RESUMO
Este estudo verificou o efeito do tipo de inserção e dos métodos de fotoativação por luz contínua, dupla intensidade de luz e luz pulsátil, sobre a formação de fendas na interface matriz-compósito restaurador, em cavidades de classe I. Para isto, foram confeccionadas 48 cavidades circulares (4mm de diâmetro por 5mm de profundidade) em blocos metálicos, as quais foram restauradas com o compósito Alert. As 48 cavidades foram separadas em dois grupos, de acordo com o tipo de inserção do compósito, ou seja, em um ou dois incrementos. Cada grupo foi dividido em três subgrupos, de acordo com o método de fotoativação utilizado. Após a inserção de compósito e fotoativação, as amostras tiveram a superfície oclusal acabada e polida. A observação da fenda formada na interface metal-compósito foi feita em MEV com baixo vácuo, utilizando-se o software do equipamento. Foram feitas três leituras nas regiões de 3, 6, 9 e 12 horas da face oclusal e, após, calculada a média do corpo-de-prova. Os valores originais foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (5%). Nas restaurações com incremento único ou dois incrementos, o método de fotoativação por luz contínua mostrou os maiores valores de fenda, diferindo estatisticamente dos métodos de luz pulsátil e dupla intensidade de luz, os quais não diferiram entre si. Para os três métodos de fotoativação, não houve diferença estatística quando o compósito Alert foi aplicado em incremento único ou dois incrementos