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1.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 69(4): 821-829, jul.-ago. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-876523

Resumo

The present study investigated the hormonal profile and expression of prostaglandin F2α (PGF2α), oxytocin and estrogen receptors in uterine tissues of postpartum cows treated with cloprostenol. Twenty Holstein-Zebu crossbred cows were treated with saline solution (treatment CONT) or cloprostenol (treatment CLO), both administered two and five days postpartum. Blood samples were collected on days two, seven, 14, 21 and 28 postpartum for progesterone, PGF2α metabolite (PGFM) and estradiol determination, and endometrial biopsy was performed in order to quantify the expression of oxytocin receptor (OXTR), prostaglandin F receptor (PTGFR) and estrogen receptor 1 (ERS1) genes. In the CLO treatment, expression of OXTR was reduced (P<0.05) but no difference (P>0.05) between treatments was found for PTGFR and ERS1 expression. Estrogen concentrations increased progressively until day 14 (P<0.05) and the highest OXTR expression and lowest PTGFR expression were observed on day 14 (P<0.05) in both treatments. Serum PGFM concentrations were high throughout the experiment. In conclusion, cloprostenol administration at days two and five of postpartum seems to reduce OXTR expression in the endometrium in crossbred cows.(AU)


O presente estudo avaliou o perfil hormonal e a expressão gênica de receptores de prostaglandina F2α (PGF2α), ocitocina e estrógeno no endométrio de vacas pós-parto tratadas com cloprostenol. Vinte vacas mestiças Holandês-Zebu foram tratadas com solução salina (tratamento CONT, n = 10) ou cloprostenol (tratamento CLO, n = 10), ambos administrados dois e cinco dias após o parto. Amostras de sangue foram coletadas nos dias dois, sete, 14, 21 e 28 pós-parto para mensuração de progesterona, de metabólito de PGF2α (PGFM) e de estradiol, e foram obtidas biópsias endometriais para quantificar a expressão de PTGFR, OXTR e ESR1. No tratamento CLO, a expressão gênica de receptores de ocitocina foi menor (P<0,05). As concentrações de estrógeno aumentaram progressivamente até o dia 14 (P<0,05). A maior expressão de OXTR foi observada no dia 14 (P<0,05). A expressão de ESR1 foi semelhante entre os tratamentos (P>0,05). Os níveis de PGFM foram altos durante todo o estudo. Conclui-se que a administração de cloprostenol nos dias dois e cinco pós-parto parece diminuir a expressão de OXTR no endométrio em vacas mestiças.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Cloprostenol/administração & dosagem , Período Pós-Parto , Receptores de Ocitocina/análise , Estradiol/análise , Progesterona/análise , Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real/veterinária , Receptores de Prostaglandina/análise
2.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 69(4): 821-829, jul.-ago. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-18043

Resumo

The present study investigated the hormonal profile and expression of prostaglandin F2α (PGF2α), oxytocin and estrogen receptors in uterine tissues of postpartum cows treated with cloprostenol. Twenty Holstein-Zebu crossbred cows were treated with saline solution (treatment CONT) or cloprostenol (treatment CLO), both administered two and five days postpartum. Blood samples were collected on days two, seven, 14, 21 and 28 postpartum for progesterone, PGF2α metabolite (PGFM) and estradiol determination, and endometrial biopsy was performed in order to quantify the expression of oxytocin receptor (OXTR), prostaglandin F receptor (PTGFR) and estrogen receptor 1 (ERS1) genes. In the CLO treatment, expression of OXTR was reduced (P<0.05) but no difference (P>0.05) between treatments was found for PTGFR and ERS1 expression. Estrogen concentrations increased progressively until day 14 (P<0.05) and the highest OXTR expression and lowest PTGFR expression were observed on day 14 (P<0.05) in both treatments. Serum PGFM concentrations were high throughout the experiment. In conclusion, cloprostenol administration at days two and five of postpartum seems to reduce OXTR expression in the endometrium in crossbred cows.(AU)


O presente estudo avaliou o perfil hormonal e a expressão gênica de receptores de prostaglandina F2α (PGF2α), ocitocina e estrógeno no endométrio de vacas pós-parto tratadas com cloprostenol. Vinte vacas mestiças Holandês-Zebu foram tratadas com solução salina (tratamento CONT, n = 10) ou cloprostenol (tratamento CLO, n = 10), ambos administrados dois e cinco dias após o parto. Amostras de sangue foram coletadas nos dias dois, sete, 14, 21 e 28 pós-parto para mensuração de progesterona, de metabólito de PGF2α (PGFM) e de estradiol, e foram obtidas biópsias endometriais para quantificar a expressão de PTGFR, OXTR e ESR1. No tratamento CLO, a expressão gênica de receptores de ocitocina foi menor (P<0,05). As concentrações de estrógeno aumentaram progressivamente até o dia 14 (P<0,05). A maior expressão de OXTR foi observada no dia 14 (P<0,05). A expressão de ESR1 foi semelhante entre os tratamentos (P>0,05). Os níveis de PGFM foram altos durante todo o estudo. Conclui-se que a administração de cloprostenol nos dias dois e cinco pós-parto parece diminuir a expressão de OXTR no endométrio em vacas mestiças.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Cloprostenol/administração & dosagem , Período Pós-Parto , Receptores de Ocitocina/análise , Progesterona/análise , Estradiol/análise , Receptores de Prostaglandina/análise , Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real/veterinária
3.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 69(4): 835-842, jul.-ago. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-876594

Resumo

Zebu and Holstein x Zebu crossbred have low incidence of uterine infection when compared to Holstein cows. Resistance to uterine infections may be associated with the ability to recognize invading microorganisms. Endometrial transcription of microbial molecular patterns receptors has been investigated in the postpartum period of Holstein cows, but it is completely unknown in Zebu or Holstein x Zebu cows. In this study, 9 Gyr and 12 F1 Holstein x Gyr cows were submitted to endometrial biopsies at the first and seventh days postpartum, with the objective to measure transcription levels of toll-like receptors (TLRs) 1/6, 2, 4, 5, and 9; nucleotide-binding oligomerization domain (NOD)-like receptors 1 and 2; and coreceptors cluster of differentiation 14 (CD14) and myeloid differentiation protein-2 (MD-2). There was a significant (P<0.05) decrease in transcription of TLR5 in Gyr, and an increase in transcription of TLR9 in F1 cows, between the first and seventh day postpartum. Both groups had low incidences of uterine infections up to 42 days postpartum. Uterine involution completed at 27.7 ± 10.1 and 25.1 ± 4.7 days postpartum for Gyr and F1 cows, respectively. In Gyr cows, higher transcription levels of TLR1/6 and NOD1 correlated to a longer period required for uterine involution. In F1 cows, lower levels of TLR1/6, TLR2 and NOD2 correlated to a longer period required for uterine involution. In conclusion, some pathogen recognition receptors associated significantly with the time required for uterine involution in Gyr and F1 cows.(AU)


Vacas Zebu e mestiças Holandês x Zebu apresentam baixas incidências de infecções uterinas quando comparadas às Holandesas. A resistência às infecções uterinas pode estar relacionada com a capacidade de reconhecimento dos microrganismos invasores. A transcrição endometrial de receptores de padrões moleculares microbianos tem sido investigada em vacas Holandesas recém-paridas, porém ainda é desconhecida em vacas Zebu e mestiças Holandês x Zebu. No presente estudo, nove vacas Gir e 12 F1 Holandês x Gir foram submetidas a biópsias endometriais no primeiro e no sétimo dia após o parto, com o objetivo de mensurar os níveis de transcrição gênica dos receptores tipo Toll (TLRs) 1/6, 2, 4, 5 e 9; receptores tipo NOD 1 e 2; e dos coreceptores CD14 e MD-2. Houve diminuição significativa (P < 0,05) do nível de transcrição de TLR5 em vacas Gir e aumento da transcrição de TLR9 em vacas F1, entre o primeiro e o sétimo dia após o parto. Os dois grupos apresentaram baixas incidências de infecções uterinas até 42 dias pós-parto. O período de involução uterina foi de 27,7 ± 10,1 e 25,1 ± 4,7 dias pós-parto, para vacas Gir e F1, respectivamente. No grupo de vacas Gir, altos níveis de transcrição de TLR1/6 e NOD1 tiveram correlação significativa com o prolongamento do período de involução uterina. No grupo de vacas F1, baixos níveis de transcrição de TLR1/6, TLR2 e NOD2 foram associados a maiores períodos de involução uterina. Portanto, os níveis de transcrição endometrial de alguns receptores de padrões moleculares microbianos na primeira semana após o parto podem estar relacionados com o tempo requerido para ocorrência da involução uterina em vacas Gir e F1.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Biópsia/veterinária , Endométrio/ultraestrutura , Receptor Toll-Like 9/análise , Imunidade Inata , Transcrição Gênica
4.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 69(4): 835-842, jul.-ago. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-18045

Resumo

Zebu and Holstein x Zebu crossbred have low incidence of uterine infection when compared to Holstein cows. Resistance to uterine infections may be associated with the ability to recognize invading microorganisms. Endometrial transcription of microbial molecular patterns receptors has been investigated in the postpartum period of Holstein cows, but it is completely unknown in Zebu or Holstein x Zebu cows. In this study, 9 Gyr and 12 F1 Holstein x Gyr cows were submitted to endometrial biopsies at the first and seventh days postpartum, with the objective to measure transcription levels of toll-like receptors (TLRs) 1/6, 2, 4, 5, and 9; nucleotide-binding oligomerization domain (NOD)-like receptors 1 and 2; and coreceptors cluster of differentiation 14 (CD14) and myeloid differentiation protein-2 (MD-2). There was a significant (P<0.05) decrease in transcription of TLR5 in Gyr, and an increase in transcription of TLR9 in F1 cows, between the first and seventh day postpartum. Both groups had low incidences of uterine infections up to 42 days postpartum. Uterine involution completed at 27.7 ± 10.1 and 25.1 ± 4.7 days postpartum for Gyr and F1 cows, respectively. In Gyr cows, higher transcription levels of TLR1/6 and NOD1 correlated to a longer period required for uterine involution. In F1 cows, lower levels of TLR1/6, TLR2 and NOD2 correlated to a longer period required for uterine involution. In conclusion, some pathogen recognition receptors associated significantly with the time required for uterine involution in Gyr and F1 cows.(AU)


