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1.
Pesqui. vet. bras ; 40(10): 824-829, Oct. 2020. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1143411

Resumo

The species Bradypus variegatus is known as the common sloth, an endemic mammal from neotropical regions, which has been suffering from devastating anthropogenic activities. Our study aimed to describe the brachial plexus of B. variegates, regarding the origin and distribution of nerves, through the sampling of 10 adult females. Analyses were carried out at the Anatomy Section, "Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal", "Universidade Federal Rural de Pernambuco", under license no. 034/2015 of the Ethics Committee on the Use of Animals. The results determined that the brachial plexus of the common sloth starts from the fifth cervical spine segment until the second thoracic segment. This area contains the long and suprascapular thoracic nerves, which originate immediately from the medullary segment 5 and 6, respectively, and from the pectoral, subscapular, axillary, radial, musculocutaneous, medial, forearm and ulnar medial cutaneous nerves, arising from a trunk comprised of cervical spine nerves (C) 7, C8, C9, and thoracic (T) 1 and T2. Regarding other wild and domestic animals, different suggestions were observed about the origin of the plexus in B. variegatus, however, the constituent nerves and their innervation areas did not demonstrate any discrepancies.(AU)


A espécie Bradypus variegatus é conhecida como preguiça-comum. Trata-se de um mamífero endêmico de regiões neotropicais que vem sofrendo com a ação antrópica devastadora. Esses Bradipodídeos possuem três dedos nos membros torácicos e pélvicos, são arborícolas consagrados e descem ao solo apenas para excretar e trocar de árvore. O estudo teve como objetivo descrever o plexo braquial de B. variegatus em relação à origem e distribuição dos nervos. Para tal, utilizou-se 10 fêmeas adultas. As análises foram realizadas no Pavilhão de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal Rural de Pernambuco, sob a licença nº 034/2015 do Comitê de Ética no Uso de Animais. Os cadáveres foram obtidos após morte natural, fixados em formaldeído a 20%, conservados em solução salina a 30% em tanques e dissecados para a visualização dos nervos destinados a inervar os membros e músculos torácicos. Uma vez feito, constatou-se que o plexo braquial da preguiça-comum se origina do quinto segmento espinal cervical, se estendendo até o segundo segmento torácico. Sendo formado pelos nervos torácico longo e supraescapular, de origem imediatamente do segmento medular 5 e 6, respectivamente, e pelos nervos peitorais, subescapulares, axilar, radial, musculocutâneo, mediano, cutâneo medial do antebraço e ulnar, decorrentes de um tronco formado a partir de nervos espinais cervicais (C) 7, C8, C9, e torácicos (T) 1 e T2. Em comparação a outros animais silvestres e domésticos foram observadas diferentes disposições em relação à origem do plexo de B. variegatus, todavia, os nervos constituintes e suas áreas de inervação não apresentaram discrepâncias.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bichos-Preguiça/anatomia & histologia , Plexo Braquial/anatomia & histologia , Sistema Nervoso/anatomia & histologia , Nervos Espinhais/anatomia & histologia
2.
Pesqui. vet. bras ; 40(10): 824-829, Oct. 2020. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-32543

Resumo

The species Bradypus variegatus is known as the common sloth, an endemic mammal from neotropical regions, which has been suffering from devastating anthropogenic activities. Our study aimed to describe the brachial plexus of B. variegates, regarding the origin and distribution of nerves, through the sampling of 10 adult females. Analyses were carried out at the Anatomy Section, "Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal", "Universidade Federal Rural de Pernambuco", under license no. 034/2015 of the Ethics Committee on the Use of Animals. The results determined that the brachial plexus of the common sloth starts from the fifth cervical spine segment until the second thoracic segment. This area contains the long and suprascapular thoracic nerves, which originate immediately from the medullary segment 5 and 6, respectively, and from the pectoral, subscapular, axillary, radial, musculocutaneous, medial, forearm and ulnar medial cutaneous nerves, arising from a trunk comprised of cervical spine nerves (C) 7, C8, C9, and thoracic (T) 1 and T2. Regarding other wild and domestic animals, different suggestions were observed about the origin of the plexus in B. variegatus, however, the constituent nerves and their innervation areas did not demonstrate any discrepancies.(AU)


