RESUMO
A ulceração aftosa recorrente (UAR) é uma das doenças mais comuns da mucosa bucal. Apesar das constantes investigações, sua etiologia permanece desconhecida e uma abordagem terapêutica curativa ainda não existe. O presente trabalho teve por objetivo investigar o perfil hematológico, os níveis séricos de vitamina B12, de ácido fólico e de ferro em pacientes com UAR e compará-los com os indivíduos de controle. Para tanto foram incluídos neste estudo quarenta pacientes com UAR e quarenta indivíduos de controle sem histórico conhecido da doença, emparelhados por sexo e idade. Os prontuários dos pacientes foram analisados, bem como os resultados dos exames laboratoriais: contagem de eritrócitos, hemtócrito, volume corpuscular médio, níveis de hemoglobina, de vitaminas B12, de ácido fólico e de ferro. Dez por cento dos pacientes com UAR apresentaram anemia e 7,5 por centoexibiram deficiência de vitamina B12 e de ácido fólico. Em 12,5 por cento dos casos foi observada deficiência de ferro. Não houve diferença significativa entre os grupos quanto às variáveis hematológicas e nutricionais investigadas, apesar de os pacientes com UAR terem exibido níveis inferiores de vitamina B12. Conclui-se que as alterações hematológicas e nutricionais analisadas não exibiram associação com UAR. Entretanto, o hemograma, as dosagens séricas de ferro, de ácido fólico e, principalmente, de vitamina B12 deveriam ser incluídos na investigação de pacientes com UAR, uma vez que a diminuição da espessura da mucosa promovida pelas alterações desses elementos pode predispor ao desenvolvimento de lesões aftosas
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Estomatite Aftosa , Ferro , Ácido FólicoRESUMO
O objetivo deste trabalho foi elucidar os mecanismos do ácido fólico em prevenir o aparecimento de fenda palatina teratogenicamente induzida pela (dexamatasona) em ratos. Para tanto, foram usadas um total de 13 ratas do tipo Holtzman. G1)3 ratas receberam 3mg/Kg Dex. Intramuscular (i.m.) do 14º ao 17º dia de prenhez. G2)4 ratas receberam 3mg/Kg Dexa (i.m.) do 14º ao 17º dia de prenhez, e uma dose de 5mg/kg de ácido fólico (via oral) do dia 14º até 17] de prenhez. G3)3 ratas receberam 3mg/Kg Dexa (i.m.) do 14º ao 17º dia de gravidez e uma dose de 5mg/kg de ácido fólico (via oral) do início até o final da prenhez. G4)3 ratas receberam 3mg/kg Dex (i.m.) do 14º ao 17º dia de prenhez e uma dose de 5mg/kg de ácido fólico (via oral) desde 5 dias antes da concepção até o final da gravidez. As cabeças dos fetos foram removidas no 19º dia de prenhez e estudadas. Foi utilizado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. Os resultados mostraram o seguinte: G1) dos 27 fetos, (96,30 percentual) apresentaram fenda total, e apenas 1 apresentou fenda parcial. G2) Dos 23 fetos apenas (8,7 percentual) com fenda total, (43,35 percentual) com ausência de fenda e (47,80 percentual) apresentaram fenda parcial. G3) Observou-se 88,24 percentual apresentaram fenda incompleta, 5,88 percentual apresentaram fenda completa e 5,88 percentual ausência de fenda. G4) dos 31 animais, (54,4 percentual) apresentaram fenda incompleta, e 32,26 percentual apresentaram fenda completa e (12,9 percentual) sem fenda.