Vacas Zebu e mestiças Holandês x Zebu apresentam baixas incidências de infecções uterinas quando comparadas às Holandesas. A resistência às infecções uterinas pode estar relacionada com a capacidade de reconhecimento dos microrganismos invasores. A transcrição endometrial de receptores de padrões moleculares microbianos tem sido investigada em vacas Holandesas recém-paridas, porém ainda é desconhecida em vacas Zebu e mestiças Holandês x Zebu. No presente estudo, nove vacas Gir e 12 F1 Holandês x Gir foram submetidas a biópsias endometriais no primeiro e no sétimo dia após o parto, com o objetivo de mensurar os níveis de transcrição gênica dos receptores tipo Toll (TLRs) 1/6, 2, 4, 5 e 9; receptores tipo NOD 1 e 2; e dos coreceptores CD14 e MD-2. Houve diminuição significativa (P < 0,05) do nível de transcrição de TLR5 em vacas Gir e aumento da transcrição de TLR9 em vacas F1, entre o primeiro e o sétimo dia após o parto. Os dois grupos apresentaram baixas incidências de infecções uterinas até 42 dias pós-parto. O período de involução uterina foi de 27,7 ± 10,1 e 25,1 ± 4,7 dias pós-parto, para vacas Gir e F1, respectivamente. No grupo de vacas Gir, altos níveis de transcrição de TLR1/6 e NOD1 tiveram correlação significativa com o prolongamento do período de involução uterina. No grupo de vacas F1, baixos níveis de transcrição de TLR1/6, TLR2 e NOD2 foram associados a maiores períodos de involução uterina. Portanto, os níveis de transcrição endometrial de alguns receptores de padrões moleculares microbianos na primeira semana após o parto podem estar relacionados com o tempo requerido para ocorrência da involução uterina em vacas Gir e F1.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Receptor Toll-Like 9/análise , Endométrio/ultraestrutura , Biópsia/veterinária , Imunidade Inata , Transcrição Gênica
5.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-221099

Resumo

Um dos principais problemas abordados na pecuária de leite nas últimas décadas tem sido a redução da fertilidade em vacas de alta produção. O balanço energético negativo (BEN) durante o período pós-parto é um fator de risco para que ocorram alterações reprodutivas. Durante esse período, as concentrações séricas dos ácidos graxos não esterificados (NEFAs) e do beta-hidroxibutirato (BHBA) estão aumentadas. Essas alterações têm reflexo no microambiente folicular e endométrio bovino. Além disso, o exato mecanismo de ação dos NEFAs e BHBA nos tecidos-alvo ainda não está estabelecido, podendo ocorrer via receptores nucleares. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi investigar a ação dos NEFAs e do BHBA na foliculogênese e no endométrio bovino, bem como investigar se os efeitos ocorrem via receptor ativado por proliferador de peroxissomo gama (PPARG). Primeiramente, investigou-se a participação do PPARG na regulação do desenvolvimento do folículo dominante e ovulação. Os resultados deste estudo revelaram que a abundância de RNAm do PPARG foi similar entre os folículos dominante e subordinado em torno da divergência folicular, diminuindo após o pico de LH e aumentando antes da ovulação. Além disso, a ativação do PPARG com Troglitazone (TGZ; agonista do PPARG) inibiu o crescimento folicular e diminuiu a expressão de RNAm da CYP19A1 nas células da granulosa bovina. Portanto, PPARG é envolvido na regulação da esteroidogênese, crescimento folicular e ovulação em bovinos. O segundo estudo teve como objetivo investigar se a injeção intrafolicular com os três principais NEFAs (ácido oleico, esteárico e palmítico) afeta o desenvolvimento do folículo dominante e a expressão de RNAm de genes candidatos nas células da granulosa. Observou-se que a injeção intrafolicular com os NEFAs reduziram o crescimento folicular 24 e 48 h após o tratamento, demonstrando que altas concentrações dos NEFAs são prejudiciais para o desenvolvimento folicular. No entanto, a expressão de genes relacionados a esteroidogênese, metabolismo e apoptose não foram afetados. Da mesma forma, a expressão de RNAm do PPARG não foi alterada após o tratamento. Portanto, os NEFAs afetam a taxa de crescimento folicular do folículo dominante, mas o mecanismo de ação ainda necessita mais estudos. O terceiro estudo teve como objetivo avaliar os efeitos dos NEFAs e BHBA nas células endometriais bovinas. Os resultados obtidos revelaram que os tratamentos in vitro com NEFAs e NEFAs+BHBA induziram um acúmulo de lipídeos nas células, estimularam a produção de espécies reativas ao oxigênio (ROS), alteraram a morfologia das células e aumentaram a expressão de RNAm dos genes relacionados ao estresse oxidativo, apoptose e transporte de glicose. O estudo também evidenciou que o ácido palmítico (AP) afeta a regulação epigenética nas células endometriais, alterando a trimetilação da lisina 4 da histona 3 (H3K4me3) e a expressão de RNAm da DNA metiltransferase 1 (DNMT1). Em conjunto, os dados apresentados evidenciam os efeitos deletérios do aumento dos NEFAs e BHBA no desenvolvimento folicular e nas células endometriais bovinas.


Dairy cows milk production has increased over the past decades as a result of intense genetic selection. However, the advances in genetic selection of dairy herds did not come with an improvement of reproductive parameters. Negative energy balance (NEB) during postpartum period is important risk factor in the establishment of reproductive failure in high producing dairy cows. During NEB, nonesterified fatty acids (NEFAs) and -hydroxybutyrate (BHBA) levels are increased in the serum and follicular fluid and affect follicular microenvironment and endometrium in cattle. Furthermore, the exact NEFAs and BHBA mechanism of action is not yet established and may occur via nuclear receptors. Therefore, the aim of present study was to investigate NEFAs and BHBA action on folliculogenesis and endometrium, as well as to investigate if peroxisome proliferator activated receptor gamma (PPARG) is involved in their regulation in cattle. In the first study, the aim was to investigate if the PPARG participates in the regulation of dominant follicle development and ovulation. Findings from this study revealed that the relative mRNA abundance of PPARG was similar between dominant and subordinate follicles around follicle deviation, decreased after the LH surge, and increased before ovulation. Intrafollicular injection of Troglitazone (TGZ; a PPARG agonist) inhibited follicular growth and decreased CYP19A1 mRNA abundance in granulosa cells. These findings indicate that PPARG is involved in the regulation of steroidogenesis, follicle growth and ovulation in cattle. In a second study, the aim was to investigate if intrafolicular injection of three most important NEFAs (oleic, stearic and palmitic acids) affects dominant follicle development and mRNA expression of candidate genes in granulosa cells. NEFAs injection reduced follicular growth at 24 and 48 h, demonstrating that the high concentrations of NEFAs are detrimental to follicle development. The mRNA expression of genes related to steroidogenesis energetic metabolism and apoptosis examined were not affected by intrafollicular injection of NEFAs. However, NEFAs affected the follicle growth rate of dominant follicle but the mechanism of action still needs further study. In the final study, we evaluated the effects of NEFAs and BHBA in endometrium cells. Findings from this study showed that in vitro treatment with NEFAs and NEFAs plus BHBA increased lipid accumulation, stimulated reactive oxygen species (ROS), altered the morphology and the mRNA expression of genes related to oxidative stress, apoptosis and glucose transport in the endometrium cells. Also, palmitic acid (PA) was able to modulate the try-methylation of histone 3 lysine 4 (H3K4me3) and the mRNA expression of DNA methyltransferase 1 (DNMT1). Altogether, data present in these studies provided evidence that NEFAs and BHBA are detrimental to follicle development and endometrium cells in cattle.

6.
R. cient. eletr. Med. Vet. ; 22: 1-18, jan. 2014.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-16318

Resumo

A utilização de éguas receptoras cíclicas e acíclicas nos programas de transferência de embriões (TE) é uma prática consagrada na reprodução equina. Uma alternativa vantajosa para criadores e veterinários é o uso das receptoras acíclicas, uma vez que viabiliza a antecipação da estação de monta e reduz o manejo com as receptoras. Para se estabelecer a gestação nestas receptoras, estrógenos e progestinas são administrados, de forma a simular o ambiente hormonal uterino de éguas que se tornam naturalmente gestantes. A administração de estrógenos previamente às progestinas é baseada nos estudos em éguas cíclicas, que mostram que o estradiol, presente no período de estro, estimula a expressão dos seus próprios receptores e dos receptores para progesterona no endométrio. A progesterona, por sua vez, provoca mudanças uterinas que possibilitam o estabelecimento e manutenção da gestação e leva a redução dos receptores de estradiol e de seus próprios receptores durante o diestro e início da gestação. No entanto, pouco se sabe sobre os receptores endometriais de estradiol e progesterona em éguas acíclicas, principalmente utilizadas em programas de TE. O presente trabalho revisa o padrão de expressão gênica dos receptores endometriais de estradiol e progesterona em éguas durante o ciclo estral, início da gestação e submetidas a tratamentos hormonais com estrógenos e progestinas exógenas. (AU)


