RESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar histologicamente o destino de membrana óssea descalcificada de origem bovina, aplicada em contato com osso e com tecido conjuntivo subcutâneo. A membrana foi previamente obtida de mandíbula bovina, descalcificada e conservada em glicerina. Foram empregados 15 ratos albinos, submetidos a intervenção cirúrgica, para expor as tíbias e o espaço conjuntivo subcutâneo dorsal, onde se implantou a membrana. O estudo histológico foi feito em lâminas preparadas a partir de espécimes obtidos aos 60, 90 e 120 dias pós-operatórios. Concluiu-se que a membrana óssea descalcificada provoca reação inflamatória crônica, com tentativas de reabsorção, e depois permanece incorporada ao hospedeiro, envolta em delgada faixa de fibroblastos e fibras colágenas. Nos casos de colocação em contato com a superfície óssea, a membrana também apresenta pontos de união com a mesma.
Assuntos
Regeneração Óssea , Tecido Conjuntivo , Descalcificação Patológica , Regeneração Tecidual Guiada , MembranasRESUMO
Este artigo apresenta efeitos do tratamento ortodontico sobre o esmalte dentário e aborda o potencial iatrogênicos dos materiais e procedimentos utilizados na prática ortodôntica
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Esmalte Dentário , Ortodontia , Desmineralização do Dente , Descalcificação PatológicaRESUMO
O propósito deste trabalho foi avaliar a atividade osteoindutora da matriz dentinária autógena descalcificada (MDAD), em defeitos ósseos cirúrgicos experimentais no osso parietal de coelho, associada à regeneraçäo óssea guiada com o uso de Membrana Amniótica Humana (MAH) e Membrana de Politetrafluoretileno (MP). Nesta pesquisa, foram empregados 72 coelhos adultos com peso médio de aproximadamente 4,5Kg e divididos em dois grupos controles, MAH e MP, e dois grupos experimentais, MAH associada à MDAD e MP associada à MDAD. Após a confecçäo do defeito ósseo, nos grupos controles, as respectivas membranas foram colocadas na superfície e no assoalho da loja cirúrgica e a cavidade foi preenchida pelo coágulo sanguineo. Nos grupos experimentais, implantou-se fatias de MDAD na periferia do defeito ósseo e colocou-se membrana na superfície e no assoalho do defeito ósseo. Em seguida, procedeu-se à sutura do periosteo sobre as membranas e da pele. Decorridos 15, 30, 45, 60, 90 e 120 dias, três coelhos de cada grupo foram sacrificados. As peças contendo os defeitos ósseos foram removidas em bloco, fixadas em formol a 10 por cento e submetidas a análise macroscópica, análise radiográfica com radiografia digital direta, sistema DIGORA, e a análise microscópica. Os resultados obtidos possibilitaram concluir que a MAH e a MP näo interferiram no processo de reparo ósseo, a MP permaneceu na regiäo de implantaçäo durante todos os períodos estudados e a MAH foi reabsorvida. As fatias de MDAD estimularam a neoformaçäo óssea de forma direta, sendo rapidamente incorporadas ao osso neoformado e reabsorvidas durante o processo de remodelaçäo óssea