RESUMO
O presente estudo teve como finalidade avaliar o processo de reparo ósseo em defeitos cirúrgicos realizados na parede anterior do seio maxilar após osteotomia e colocaçäo de implantes de polietileno poroso de alta densidade - Medpor, poliuretana de mamona (Ricinus communis) e matriz óssea desmineralizada bovina. Foram empregados 8 macacos pregos (Cebus apella). As análises foram feitas após 145 dias de implantaçäo através de avaliaçöes histológicas e histométricas utilizando método de microscopia óptica computadorizada - Imagelab 98. Os resultados mostraram que o reparo ósseo se estabeleceu em 77,24 por cento da superfície de contato com a matriz óssea bovina, 41,31 por cento com o Medpor e 28,24 por cento do polímero de mamona. Houve prevalência de neoformaçäo conjuntiva (58,5 por cento) no grupo sem implantaçöes. Como conclusöes finais podemos afirmar que o melhor comportamento histomorfológico foi da matriz óssea bovina, seguida do polietileno poroso de alta densidade - Medpor e da poliuretana de mamona (Ricinus communis), o qual respondeu com intensa fibrose e moderado infiltrado inflamatório crônico tardio
Assuntos
Animais , Matriz Óssea , Maxila , Polietileno , Polímeros , Ricina , CebusRESUMO
Foi realizado um estudo clínico com o objetivo de analisar o comportamento de uma membrana de polímero poliuretana derivada do ácido ricinolêico (mamona-Ricinus communis), aplicada sobre defeitos ósseos ao redor de implantes osseointegrados, através da técnica de regeneração óssea guiada (R.O.G.). Foram selecionados 3 (três) pacientes de um total de 78 que apresentaram defeitos ósseos ao redor de implantes com indicação para utilização da técnica de R.O.G. No mínimo, após 3 meses da colocação da membrana, os casos foram reabertos cirurgicamente para adaptação dos cicatrizadores epiteliais. Nessa oportunidade foram feitas observações clínicas dos locais tratados. Os resultados da observação clínica, mostraram-se satisfatórios. A membrana de polímero da mamona foi eficiente na manutenção do espaço criado entre o osso e a membrana, promovendo a regeneração do tecido ósseo ao redor dos implantes. As membranas que ficaram expostas ao meio bucal não ofereceram nenhum risco à infecção, devido à propriedade bacteriostática na superfície da membrana de polímero da mamona. O tecido gengival ao redor das membranas expostas apresentaram aspectos de cor e textura normais, sem sinais clínicos de inflamação