The use of cyclic and non cyclic recipient mares in embryo transfer (ET) programs is a well established practice in equine reproduction. An advantageous alternative for horse owners and veterinarians is the use of non-cyclic recipients, since it makes possible the anticipation of the breeding season and reduces handling with the recipients. In order to establish pregnancy in the non-cyclic recipients, estrogens and progestins are administered to allow the induction of similar endometrial changes to those which occur in naturally pregnant mares. Administration of estradiol prior to progestins is based on cyclic mares researches, where estradiol produced during estrous stimulates the expression of estrogen and progesterone receptors in the endometrium. On the other hand, progesterone causes uterine changes that allow pregnancy establishment and maintenance. In addition, progesterone leads to reduction of estrogen and progesterone receptors during diestrous in cyclic mares. However, little is known about estrogen and progesterone endometrial receptors in non-cyclic mares, especially used in ET programs. The current study revises the gene expression pattern of estradiol and progesterone endometrial receptors in mares during estrous cycle, early pregnancy and submitted to estrogens and progestins hormonal treatments. (AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cavalos , Expressão Gênica , Receptores de Estradiol/análise , Receptores de Progesterona/análise , Hormônios Esteroides Gonadais , Estrogênios , Progestinas
7.
Rev. cient. eletrônica med. vet ; 22: 1-18, jan. 2014.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1494126

Resumo

A utilização de éguas receptoras cíclicas e acíclicas nos programas de transferência de embriões (TE) é uma prática consagrada na reprodução equina. Uma alternativa vantajosa para criadores e veterinários é o uso das receptoras acíclicas, uma vez que viabiliza a antecipação da estação de monta e reduz o manejo com as receptoras. Para se estabelecer a gestação nestas receptoras, estrógenos e progestinas são administrados, de forma a simular o ambiente hormonal uterino de éguas que se tornam naturalmente gestantes. A administração de estrógenos previamente às progestinas é baseada nos estudos em éguas cíclicas, que mostram que o estradiol, presente no período de estro, estimula a expressão dos seus próprios receptores e dos receptores para progesterona no endométrio. A progesterona, por sua vez, provoca mudanças uterinas que possibilitam o estabelecimento e manutenção da gestação e leva a redução dos receptores de estradiol e de seus próprios receptores durante o diestro e início da gestação. No entanto, pouco se sabe sobre os receptores endometriais de estradiol e progesterona em éguas acíclicas, principalmente utilizadas em programas de TE. O presente trabalho revisa o padrão de expressão gênica dos receptores endometriais de estradiol e progesterona em éguas durante o ciclo estral, início da gestação e submetidas a tratamentos hormonais com estrógenos e progestinas exógenas.


The use of cyclic and non cyclic recipient mares in embryo transfer (ET) programs is a well established practice in equine reproduction. An advantageous alternative for horse owners and veterinarians is the use of non-cyclic recipients, since it makes possible the anticipation of the breeding season and reduces handling with the recipients. In order to establish pregnancy in the non-cyclic recipients, estrogens and progestins are administered to allow the induction of similar endometrial changes to those which occur in naturally pregnant mares. Administration of estradiol prior to progestins is based on cyclic mares’ researches, where estradiol produced during estrous stimulates the expression of estrogen and progesterone receptors in the endometrium. On the other hand, progesterone causes uterine changes that allow pregnancy establishment and maintenance. In addition, progesterone leads to reduction of estrogen and progesterone receptors during diestrous in cyclic mares. However, little is known about estrogen and progesterone endometrial receptors in non-cyclic mares, especially used in ET programs. The current study revises the gene expression pattern of estradiol and progesterone endometrial receptors in mares during estrous cycle, early pregnancy and submitted to estrogens and progestins hormonal treatments.


Assuntos
Feminino , Animais , Cavalos , Expressão Gênica , Hormônios Esteroides Gonadais , Receptores de Estradiol/análise , Receptores de Progesterona/análise , Estrogênios , Progestinas
8.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-213019

Resumo

Esta pesquisa objetivou verificar a eficácia do derivado (E)-N-(4-bromofenil)-2-(tiofeno-2-ilmetileno)-tiossemicarbazona (BTTSC) para o tratamento da endometriose bem como de avaliar as funções hepática e renal. Foram utilizadas 30 ratas albinas, divididas em três grupos: Grupo I ratas induzidas a endometriose (controle); Grupo II ratas induzidas a endometriose, tratadas com 0,8 mg/kg de Dexametasona, por 05 dias; Grupo III ratas induzidas a endometriose, tratadas com 30 mg/kg do BTTSC, por 05 dias. O grupo I apresentou implantes endometriais bem desenvolvidos, já o grupo II e III se mostraram menos desenvolvidos. Ocorreu redução do colágeno nos animais do grupo III em relação aos dos grupos I e II, que não diferiram entre si. Além disso, houve redução da área ocupada pelas glândulas e vasos sanguíneos nos implantes do grupo III. Observou-se redução do estrógeno e aumento da progesterona nos animais do grupo III. No grupo II, os níveis de estradiol não diferiram em relação aos do grupo I, porém, houve redução dos níveis de progesterona. A imunohistoquímica revelou maior marcação para apoptose e fraca marcação para os receptores de andrógeno nos implantes do grupo III. As análises hepáticas dos grupos I e III mostrou estruturas histologicamente bem preservadas e definidas, já no grupo II foi verificada a ocorrência de esteatose e congestão da veia centro lobular, redução do teor de glicogênio hepático, redução significativa do parênquima lobular, aumento do parênquima não lobular, marcação positiva para as citocinas TNF e IL-6, aumento dos níveis de AST e ALT e redução das Proteínas Totais e Albumina. A avaliação renal dos grupos I e III mostrou componentes estruturais bem definidos. Porém, no grupo II observou-se corpúsculos renais menos desenvolvidos e túbulos coletores com sinais de degeneração celular, aumento do teor de colágeno, redução do diâmetro glomerular, volume do glomérulo bem como do diâmetro e do volume da cápsula de Bowman e aumento dos níveis de Ureia. Além disso, não houve marcação para as citocinas TNF e IL-6. Diante do exposto, conclui-se que o derivado BTTSC apresentou um potencial terapêutico para a endometriose induzida em ratas, quando utilizado por um período de 5 dias na dosagem de 30 mg/Kg, sugerindo seu uso seguro, pois não provocou danos hepáticos e renais.


This study aimed to verify the efficacy of the (E) -N- (4-bromophenyl) -2- (thiophene-2-ylmethylene) -thiosemicarbazone (BTTSC) derivative for the treatment of endometriosis as well as to evaluate liver and renal function. Thirty albino rats were divided into three groups: Group I - rats induced endometriosis (control); Group II- endometriosis-induced rats treated with 0.8 mg / kg Dexamethasone for 05 days; Group III - endometriosis-induced rats treated with BTTSC 30 mg / kg for 05 days. Group I had well developed endometrial implants, whereas group II and III were less developed. There was reduction of collagen in the animals of group III in relation to those of groups I and II, which did not differ among them. In addition, there was a reduction in the area occupied by the glands and blood vessels in the implants of group III. Estrogen reduction and progesterone increase were observed in group III animals. In group II, estradiol levels did not differ in relation to those in group I, however, there was a reduction in progesterone levels. Immunohistochemistry revealed greater labeling for apoptosis and poor labeling for androgen receptors in group III implants. The hepatic analysis of groups I and III showed histologically well preserved and defined structures; in group II, the occurrence of steatosis and congestion of the central lobular vein, reduction of hepatic glycogen content, significant reduction of the lobular parenchyma, nonparenchymal enlargement lobular, positive labeling for cytokines TNF and IL-6, increase of AST and ALT levels and reduction of Total Proteins and Albumin. The renal evaluation of groups I and III showed well-defined structural components. However, in group II we observed less developed renal corpuscles and collecting tubules with signs of cellular degeneration, increased collagen content, reduction of glomerular diameter, glomerular volume as well as Bowman's capsule diameter and volume, and increased levels of Urea. In addition, there was no labeling for TNF and IL-6 cytokines. In view of the above, it is concluded that the BTTSC derivative presented a therapeutic potential for induced endometriosis in rats when used for a period of 5 days at a dose of 30 mg / kg, suggesting its safe use, since it did not cause liver damage and renal function.

9.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-216473

Resumo

Mediadores inflamatórios estão envolvidos no controle da reprodução em processos fisiológicos como ovulação e luteólise, bem como em processos patológicos, em resposta à lesões e/ou infecções. Em um primeiro estudo, objetivou-se comparar a resposta inflamatória em ovelhas submetidas à coleta de embrião transcervical (TC) ou por laparotomia (LP). Embora as técnicas não tenham diferido quanto à indução de marcadores inflamatórios, observou-se um aumento nos níveis de haptoglobina (D3 e D6), paraoxonase 1 (PON1; D3) e proteínas totais (D9) após as coletas. Conclui-se que ambos procedimentos induzem uma reação inflamatória, sendo a via TC indicada para animais com uma conformação cervical adequada, pois a técnica LP limita o número de procedimentos. Em um segundo estudo, investigou-se o efeito do tratamento com prostaglandina F2 (PGF) sobre marcadores de luteinização/ovulação e expressão gênica do endométrio. Observou-se a presença de RNAm do receptor de PGF (PTGFR) nas células da granulosa (CG) de folículos ao redor da divergência, sendo mais abundante no folículo dominante. Não se observou um efeito da PGF sobre o diâmetro folicular, níveis intrafoliculares de estradiol ou progesterona, bem como sobre a abundância de RNAm de enzimas esteroidogênicas nas CG. A PGF não foi capaz de induzir a ovulação em vacas suplementadas com progesterona e não afetou a expressão dos genes avaliados no endométrio. Além dos mediadores inflamatórios, hormônios esteroides são os principais reguladores das funções reprodutivas. Portanto, em um terceiro estudo, foram identificados genes diferentemente expressos nas células endometriais de vacas com diferentes níveis de estrógeno intrafolicular no proestro/estro como PPARG e OTR. Além disso, observou-se correlação positiva entre a abundância de RNAm de IGFBP3, OTR, LTF e GREB1 e níveis de estradiol intrafoliculares. Para isolar o efeito do estradiol sobre as células epiteliais endometriais, foi utilizada uma linhagem celular. Após identificação dos receptores, o tratamento com estrógeno induziu um aumento (10 min) e posterior diminuição (15 e 30 min) na fosforilação da MAPK, sugerindo ativação da rota. A fosforilação da AKT diminui após (30 e 60 min) o tratamento com estrógeno. Observou-se menor expressão dos genes CCND1 e CCND2 e aumento na expressão de PCNA 12 h após o tratamento com estrógeno, indicando um efeito sobre o ciclo celular, o que foi confirmado através de um ensaio de proliferação. O presente estudo fornece subsídios para mensurar o impacto dos procedimentos de coleta de embriões sobre mediadores inflamatórios em ovelhas. Ainda, contraria a hipótese de que a PGF possui um efeito direto sobre as células foliculares. O modelo in vitro utilizado é apropriado para estudar os efeitos do estrógeno sobre as células epiteliais do endométrio bovino.


