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1.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-203021

Resumo

Os bloqueios perineurais são práticos, efetivos e amplamente utilizados para o manejo da dor perioperatória, porém os estudos em gatos são escassos. O objetivo do estudo era avaliar a dispersão da bupivacaína por meio do emprego da ressonância magnética (RM) em relação aos nervos ciático (NC) e femoral (NF) e avaliar a exequibilidade, eficácia e duração dos bloqueios dos mesmos, realizados com a bupivacaína sozinha ou em associação com dexmedetomidina ou buprenorfina. Na primeira fase do estudo seis gatos adultos foram submetidos ao exame de RM sob anestesia geral com isoflurano. Foram obtidas imagens dos membros pélvicos nos planos sagital e transverso. Os bloqueios NC e NF guiados por um estimulador de nervos foram realizados com bupivacaína 0,5 % (0,1 mL/kg por ponto). As sequências da RM foram repetidas após cada bloqueio e as imagens analisadas de acordo com a distribuição (1; em contato com nervo ou 0; sem contato com o nervo alvo), localização da bupivacaína e presença ou ausência de hematoma e lesões nervosas. Na segunda fase do estudo, seis gatos adultos foram sedados com dexmedetomidina (25 g/kg) e receberam os bloqueios NC e NF com 0,1 mL/kg de um dos tratamentos: salina 0,9% (CONTROLE), bupivacaína (0,46%; BUPI), bupivacaína e dexmedetomidina (1 g/kg; BUPI-DEX) ou bupivacaína e buprenorfina (2,5 g/kg; BUPI-BUPRE). A sedação foi revertida com atipamezole (250 g/kg). Os escores de sedação, limiar de retirada do membro, capacidade de deambulação e resposta ao pinçamento digital foram avaliados até 24 horas após os bloqueios. De acordo com as imagens da RM, cinco de seis injeções do NC tiveram escore 1. O comprimento do NC em contato com a bupivacaína foi 25 ± 11 mm. Todas as injeções do NF tiveram escore 1. Em uma das injeções, a bupivacaína foi depositada distal à bifurcação do NF e do nervo safeno, apenas sobre o ramo motor do NF. Não foram observadas lesões nervosas e hemorragias. A técnica promoveu uma dispersão adequada e o volume foi considerado suficiente. Variações quanto à localização e distribuição do injetado poderiam explicar diferenças no bloqueio motor e sensitivo no contexto clínico. Todos os animais tratados com anestésico local demonstraram diminuição na função motora e alterações na antinocicepção. A capacidade de deambulação foi reduzida no grupo BUPI de 30 min a 2 horas, no grupo BUPI-DEX entre 1 e 2 horas e no grupo BUPI-BUPRE às 2h (p < 0,05). O bloqueio motor foi observado entre 1 e 3 horas. A analgesia, determinada pelo limiar de retirada do membro no grupo BUPI foi maior de 1 a 6 horas em relação ao CONTROLE (p < 0,05) e atingiu valores acima de 2,4 N de 1 a 4 horas nos grupos BUPI-DEX e BUPI-BUPRE e de 1 a 8 horas no grupo BUPI. As doses de buprenorfina e dexmedetomidina utilizadas como adjuvantes não aumentaram a magnitude e duração dos bloqueios dos NC e NF em gatos.


Peripheral nerve blocks are practic, effective and widely used for the perioperative pain management, however studies in cats are scarce. The aim of this study was to evaluate the distribution of bupivacaine after sciatic (ScN) and femoral nerve (FN) blocks in cats using magnetic resonance imaging (MRI) and to determine the feasibility, effectiveness and duration of antinociception after ScN and FN blocks using bupivacaine alone, or in combination with either dexmedetomidine or buprenorphine. In the first phase of the study, six adult cats were anesthetized with isoflurane and underwent MRI. Transverse and sagittal plan sequences of pelvic limbs were obtained. The ScN and FN blocks were performed using an electric nerve stimulator-guided technique and bupivacaine 0.5% (0.1 mL/kg per site). The MRI sequences were repeated after each block and the images were analyzed according to the distribution (1; in contact with the nerve or 0; not in contact with the target nerve), bupivacaine location and presence or absence of hematomas and nerve injuries. In the second phase of the study, six adult cats were sedated with dexmedetomidine (25 g/kg) and received the ScN and FN blocks with 0.1 mL/kg of one of the treatments: saline 0.9% (CONTROL), bupivacaine (0.46%; BUPI), bupivacaine and dexmedetomidine (1 g/kg; BUPI-DEX) or bupivacaine and buprenorphine (2.5 g/kg; BUPI-BUPRE). Atipamezole (250 g/kg) was administered for reversal of sedation. Sedation scores, paw withdrawal thresholds, ability to walk and response to toe pinch were evaluated up to 24 hours after the blocks. According to MRI, five out of six ScN injections had distribution score of 1. Mean ± SD length of the ScN in contact with bupivacaine was 25 ± 11 mm. All FN injections had distribution score of 1. In one injection (FN), bupivacaine was administered distal to the bifurcation between the femoral and saphenous nerve and over the motor branch of FN. Nerve injury or acute hemorrhage were not observed. ENS-guided ScN and FN injections produced a reliable bupivacaine spread over the target nerves and the volume was considered sufficient. Individual variability in regards to the injectate location may explain differences in sensory and motor blockade in the clinical setting. All local anesthetic-treated animals had motor function impairment and changes in antinociception. Walking ability was impaired in BUPI from 30 min to 2 hours, in BUPI-DEX between 1 and 2 hours and in BUPI-BUPRE at 2h (p < 0.05). Motor blockade was observed between 1 and 3 hours. Analgesia, determined by paw withdraw threshold, was higher from 1 to 6 hours in BUPI compared to CONTROL (p < 0.05) and reached values greater than 2.4 N from 1 to 4 hours in BUPI-DEX and BUPI-BUPRE and from 1 to 8 hours in BUPI. The chosen doses of buprenorphine and dexmedetomidine as adjuvant drugs did not enhance the magnitude and duration of the ScN and NF blocks in cats.

2.
Vet. Zoot. ; 17(3): 367-377, 2010.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-3453

Resumo

Objetivou-se avaliar comparativamente os efeitos eletrocardiográficos, o período de sedação e a qualidade da recuperação da buprenorfina (G1) e butorfanol (G2) em cães pré-medicados pela acepromazina. Foram empregados sete cães, utilizados em ambos os grupos, respeitando-se um intervalo de 30 dias entre um grupo e outro. Aos animais do G1 foi administrado 0,1 mg/kg (IV) de acepromazina e após 10 minutos, pela mesma via, buprenorfina na dose de 0,005 mg/kg. Em seguida, os animais foram posicionados em decúbito lateral esquerdo. Para os animais do G2 foi adotado o mesmo procedimento substituindo-se a buprenorfina pelo butorfanol na dose de 0,3 mg/kg. As avaliações da frequência cardíaca (FC), freqüência respiratória (f), duração e amplitude da onda P, intervalos PR, QT e RR, duração do complexo QRS e amplitude da onda R tiveram início imediatamente antes da aplicação dos fármacos (M0). Novas mensurações foram realizadas 10 minutos após a administração da acepromazina (M10) e 10 minutos após a administração dos opióides (M20). As demais avaliações em intervalos de 10 minutos durante 60 minutos. Os dados obtidos foram submetidos à ANOVA seguido pelo teste de Tukey (p<0,05). A amplitude da onda P apresentou redução 30 minutos após a administração do butorfanol. O período de sedação foi maior no G2 (78 minutos) em comparação ao G1 (72 minutos) e a qualidade de recuperação foi classificada como boa para ambos os grupos. Face aos resultados obtidos, concluiu-se que o butorfanol ou buprenorfina, determinaram discretas alterações eletrocardiográficas as quais não contra indicam seu uso clínico.(AU)