A espécie Bradypus variegatus é conhecida como preguiça-comum. Trata-se de um mamífero endêmico de regiões neotropicais que vem sofrendo com a ação antrópica devastadora. Esses Bradipodídeos possuem três dedos nos membros torácicos e pélvicos, são arborícolas consagrados e descem ao solo apenas para excretar e trocar de árvore. O estudo teve como objetivo descrever o plexo braquial de B. variegatus em relação à origem e distribuição dos nervos. Para tal, utilizou-se 10 fêmeas adultas. As análises foram realizadas no Pavilhão de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal Rural de Pernambuco, sob a licença nº 034/2015 do Comitê de Ética no Uso de Animais. Os cadáveres foram obtidos após morte natural, fixados em formaldeído a 20%, conservados em solução salina a 30% em tanques e dissecados para a visualização dos nervos destinados a inervar os membros e músculos torácicos. Uma vez feito, constatou-se que o plexo braquial da preguiça-comum se origina do quinto segmento espinal cervical, se estendendo até o segundo segmento torácico. Sendo formado pelos nervos torácico longo e supraescapular, de origem imediatamente do segmento medular 5 e 6, respectivamente, e pelos nervos peitorais, subescapulares, axilar, radial, musculocutâneo, mediano, cutâneo medial do antebraço e ulnar, decorrentes de um tronco formado a partir de nervos espinais cervicais (C) 7, C8, C9, e torácicos (T) 1 e T2. Em comparação a outros animais silvestres e domésticos foram observadas diferentes disposições em relação à origem do plexo de B. variegatus, todavia, os nervos constituintes e suas áreas de inervação não apresentaram discrepâncias.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bichos-Preguiça/anatomia & histologia , Plexo Braquial/anatomia & histologia , Sistema Nervoso/anatomia & histologia , Nervos Espinhais/anatomia & histologia
3.
Ciênc. anim. bras. (Impr.) ; 19: e, 2018. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1473617

Resumo

Six thoracic limbs from four Leopardus geoffroyi specimens were dissected in order to describe origin and distribution of nerves forming the brachial plexuses. The brachial plexus is a result of connections between ventral branches of the last four cervical nerves (C5, C6, C7 and C8) and the first thoracic nerve (T1). These branches are the origin of the suprascapularis, subscapularis, axillary, musculocutaneous, radial, median and ulnar nerves to the intrinsic musculature, and form the brachiocephalicus, thoracodorsal, lateral thoracic, long thoracic, cranial pectoral and caudal pectoral nerves to the extrinsic musculature. The C7 ventral branch is mainly responsible for formation of nerves (70.5%), followed by C8 (47.4%), C6 (29.5%), T1 (19.2%) and C5 (7.7%). From 78 dissected nerves, 65.4% of nerves resulted from a combination of two or three branches, while only 34.6% of nerves originated from a single branch. Through comparison with other carnivoran species, the origin and innervation area of the Geoffroyi’s Cat brachial plexus were most similar to those of the domestic cat, particularly among those nerves extended to the intrinsic musculature. The results of this study suggest that nerve block techniques currently used in dogs and cats might be efficient in Geoffroyi’s Cat too.