Inflammatory mediators are involved in the control of physiological reproductive processes such as ovulation and luteolysis, as well as pathological processes, in response to lesions and/or infections of the first study. The objective was to compare inflammatory responses in sheep submitted to embryo collection by trnascervical (TC) or laparotomy (LP) route. Techniques did not differ in inducting inflammatory markers, but there was an increase in haptoglobin (D3 and D6), paraoxonase 1 (PON1; D3) and total protein (D9) influenced by the collection procedure. Thus, both procedures trigger inflammatory reaction and the TC pathway is indicated for animals with adequate cervical conformation, since the LP technique limits the number of procedures. In a second study, we evaluated the effect of treatment with prostaglandin F2 (PGF) on luteinization/ovulation markers and endometrial gene expression. The presence of PGF receptor mRNA (PTGFR) in the granulosa cells (CG) of follicles near to divergence was observed, being more abundant in the dominant follicle. There was no effect of PGF on follicle diameter, intrafollicular levels of estradiol or progesterone, and on the abundance of mRNA of steroidogenic enzymes in CG. PGF was not able to induce ovulation in cows supplemented with progesterone and did not affect the expression of the evaluated genes in the endometrium. Therefore, besides inflammatory mediators, steroid hormones are the main regulators of reproductive functions. In a third study, genes with distinct expression in the endometrial cells of cows were identified, with different levels of intrafollicular estrogen in proestrus/estrus, such as PPARG and OTR. In addition, a positive correlation was observed between the relative abundance of IGFBP3, OTR, LTF and GREB1 mRNA and intrafollicular estradiol levels. A cell line culture was used to isolate the effect of estradiol on endometrial epithelial cells. After the identification of the estradiol receptor, treatment with estrogen induced an increase (10 min) and a subsequent decrease (15 and 30 min) in phosphorylation of the MAPK signaling pathway. The phosphorylation of the AKT route decreases after (30 and 60 min) estrogen treatment. There was a decrease in the expression of the CCND1 and CCND2 genes and an increase in the PCNA expression 12 h after estrogen treatment, indicating an effect on the cell cycle, which was confirmed by a proliferation assay. The present study provides subsidies to measure the impact of embryo collection procedures on inflammatory mediators in sheep. Furthermore, it contradicts the hypothesis that PGF has a direct effect on follicular cells. The tested in vitro model is appropriate to study the effects of estrogen on bovine endometrial epithelial cells.

10.
R. bras. Reprod. Anim. ; 37(1): 29-36, jan.-mar. 2013. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-8195

Resumo

O fenômeno da luteólise é conhecido como o processo em que o corpo lúteo (CL) sofre regressão, caracterizada inicialmente por uma diminuição na concentração plasmática de progesterona (P4). A luteólise é bastante complexa e envolve vários processos desencadeados a partir do não reconhecimento da gestação e do aumento na liberação pulsátil de prostaglandina F2α (PGF2α). O aumento na pulsatilidade está envolvido com o aumento de receptores endometriais para ocitocina e estrógeno. Quando altas concentrações de PGF2α se ligam aos receptores no CL, desencadeiam uma série de alterações nas expressões gênicas dos fatores angiogênicos e vasoativos, que influenciam direta ou indiretamente no CL. As alterações nas expressões gênicas são necessárias para aumentar ainda mais as concentrações de PGF2α intraluteal, consequentemente diminuir as concentrações de P4 e regredir o tecido luteínico. Assim sendo, o objetivo deste trabalho é revisar o processo de luteólise em bovinos.(AU)


Luteolisys is known as a process were the corpus luteum (CL) regresses, initially characterized by a decrease in progesterone (P4) plasmatic concentration. Luteolisys is very complex and involves many processes triggered through the lack of maternal recognition and rise of prostaglandin F2α (PGF2α) pulsate release. Increase of pulsatility is involve with ocitocine and estrogen endometrial receptors increase. When PGF2α high concentrations bind to CL receptor a series of changes in angiogenics and vasoactivs factores gene expression are triggered influencing direct or indirectly in CL. Modifications in genetic expression are required for further increase intraluteal PGF2α concentrations and consequently decrease P4 concentrations and regressing luteal tissue. This paper objective is to review bovine luteolisys.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Luteólise/metabolismo , Dinoprosta , Inibidores da Angiogênese , Vasoconstritores/normas , Estradiol
11.
Rev. bras. reprod. anim ; 37(1): 29-36, jan.-mar. 2013. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1492044

Resumo

O fenômeno da luteólise é conhecido como o processo em que o corpo lúteo (CL) sofre regressão, caracterizada inicialmente por uma diminuição na concentração plasmática de progesterona (P4). A luteólise é bastante complexa e envolve vários processos desencadeados a partir do não reconhecimento da gestação e do aumento na liberação pulsátil de prostaglandina F2α (PGF2α). O aumento na pulsatilidade está envolvido com o aumento de receptores endometriais para ocitocina e estrógeno. Quando altas concentrações de PGF2α se ligam aos receptores no CL, desencadeiam uma série de alterações nas expressões gênicas dos fatores angiogênicos e vasoativos, que influenciam direta ou indiretamente no CL. As alterações nas expressões gênicas são necessárias para aumentar ainda mais as concentrações de PGF2α intraluteal, consequentemente diminuir as concentrações de P4 e regredir o tecido luteínico. Assim sendo, o objetivo deste trabalho é revisar o processo de luteólise em bovinos.


Luteolisys is known as a process were the corpus luteum (CL) regresses, initially characterized by a decrease in progesterone (P4) plasmatic concentration. Luteolisys is very complex and involves many processes triggered through the lack of maternal recognition and rise of prostaglandin F2α (PGF2α) pulsate release. Increase of pulsatility is involve with ocitocine and estrogen endometrial receptors increase. When PGF2α high concentrations bind to CL receptor a series of changes in angiogenics and vasoactivs factores gene expression are triggered influencing direct or indirectly in CL. Modifications in genetic expression are required for further increase intraluteal PGF2α concentrations and consequently decrease P4 concentrations and regressing luteal tissue. This paper objective is to review bovine luteolisys.


Assuntos
Feminino , Animais , Bovinos , Dinoprosta , Inibidores da Angiogênese , Luteólise/metabolismo , Vasoconstritores/normas , Estradiol
12.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-206515

Resumo

O 17-E2 estimula a expressão de receptores endometriais, ER e OXTR. A ativação de OXTR leva à ativação de uma complexa cadeia de moléculas que resulta na síntese de PGF2. A hipótese do presente estudo é que as enzimas de sinalização e síntese de PGF2 são reguladas pelo 17-E2, no dia 15 (D15) após o estro. Objetivou-se determinar os efeitos do 17-E2 na localização e abundância de transcritos e proteínas-chave na sinalização e síntese de PGF2. Vacas Nelore multíparas, solteiras e cíclicas foram sincronizadas por aplicação de BE e inserção de dispositivo de P4. Após 8 dias realizou-se a remoção do dispositivo de P4 e aplicação de PGF2, seguido por 4 dias de observação de estro (D0=dia do estro). Entre D14 e D20 foram realizadas avaliações diárias das variáveis: área do CL (cm2), fluxo sanguíneo (%) e concentração plasmática de progesterona (P4). No D15 as vacas foram divididas em três grupos: Controle (C; não tratado), Placebo (P; 6mL de etanol 50%; IV) e Estradiol (E; 3mg 17-E2; 6mL de etanol 50%; IV). Subsequente aos tratamentos, biópsias uterinas foram coletadas nos tempos 0h (C); 4h (E4h e P7h) ou 7h (E7h e P7h). Amostras de sangue foram obtidas nos tempos 0h a 7h, para mensuração das concentrações PGFM no D15. O grupo E apresentou acentuada diminuição da área do CL, fluxo sanguíneo e concentração de P4 (P<0,05), comparado ao grupo P. Comparado ao grupo P, as vacas do grupo E anteciparam o dia da luteólise funcional e estrutural em 2 e 3 dias, respectivamente. O grupo E apresentou maior concentração de PGFM nos tempos 4h, 6h e 7h (P<0,05), comparado ao grupo P. A quantificação dos transcritos foi feita por qPCR. Na hora 4, a abundância dos genes ESR1, ESR2, PRKC, PRKC, PLA2G4, AKR1B1 e AKR1C4 foi menor nas amostras E4h, enquanto OXTR foi maior nas mesmas amostras comparando-se com as amostras P4h (P<0,05). A expressão gênica de PTGS2 não diferiu entre os grupos E4h e P4h (P>0,05). Na hora 7, as amostras E7h também apresentaram menor abundância de ESR1, PRKC, PRKC, AKR1B1 e AKR1C4 (P<0,05) e houve tendência para menor expressão de ESR2, comparado às amostras P7h. Contudo, não houve diferença na abundância de OXTR, PLA2G4 e PTGS2 entre as amostras E7h e P7h (P>0,05). A abundância da enzima PKC foi diminuída tanto nas amostras E4h como nas E7h, em relação às amostras P4h e P7h, respectivamente. O grupo E4h apresentou maior imunomarcação de PGR no epitélio glandular (P<0,05) e houve tendência para maior imunomarcação de PKC no epitélio luminal, comparado ao grupo P4h (P=0,08). Também houve tendência para menor imunomarcação de ER no epitélio glandular do grupo E4h comparado ao grupo E7h (P=0,1). Concluí-se que o mecanismo molecular pelo qual o 17-E2 estimulou a liberação de PGF2 é complexo e incluiu o estímulo da transcrição de OXTR e a inibição da transcrição das moléculas pertencentes à cascata de produção de PGF2. O possível mecanismo para a estimulação de PGFM por 17-E2 pode incluir o aumento da ativação de enzimas pré-existentes que participam na cascata de síntese de PGF2.