The aim of this work was to evaluate the electrocardiography effects (ECG), sedation time and quality of recovery due to buprenorphine (G1) and butorphanol (G2) administration in dogs pretreated with acepromazine. Seven adult dogs were submitted to both protocols, with a thirty days interval between groups. G1 animals were premedicated with acepromazine (0.1 mg/kg) followed 10 minutes later with buprenorphine (0.005 mg/kg), both applied intravenously. The same procedure was performed for G2 employing butorphanol (0.3 mg/kg) instead of buprenorphine. The measurements of the variables heart rate (HR), duration and amplitude of P wave, P-R intervals (PR), QRS complex duration, R wave amplitude, Q-T intervals (QT) and R-R intervals (RR) were taken immediately before application of acepromazine (M0), 10 minute after administration of acepromazine (M10) and 10 minutes after opioids administration (M20). Serial measurements were carried out in 10 minute intervals after the administration of butorphanol or buprenorphine up to 60 minutes. Numeric data were submitted to Tukey Analysis (p<0.05). The amplitude of P wave decreased 30 minutes after the administration of the butorphanol. Sedation time was longer in G1 (78 minutes) than G2 (72 minutes) and recovery was good in both groups. These results indicate that butorphanol or buprenorphine produced discreet alterations on ECG, which don´t contraindicate its clinical use.(AU)


El objetivo del trabajo es evaluar comparativamente los efectos eletrocardiográficos, el período de sedación y la calidad del mantenimiento de la buprenorfina (G1) y butorfanol (G2) en perros pre medicados por la acepromacina. Fueron empleados siete perros, utilizados en ambos los grupos respectándose un intervalo de 30 días entre un grupo y otro. A los animales del G1 fue administrado 0,1 mg/Kg (IV) de acepromacina y después de 10 minutos, por la misma vía, buprenorfina en dosis de 0,005 mg/kg. En seguida, los animales fueron posicionados en decúbito lateral izquierdo. Para los animales del G2 adoptado el mismo procedimiento sustituyéndose la buprenorfina por el butorfanol en dosis de 0,3 mg/kg. Las evaluaciones de frecuencia cardiaca (FC), frecuencia respiratória (f), duración y amplitud de onda P, intervalos PR, QT y RR, duración del complejo QRS y amplitud de la onda R tuvieron inicio inmediatamente antes de la aplicación de los fármacos (Mo). Nuevas mensuraciones fueron realizadas 10 minutos después de la administración de la acepromacina (M10) y 10 minutos después de la administración de los opioides (M20). Las demás observaciones en intervalos de 10 minutos por 60 minutos. Los datos obtenidos fueron sometidos a la ANOVA seguido por la prueba de Tukey (p < 0.05). La amplitud de la onda P mostró reducción 30 minutos después de la administración del butorfanol. El periodo de sedación fue mayor en el G2 (78 minutos) en comparación al G1 (72 minutos) y la calidad de recuperación fue clasificada como buena para ambos grupos. Ante los resultados obtenidos, se concluyó que el butorfanol o buprenorfina, determinaron discretas alteraciones electrocardiográficas las cuales no contra indican su uso clínico. (AU)


Assuntos
Animais , Cães/classificação , Analgésicos Opioides/análise , Butorfanol/administração & dosagem , Buprenorfina/administração & dosagem , Reciclagem
3.
Ci. Rural ; 40(10)2010.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-707061

Resumo

The antinociceptive effects of buprenorphine have been reported in dogs and cats. This study evaluated changes in the mechanical nociceptive threshold and the sedative effects of buprenorphine, acepromazine and its combination in cats, determined by the same observer using a nociceptive threshold testing device and DIVAS, respectively. Eight animals were previously conditioned to the procedures. After four baseline measurements, 0.02mg kg-1 of buprenorphine, 0.06mg.kg-1 of acepromazine, or 0.01mg kg-1 of buprenorphine with 0.03mg kg-1 of acepromazine were administered intramuscularly in a blinded and experimental study using a Latin square design within a one week interval between treatments. The antinociceptive and sedative effects were evaluated at 15, 30, 45 minutes and 1, 2, 3, 4, 6, 8 and 12 hours post treatment. The nociceptive threshold increased significantly only after the combination buprenorphine-acepromazine (between 45 minutes and 1 hour). Regarding sedation, the use of acepromazine and the combination of both were associated with significantly higher DIVAS values from 15 minutes to 4 hours and 15 minutes to 3 hours post treatment, respectively. No increase in these values was noted with the use of buprenorphine. It was concluded that it could not be verified the superiority of neuroleptanalgesia over the use of drugs alone


O efeito antinociceptivo da buprenorfina tem sido relatado em cães e gatos. No presente estudo, avaliou-se o limiar nociceptivo mecânico em felinos tratados com buprenorfina, acepromazina ou ambas associadas e foram comparados os efeitos antinociceptivos e sedativos da associação em relação ao uso isolado desses fármacos determinados pelo mesmo observador, por meio de analgesiômetro e da escala analógica visual dinâmica interativa (DIVAS), respectivamente. Os oito animais empregados no estudo foram previamente familiarizados com os procedimentos utilizados. Após quatro mensurações basais, foram administrados, por via intramuscular, 0,02mg kg-1 de buprenorfina, 0,06mg kg-1 de acepromazina ou 0,01mg kg-1 de buprenorfina associada a 0,03mg kg-1 de acepromazina, em um estudo cego, com delineamento em quadrado latino e tratamento semanal. Os efeitos antinociceptivos e sedativos foram avaliados aos 15, 30, 45 minutos e uma, duas, três, quatro, seis, oito e 12 horas após a administração do tratamento. O limiar nociceptivo mecânico se elevou significativamente apenas no grupo tratado com a associação buprenorfina-acepromazina (entre 45 minutos e uma hora). Em relação à sedação, nos grupos tratados com acepromazina e com a associação, os valores da DIVAS foram significativamente maiores, respectivamente, de 15 minutos até quatro horas e de 15 minutos até três horas pós-tratamento, não apresentando elevação desses valores com a buprenorfina. Concluiu-se que não foi possível verificar a superioridade da neuroleptoanalgesia em relação ao uso dos fármacos isoladamente.

4.
Ci. Rural ; 40(10)2010.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-706804

Resumo

The antinociceptive effects of buprenorphine have been reported in dogs and cats. This study evaluated changes in the mechanical nociceptive threshold and the sedative effects of buprenorphine, acepromazine and its combination in cats, determined by the same observer using a nociceptive threshold testing device and DIVAS, respectively. Eight animals were previously conditioned to the procedures. After four baseline measurements, 0.02mg kg-1 of buprenorphine, 0.06mg.kg-1 of acepromazine, or 0.01mg kg-1 of buprenorphine with 0.03mg kg-1 of acepromazine were administered intramuscularly in a blinded and experimental study using a Latin square design within a one week interval between treatments. The antinociceptive and sedative effects were evaluated at 15, 30, 45 minutes and 1, 2, 3, 4, 6, 8 and 12 hours post treatment. The nociceptive threshold increased significantly only after the combination buprenorphine-acepromazine (between 45 minutes and 1 hour). Regarding sedation, the use of acepromazine and the combination of both were associated with significantly higher DIVAS values from 15 minutes to 4 hours and 15 minutes to 3 hours post treatment, respectively. No increase in these values was noted with the use of buprenorphine. It was concluded that it could not be verified the superiority of neuroleptanalgesia over the use of drugs alone