Seis membros torácicos de quatro espécimes de Leopardus geoffroyi foram dissecados para descrever a origem e a distribuição dos nervos formadores do plexo braquial. O plexo braquial resultou das conexões entre os ramos ventrais dos últimos quatro ramos ventrais cervicais (C5, C6, C7 e C8) e do primeiro torácico (T1). Estes ramos formaram os nervos supra-escapular, subescapular, axilar, musculocutâneo, radial, mediano e ulnar para os músculos intrínsecos e originaram os nervos braquiocefálico, toracodorsal, torácico lateral, torácico longo, peitoral cranial e peitoral caudal para os músculos extrínsecos. O ramo ventral de C7 foi o que mais contribuiu para a formação dos nervos do plexo (70,5%), seguido por C8 (47,4%), C6 (29,5%), T1 (19,2%) e C5 (7,7%). Entre os 78 nervos dissecados, 65,4% resultaram da combinação de dois ou mais ramos, enquanto apenas 34,6% se originaram de um único ramo. Em comparação com outras espécies da ordem Carnivora, a origem e área de inervação do plexo braquial do gato-do-mato-grande se assemelhou mais com a do gato doméstico, especialmente no tocante aos nervos destinados à musculatura intrínseca. Os resultados do presente estudo sugerem que técnicas de bloqueio nervoso atualmente empregadas em cães e gatos podem ser também eficientes no gato-do-mato-grande.


Assuntos
Animais , Nervos Torácicos/anatomia & histologia , Panthera/anatomia & histologia , Plexo Braquial/anatomia & histologia , Animais Selvagens/anatomia & histologia , Ecossistema , Pradaria
4.
Ci. Anim. bras. ; 19: e-50805, 2018. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-735343

Resumo

Six thoracic limbs from four Leopardus geoffroyi specimens were dissected in order to describe origin and distribution of nerves forming the brachial plexuses. The brachial plexus is a result of connections between ventral branches of the last four cervical nerves (C5, C6, C7 and C8) and the first thoracic nerve (T1). These branches are the origin of the suprascapularis, subscapularis, axillary, musculocutaneous, radial, median and ulnar nerves to the intrinsic musculature, and form the brachiocephalicus, thoracodorsal, lateral thoracic, long thoracic, cranial pectoral and caudal pectoral nerves to the extrinsic musculature. The C7 ventral branch is mainly responsible for formation of nerves (70.5%), followed by C8 (47.4%), C6 (29.5%), T1 (19.2%) and C5 (7.7%). From 78 dissected nerves, 65.4% of nerves resulted from a combination of two or three branches, while only 34.6% of nerves originated from a single branch. Through comparison with other carnivoran species, the origin and innervation area of the Geoffroyis Cat brachial plexus were most similar to those of the domestic cat, particularly among those nerves extended to the intrinsic musculature. The results of this study suggest that nerve block techniques currently used in dogs and cats might be efficient in Geoffroyis Cat too.(AU)


Seis membros torácicos de quatro espécimes de Leopardus geoffroyi foram dissecados para descrever a origem e a distribuição dos nervos formadores do plexo braquial. O plexo braquial resultou das conexões entre os ramos ventrais dos últimos quatro ramos ventrais cervicais (C5, C6, C7 e C8) e do primeiro torácico (T1). Estes ramos formaram os nervos supra-escapular, subescapular, axilar, musculocutâneo, radial, mediano e ulnar para os músculos intrínsecos e originaram os nervos braquiocefálico, toracodorsal, torácico lateral, torácico longo, peitoral cranial e peitoral caudal para os músculos extrínsecos. O ramo ventral de C7 foi o que mais contribuiu para a formação dos nervos do plexo (70,5%), seguido por C8 (47,4%), C6 (29,5%), T1 (19,2%) e C5 (7,7%). Entre os 78 nervos dissecados, 65,4% resultaram da combinação de dois ou mais ramos, enquanto apenas 34,6% se originaram de um único ramo. Em comparação com outras espécies da ordem Carnivora, a origem e área de inervação do plexo braquial do gato-do-mato-grande se assemelhou mais com a do gato doméstico, especialmente no tocante aos nervos destinados à musculatura intrínseca. Os resultados do presente estudo sugerem que técnicas de bloqueio nervoso atualmente empregadas em cães e gatos podem ser também eficientes no gato-do-mato-grande.(AU)


