Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

Até que a morte os separe: cônjuges e cuidadores / Till death do us part: spouses and caregivers

São Paulo (Cidade). Secretaria da Saúde. Coordenação de Gestão de Pessoas. Escola Municipal de Saúde. Núcleo de Comunicação e TV Corporativa; São Paulo (Cidade). Secretaria da Saúde. Comitê de Ética em Pesquisa; São Paulo (Cidade). Secretaria da Saúde. Rede São Paulo Saudável. Canal Profissional.
São Paulo; EMS. NCTVC; 26 mar. 2014. Vídeo (30:42 min.).(Insight - Gerando Novas Ideias).
Monografia em Português | Sec. Munic. Saúde SP, Comitê de Ética em Pesquisa-Produção, Sec. Munic. Saúde SP, Coordenação de Gestão de Pessoas-Produção, Sec. Munic. Saúde SP, Escola Municipal de Saúde-Produção, Sec. Munic. Saúde SP, Sec. Munic. Saúde SP | ID: sms-8341
Nesta edição do programa do Insight - Gerando Novas Ideias do 18 de março de 2014 recebeu a terapeuta ocupacional e mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), Camila Ximenes de Sousa, para falar sobre sua pesquisa “Até que a Morte os Separe os cônjuges cuidadores, profissionais de saúde e o cuidar”. Camila abordou o trabalho de pessoas que dedicam-se ao cuidado de outras, enfermas, inclusive, de parentes, e a ocorrência de casos de violência nessa relação. A terapeuta observou, em sua vivência profissional que, na maioria dos casos, esses indivíduos são mulheres e que muitas delas também são cuidadoras dentro do próprio lar. “Existem casos de mulheres que sofreram violência doméstica e, mesmo assim, cuidam de seus agressores”, acrescentou. Em relação à questão da violência, Camila citou um estudo que apontou o número de casos de violência notificados pelos serviços de saúde entre 2009 e 2010. Dos 70 mil que foram denunciados, 67% eram homens e 33% mulheres. Com respeito à violência doméstica, a situação muda de 33% das mulheres, aproximadamente 20% sofreram esse tipo de violência, e de 67% dos homens, 17% viveram a mesma situação. Nos seus estudos, a terapeuta concluiu que, desde cedo, a mulher é ensinada a ser uma cuidadora. “Enquanto o menino brinca de carrinho, joga bola e empina pipa, a menina, ao brincar de boneca e de casinha, aprende a abdicar de si para cuidar do próximo”, justificou. No caso de cuidadores agressores, Camila orienta os profissionais da saúde a investigarem a relação dessa pessoa com o paciente, e dependendo da situação, procurarem um novo cuidador para substituí-lo.
Biblioteca responsável: BR2094.1