O efeito antinociceptivo da buprenorfina tem sido relatado em cães e gatos. No presente estudo, avaliou-se o limiar nociceptivo mecânico em felinos tratados com buprenorfina, acepromazina ou ambas associadas e foram comparados os efeitos antinociceptivos e sedativos da associação em relação ao uso isolado desses fármacos determinados pelo mesmo observador, por meio de analgesiômetro e da escala analógica visual dinâmica interativa (DIVAS), respectivamente. Os oito animais empregados no estudo foram previamente familiarizados com os procedimentos utilizados. Após quatro mensurações basais, foram administrados, por via intramuscular, 0,02mg kg-1 de buprenorfina, 0,06mg kg-1 de acepromazina ou 0,01mg kg-1 de buprenorfina associada a 0,03mg kg-1 de acepromazina, em um estudo cego, com delineamento em quadrado latino e tratamento semanal. Os efeitos antinociceptivos e sedativos foram avaliados aos 15, 30, 45 minutos e uma, duas, três, quatro, seis, oito e 12 horas após a administração do tratamento. O limiar nociceptivo mecânico se elevou significativamente apenas no grupo tratado com a associação buprenorfina-acepromazina (entre 45 minutos e uma hora). Em relação à sedação, nos grupos tratados com acepromazina e com a associação, os valores da DIVAS foram significativamente maiores, respectivamente, de 15 minutos até quatro horas e de 15 minutos até três horas pós-tratamento, não apresentando elevação desses valores com a buprenorfina. Concluiu-se que não foi possível verificar a superioridade da neuroleptoanalgesia em relação ao uso dos fármacos isoladamente.

5.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1477930

Resumo

The antinociceptive effects of buprenorphine have been reported in dogs and cats. This study evaluated changes in the mechanical nociceptive threshold and the sedative effects of buprenorphine, acepromazine and its combination in cats, determined by the same observer using a nociceptive threshold testing device and DIVAS, respectively. Eight animals were previously conditioned to the procedures. After four baseline measurements, 0.02mg kg-1 of buprenorphine, 0.06mg.kg-1 of acepromazine, or 0.01mg kg-1 of buprenorphine with 0.03mg kg-1 of acepromazine were administered intramuscularly in a blinded and experimental study using a Latin square design within a one week interval between treatments. The antinociceptive and sedative effects were evaluated at 15, 30, 45 minutes and 1, 2, 3, 4, 6, 8 and 12 hours post treatment. The nociceptive threshold increased significantly only after the combination buprenorphine-acepromazine (between 45 minutes and 1 hour). Regarding sedation, the use of acepromazine and the combination of both were associated with significantly higher DIVAS values from 15 minutes to 4 hours and 15 minutes to 3 hours post treatment, respectively. No increase in these values was noted with the use of buprenorphine. It was concluded that it could not be verified the superiority of neuroleptanalgesia over the use of drugs alone


O efeito antinociceptivo da buprenorfina tem sido relatado em cães e gatos. No presente estudo, avaliou-se o limiar nociceptivo mecânico em felinos tratados com buprenorfina, acepromazina ou ambas associadas e foram comparados os efeitos antinociceptivos e sedativos da associação em relação ao uso isolado desses fármacos determinados pelo mesmo observador, por meio de analgesiômetro e da escala analógica visual dinâmica interativa (DIVAS), respectivamente. Os oito animais empregados no estudo foram previamente familiarizados com os procedimentos utilizados. Após quatro mensurações basais, foram administrados, por via intramuscular, 0,02mg kg-1 de buprenorfina, 0,06mg kg-1 de acepromazina ou 0,01mg kg-1 de buprenorfina associada a 0,03mg kg-1 de acepromazina, em um estudo cego, com delineamento em quadrado latino e tratamento semanal. Os efeitos antinociceptivos e sedativos foram avaliados aos 15, 30, 45 minutos e uma, duas, três, quatro, seis, oito e 12 horas após a administração do tratamento. O limiar nociceptivo mecânico se elevou significativamente apenas no grupo tratado com a associação buprenorfina-acepromazina (entre 45 minutos e uma hora). Em relação à sedação, nos grupos tratados com acepromazina e com a associação, os valores da DIVAS foram significativamente maiores, respectivamente, de 15 minutos até quatro horas e de 15 minutos até três horas pós-tratamento, não apresentando elevação desses valores com a buprenorfina. Concluiu-se que não foi possível verificar a superioridade da neuroleptoanalgesia em relação ao uso dos fármacos isoladamente.

6.
Acta cir. bras. ; 25(2): 181-189, Mar.-Apr. 2010. graf, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-7298

Resumo

Purpose: To evaluate hemodynamics and bispectral index (BIS) in bitches anesthetized with ketamine and midazolam in combination with dexmedetomidine or medetomidine and submitted to ovariohysterectomy. Methods: Twenty bitches pretreated with levomedetomidine and buprenorphine were anesthetized with 5 mg.kg-1 ketamine and 0.2 mg.kg-1 midazolam i.v. Continuous infusion of 0.4 mg.kg-1.h-1 midazolam and 20 mg.kg-1.h-1 ketamine was initiated in combination with DEX (n=10): 20 µg.kg-1.h-1 dexmedetomidine or MED (n=10): 30 µg.kg-1.h-1 medetomidine over 30 minutes. A pharmacokinetic study provided dexmedetomidine plasma concentration, set to be 3.0 ng.mL-1. Results: BIS decreased in both groups (P<0.05), but it was lower in DEX (P<0.05) as compared to MED. No differences were found in hemodynamic parameters (heart rate, systolic, diastolic and mean arterial pressure) between groups (P>0.05), but heart rate decreased in both groups, as compared to control values (P<0.05). Respiratory rate decreased (P<0.05) and expired end tidal CO2 increased progressively (P<0.05) and similarly in both groups. Anesthetic recovery period was similar between groups (P<0.05) with no adverse effects. Conclusion: Continuous administration of dexmedetomidine with calculated plasma concentration equal to 3 ng.mL-1 in combination with midazolam and ketamine provides suitable anesthesia for spay surgery in bitches, hemodynamic stability and calm awakening with no adverse effects.(AU)


Objetivo: Verificar o comportamento hemodinâmico e o índice bispectral de cadelas anestesiadas com cetamina e midazolam associados à dexmedetomidina ou medetomidina. Métodos: Vinte cadelas receberam pré-tratamento com levomepromazina e buprenorfina e foram anestesiadas com cetamina, 5 mg.kg-1 i.v., e midazolam, 0,2 mg.kg-1 i.v., seguidos da administração contínua de midazolam, 0,4 mg.kg-1.h-1, e cetamina, 20 mg.kg-1.h-1, associados, conforme o grupo, à: DEX (n=10): dexmedetomidina 20 µg.kg-1.h-1 ou MED (n=10): medetomidina 30 µg.kg-1.h-1, mantidos por 30 minutos. A dose de dexmedetomidina foi obtida por meio de estudo farmacocinético planejando-se concentração plasmática de 3,0 ng.mL-1. Resultados: Os valores do BIS diminuíram em ambos os grupos (P<0,05), mas foram menores no grupo DEX (P<0,05), em comparação com o grupo MED. Não houve diferença significativa nos atributos hemodinâmicos (frequência cardíaca, pressão arterial sistólica, diastólica e média) entre os grupos, mas a frequência cardíaca diminuiu em ambos os grupos em relação ao momento controle (P<0,05). A frequência respiratória diminuiu (P<0,05) e o CO2 expirado aumentou progressivamente em ambos os grupos (P<0,05). O tempo de recuperação anestésica foi semelhante entre os grupos (P>0,05), sem a presença de efeitos adversos. Conclusão: A administração contínua de dexmedetomidina em concentração plasmática calculada de 3 ng.mL-1, em combinação com midazolam e cetamina, resulta em plano anestésico adequado para castração de cadelas, estabilidade hemodinâmica e despertar tranquilo, sem efeitos adversos.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Medetomidina/administração & dosagem , Medetomidina/uso terapêutico , Dexmedetomidina/administração & dosagem , Dexmedetomidina/uso terapêutico , Hemodinâmica , Eletroencefalografia , Monitorização Fisiológica , Anestesiologia , Ovariectomia/veterinária , Cães
7.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 37(4): 401-403, 2009.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456747