Assuntos
Animais , Panthera/anatomia & histologia , Plexo Braquial/anatomia & histologia , Nervos Torácicos/anatomia & histologia , Animais Selvagens/anatomia & histologia , Ecossistema , Pradaria
5.
Ciênc. anim. bras. (Impr.) ; 16(3): 464-473, Jul-Set. 2015. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1473400

Resumo

Local anesthetic procedures are commonly used in domestic and wild birds, because of its low cost and fast induction, as long as applied with great precision, which requires specific anatomical knowledge of the site of incision. This study aimed to establish the origin and distribution of the brachial plexus of the Blue-fronted Parrot (Amazona aestiva) by anatomic dissection of the skin and musculature of 22 specimens (17 males and 5 females) from the Wild Animals Screening Center of the Federal District after death by natural causes. The dissection work promoted the isolation of the forming roots of the brachial plexus, as well as its ramifications. The brachial plexus was formed by four trunks, including the ventral spinal cord rami segments from C9 to C10, C10 to C11, C11 to T1 and T1 to T2, which joined into a short common trunk, branched into dorsal and ventral cords. The thin nerves subcoracoideus and subscapularis and the branch to the scapulohumeralis muscle originated from the common trunk. The dorsal cord originated the anconeal, axillaris and radialis nerves, while the ventral cord gave origin for the pectoralis cranialis, pectoralis caudalis, coracobrachialis and medianoulnaris. These branches innervated the muscles of the extensor and flexor compartments of the forelimb, pectoral muscles and overlying skin.


Procedimentos anestésicos locais são realizados comumente em aves domésticas e silvestres, por ser de baixo custo e de rápida indução, desde que feitos com precisão, o que requer conhecimento anatômico específico da área a ser operada. Este trabalho objetivou estabelecer a origem e a distribuição do plexo braquial do papagaio verdadeiro (Amazona aestiva), através da dissecação da pele e da musculatura de 22 papagaios (17 machos e 5 fêmeas), provenientes do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Distrito Federal, após óbito motivado por causas naturais, promovendo o isolamento das raízes formadoras do plexo braquial, bem como de sua ramificação. O plexo braquial foi formado através de quatro troncos, envolvendo os ramos ventrais dos segmentos medulares de C9 a C10, C10 a C11, C11 a T1 e T1 a T2, que se uniram em um curto tronco comum, ramificado em cordões dorsal e ventral. O tronco comum emitiu os delgados nervos subcoracóide e subescapular, além do ramo para o músculo escapuloumeral. O cordão dorsal deu origem aos nervos anconeal, axilar e radial, e o cordão ventral, os nervos peitoral cranial, peitoral caudal, coracobraquial e medianoulnar, cujos ramos supriram os músculos dos compartimentos extensor e flexor do membro torácico, músculos peitorais e pele sobrejacente.


Assuntos
Animais , Animais Selvagens/anatomia & histologia , Aves/anatomia & histologia , Papagaios/anatomia & histologia , Sistema Nervoso Periférico/anatomia & histologia , Anestesia/veterinária , Dissecação/instrumentação , Plexo Braquial/anatomia & histologia
6.
Ars vet ; 28(2): 118-121, 20120000.
Artigo em Inglês, Português | VETINDEX | ID: biblio-1462965

Resumo

O presente trabalho estudou, por meio de dissecações, a ramificação e distribuição do nervo mediano no braço e antebraço em 17 javalis (Sus sus scrofa), machos ou fêmeas. As peças foram fixadas em solução aquosa de formaldeído a 10%, tendo como intervalo mínimo para a dissecação o período de 24h. O nervo mediano supriu, mais frequentemente, em todos os espécimes, os músculos flexor radial do carpo (quatro ramos), flexor superficial dos dedos (quatro ramos) e as cabeças umerais do flexor profundo dos dedos (cinco ramos), e, em 88,24% dos exemplares, supriu o músculo pronador redondo (dois ramos). Não houve diferenças estatísticas significativas, quando comparados os resultados encontrados nos antímeros direito e esquerdo.