In cattle, 17-E2 stimulates expression of ER and OXTR in the endometrium. The activation of OXTR leads to the induction of a complex cascade of molecular activation resulting in PGF2 synthesis. The main hypothesis was that abundance and activity of proteins involved in PGF2 synthesis is regulated by 17-E2 on day 15 (D15) after estrus. The objective of this study was to determine the effects of 17-E2 on the abundance of key transcripts and the abundance and localization of proteins involved in PGF2 signaling and synthesis. Estrus of multiparous, non-lactating, and cyclic Nelore cows were synchronized by the administration of BE and insertion of a progesterone (P4)-releasing device. After 8 days, the P4 device was removed, PGF2 was injected and estrous behavior was observed for the next 4 days (D0 = day of estrus). Between D14 and D20, CL area (cm2), blood flow (%), and plasma P4 concentrations (P4) were evaluated daily. On D15 cows were assigned randomly to one of three groups: Control (C, untreated), Placebo (P; 6mL of ethanol 50%, IV) or Estradiol (E, 3mg 17-E2 diluted in 6mL of ethanol 50%, IV). After treatments, uterine biopsies were collected at times 0h (C), 4h (E4h and P7h) or 7h (E7h and P7h). Blood samples were obtained from 0h to 7h for the measurement of the PGFM concentrations on D15. The E Group presented a marked decrease in CL area and blood flow and P4 concentration compared to group P (P <0.05). Compared to group P, functional and structural luteolysis of group E was hastened 2 and 3 days, respectively. Group E presented greater concentrations of PGFM at 4h, 6h, and 7h (P <0.05), compared to the group P. Transcript abundance was determined by qPCR. At 4 hours, the abundance of ESR1, ESR2, PRKC, PRKC, PLA2G4, AKR1B1, and AKR1C4 genes was lower in the E4h samples, while that of OXTR was greater in the same samples compared to the P4h (P <0.05). Abundance of PTGS2 was not different between groups E4h and P4h (P> 0.05). At 7 hours, E7h also showed lower abundance of ESR1, PRKC, PRKC, AKR1B1, and AKR1C4 (P <0.05) and there was a tendency for lower ESR2 expression, compared to samples P7h. However, there was no difference in the abundance of OXTR, PLA2G4, and PTGS2 between E7h and P7h samples (P> 0.05). The abundance of the enzyme PKC was decreased in both, E4h and E7h samples, relative to the samples P4h and P7h, respectively. Group E4h showed a more intense PGR immunostaining in the glandular epithelium (P <0.05) and there was a tendency for greater PKC immunostaining in the luminal epithelium, compared to the P4h group (P = 0.08). There was also a tendency for reduced ER immunostaining in the glandular epithelium of the E4h group compared to the E7h group (P = 0.1). It was concluded that the molecular mechanism by which 17-E2 stimulates the release of PGF2 is complex and included the stimuli of OXTR transcription and the inhibition of transcription of molecules of the PGF2-synthesis cascade. A possible mechanism for 17-E2-stimulated PGFM may include increased activaty of pre-existing enzymes that participate in the PGF2-synthesis cascade.

13.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-204477

Resumo

Diferentes tratamentos hormonais com a utilização de estrógenos e progestágenos são comumente utilizados para aumentar a oferta de receptoras nos programas de TE. Porém, pouco se sabe sobre a ação destes hormônios na expressão gênica e proteica dos receptores endometriais de estrógeno e progesterona em éguas acíclicas. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de três tratamentos hormonais utilizados durante a preparação de éguas acíclicas sobre o edema, tônus uterino e expressão gênica e proteica de receptores de estrógeno e progesterona endometriais. Éguas em anestro foram divididas em três grupos: Dose Total 10 mg BE+P4, (n=7), Dose Total 5 mg BE+P4 (n=7), Priming Hormonal (n=7) e comparadas com o grupo de éguas cíclicas (n=7). Foram avaliados: a expressão proteica e gênica relativa dos transcritos para os receptores de estrógeno e progesterona presentes no endométrio por meio das técnicas de imunohistoquímica e RT-qPCR; e as características morfológicas do útero por palpação retal e ultrassonografia em modo B. Os tratamentos hormonais utilizados no presente estudo foram eficazes em promover edema e tônus uterinos semelhante ao que ocorre em éguas cíclicas. Adicionalmente, o grupo Priming Hormonal demonstrou induzir características uterinas similares as observadas nos grupos 5 mg BE+P4 e no grupo controle, após 14 dias de intervalo. O tratamento hormonal com dose total de 10 mg de BE+P4 LA utilizando para o preparo de éguas acíclicas, demonstrou ser similar no tônus e edema uterinos, expressão proteica e expressão gênica relativa dos transcritos, para os receptores endometriais de E2 e P4 quando comparado as éguas cíclicas.(...)


Different hormonal treatments with the use of estrogen and progestogen are commonly used to increase the supply of receiving the TE programs. However, little is known about the effect of these hormones on gene and protein expression of endometrial receptors for estrogen and progesterone in non-cyclic mares. This study aimed to evaluate the effects of three hormonal treatments used for the preparation of non-cyclic mares on the edema and uterine tone and gene and protein expression of estrogen and endometrial progesterone receptors. Mares anestrus were divided into three groups: total dose 10 mg EB + P4 (n = 7) total dose 5 mg EB + P4 (n = 7) Hormonal Priming (n = 7) and compared with the group of cyclic mares (n = 7). Were evaluated: protein expression and gene transcripts related to the estrogen and progesterone receptors present in the endometrium by the techniques of immunohistochemistry and RT-qPCR; and the morphological characteristics of the uterus by rectal palpation and ultrasound in B mode. Hormonal treatments used in this study were effective in promoting edema and uterine tone similar to what occurs in cyclic mares. Additionally, the Hormonal Priming group demonstrated induce uterine similar characteristics observed in the groups 5 mg EB + P4 and control group, after 14 days apart. Hormonal treatment with a total dose of 10 mg EB + P4 LA using for the preparation of non-cyclic mares, was shown to be similar in tone and uterine edema, protein expression and relative gene expression on the transcript for endometrial receptors E2 and P4 as compared cyclic mares.(...)

14.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-202400

Resumo

De modo geral, o objetivo deste estudo foi determinar se as células endometriais bovinas responderam a análogos virais de padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) mediante a produção de citocinas pró-inflamatórias após ativadas pelos receptores Toll-Like (TLRs) no endossoma celular e no citoplasma celular pelo genes indutores de ácido retinóico tipo I (RIG-I). No primeiro experimento, amostras uterinas de vacas de corte mestiças pós-púberes foram dissectadas para obtenção de células endometriais epiteliais e estromais. Um controle negativo e quatro PAMPs: LPS, ssRNA, Poly I:C (LMW), Poly (I:C) HMW foram utilizados. Dois grupos de tratamentos (transfectados e não transfectados) foram analisados durante 24 horas. Em outro experimento, células endometriais foram tratadas apenas com o PAMP Poly (I:C) LMW e um grupo Controle Negativo. Neste, os grupos foram incubados às 0, 2, 6, 12, 24, 36, 48 e 72 horas. Sobrenadantes foram colhidos para desenvolver o teste de ELISA para IL-6 e IL-8. Células epiteliais produziram IL-6 em resposta ao PolyI:C (HMW) quando comparadas com o Controle (Grupo DOTAP positivo; P< 0.05), enquanto que o LPS induziu produção de IL-6 e IL-8 em células estromais (P< 0.05). O uso de um reagente de transfecção entre as células e tratamentos demonstrou efeito (P> 0.05). Ainda, células estromais tratadas por PolyI:C (LMW) demonstraram uma maior produção de IL-6 às 48 e 72 horas (P< 0.05), e para o IL-8 às 6, 12, 24, 36, 48 e72 horas quando comparadas com o grupo Controle (P< 0.05). No segundo experimento, outras amostras uterinas de vacas de corte pós-púberes foram utilizadas. A obtenção de células endometriais estromais e epiteliais foram isoladas pelo mesmo protocolo do primeiro experimento. O PAMP Poly (I:C) LMW e um controle negativo foram utilizados. Proteínas para o RIG-I e p65 foram colhidas após 12, 24, 48 e 72 horas de tratamento. Em resposta a Poly (I:C) LMW, células estromais ativaram o RIG-I às 48 hours (P< 0.05) quando comparadas com o grupo controle. Enquanto que, as células epiteliais não foram suficientemente estimuladas pelo Poly (I:C) LMW na ativação do RIG-I em nenhum momento testado (P> 0.05). A proteína p65 depois de estimulada pela Poly (I:C) LMW foi ativada às 12 horas pelas células estromais (P< 0.05) e às 24 horas pelas células epiteliais (P< 0.05). Conclui-se que, células endometriais bovinas foram essenciais na ativação das vias exercidas tanto pelos TLR como RIG-I com função de iniciar uma defesa imunológica contra infecções virais.