Resumo

Ulcerative keratitis is a disorder mainly caused by fights and scratches in rodents. This disorder was described in a 7-year-old female paca with ocular secretion, blepharospasm, chemosis, conjunctival hyperemia, edema and corneal neovascularization. After anesthesia using azaperone (1mg/kg, i.m.), ketamine (20mg/kg, i.m.) and xylazine (0.2mg/kg, i.m.), plus anesthetic collyrium (hydrochloride of tetracaine 0.5% and phenylephrine 10%), conjunctival covering of 360 was performed. Subconjunctival injection of gentamicine was done and the animal was kept using an Elizabethan collar in an individual pen, receiving analgesic (0.02mg/kg of buprenorphine, i.m.) three times a day for 2 days and pentabiotic every 48 hours during 10 days (30,000IU/kg of three penicillins and 12.5mg/kg of two estreptomicines, i.m.). After 30 days, important adhesion of the conjunctival bulb to the scarred cornea was noted and phithisis bulbi observed. The surgical technique performed preserved the eye bulb although vision was lost.

8.
Ci. Rural ; 38(2): 384-388, mar.-abr. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-4122

Resumo

Com o objetivo de avaliar as características de distribuição de agentes hiperbáricos no líquido cérebro-espinhal (LCE) eqüino, é apresentado um modelo in vitro do espaço subaracnóide confeccionado em policloreto de vinila (PVC) transparente, no qual se adaptou um cateter para a infusão contínua de glicose a 10 por cento, morfina hiperbárica, buprenorfina hiperbárica e metadona hiperbárica marcadas com azul de metileno para permitir a visualização da distribuição destas substâncias no LCE. Avaliaram-se a distância alcançada pelos diferentes agentes minuto a minuto e a forma de distribuição dos mesmos. Todas as substâncias testadas mostraram comportamento de distribuição vertical a partir da extremidade do cateter, quando se deu o início da migração cranial no LCE, sendo que o avanço máximo registrado foi aos 15 minutos após o término da infusão, com migração de 15cm para glicose a 10 por cento, 13cm para a morfina hiperbárica, 18cm para a buprenorfina hiperbárica e 17cm para a metadona hiperbárica. O modelo proposto mostrou-se eficiente para a avaliação do comportamento físico dos agentes hiperbáricos no interior do espaço subaracnóide, oferecendo a possibilidade de teste de substâncias a serem utilizadas pela via subaracnóide de cavalos.(AU)


The aim of this study was to evaluate the distribution characteristics of hyperbaric solutions in equine cerebrospinal fluid (CSF), in an in vitro model of the subarachnoid space. The model was made with transparent PVC in which a catheter was adapted to infuse 10 percent glucose, 10 percent hyperbaric morphine, hyperbaric buprenorphine, and hyperbaric methadone, dyed with methilene blue in order to visualize the solutions distribution in the CSF. The distance in cm reached by the different agents every minute as well as the pattern of distribution were evaluated. All tested solutions distributed itself in a forward and vertically pattern from the tip of the catheter. Maximum distance reached after 15 minutes were 15cm for 10 percent glucose, 13cm for hyperbaric morphine, 18cm for hyperbaric buprenorphine, and 17cm for hyperbaric methadone. The proposed model was efficient to evaluate the distribution pattern of hyperbaric solutions in equine CSF, offering a new possibility to physically test the administration of solutions in the equine subarachnoid space.(AU)


Assuntos
Animais , Cavalos , Anestesia
9.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 59(2): 321-328, abr. 2007. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-7357

Resumo

Avaliaram-se os efeitos do butorfanol e da buprenorfina sobre variáveis cardiovasculares e neuroendócrinas em cães anestesiados com desfluorano, utilizando-se 30 cães adultos, machos e fêmeas, distribuídos em três grupos denominados grupo butorfanol (GBT), grupo buprenorfina (GBP) e grupo-controle (GCO). A anestesia foi induzida com propofol (8mg/kgIV) e nos animais intubados administrou-se desfluorano (1,5CAM). Após 30 minutos, nos cães do GBT, aplicou-se butorfanol (0,4mg/kgIM); nos do GBP, buprenorfina (0,02mg/kgIM); e nos do GCO, solução de NaCl a 0,9 por cento (0,05ml/kgIM). Avaliaram-se: freqüência cardíaca; pressões arteriais sistólica, diastólica e média; débito cardíaco; pressão venosa central; cortisol; hormônio adrenocorticotrópico; noradrenalina; e glicose. As colheitas dos dados foram feitas aos 30 minutos após o início da administração do desfluorano (M0), 15 minutos após a administração do opióide ou placebo (M15), e a cada 15 minutos após M15 (M30, M45, M60 e M75). Para a avaliação neuroendócrina utilizaram-se os momentos M-30 (antes da administração dos fármacos), M0, M15 e M45. Na freqüência cardíaca houve diferença entre M0 e M15 (129 e 111bat/min) em GBT, e entre M0 e M30 (131 e 112bat/min) em GBP. Na pressão arterial média, a diferença foi entre M0 (86mmHg) e todos os momentos que se seguiram (todos os valores foram menores que 72mmHg), em GBT. A pressão arterial diastólica foi menor em todos os momentos (<53mmHg) quando comparada com a do M0 (67mmHg), em GBT. Na pressão arterial sistólica, a diferença foi entre M0 e M15 e M30 (112 versus 93 e 94mmHg, respectivamente) em GBT. A inclusão dos opióides determinou discreta redução nos parâmetros cardiovasculares, enquanto o desfluorano interferiu na função neuroendócrina elevando os níveis plasmáticos de glicose.(AU)


The effects of butorphanol and buprenorphine on cardiovascular and neuroendocrine variables in dogs anesthetized with desflurane were studied. Thirty adult healthy, males and females, mongrel dogs were distributed in three groups denominated butorphanol group (BTG), buprenorphine group (BPG) and control group (COG). The anesthetic induction was done using propofol (8mg/kg, IV), and immediately, the dogs were intubated and submited to desflurane anaesthesia (1.5 MAC). After 30 minutes, the BTG animals received butorphanol (0.4mg/kg IM), the BPG animals buprenorphine (0.02mg/kg IM) and the COG animals saline solution at 0.9 percent (0.05 ml/kg IM). Heart rate; systolic, diastolic and mean arterial blood pressures; cardiac output; venous central pressure; cortisol; ACTH; noradrenalin; and glucose were measured. The measurements were recorded at 30 minutes after beginning the inhalatory anaesthesia (M0) and at 15 minutes after opioid or saline administration (M15). Also a serial measurements were carried out in 15-minute intervals after M15 (M30, M45, M60 and M75). For neuroendocrine evaluation measurements were recorded before desflurane administration (M-30), and at M0, M15 AND m45. For heart rate there were differences between M0 and M15 (129 and 111 beats/min) in BTG, and between M0 and M30 (131 and 112 beats/min), in BPG. For mean arterial blood pressure there were differences between M0 (86mmHg) and all the recorded measurements (all measurements were lower than 72mmHg), in BTG. All recorded diastolic arterial blood pressures were lower than 53mmHg and different of the recorded measure M0 (67mmHg), in BTG. For systolic arterial blood pressure there were differences between M0 and M15 and M30 (112 vs 93 and 94mmHg, respectively), in BTG. Opioids administration determined discrete reduction in cardiovascular parameters while desflurane caused alterations in neuroendocrine function, increasing plasmatic levels of glucose.(AU)