This work investigates, by dissection, the branching and distribution of the median nerve in limbs and forelimbs of 17 male and female wild boars (Sus sus scrofa). The studied parts were fixed in 10% formaldehyde aqueous solution, with a minimum 24-hour interval for the dissection. In all animals, the median nerve branched into the muscles: flexor carpi radialis (four branches), flexor digitorum superficialis (four branches) and the humeral heads of the flexor digitorum profundus (five branches), and in 88.24% of the animals it branched also into the pronator teres muscle (two branches). The average number of branches into the right and left antimeres was not significantly different.


Assuntos
Animais , Nervo Mediano/anatomia & histologia , Nervo Mediano/crescimento & desenvolvimento , Suínos/anatomia & histologia , Suínos/classificação
7.
Ars Vet. ; 28(2): 118-121, 20120000.
Artigo em Inglês, Português | VETINDEX | ID: vti-12174

Resumo

O presente trabalho estudou, por meio de dissecações, a ramificação e distribuição do nervo mediano no braço e antebraço em 17 javalis (Sus sus scrofa), machos ou fêmeas. As peças foram fixadas em solução aquosa de formaldeído a 10%, tendo como intervalo mínimo para a dissecação o período de 24h. O nervo mediano supriu, mais frequentemente, em todos os espécimes, os músculos flexor radial do carpo (quatro ramos), flexor superficial dos dedos (quatro ramos) e as cabeças umerais do flexor profundo dos dedos (cinco ramos), e, em 88,24% dos exemplares, supriu o músculo pronador redondo (dois ramos). Não houve diferenças estatísticas significativas, quando comparados os resultados encontrados nos antímeros direito e esquerdo.(AU)


This work investigates, by dissection, the branching and distribution of the median nerve in limbs and forelimbs of 17 male and female wild boars (Sus sus scrofa). The studied parts were fixed in 10% formaldehyde aqueous solution, with a minimum 24-hour interval for the dissection. In all animals, the median nerve branched into the muscles: flexor carpi radialis (four branches), flexor digitorum superficialis (four branches) and the humeral heads of the flexor digitorum profundus (five branches), and in 88.24% of the animals it branched also into the pronator teres muscle (two branches). The average number of branches into the right and left antimeres was not significantly different.(AU)


Assuntos
Animais , Nervo Mediano/anatomia & histologia , Nervo Mediano/crescimento & desenvolvimento , Suínos/anatomia & histologia , Suínos/classificação
8.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-203307

