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TOLERÂNCIA AO CALOR DE OVINOS LANADOS E DESLANADOS CRIADOS EM REGIÃO SEMIÁRIDA DO VALE DO SÃO FRANCISCO, PETROLINA-PE.

INTI CAMPOS SALLES RODRIGUES.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-204348

Resumo

O estresse pelo calor é considerado um fator limitante para a produção ovina e, a quantificação do impacto climático sobre o animal permite obter uma melhor compreensão da magnitude das mudanças fisiológicas possibilitando a seleção de animais mais tolerantes ao calor. Os usos de novas tecnologias como a termografia de infravermelho surgem como alternativa para precisar o impacto dos fatores ambientais, promovendo a saúde e o bem-estar animal. O objetivo deste trabalho foi avaliar, por termografia e por meio de índices específicos, a tolerância ao calor de ovinos lanados e deslanados criados em região semiárida no vale do São Francisco, Petrolina-PE. Oito ovelhas adultas mestiças, quatro lanadas e quatro deslanadas foram submetidas à condição de estresse térmico por um período de uma hora, onde foram avaliados os parâmetros fisiológicos. Os animais foram avaliados à sombra antes de expostos ao sol (AS), após a exposição ao sol (DS) e novamente a sombra duas horas após a exposição (2HDS). Foram obtidas imagens termográficas das instalações e dos animais durante todos os períodos de coleta por meio de uma câmera termográfica. Os dados relativos à temperatura ambiental, umidade relativa e índice de temperatura e umidade foram mensurados durante todas as coletas. As médias dos dados foram avaliadas pelo recurso GLM do programa Systat e a comparação entre os animais por análise de variância e Teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os animais deslanados apresentaram valores maiores (p<0,05) de temperatura superficial (TS) em ambos os momentos estudados quando comparados aos lanados. Os valores de temperatura retal e frequência cardíaca foram superiores nas ovelhas lanadas em todos os momentos avaliados. Nos momentos estudados, a distribuição da TS pela termografia infravermelha foi mais homogênea nos animais deslanados que apresentaram maior taxa de termólise. Conclui-se que em clima semiárido animais deslanados são menos susceptíveis ao estresse térmico, visto que apresentaram melhor capacidade fisiológica para termorregulação que as ovelhas lanadas.
Heat stress is considered a limiting factor to sheep production and the quantification of climate impact on the animal allows for a better understanding of the magnitude of the physiological changes enabling the selection of more heat-tolerant animals. The use of new technologies such as infrared thermography is an alternative to specify the impact of environmental factors, promoting health and animal welfare. This study evaluated by thermography the heat tolerance of wool and hair sheep raised in the Brazilian northeast semi-arid region. Eight adult crossbred ewes, four wool and four hair ewes were subjected to thermal stress for one hour and evaluated for physiological parameters. Animals were evaluated in the shade before being exposed to the sun (BS) and after exposure to the sun (AS) and again in the shade two hours after exposure (2HAS). Thermographic images of facilities and animals were obtained during all periods of collection through a thermographic camera. Data on ambient temperature, relative humidity and temperature and humidity index were measured in all collections. Mean values were analyzed by GLM of Systat program and the comparison between animals was made by ANOVA and Tukeys test at 5% probability. Hair sheep showed higher values (p <0.05) of surface temperature (ST) in both periods studied compared to wool sheep. Values of rectal temperature and heart rate were higher in wool ewes in all evaluated periods. In the studied periods, the distribution of ST by infrared thermography was more homogeneous in hair ewes that showed higher thermolysis rate. In the semi-arid climate, hair ewes are less susceptible to thermal stress, since they presented better physiological capacity for thermoregulation than wool ewe sheep.
Biblioteca responsável: BR68.1