Assuntos
Butorfanol/administração & dosagem , Butorfanol/efeitos adversos , Buprenorfina/administração & dosagem , Buprenorfina/efeitos adversos , Propofol/administração & dosagem , Sistema Cardiovascular , Sistema Endócrino , Cães
10.
Acta cir. bras. ; 22(4): 272-278, July-Aug. 2007. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-2463

Resumo

PURPOSE: To compare, by continuous infusion of ketamine or medetomidine combined to methotrimeprazine and buprenorphine, ketamine and midazolam, the degree of hypnosis, myorelaxation, anesthetic quality and surgical feasibility through evaluation of possible parametric alterations and recovery quality. METHODS: 20 healthy adult females dogs, aged 3 to 5 years, body weight between 7 and 15 kg, were assigned randomly and homogenously to 2 groups of 10 animals each (n=10), group 1 (G1) and group 2 (G2), respectively. Animals of G1 were subjected to a pre-treatment with intravenous 1.0 mg/kg methotrimeprazine and or 3ì/kg. After 15 minutes, a 5.0 mg/kg ketamine and 0.2 mg/kg midazolam were intravenously injected. Immediately after induction, an anesthetic combination of 0.4 mg/kg/h midazolam, 20 mg/kg/h ketamine and 1.0 mg/kg/h xylazine, was continuously and intravenously administered for 30 minutes. The same techniques were used in G2 except for the substitution of xylazine for 30ìg/kg/h medetomidine. RESULTS: In G1 there was a 1st and 2nd degree atrioventricular heart block, a longer recovery period and lower quality. In G2 a 1st degree atrioventricular heart block occurred but isolated and ephemeral. CONCLUSIONS: The continuous infusion method, besides reducing drugs utilization, prevented collateral effects allowing a more tranquil recovery with no excitations, both protocols permitted the surgical procedure (ovary-hysterectomy) bringing about a reduction in hypnosis and an accentuated myorelaxation. Xylazine and medetomidine showed a similar pharmacodynamic behavior but with different clinical aspects. The electrocardiographic alterations observed in G2 and in a lower degree in G1 must be well studied. Describers: dogs, ketamine, methotrimeprazine, medetomidine, midazolam and xylazine.(AU)


OBJETIVO: Comparar através de infusão contínua de xilazina ou medetomidina associada à metotrimeprazina e buprenorfina, cetamina e midazolam, o grau de hipnose, miorrelaxamento e qualidade anestésica e a viabilidade cirúrgica, avaliando eventuais alterações paramétricas e qualidade de recuperação. MÉTODOS: Foram utilizados 20 cães fêmeas, adultas, hígidas (3 a 5 anos de idade) com peso corporal entre 7 e 15 quilos, escolhidas e distribuídas aleatoriamente de forma homogênea em 2 grupos de 10 animais cada, (n=10) sendo estes designados por Grupo 1 (G1), e Grupo 2 (G 2). Em G1, os animais foram submetidos a um pré-tratamento com metotrimeprazina na dose de 1,0 mg/kg e buprenorfina na dose de 0,003mg/kg ou 3 µg/kg intravenoso. Decorridos 15 minutos, administrou-se cetamina na dose de 5,0 mg/kg e midazolam na dose de 0,2 mg/kg intravenoso. Imediatamente após a indução iniciou-se administração contínua, por um período de 30 minutos, da associação anestésica de midazolam 0,4 mg/kg/h, cetamina 20mg/kg/h e xilazina 1,0 mg/kg/h IV. Em G 2 utilizou-se a mesma técnica empregada em G1 substituindo-se, a xilazina pela medetomidina na dose de 30µg/kg/h. RESULTADOS: Verificou-se em G1 bloqueio átrio-ventricular de primeiro e segundo grau, período de recuperação mais longo além de menor qualidade. Em G 2 observou-se bloqueio átrio-ventricular de primeiro grau isolado e de ação fugaz. CONCLUSÕES: Ao se aplicar o método de infusão contínua, além da redução dos fármacos aplicados, evitaram-se efeitos colaterais permitindo uma recuperação mais tranqüila e isenta de excitações, ambos os protocolos permitiram a realização do ato cirúrgico (ovário-salpingo-histerectomia), causando uma redução da hipnose e um miorrelaxamento acentuado. A xilazina e a medetomidina apresentam um comportamento farmacodinâmico semelhante, porém com aspectos clínicos diferentes, as alterações eletrocardiográficas observadas em G 2 e em menor grau em G1 devem ser melhor estudadas.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Metotrimeprazina/efeitos adversos , Xilazina/efeitos adversos , Buprenorfina/efeitos adversos , Bombas de Infusão/efeitos adversos , Histerectomia/métodos , Cães
11.
Acta cir. bras ; 22(4): 272-278, July-Aug. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1456194

Resumo

PURPOSE: To compare, by continuous infusion of ketamine or medetomidine combined to methotrimeprazine and buprenorphine, ketamine and midazolam, the degree of hypnosis, myorelaxation, anesthetic quality and surgical feasibility through evaluation of possible parametric alterations and recovery quality. METHODS: 20 healthy adult females dogs, aged 3 to 5 years, body weight between 7 and 15 kg, were assigned randomly and homogenously to 2 groups of 10 animals each (n=10), group 1 (G1) and group 2 (G2), respectively. Animals of G1 were subjected to a pre-treatment with intravenous 1.0 mg/kg methotrimeprazine and or 3ì/kg. After 15 minutes, a 5.0 mg/kg ketamine and 0.2 mg/kg midazolam were intravenously injected. Immediately after induction, an anesthetic combination of 0.4 mg/kg/h midazolam, 20 mg/kg/h ketamine and 1.0 mg/kg/h xylazine, was continuously and intravenously administered for 30 minutes. The same techniques were used in G2 except for the substitution of xylazine for 30ìg/kg/h medetomidine. RESULTS: In G1 there was a 1st and 2nd degree atrioventricular heart block, a longer recovery period and lower quality. In G2 a 1st degree atrioventricular heart block occurred but isolated and ephemeral. CONCLUSIONS: The continuous infusion method, besides reducing drugs utilization, prevented collateral effects allowing a more tranquil recovery with no excitations, both protocols permitted the surgical procedure (ovary-hysterectomy) bringing about a reduction in hypnosis and an accentuated myorelaxation. Xylazine and medetomidine showed a similar pharmacodynamic behavior but with different clinical aspects. The electrocardiographic alterations observed in G2 and in a lower degree in G1 must be well studied. Describers: dogs, ketamine, methotrimeprazine, medetomidine, midazolam and xylazine.