Resumo

O bloqueio paravertebral torácico (BPT) é uma técnica de anestesia locorregional que fornece anestesia/analgesia no local da cirurgia com estabilidade hemodinâmica, baixa incidência de complicações e poucas contraindicações. No entanto, esta ferramenta ainda é pouco estudada na medicina veterinária devido à dificuldade de acesso aos nervos a serem bloqueados. O objetivo deste estudo foi rever a anatomia da região envolvida na realização do BPT, determinar as medidas entre os pontos de referência para execução desta técnica anestésica e avaliar a qualidade do bloqueio e as alterações hemodinâmicas decorrentes da administração de 2,5 mg/kg de bupivacaína a 0,5% no espaço paravertebral torácico de cães. Inicialmente, foi feito um estudo anatômico em cadáveres para identificar as estruturas envolvidas na execução do BPT. Na segunda etapa do estudo, oito cães saudáveis machos ou fêmeas, SRD, pesando 16,33 ± 4,04 kg, foram submetidos a anestesia geral com isofluorano para realização do BPT. O bloqueio dos nervos torácicos T5. T6 e T7 foi feito com 2,5 mg/kg de bupivacaína a 0,5%, com o auxílio de um neuroestimulador. Na terceira etapa, os mesmos animais foram anestesiados com isofluorano e, após introdução de um cateter de artéria pulmonar pela veia femoral, os animais foram submetidos ao BPT com 2,5 mg/kg de bupivacaína a 0,5% para avaliação das possíveis alterações hemodinâmicas. Foram obtidas as distâncias entre a pele e o processo transverso (DPt) e entre a pele e o espaço paravertebral torácico (DEp). Em seguida o fornecimento de isofluorano foi interrompido e a avaliação da analgesia foi realizada pelo pinçamento da pele com pinça hemostática. Para as avaliações hemodinâmicas os animais foram mantidos anestesiados com isofluorano sob ventilação espontânea e foram mensurados a pressão venosa central, (PVC), o débito cardíaco (DC), a pressão da artéria pulmonar (PAP) e a pressão da artéria pulmonar ocluída (PAPo), além de outras variáveis cardiovasculares indiretas calculadas. O sangue arterial e venoso misto foi coletado para avaliação do pH, pressão parcial de oxigênio (PaO2) e de dióxido de carbono (PCO2), bicarbonato (HCO3 - ), excesso de base (BE), ânion GAP (AG), eletrólitos sódio (Na+ ), potássio (K+ ), cálcio (Ca2+) e cloro (Cl- ) e das variáveis de oxigenação tecidual como oferta (DO2), o consumo (VO2) e a extração de oxigênio (ERO2). As avaliações foram feitas imediatamente antes do BPT (T0) e, posteriormente, a cada 20 minutos (T20, T40, T60, T80). O estudo anatômico revelou que a inervação de alguns músculos da parede torácica é proveniente do plexo braquial. A DPt média foi de 3,81 ± 1,07 cm e a DEp média de 6,25 ± 0,93 cm. O bloqueio anestésico foi observado em 3,63 ± 2,77 dermátomos durante 250,25 ± 44,02 minutos. A PVC, o DC, a PAP e PAPo, a DO2, a ERO2 e a PaO2 no sangue venoso misto aumentaram significativamente após a administração da bupivacaína. O BPT promove anestesia em uma região limitada da parede torácica com alterações hemodinâmicas sem significância clínica, mas pode não anestesiar de forma satisfatória todas as camadas musculares da parede torácica, devendo ser utilizado em associação com a anestesia geral.


Thoracic paravertebral block (TPB) is a regional anesthesia technique which provides anesthesia and analgesia with hemodynamic stability, low incidence of complications and few contraindications. However, some techniques are still poorly studied in veterinary medicine due to difficulty in accessing specific nerves. The present study aimed at reviewing the thoracic anatomy, where TPB was conducted, determining values between reference points in order to implement this technique, assessing blockades quality and hemodynamic effects resulting from 2.5 mg/kg of bupivacaine 0.5% administration in dogs paravertebral space. Initially, structures involved when performing TPB were identified during an anatomical study in cadavers. In the second stage, eight healthy male or female dogs, mixed-breed, weighing 16.33 ± 4.04 kg, were submitted to TPB under general anesthesia with isoflurane. The blockage of thoracic T5, T6 and T7 nerves was performed with 2.5 mg/kg of bupivacaine 0.5%, guided by a neuro stimulator. Subsequently, the animals were anesthetized following the same protocol used in the previous stage for pulmonary-artery catheterization via the femoral vein, in order to assess hemodynamic effects of TPB. During TPB performance, the distances between the skin and the transverse process of thoracic vertebrae (STD) as well as the skin and paravertebral space (SPD) were obtained. Isoflurane supply was discontinued and analgesia evaluation was performed by pinprick test and hemostat pressure in conscious animals, after anesthesia recover. During hemodynamic evaluations the animals were kept anesthetized under spontaneous ventilation, while central venous pressure (CVP), cardiac output (CO), pulmonary artery pressure (PAP), pulmonary artery occlusion pressure (PAOP) and other cardiovascular variables were measured. Arterial and mixed venous blood were collected for blood gas analysis such as pH, oxygen partial pressure (PO2), carbon dioxide partial pressure (PCO2), bicarbonate (HCO3 - ), base excess (BE), anion gap (AG) and electrolytes such as sodium (Na+ ), potassium (K+ ), calcium (Ca2+) and chloride (Cl- ), tissue oxygenation variables such as oxygen delivery (DO2), consumption (VO2) and oxygen extraction (OEF) were also calculated. Evaluations were made just before TPB (T0) and every 20 minutes in the next 80 minutes (T20, T40, T60, T80). Anatomical study revealed that some thoracic muscles innervation come from the brachial plexus. The average obtained for STD was 3.81 ± 1.07 cm and for SPD was 6.25 ± 0.93 cm. The anesthetic block was observed in 3.63±2.77 dermatomes during 250.25 ± 44.02 minutes. The variables CVP, CO, PAP, PAOP, DO2, OEF and PO2 in mixed-venous blood, increased significantly after bupivacaine administration. Similarly, PO2 from mixed venous blood as well as DO2 and OEF increased significantly during hemodynamic evaluations. TPB provided anesthesia in a limited region of the chest wall with clinically irrelevant hemodynamic effects, however this technique did not satisfactorily anesthetized all thoracic muscles layers so it should be used in combination with general anesthesia.