In general, the objective of this study was to determine if bovine endometrial cells replied to virus analogs of pathogen associated molecular pattern (PAMPs) by production of proinflammatory cytokines after Toll-Like Receptor (TLR) activation in the cell endosome and after retinoic acid inducible gene I (RIG-I) stimulation in the cell cytoplasm. In the first experiment, uterine samples from post pubertal cross-breed beef cows were dissected using a protocol to obtain epithelial and stromal cells. A negative control and four different PAMPs: LPS, ssRNA, Poly I:C (LMW), Poly (I:C) HMW were used. Two treatments (transfected and non-transfected) groups were investigated during 24 hours. In the other experiment, endometrial cells were treated with only Poly (I:C) LMW and a negative Control group. All incubated at 0, 2, 6, 12, 24, 36, 48 and 72 hours. Supernatants were collected to develop Elisa for IL-6 and IL-8. Epithelial cells produced IL-6 in response do Poly I:C (HMW) compared to Control (P< 0.05), otherwise, LPS induced IL-6 and IL-8 in stromal (P< 0.05). The transfection Reagent differ between cells and treatments (P> 0.05). Still, in stromal cells treated by Poly I:C (LMW) the production of IL-6 was higher at 48 and 72 hours (P< 0.05), and for IL-8 at 6, 12, 24, 36, 48 and 72 hours when compared to the Control (P< 0.05). In the second experiment, uterine samples from others post pubertal mixed-breed beef cows were used. To obtain stromal and epithelial cells, uterine samples were dissected with the same protocol as the first experiment. The PAMP Poly (I:C) LMW and a negative control were used. Proteins for RIG-I and p65 were collected after 12, 24, 48 and 72 hours. In response to Poly (I:C) LMW induction, stromal cells activated RIG-I at 48 hours (P< 0.05) were compared to the Control group. On the other hand, epithelial cells were not sufficient stimulated Poly (I:C) LMW to activate RIG-I at any time point evaluated (P> 0.05). The protein p65 after stimulated by Poly (I:C) LMW was activated at 12 hours by stromal (P< 0.05) and at 24 hours by epithelial cells (P< 0.05). In conclusion, bovine endometrial cells were elemental factors in the activation of both TLR and RIG-I pathway in order to start an immune defense against viral infection.

15.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-203571

Resumo

O estabelecimento gestacional é determinado por interações entre o perfil endócrino e o trato reprodutivo materno. Eventos endócrinos são primariamente mediados pela ligação do hormônio a receptores específicos e subsequente transcrição de genes alvos. O endométrio bovino é um tecido dinâmico que passa por alterações espaçotemporais dirigidas pelos hormônios ovarianos, estradiol (E2) e progesterona (P4). A hipótese é que os efeitos combinados das concentrações plasmáticas de E2 e P4 à abundância tecidual de seus respectivos receptores estabelecem um tônus de esteroides sexuais que dirige funções do endométrio durante o período periovulatório em vacas. Os objetivos foram comparar diferentes tônus de esteroides na (1) expressão de receptores específicos e sua distribuição tecidual, (2) expressão de genes de resposta que regulam a função uterina, e (3) abundância e distribuição de mucina pelo epitélio, uma glicoproteína que indica pobre receptividade endometrial. Vacas Nelore (Bos indicus) foram farmacologicamente manipuladas para ovular um folículo pequeno (FP-CLP) ou grande (FG-CLG) e produzir, respectivamente, menores ou maiores concentrações plasmáticas de E2 no proestro e de P4 no diestro. O grupo FG-CLG representa um modelo de maior fertilidade. Tecido endometrial foi coletado através de biópsia transvaginal no dia zero (D0; FPCLP, n=4; FG-CLG, n=5) e post mortem no D4 (n=8 por grupo; Experimento 1) ou D7 (FP-CLP, n=8; FG-CLG, n=9; Experimento 2) após indução da ovulação com GnRH. Para estudar a regulação endometrial dos receptores de esteroides, a abundância de transcritos para receptores nucleares e de membrana de esteroides foi mesurada por qPCR: receptor de estrógenos alpha (ESR1) e beta (ESR2), receptor de estrógeno acoplado a proteína G (GPER), receptor de P4 isoformas A (PGR1), B (PGR2) e C (PGR3), receptor de P4 componente de membrana 1 (PGRMC1) e 2 (PGRMC2). Genes previamente mostrados estarem envolvidos em vias de resposta ao E2 foram selecionados: GREB1, CCND1, WNT5a, FGF2 (proliferação), SERPINA14, LTF, NRIP1 (atividade secretória), MMP2 (remodelamento de matriz extracelular), AQP4 (transporte de água) e MUC1 (adesão celular). Os dados foram analisados por one-way ANOVA para efeito de tratamento. O tamanho do POF, subsequente CL, concentrações plasmáticas de E2 (D0) e P4 (D4 e D7) foram significativamente maiores no grupo FG-CLG. No D0, a abundância de mRNA para ESR1, PGR1, PGR2 e PGR3 foi significativamente maior no tecido endometrial de vacas do grupo FG-CLG. A abundância de transcritos envolvidos na proliferação e remodelamento de matriz extracelular sugeriu maior atividade proliferativa e remodelamento no endométrio do grupo FG-CLG no D0. No D4, a expressão de PGR1 e PGRMC2 foi menor no grupo FG-CLG. A abundância de mRNA para AQP4 foi maior no grupo FG-CLG e positivamente correlacionada com a concentração de E2 pré-ovulatório. No D7, a abundância de mRNA foi maior para ESR2, PGRMC1 e PGRMC2, e reduzida para PGR2 e PGR3 em vacas do grupo FG-CLG. Abundância de mRNA para OXTR e MUC1 foi menor neste grupo. Análise histológica de amostras endometriais revelaram que o sinal para mucinas anti-adesivas no epitélio do grupo FG-CLG foi consistentemente menor quando comparado ao grupo FP-CLP (33.3% vs. 62.0%) no D7. A menor expressão de mucinas transmembranas indica a condição receptiva do endométrio. Estes resultados confirmam que a complexa modulação da expressão dos receptores de esteroides pelo ambiente endócrino periovulatório altera a transcrição de genes alvos de maneira tempo-específica para regular a receptividade uterina ao embrião em desenvolvimento.


Establishment of pregnancy depends on a well-balanced interplay between the endocrine profiles and the maternal reproductive tract. Endocrine actions are primarily mediated by binding to specific receptors and subsequent transcription of responsive genes. The bovine endometrium is a dynamic tissue that undergoes spatiotemporal functional changes directed by ovarian hormones, estradiol (E2) and progesterone (P4). Hypothesis is that the combined effects of plasma concentrations of E2 and P4 and tissue abundance of their respective receptors establish a sex steroid tone that directs endometrial function during the periovulatory period in cattle. Therefore, the aims were to compare different sex steroid tones on (1) steroid receptors gene expression and protein distribution, (2) expression of steroid responsive genes that regulate uterine function and (3) abundance and distribution of epithelial mucin, a glycoprotein that indicates poor endometrial receptivity. Nelore (Bos indicus) cows were pharmacologically manipulated to ovulate small (SFSCL) or large (LFLCL) follicles. Consequently, LF-LCL group was associated with greater proestrus concentrations of E2 and diestrus concentrations of P4, which were previously associated with greater receptivity and fertility. Endometrial tissue was collected by transvaginal biopsy on day zero (D0; SF-SCL, n=4; LF-LCL, n=5), and post mortem on D4 (n=8 per group; Experiment 1) or D7 (SF-SCL, n=8; LF-LCL, n=9; Experiment 2) after GnRH-induced ovulation. To study the regulation of endometrial steroid receptors, abundance of the following transcripts for nuclear and membrane receptor for steroids was measure by qPCR: estrogen receptor alpha (ESR1) and beta (ESR2), G protein-coupled estrogen receptor (GPER), progesterone receptor isoforms A (PGR1), B (PGR2) and C (PGR3), progesterone receptor membrane component 1 (PGRMC1) and 2 (PGRMC2). A subset of genes previously shown to be involved with estrogen-dependent pathways was also studied: GREB1, CCND1, WNT5a, FGF2 (proliferation), SERPINA14, LTF, NRIP1 (secretory activity), MMP2 (extracellular matrix remodeling), AQP4 (aqueous transport) and MUC1 (celladhesion pathways). Data were analyzed by one-way ANOVA for the effect of treatment. The POF, subsequent CL size, plasmatic E2 (D0) and P4 concentrations (D4 and D7) were significantly greater in the LFLCL group. On D0, the abundance of mRNA for ESR1, PGR1, PGR2 and PGR3 genes was significantly up-regulated in the endometrial tissue from LFLCL cows compared to the SFSCL counterparts. Abundance of transcripts for growth-related and extracellular matrix remodelingrelated genes suggested greater proliferative and remodeling activity on LF-LCL than SF-SCL endometrial tissue at D0. On D4, expression of PGR1 and PGRMC2 was down-regulated in the LFLCL group. The AQP4 mRNA abundance was greater in LF-LCL group and it was positively correlated with preovulatory E2 concentration. On D7, mRNA abundance was greater for ESR2, PGRMC1 and PGRMC2, while it was reduced for PGR2 and PGR3 in the LF-LCL cows. Abundance of mRNA for secretory activity-related genes was increased in LF-LCL group. Abundance of mRNA for OXTR and MUC1 was down-regulated in the LF-LCL group. Histology of endometrial samples revealed that the signal for anti-adhesive mucin at the LF-LCL epithelium was consistently lower than that of the SF-SCL tissue (33.3% vs. 62.0%) at D7. A down-regulated expression of the transmembrane mucin indicates a receptive condition of the endometrium. These results confirm that complex modulation of receptor expression by the periovulatory steroid milieu alters transcription of responsive genes in a time-specific manner to regulate uterine receptivity to the developing embryo.