OBJETIVO: Comparar através de infusão contínua de xilazina ou medetomidina associada à metotrimeprazina e buprenorfina, cetamina e midazolam, o grau de hipnose, miorrelaxamento e qualidade anestésica e a viabilidade cirúrgica, avaliando eventuais alterações paramétricas e qualidade de recuperação. MÉTODOS: Foram utilizados 20 cães fêmeas, adultas, hígidas (3 a 5 anos de idade) com peso corporal entre 7 e 15 quilos, escolhidas e distribuídas aleatoriamente de forma homogênea em 2 grupos de 10 animais cada, (n=10) sendo estes designados por Grupo 1 (G1), e Grupo 2 (G 2). Em G1, os animais foram submetidos a um pré-tratamento com metotrimeprazina na dose de 1,0 mg/kg e buprenorfina na dose de 0,003mg/kg ou 3 µg/kg intravenoso. Decorridos 15 minutos, administrou-se cetamina na dose de 5,0 mg/kg e midazolam na dose de 0,2 mg/kg intravenoso. Imediatamente após a indução iniciou-se administração contínua, por um período de 30 minutos, da associação anestésica de midazolam 0,4 mg/kg/h, cetamina 20mg/kg/h e xilazina 1,0 mg/kg/h IV. Em G 2 utilizou-se a mesma técnica empregada em G1 substituindo-se, a xilazina pela medetomidina na dose de 30µg/kg/h. RESULTADOS: Verificou-se em G1 bloqueio átrio-ventricular de primeiro e segundo grau, período de recuperação mais longo além de menor qualidade. Em G 2 observou-se bloqueio átrio-ventricular de primeiro grau isolado e de ação fugaz. CONCLUSÕES: Ao se aplicar o método de infusão contínua, além da redução dos fármacos aplicados, evitaram-se efeitos colaterais permitindo uma recuperação mais tranqüila e isenta de excitações, ambos os protocolos permitiram a realização do ato cirúrgico (ovário-salpingo-histerectomia), causando uma redução da hipnose e um miorrelaxamento acentuado. A xilazina e a medetomidina apresentam um comportamento farmacodinâmico semelhante, porém com aspectos clínicos diferentes, as alterações eletrocardiográficas observadas em G 2 e em menor grau em G1 devem ser melhor estudadas.


Assuntos
Feminino , Animais , Bombas de Infusão/efeitos adversos , Buprenorfina/efeitos adversos , Cães , Histerectomia/métodos , Metotrimeprazina/efeitos adversos , Xilazina/efeitos adversos
12.
Ci. Rural ; 36(5)2006.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-705091

Resumo

The study was done to compare the heart rate, arterial blood pressure, arterial blood gases, respiratory rate, body temperature, and behavior after subarachnoid administration of hyperbaric morphine (MorphineD10), buprenorphine (BuprenorphineD10), methadone (Methadone D10), and 10% dextrose (D10) in conscious horses. Six adult horses were studied. Treatments were administered into the lombo-sacral subarachnoid space through an epidural catheter, MorphineD10 at 0.01mg kg-1, BuprenorphineD10 at 0.001mg kg-1, MethadoneD10 at 0.01mg kg-1, and 10% dextrose as a control group. The results showed that there are minimum changes in heart and respiratory rate, blood gases, blood pressure, and body temperature after subarachnoid administration of hyperbaric opioids in horses. No sedation and nor motor impairment or behavioral changes occur.


O estudo foi realizado com a finalidade de comparar a freqüência cardíaca, a pressão sanguínea arterial, à análise de gases, a freqüência respiratória, a temperatura corpórea e o comportamento de eqüinos após a administração subaraquenóide de morfina hiperbárica (MorfinaD10), buprenorfina hiperbárica (BuprenorfinaD10), metadona hiperbárica (MetadonaD10) e dextrose 10% (D10). As doses de MorphinaD10 (0.01mg kg-1), BuprenorfinaD10 (0.001mg kg-1), MetadonaD10 (0.01mg kg-1) e dextrose 10% (grupo controle, 5ml) foram administradas no espaço subaracnóide da região lombo-sacra de seis cavalos adultos, por meio de um catéter epidural. Os resultados mostraram alterações mínimas nas freqüências cardíaca e respiratória, na análise de gases, na pressão arterial e na temperatura corpórea após a administração subaracnóide de opióides hiperbáricos em cavalos. Os animais não apresentaram sedação, ataxia nem alteração comportamental.

13.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1476881

Resumo

The study was done to compare the heart rate, arterial blood pressure, arterial blood gases, respiratory rate, body temperature, and behavior after subarachnoid administration of hyperbaric morphine (MorphineD10), buprenorphine (BuprenorphineD10), methadone (Methadone D10), and 10% dextrose (D10) in conscious horses. Six adult horses were studied. Treatments were administered into the lombo-sacral subarachnoid space through an epidural catheter, MorphineD10 at 0.01mg kg-1, BuprenorphineD10 at 0.001mg kg-1, MethadoneD10 at 0.01mg kg-1, and 10% dextrose as a control group. The results showed that there are minimum changes in heart and respiratory rate, blood gases, blood pressure, and body temperature after subarachnoid administration of hyperbaric opioids in horses. No sedation and nor motor impairment or behavioral changes occur.


O estudo foi realizado com a finalidade de comparar a freqüência cardíaca, a pressão sanguínea arterial, à análise de gases, a freqüência respiratória, a temperatura corpórea e o comportamento de eqüinos após a administração subaraquenóide de morfina hiperbárica (MorfinaD10), buprenorfina hiperbárica (BuprenorfinaD10), metadona hiperbárica (MetadonaD10) e dextrose 10% (D10). As doses de MorphinaD10 (0.01mg kg-1), BuprenorfinaD10 (0.001mg kg-1), MetadonaD10 (0.01mg kg-1) e dextrose 10% (grupo controle, 5ml) foram administradas no espaço subaracnóide da região lombo-sacra de seis cavalos adultos, por meio de um catéter epidural. Os resultados mostraram alterações mínimas nas freqüências cardíaca e respiratória, na análise de gases, na pressão arterial e na temperatura corpórea após a administração subaracnóide de opióides hiperbáricos em cavalos. Os animais não apresentaram sedação, ataxia nem alteração comportamental.

14.
Ci. Rural ; 36(1)2006.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-704906

Resumo

This study is the first to report the use of spinal hyperbaric opioids in horses injected through a lumbar-sacral subarachnoid catheter. The injection of hyperbaric subarachnoid morphine and methadone produced short term intense analgesia over the dermatomes of the perineal, sacral, lumbar, and thoracic areas without cardiorespiratory depression, ataxia or central nervous system excitement. The technique involves the use of 10% dextrose as a hyperbaric solvent producing an average hyperbaric solution with a specific gravity of 1030. The use of spinal hyperbaric opioids in horses can be recommended for short term moderate to severe pain management in this species.


Este estudo relata pela primeira vez o uso de opioide hiperbárico por via espinhal em cavalos, administrado através de um cateter subaraquenóide lombo-sacro. Foi demonstrado que a administração de morfina ou metadona hiperbáricos em solução de dextrose 10% produz analgesia intensa e de curta duração sobre os dermatomas perineais, sacrais, lombares e torácicos, sem depressão cardiorrespiratória, ataxia ou excitação do sistema nervoso central. A técnica descrita, neste estudo, produziu soluções com gravidade específica de 1030. O uso de solução hiperbárica de opióides pode ser recomendado para obtenção de analgesia intensa de curta duração no cavalo.

15.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1476692

Resumo

This study is the first to report the use of spinal hyperbaric opioids in horses injected through a lumbar-sacral subarachnoid catheter. The injection of hyperbaric subarachnoid morphine and methadone produced short term intense analgesia over the dermatomes of the perineal, sacral, lumbar, and thoracic areas without cardiorespiratory depression, ataxia or central nervous system excitement. The technique involves the use of 10% dextrose as a hyperbaric solvent producing an average hyperbaric solution with a specific gravity of 1030. The use of spinal hyperbaric opioids in horses can be recommended for short term moderate to severe pain management in this species.