9.
Ci. Anim. bras. ; 16(3): 464-473, Jul-Set. 2015. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-801

Resumo

Local anesthetic procedures are commonly used in domestic and wild birds, because of its low cost and fast induction, as long as applied with great precision, which requires specific anatomical knowledge of the site of incision. This study aimed to establish the origin and distribution of the brachial plexus of the Blue-fronted Parrot (Amazona aestiva) by anatomic dissection of the skin and musculature of 22 specimens (17 males and 5 females) from the Wild Animals Screening Center of the Federal District after death by natural causes. The dissection work promoted the isolation of the forming roots of the brachial plexus, as well as its ramifications. The brachial plexus was formed by four trunks, including the ventral spinal cord rami segments from C9 to C10, C10 to C11, C11 to T1 and T1 to T2, which joined into a short common trunk, branched into dorsal and ventral cords. The thin nerves subcoracoideus and subscapularis and the branch to the scapulohumeralis muscle originated from the common trunk. The dorsal cord originated the anconeal, axillaris and radialis nerves, while the ventral cord gave origin for the pectoralis cranialis, pectoralis caudalis, coracobrachialis and medianoulnaris. These branches innervated the muscles of the extensor and flexor compartments of the forelimb, pectoral muscles and overlying skin.(AU)


Procedimentos anestésicos locais são realizados comumente em aves domésticas e silvestres, por ser de baixo custo e de rápida indução, desde que feitos com precisão, o que requer conhecimento anatômico específico da área a ser operada. Este trabalho objetivou estabelecer a origem e a distribuição do plexo braquial do papagaio verdadeiro (Amazona aestiva), através da dissecação da pele e da musculatura de 22 papagaios (17 machos e 5 fêmeas), provenientes do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Distrito Federal, após óbito motivado por causas naturais, promovendo o isolamento das raízes formadoras do plexo braquial, bem como de sua ramificação. O plexo braquial foi formado através de quatro troncos, envolvendo os ramos ventrais dos segmentos medulares de C9 a C10, C10 a C11, C11 a T1 e T1 a T2, que se uniram em um curto tronco comum, ramificado em cordões dorsal e ventral. O tronco comum emitiu os delgados nervos subcoracóide e subescapular, além do ramo para o músculo escapuloumeral. O cordão dorsal deu origem aos nervos anconeal, axilar e radial, e o cordão ventral, os nervos peitoral cranial, peitoral caudal, coracobraquial e medianoulnar, cujos ramos supriram os músculos dos compartimentos extensor e flexor do membro torácico, músculos peitorais e pele sobrejacente.(AU)


Assuntos
Animais , Aves/anatomia & histologia , Papagaios/anatomia & histologia , /anatomia & histologia , Sistema Nervoso Periférico/anatomia & histologia , Animais Selvagens/anatomia & histologia , Anestesia/veterinária , Dissecação/instrumentação , Plexo Braquial/anatomia & histologia
10.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 46(6): 507-514, 2009. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-5021