16.
Botucatu; s.n; 22/08/2011. 124 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-4799

Resumo

O objetivo deste foi avaliar os efeitos da utilização de implantes subcutâneos de Deslorelina (agonista de GnRH-Suprelorin®) por 70 dias sob a dinâmica folicular, secreção de FSH, LH e P4 e, a expressão gênica e proteica dos receptores endometriais de estrógeno e (E R e E R), de progesterona isoformas A e B (PABR e PBR) e de ocitocina (OTR) em vacas Nelore (Bos taurus indicus). Foi sincronizada a ovulação de 15 vacas Nelore com escore de condição corporal (ECC) 3 e, no D0 foram aleatoriamente selecionados 7 animais para serem submetidos a implantação subcutânea de Deslorelina por 70 dias. O exame ultra-sonográfico foi realizado para caracterização da dinâmica folicular e os folículos foram classicados em classes: I (< 0,4 cm), II (0,4-0,6cm) e III (> 0,6cm). Amostras de sangue foram coletadas para mensuração das concentrações plasmáticas de FSH, LH e P4. A pulsatilidade e os picos de LH foram determinados a partir de amostras sanguíneas coletadas a cada 15 minutos por 6 horas em 4 vacas escolhidas aleatoriamente nos D20 e D62. A mensuração da expressão proteica dos E R, E R, PABR e PBR no epitélio glandular e estroma uterino foram mensurados por meio da técnica da imunoistoquímica e, a expressão gênica dos E R, E R, PABR e OTR foi avaliada com auxílio da técnica de qRT-PCR, ambas...


The objective this study is to evaluate the effects of subcutaneous implant Deslorelin (GnRHa-Suprelorin®) by 70 days on the endocrine dynamic, the follicular development and, gene and protein expression of endometrial receptors of estrogen and (E R and E R), progesterone isoforms A and B (PABR and PBR), and oxytocin (OTR) of Nelore (Bos taurus indicus) cows . Ovulation of 15 Nelore cows with BCS 3 was synchronized following of implantation of Deslorelin in 7 animals for 70 days. During this period, the ovaries were scanned by ultrasonography to characterize the follicular dynamics, where the follicles were divided in class: I (< 0.4 cm), II (0.4-0.6 cm) and III (> 0.6 cm). Blood samples were collected before of each ultrasonographic exam for later measurement of plasma FSH, LH and P4. The assessment of LH pulsatile secretion was measured on blood samples collected every 15 minutes for six hours through the jugular catheterization in fourrandomly chosen cows on D20 and D62. The protein expression of E R and E R, PABR and PBR of endometrial glandular epithelial and stromal was measured using the technique of immunohistochemistry and the quantification of gene expression of E R, E R, PABR and OTR by qRT-PCR technique from fragments collected through endometrials biopsies on days 0, 4, 20 and 27. Others two samples of endometrium were used for. The comparison between the moments of the measures was performed using the nonparametrics tests of the Friedman and Fisher's Exact. The relationship between the results of follicular dynamics, gene and protein expression was performed by Pearson correlation, all with a significance level of 0.05. During the 70 days of implantation of Deslorelin neither animal ovulated, indicating that the preovulatory peak of LH was abolished. The maximum number of follicles...

17.
São Paulo; s.n; 17/12/2004.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-5002

Resumo

O estradiol (E2) é requerido para a luteólise de fêmeas bovinas e injeções de E2 estimulam a liberação de prostaglandina F2α (PGF2α). É possível que o E2 estimule a síntese e/ou a atividade de moléculas envolvidas na cascata geradora de PGF2α, como enzimas e receptores para outros ligantes. O cálcio é um conhecido cofator para a proteína quinase C e fosfolipase A2, enzimas envolvidas na produção PGF2α. O objetivo geral desse estudo foi investigar os mecanismos endócrinos e moleculares estimulados pelo E2 durante a luteólise. No experimento 1, vacas holandesas não lactantes foram tratadas com 3mg de E2 nos dias 13 (n=2), 15 (n=2), 17 (n=3) e 19 (n=5) do ciclo estral e a produção de PGFM (metabólito plasmático da PGF2α) mensurada por radioimunoensaio. Concluiu-se que a administração de E2 no 17º dia do ciclo estral constitui um modelo experimental adequado para determinar os mecanismos envolvidos na síntese de PGF2α. O experimento 2, foi realizado para investigar o papel do E2 na cascata produtora de PGF2α. Novilhas cruzadas de corte, cíclicas, não lactantes, foram pareadas no dia 17 de um ciclo estral sincronizado, injetadas com 0 (n=6) ou 3mg de E2 (n=7) e abatidas 2 horas após. Explantes endometriais foram tratados com os seguintes estimuladores da síntese de PGF2α: ionóforo de cálcio (CI), melitina ou ocitocina. Explantes foram incubados em quadruplicata e amostras de meio foram coletadas imediatamente e 60 minutos após o início da cultura. As concentrações de PGF2α foram mensuradas por radioimunoensaio. Explantes endometriais tratados in vitro com CI tiveram um incremento na síntese de PGF2α de 48,41% quando foram previamente tratados com o E2 (P≤0,01). No experimento 3, células endometriais bovinas (células BEND) foram tratadas com 0, 10-7, 10-6 ou 10-5M CI por 12h em triplicata, em três experimentos independentes. As concentrações de 10-6 e 10-5M de CI estimularam a produção de PGF2α em comparação às outras concentrações (P≤0,05). No experimento 4, células BEND receberam 0 ou 10-13M E2 e 0 ou 10-6M CI em um arranjo fatorial 2 x 2, durante 12h em triplicata, em três experimentos independentes. A produção de PGF2α foi de 33,1; 32,5; 92,4 e 145,6 (EPM: 21,8) pg/mL para células não tratadas, tratadas com E2, CI e E2 + CI, respectivamente. Houve uma tendência do tratamento com CI estimular a produção de PGF2α (P≤0,08), entretanto, na presença de E2 o CI estimulou significativamente a síntese de PGF2≤ (P≤0,01). Conclui-se que em fêmeas bovinas o E2 potencializou os efeitos do CI na síntese de PGF2α endometrial. Propõe-se que o E2 ativa a síntese de enzimas que, estimuladas pelo cálcio, atuam na síntese de PGF2α endometrial


Estradiol (E2) is required for luteolysis in bovine female and E2 injections stimulate prostaglandin F2α (PGF2α) release. It is possible that E2 stimulates synthesis and/or activity of molecules in the cascade of PGF2α production, such as enzymes and receptors to other ligands. Calcium is a known cofactor for protein kinase C and phospholipase A2, enzymes involved in PGF2α production. The main goal of this study was to investigate endocrine and molecular mechanisms stimulated by E2 during luteolysis. In experiment 1, non-lactating Holstein cows were treated with 3mg E2 on days 13 (n=2), 15 (n=2), 17 (n=3) or 19 (n=5) of the day estrous cycle and production PGFM (a PGF2α plasma metabolite) was evaluated by radioimmunassay. It was concluded that E2 administration on day 17 of the cycle was an adequate experimental model to determine mechanisms involved in endometrial PGF2α synthesis. Experiment 2 was designed in order to investigate the role of E2 in the enzymatic cascade of PGF2α production. Cyclic, cross-bred beef heifers were paired on day 17 of a synchronized estrous cycle, injected with 0 (n=6) or 3mg of E2 (n=7) and slaughtered after two hours. Endometrial explants were treated with stimulators of the cascade of PGF2α synthesis, i.e., calcium ionophore (CI), melittin or oxytocin. Explants were incubated in quadruplicate and medium samples were collected immediately and 60min after to begin culture. The concentrations PGF2α were measured by radioimmunoassay. Endometrial explants in vitro treatment with CI production the PGF2α was 48,41% higher in from cows treated with E2 (P≤0,01). In experiment 3, bovine endometrium cells (BEND cells) were treated with 0, 10-7, 10-6 or 10-5M CI for 12h in triplicate, in three independent experiments. The 10-6 and 10-5M concentrations of CI stimulated production of PGF2α in comparison to other concentrations (P≤0,05). In experiment 4, BEND cells received 0 or 10-13M E2 and 0 or 10-6M CI in a 2 x 2 factorial arrangement, for 12h in triplicate cultures in three independent experiments. Production of PGF2α was 33.1, 32.5, 92.4 and 145.6 (pooled SEM: 21.8) pg/mL for cells treated with nothing, E2, CI and E2 + CI, respectively. Treatment with CI alone tended to stimulate PGF2α production (P≤0,08), however, in the presence of E2, CI significantly stimulated PGF2α synthesis (P≤0,01). It was concluded that in bovine female the E2 improved the CI effects in endometrial PGF2α synthesis. It proposes that E2 active the enzyme synthesis that, calcium stimulated, actuate in endometrial PGF2α synthesis