Este estudo relata pela primeira vez o uso de opioide hiperbárico por via espinhal em cavalos, administrado através de um cateter subaraquenóide lombo-sacro. Foi demonstrado que a administração de morfina ou metadona hiperbáricos em solução de dextrose 10% produz analgesia intensa e de curta duração sobre os dermatomas perineais, sacrais, lombares e torácicos, sem depressão cardiorrespiratória, ataxia ou excitação do sistema nervoso central. A técnica descrita, neste estudo, produziu soluções com gravidade específica de 1030. O uso de solução hiperbárica de opióides pode ser recomendado para obtenção de analgesia intensa de curta duração no cavalo.

16.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 58(6): 1070-1076, dez. 2006. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-7319

Resumo

The effect of tranquilization and anesthesia on high-resolution electrocardiography (HRECG) indices of dogs in the undetermined chronic phase of Chagas' disease was studied. Eight adult female mongrel dogs were submitted to six protocols: group 1: animals not submitted to tranquilization or anesthesia; group 2: tranquilization with acepromazine; group 3: tranquilization with a combination of acepromazine and buprenorphine; group 4: general inhalatory anesthesia with isoflurane; group 5: general inhalatory anesthesia with sevoflurane; group 6: anesthesia with propofol. The animals were submitted to all protocols at an interval of 15 days between assessments. HRECG was performed in the time domain. Regarding the electrocardiographic parameters analyzed, no significant difference in the duration of the QRS complex or LAS40 was observed between groups. Similarly, the RMS40 remained unaltered. The noise level was significantly lower in the groups anesthetized with isoflurane, sevoflurane and propofol compared to the group not submitted to tranquilization or anesthesia. Anesthesia facilitated the HRECG recording without altering the electrocardiographic indices obtained.(AU)


Avaliou-se o efeito da tranquilização e da anestesia sobre os índices da eletrocardiografia de alta resolução (ECGAR) em cães portadores de doença-de-chagas na fase crônica indeterminada. Foram utilizados oito cães, adultos, sem raça definida, fêmeas, submetidas a seis protocolos (grupos). No grupo 1, os animais estavam sem efeito de tranquilização ou anestesia; no grupo 2, foram tranquilizados com acepromazina; no 3, foram tranquilizados com a associação acepromazina e buprenorfina; no 4, estavam sob anestesia geral inalatória com isofluorano; no 5, sob anestesia geral inalatória com sevofluorano; e no 6, sob anestesia com propofol. Os animais foram submetidos a todos os protocolos, com um período de 15 dias entre cada avaliação. Não se verificou alteração significativa na duração do complexo QRS e do LAS40 entre os grupos, e o RMS40 permaneceu sem alteração significativa. O nível de ruído foi significativamente menor nos grupos 4, 5 e 6 em relação ao grupo 1. A anestesia facilitou o registro da ECGAR sem alterar os índices eletrocardiográficos.(AU)


Assuntos
Animais , Eletrocardiografia/métodos , Cardiomiopatia Chagásica/diagnóstico , Eletrocardiografia , Cães
17.
Acta cir. bras. ; 20(1): 39-45, 2005. ilus, tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-127

Resumo

OBJETIVO: Quantificar a dor em cães sob anestesia dissociativa através de estímulo térmico e pressórico e o período hábil de dois analgésicos opióides. MÉTODOS: Empregaram-se 30 cães alocados em três grupos (n=10), onde os animais de GI receberam levomepromazina e midazolam associado na mesma seringa à quetamina. Os animais de GII receberam o mesmo tratamento de GI porém associado ao butorfanol e por fim os animais de GIII receberam o mesmo tratamento de GI associando-se a buprenorfina. Procedeu se a avaliação paramétrica rotineira, empregando-se, entretanto, a termoalgimetria mensurada em ºC em média de 52ºC e a pressoalgimetria em kg. RESULTADOS: Na termoalgimetria houve diferença significativa em GI nos momentos M0 e M1,e em M4 e M5. Em GII houve diferença em M0, M1, M5 e M6. Em GIII houve diferença entre momentos M0 e M1. Na pressoalgimetria houveram diferenças em GI em diferentes momentos: M0, M2 e M3. Em GII observaram-se diferenças em todos os momentos. Em GIII observaram-se diferenças em M0 e M9. Ocorreram diferenças entre os grupos, sendo o M2 de GII menor que GI e GIII. Já em M4 e M5 de GIII demonstrou-se maior que GI e GII. E na avaliação dos períodos observou-se um período de latência significativamente maior em GI, porém com período hábil e de recuperação menor em relação à GII e GIII. Já a recuperação do tônus postural foi maior em GIII seguido de GII e finalmente de GI. CONCLUSAO: O método empregado para mensuração do estímulo álgico foi eficiente, observando-se um período hábil analgésico de 3 horas para o butorfanol e de 6 horas para a buprenorfina. (AU)


Assuntos
Animais , Masculino , Feminino , Cães , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Buprenorfina/administração & dosagem , Butorfanol/administração & dosagem , Ketamina/administração & dosagem , Metotrimeprazina/administração & dosagem , Midazolam/administração & dosagem , Medição da Dor/métodos , Pressão , Quimioterapia Combinada , Temperatura
18.
Ci. Rural ; 35(6)2005.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-704831

Resumo

The aim of this study was to evaluate the effects of buprenorphine on cardiovascular and respiratory variables in dogs anesthetized with desflurane. Twenty adult healthy male and female mongrel dogs were randomly distributed in two groups of ten animals each (GB and GC). The anesthetic induction was done using propofol (8mg kg-1, IV), and immediately, the dogs were intubated and submited to desflurane anesthesia administrated at 1.5 MAC. After 30 minutes of induction, animals from GB received buprenorphine (0.02mg kg-1) and GC saline solution at 0.9% (0.05ml kg-1), both applied intramuscularly. Heart Rate (HR); Systolic, Diastolic and Mean Arterial Blood Pressure (SAP, DAP and MAP); Cardiac Output (CO); Venous Central Pressure (VCP); Respiratory Rate (RR); Corporal Temperature (CT) and hemogasometrics variables. The measurement were realized 30 minutes after beginning the inhalatory anesthesia (MO); 15 minutes after opioid or saline administration (M15). Serial measurements were carried out in 15-minute intervals after M15 (M30, M45, M60 and M75). The numerical data were submited to ANOVA (P 0.05). The HR, RR and pH decreased after opioid administration, while for PaCO2 increased. The results allow us to conclude that buprenorphine determine discreet reduction in the cardiovascular parameters and promotes potentially hypoventilation in dogs anesthetized with desflurane.


Objetivou-se, com este estudo, avaliar os efeitos da buprenorfina sobre variáveis cardiovasculares e respiratórias em cães durante anestesia com desfluorano. Para tanto, foram utilizados 20 cães adultos, distribuídos em dois grupos (GB e GC). A anestesia foi induzida com propofol (8mg kg-1 IV) e em seguida os animais foram intubados com sonda de Magill, a qual foi conectada ao aparelho de anestesia para administração de desfluorano (1,5 CAM). Após 30 minutos, foi aplicado no GB buprenorfina (0,02mg kg-1) e no GC solução de NaCl à 0,9% (0,05ml kg-1). Avaliaram-se: freqüências cardíaca e respiratória (FC e FONT FACE=Symbol>¦ /FONT>); pressões arteriais sistólica, diastólica e média (PAS, PAD e PAM); débito cardíaco (DC); pressão venosa central (PVC); e as variáveis hemogasométricas pH, PaCO2, PaO2, HCO3, SatO2 e DB. As colheitas dos dados foram feitas aos 30 minutos após o início da administração do desfluorano (MO), 15 minutos após a administração do opióide ou placebo (M15), e a cada 15 minutos após Ml5 (M30, M45, M60 e M75). A avaliação estatística dos dados foi efetuada por meio de Análise de Perfil (P 0,05). Houve discreta redução da FC no GB, enquanto as outras variáveis cardiovasculares não tiveram redução significativa. A FONT FACE=Symbol>¦ /FONT> e o pH tiveram reduções no GB, enquanto a PaCO2 esteve aumentada. Concluiu-se que a inclusão da buprenorfina durante anestesia inalatória pelo desfluorano determina discretas alterações cardiovasculares, bem-como potencializa a hipoventilação promovida pelo desfluorano, com a manifestação de hipercapnia, o que não contra-indica o seu uso em pacientes estáveis.