Resumo

No estudo referente aos territórios vásculo-nervos os em membro torácico de Pombos (Columba livia) foram utilizados 10 animais. Após a retirada de penas e pele, procedeu-se à identificação dos nervos no membro torácico direito, iniciando-se pela aplicação de compressas de ácido acético glacial 3% e dissecação de cada ramo do plexo braquial e seus músculos de inervação. Para a identificação dos territórios vasculares realizou-se a abertura da cavidade toraco abdominal, canulação do coração seguida de injeção de látex sintético via ventrículo esquerdo, dissecação dos vasos, medição e confecção de esquemas dos resultados. O plexo braquial é composto pelos nervos axilar, radial, peitoral e medianoulnar, em que os dois primeiros são responsáveis pela inervação da musculatura extensora, enquanto os dois últimos responsabilizam-se pela motricidade da musculatura flexora. Ainda pode ser observado um plexo acessório. O tronco braquiocefálico surge da Aorta ascendente, sendo encontrado um tronco direito e um esquerdo, emitindo as artérias carótida comum e subclávia como troncos principais. Destes surgem vasos que irrigam a cabeça, a região cervical e os membros torácicos. Em todas as aves observou-se uma constância na irrigação e inervação da musculatura, articulações e ossos do membro torácico, onde se pode presumir que existe uma constante na delimitação dos territórios vásculo-nervosos.(AU)


In the referring study of the vasculo-nervous territories in the thoracic of pigeons (Columba livia) 10 animals had been used. After the withdrawal of feathers and skin, proceeded the identification from the nerves in the right thoracic limb, initiating for the application of compresses of glacial acetic acid solution 3% and dissection of each branch of brachial plexus and its muscles of innervation. For the identification of the vascular territories it was become fulfilled opening of the toracoabdominal cavity, followed of synthetic latex injection saw ventricle left, dissection of the vases, measurement and confection of projects of the results. The brachial plexus is composed for the axillary, radial, pectoral and median-ulnar nerves, where the two first ones are responsible for the innervation of the extensor musculature, while the two last ones make responsible for the movements of the flexor musculature. And still can be observed one accessory plexus.The brachiocephalic trunk appears of the ascending aorta, being found a trunk right and a left, emitting the commom carotid and subclavies arteries as main trunk. Of the vases appear that irrigate the head, the cervical region and the thoracic limbs. In all birds was observed constancy in the irrigation and innervation of the musculature, joints and bones of the thoracic limb, where if it we can presume that existes a constant in the delimitation of the territories vasculo-nervous.(AU)


Assuntos
Animais , Nervos Torácicos/anatomia & histologia , Artérias Torácicas/anatomia & histologia , Extremidade Superior/anatomia & histologia , Extremidade Superior/irrigação sanguínea , Extremidade Superior/inervação , Columbidae/anatomia & histologia
11.
Vet. Not. ; 17(1)2011.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-711458

Resumo

O javali (Sus sus scrofa) destaca-se por apresentar uma carne apreciada pelo homem, devido a sua qualidade e baixos teores de colesterol. Diante da escassa literatura a respeito de sua morfologia, objetivou-se relatar os ramos penetrantes dos nervos supraescapular e subescapulares cranial e caudal. Foram utilizados 19 animais oriundos do Laboratório de Pesquisa em Animais Silvestres da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia, fixados em solução aquosa de formol a 10%, e após injeções da referida solução na porção descendente da aorta torácica, intramuscular e cavidades, e ulterior dissecação. O nervo supraescapular emitiu de três a oito ramos aos músculos supraespinhal e infraespinhal para os antímeros direito e esquerdo, e os nervos subescapulares, cranial e caudal, de um a quatro e dois a três ramos, respectivamente para os dois antímeros, ao músculo subescapular. Não foram observadas diferenças estatísticas significantes entre os antímeros.

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