18.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7536

Resumo

Adenomiose é caracterizada pela localização de tecido endometrial por entre as fibras miometriais. Estudos sugerem que a enfermidade tenha como causa primária a desestruturação da borda que separa o endométrio do miométrio, pelo desequilíbrio entre os hormônios sexuais, sucessivos partos e idade avançada. Em mulheres e animais de laboratório é um achado bem definido e sua ocorrência está associada com subfertilidade e infertilidade. Diante do exposto, o presente estudo objetivou verificar a ocorrência da adenomiose em vacas não prenhes abatidas em matadouros frigoríficos regionais, relacionando a concentração intrauterina de nitrito, a ocorrência e localização de receptores a de estrógenos em úteros acometidos, a fim de investigar sua fisiopatologia. Foram utilizadas 61 genitálias e gônadas, fixadas em formalina neutra tamponada a 10%, submetidas a processamento tecidual, inclusão em parafina e coloração pelo HE/van-Gieson/tricromático de Gomori. Em 25 úteros efetuou-se lavagem intra-uterina com 1ml de PBS e mensuração de nitrito pela reação de Griess. A imunoistoquímica foi realizada em 10 seções uterinas, selecionadas de acordo com a fase do ciclo estral e grau de adenomiose. Os dados foram analisados pela ANOVA, teste t e Qui-quadrado (a=0,05). As seções uterinas observadas ao microscópio revelaram agrupamentos glandulares insinuados no miométrio, refletindo os variados graus de adenomiose propostos no trabalho. Em 61 amostras, 48 (78,68%) tinham adenomiose e esta apresentou relação significativa com a fase do ciclo estral, podendo-se sugerir que a fase do ciclo influencia no grau de infiltração das glândulas endometriais. Uma relação significativa com fibrose periglandular (99,15±89,75µM), endometrite (102,93±87,58µM) e distrofia angiomatosa (157,57±108,80µM), e não significativa com a adenomiose (77,40±81,25µM), HEC (94,07±19,89µM) e úteros normais (15,29± 20,85 µM), pela ANOVA e teste F foi verificada. No entanto, elevada concentração de nitrito apresentou relação significativa com adenomiose acentuada profunda pelo teste t. A observação da concentração de nitrito individual nos fez pensar que existe um efeito acumulativo na geração do NO, pois ao analisarmos os dados isoladamente, as concentrações de nitrito mais elevadas (281,14; 265,36; 105,33 e 117,82 µM) eram observadas em úteros com pelo menos duas patologias ocorrendo simultaneamente no mesmo segmento uterino analisado. Estes resultados mostram que há uma relação positiva com tipo e quantidade de patologias uterinas com a concentração de nitrito no lúmen uterino. A imunomarcação para os REa não mostrou relação significativa com a adenomiose, onde o padrão de imunomarcação para as glândulas profundas foi o mesmo para os focos adenomióticos, e este foi citoplasmático, o que não foi observado na literatura consultada, onde o padrão é nuclear. Além disso, a imunomarcação exibiu relação significativa (P<0,05) com a fase do ciclo estral, incluindo um perfil negativo para vacas em anestro. Na pecuária de corte, fêmeas que apresentam ineficiência reprodutiva, geralmente são descartadas sem que se tenha uma análise mais detalhada do seu histórico reprodutivo e o achado de 78,68% de adenomiose talvez possa ser um dos motivos de descarte de animais e maior importância deve ser destinada a esta patologia

19.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6980

Resumo

O estradiol (E2) é requerido para a luteólise de fêmeas bovinas e injeções de E2 estimulam a liberação de prostaglandina F2a (PGF2?). É possível que o E2 estimule a síntese e/ou a atividade de moléculas envolvidas na cascata geradora de PGF2?, como enzimas e receptores para outros ligantes. O cálcio é um conhecido cofator para a proteína quinase C e fosfolipase A2, enzimas envolvidas na produção PGF2?. O objetivo geral desse estudo foi investigar os mecanismos endócrinos e moleculares estimulados pelo E2 durante a luteólise. No experimento 1, vacas holandesas não lactantes foram tratadas com 3mg de E2 nos dias 13 (n=2), 15 (n=2), 17 (n=3) e 19 (n=5) do ciclo estral e a produção de PGFM (metabólito plasmático da PGF2?) mensurada por radioimunoensaio. Concluiu-se que a administração de E2 no 17? dia do ciclo estral constitui um modelo experimental adequado para determinar os mecanismos envolvidos na síntese de PGF2?. O experimento 2, foi realizado para investigar o papel do E2 na cascata produtora de PGF2?. Novilhas cruzadas de corte, cíclicas, não lactantes, foram pareadas no dia 17 de um ciclo estral sincronizado, injetadas com 0 (n=6) ou 3mg de E2 (n=7) e abatidas 2 horas após. Explantes endometriais foram tratados com os seguintes estimuladores da síntese de PGF2?: ionóforo de cálcio (CI), melitina ou ocitocina. Explantes foram incubados em quadruplicata e amostras de meio foram coletadas imediatamente e 60 minutos após o início da cultura. As concentrações de PGF2? foram mensuradas por radioimunoensaio. Explantes endometriais tratados in vitro com CI tiveram um incremento na síntese de PGF2? de 48,41% quando foram previamente tratados com o E2 (P<0,01). No experimento 3, células endometriais bovinas (células BEND) foram tratadas com 0, 10-7, 10-6 ou 10-5M CI por 12h em triplicata, em três experimentos independentes. As concentrações de 10-6 e 10-5M de CI estimularam a produção de PGF2? em comparação às outras concentrações (P<0,05). No experimento 4, células BEND receberam 0 ou 10-13M E2 e 0 ou 10-6M CI em um arranjo fatorial 2 x 2, durante 12h em triplicata, em três experimentos independentes. A produção de PGF2? foi de 33,1; 32,5; 92,4 e 145,6 (EPM: 21,8) pg/mL para células não tratadas, tratadas com E2, CI e E2 + CI, respectivamente. Houve uma tendência do tratamento com CI estimular a produção de PGF2? (P<0,08), entretanto, na presença de E2 o CI estimulou significativamente a síntese de PGF2? (P<0,01). Conclui-se que em fêmeas bovinas o E2 potencializou os efeitos do CI na síntese de PGF2? endometrial. Propõe-se que o E2 ativa a síntese de enzimas que, estimuladas pelo cálcio, atuam na síntese de PGF2? endometrial

20.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7197

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a ação de duas concentrações de medroxi-progesterona (MAP), associadas ou não ao benzoato de estradiol (BE), sobre o desenvolvimento folicular e o mecanismo celular de liberação de PGF2?. No primeiro experimento foram utilizadas 20 vacas da raça Hereford pré-sincronizadas com análogo sintético de PGF2 alfa, divididas aleatoriamente nos seguintes grupos: MAP250BE: (n=4) aplicação de um pessário intra-vaginal contendo 250 mg de MAP, associado a uma injeção intramuscular de 5 mg de BE; MAP250: (n=5) pessário intra-vaginal contendo 250 mg de MAP; MAP500BE: (n=4) pessário intra-vaginal contendo 500 mg de MAP, associado a uma injeção intramuscular de 5 mg de BE; MAP500: (n=4) pessário intra-vaginal contendo 500 mg de MAP e, no grupo CONTROLE (GC), nenhum tratamento hormonal (n=3). Os animais estavam nos dias sete e oito do ciclo estral (dia 0=cio) no início dos tratamentos. Todos os grupos foram submetidos a sete avaliações ultra-sonográficas durante 15 dias, com intervalo de aproximadamente 48 horas entre cada avaliação. Os pessários intra-vaginais contendo MAP foram mantidos por um período de sete dias. Após 24 h destes, as vacas foram observadas duas vezes por dia para detecção de estro, durante oito dias. Para o segundo experimento, utilizou-se 18 vacas multíparas pré-sincronizadas. No primeiro grupo (tratado) foram administradas 5 mg de BE e seis horas após 50 UI de ocitocina (OC). No segundo (controle) foram aplicadas apenas 50 UI de ocitocina. Duas horas após a aplicação da OC foram coletados fragmentos endometriais e carunculares nos dias quatro, 13 e 17 do ciclo estral (dia 0=cio). O material foi armazenado em RNA Latter ® (Qiagen) e posteriormente congelado em nitrogênio líquido. As extrações de RNA foram realizadas com Trizol® (Invitrogen) e posteriormente submetido à reação de transcriptase reversa utilizando o kit onmiscript® (Qiagen). O cDNA foi amplificado através de iniciadores específicos para COX-2, RP4 e GAPDH. No primeiro experimento, até a segunda avaliação não houve diferença entre o diâmetro do maior folículo entre os tratamentos e GC. Na terceira avaliação, o diâmetro do maior folículo (média de 13,4 a 17,7 mm) foi significativamente menor do que o observado no GC (média de 22,4 mm; P<0,05), demonstrando uma redução do crescimento folicular em conseqüência dos tratamentos. No entanto, na quarta avaliação, o tamanho médio do maior folículo nos grupos MAP250 (23,9 mm) e MAP500BE (18,8 mm) foi similar aos 23,7 mm de diâmetro obtidos nos animais do GC, enquanto houve uma redução no desenvolvimento do maior folículo nos animais dos grupos MAP250BE (16,6 mm) e MAP500 (15,1 mm; P<0,05). Após a retirada do MAP, o diâmetro do maior folículo não diferiu entre as vacas dos tratamentos e GC (13,7 mm a 18,4 mm; P>0,05). A maioria dos animais manifestou cio (15/20) entre sete e oito dias após a retirada do MAP, correspondendo esse período aos dias 21 e 22 do ciclo estral. No segundo experimento os resultados foram avaliados através da medida da densidade ótica utilizando o software Alfa DigDoc 1000. Não houve diferença significativa na expressão de COX-2 e RP4 entre o grupo CONTROLE e TRATADO (P>0,05) nos dois tecidos estudados e nem nos diferentes dias do ciclo estral. Os resultados indicam que, mesmo em diferentes fases do ciclo, o BE não foi capaz de aumentar a expressão de COX-2, imprescindível na produção de PGs. O MAP 500 mg ou 250 mg associado ao BE (5 mg) suprimi o desenvolvimento folic

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