19.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1476616

Resumo

The aim of this study was to evaluate the effects of buprenorphine on cardiovascular and respiratory variables in dogs anesthetized with desflurane. Twenty adult healthy male and female mongrel dogs were randomly distributed in two groups of ten animals each (GB and GC). The anesthetic induction was done using propofol (8mg kg-1, IV), and immediately, the dogs were intubated and submited to desflurane anesthesia administrated at 1.5 MAC. After 30 minutes of induction, animals from GB received buprenorphine (0.02mg kg-1) and GC saline solution at 0.9% (0.05ml kg-1), both applied intramuscularly. Heart Rate (HR); Systolic, Diastolic and Mean Arterial Blood Pressure (SAP, DAP and MAP); Cardiac Output (CO); Venous Central Pressure (VCP); Respiratory Rate (RR); Corporal Temperature (CT) and hemogasometrics variables. The measurement were realized 30 minutes after beginning the inhalatory anesthesia (MO); 15 minutes after opioid or saline administration (M15). Serial measurements were carried out in 15-minute intervals after M15 (M30, M45, M60 and M75). The numerical data were submited to ANOVA (P 0.05). The HR, RR and pH decreased after opioid administration, while for PaCO2 increased. The results allow us to conclude that buprenorphine determine discreet reduction in the cardiovascular parameters and promotes potentially hypoventilation in dogs anesthetized with desflurane.


Objetivou-se, com este estudo, avaliar os efeitos da buprenorfina sobre variáveis cardiovasculares e respiratórias em cães durante anestesia com desfluorano. Para tanto, foram utilizados 20 cães adultos, distribuídos em dois grupos (GB e GC). A anestesia foi induzida com propofol (8mg kg-1 IV) e em seguida os animais foram intubados com sonda de Magill, a qual foi conectada ao aparelho de anestesia para administração de desfluorano (1,5 CAM). Após 30 minutos, foi aplicado no GB buprenorfina (0,02mg kg-1) e no GC solução de NaCl à 0,9% (0,05ml kg-1). Avaliaram-se: freqüências cardíaca e respiratória (FC e FONT FACE=Symbol>¦ /FONT>); pressões arteriais sistólica, diastólica e média (PAS, PAD e PAM); débito cardíaco (DC); pressão venosa central (PVC); e as variáveis hemogasométricas pH, PaCO2, PaO2, HCO3, SatO2 e DB. As colheitas dos dados foram feitas aos 30 minutos após o início da administração do desfluorano (MO), 15 minutos após a administração do opióide ou placebo (M15), e a cada 15 minutos após Ml5 (M30, M45, M60 e M75). A avaliação estatística dos dados foi efetuada por meio de Análise de Perfil (P 0,05). Houve discreta redução da FC no GB, enquanto as outras variáveis cardiovasculares não tiveram redução significativa. A FONT FACE=Symbol>¦ /FONT> e o pH tiveram reduções no GB, enquanto a PaCO2 esteve aumentada. Concluiu-se que a inclusão da buprenorfina durante anestesia inalatória pelo desfluorano determina discretas alterações cardiovasculares, bem-como potencializa a hipoventilação promovida pelo desfluorano, com a manifestação de hipercapnia, o que não contra-indica o seu uso em pacientes estáveis.

20.
Ci. Rural ; 34(3)2004.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-704415

Resumo

The aim of this work was to study the possible alterations on cardiovascular and intracranial parameters caused by buprenorphine, in dogs anesthetized with desflurane. Eight adult healthy male and female mongrel dogs were used. The anesthetic induction was made using propofol (IV), and immediately after, the dogs were intubated and the tube was connected to a volatile anesthetic circuit, and desflurane was administrated at 1.5 MAC. The dogs were intrumented and 20 minutes after the introduction of the intracranial catheter, they received buprenorphine (0.02 mg/kg/IV). The animals were on mechanical ventilation during all the experimental period. Intracranial pressure (ICP), cerebral perfusion pressure (CPP), Heart Rate (HR); Systolic, Diastolic and Mean Arterial Blood Pressure (SAP, DAP and MAP, respectivelly); Cardiac Output (CO); Central Venous Pressure (CVP) and Pulmonar Arterial Pressure (PAP) were evaluated. The measurements were realized 20 minutes after the introduction of the intracranial catheter (M1); 15 minutes after buprenorphine administration (M2); and at each 15 minutes after M2 (M3, M4 and M5). The numerical data were analysed by use of ANOVA followed by a Tukeys test (p 0.05). Intracranial pressure was stable during all the experimental period, being observed only a decrease of the CPP after buprenorphine administration (M2). After buprenorphine administration (M2), there was a reduction in cardiovascular values: HR, PAP, SAP, DAP and MAP. During all the study, these values remained lower than the initial values, but were within normal values to the species. The CO and CVP were also decreased, but not statistically significant. The results allow us to conclude that buprenorphine didnt interfere with intracranial pressure. Although, the marked decrease of arterial pressure due to buprenorphine administration caused a reduction of the cerebral perfusion pressure in dogs anesthetized with desflurane.


Objetivou-se com a realização deste experimento, estudar possíveis alterações nas variáveis cardiovasculares e intracranianas promovidas pela buprenorfina, em cães anestesiados com desflurano. Para tanto, foram utilizados oito cães adultos, clinicamente saudáveis. A anestesia foi induzida com propofol (8 mg/kg IV) e em seguida os animais foram intubados com sonda orotraqueal de Magill, a qual foi conectada ao aparelho de anestesia volátil para administração de desflurano (1,5 CAM). Os animais foram mantidos sob ventilação controlada durante todo o período experimental. Após 20 minutos do posicionamento do cateter de pressão intracraniana (PIC), administrou-se buprenorfina (0,02 mg/kg IV). Foram avaliados: PIC; pressão de perfusão cerebral (PPC); FC; PAS, PAM e PAD; débito cardíaco (DC); pressão venosa central (PVC); e pressão da artéria pulmonar (PAP). As colheitas foram feitas nos seguintes momentos: M1 - 20 minutos após o posicionamento do cateter de PIC; M2 - 15 minutos após a administração do opióide; M3, M4 e M5 - de 15 em 15 minutos após M2. A avaliação estatística dos dados foi efetuada por meio de ANOVA seguida do Teste de Tukey (p 0,05). A PIC permaneceu estável durante todo o período experimental. Entretanto, registrou-se uma queda acentuada, estatisticamente significativa, da PPC após o M2. As variáveis cardiovasculares FC, PAS, PAM, PAD, DC e PAP, apresentaram redução significativa de seus valores após M2, mantendo-se estáveis no restante do período experimental. Quanto à PVC, o teste estatístico não registrou alterações significativas. Assim, pôde-se concluir que a buprenorfina não interferiu na PIC. Entretanto, a queda dos índices cardiovasculares, especialmente da PAM, determinada pela administração do opióide, causa redução da PPC em cães anestesiados com desflurano.

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