RESUMO
Abstract The coronavirus disease 2019 (COVID-19) outbreak has created unprecedent challenges for healthcare systems worldwide. Oncology services have been reorganized to decrease the risk of nosocomial acquisition of SARS-CoV-2, but changes in treatment pathways and follow-up cancer care can result in patients receiving suboptimal or delayed care. Herein, we describe a cross-sectional nested cohort study conducted to evaluate delays in care for patients with head and neck cancer (HNC) in post-treatment follow-up or palliative care during the COVID-19 pandemic in Northeast Brazil and its impact on health outcomes. Information was extracted from medical records and supplemented by telephone interviews. We compared the following health outcomes: self-perception of anxiety or sadness, fear of COVID-19 infection, cancer-related complications during social isolation, self-medication, diagnosis of COVID-19, and death between patients with and without delayed cancer care. The Mann-Whitney U test was used to compare distributions of continuous variables and the Fisher exact test was used for categorical variables. Thirty-one HNC patients were included in the study, and no case of confirmed SARS-CoV-2 was found. Delayed cancer care due to restriction in health services was reported in 58.1% of cases, and there was no report of telemedicine use during the COVID-19 outbreak. Cancer-related complications during the COVID-19 pandemic were described for most patients (67.7%) and included pain or discomfort, swelling, and dyspnea. Eight (25.8%) patients reported use of prescribed morphine or codeine to manage pain and six (19.4%) patients reported self-medication with over-the-counter (OTC) non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs). We found an association between delayed HNC care and the use of self-medication (p = 0.028). This study indicated that patients with delayed HNC care during the COVID-19 outbreak are more likely to use self-medication with NSAIDs for pain management. Better strategies to follow HNC patients in socioeconomically disadvantaged communities need to be discussed and implemented.
Assuntos
Humanos , Tempo para o Tratamento , COVID-19 , Neoplasias de Cabeça e Pescoço/terapia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos de Coortes , Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde , PandemiasRESUMO
Comentamos, na parte 1, os casos de más oclusões incipientes que DEVEM ser interceptados nas dentições decídua ou mista pelo clínico geral, odontopediatra e ortodontista. Na sequência, parte 2, descreveremos os casos que PODEM e os que NÃO DEVEM ser tratados precocemente...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Assistência Odontológica para Crianças/métodos , Má Oclusão/terapia , Tempo para o Tratamento , Dentição Mista , Prevenção de Doenças , Ortodontia Interceptora/métodos , Ortodontia Preventiva/métodosRESUMO
PERGUNTA Durante muitos anos, o significado etimológico da palavra Ortodontia (dente reto) foi utilizado por gerações de ortodontistas que tinham como escopo principal a excelência de um tratamento ortodôntico, com um bom nivelamento e alinhamento dentário. Hoje, sabemos que o mundo profissional se encontra envolvido em um contexto unicamente mecanicista, mas é tempo de voltarmos aos elementos fundamentais do diagnóstico e prognóstico para darmos aos pacientes jovens uma boa oclusão, função de mastigação e estética facial. Sem dúvida alguma, a disciplina de Ortodontia, nas universidades de forma geral, nunca ocupou um espaço significativo, em termos de carga horária no currículo odontológico. Moyers alerta que o professor de Ortodontia tem a difícil incumbência de apresentar uma complicada e, ao mesmo tempo, empolgante especialidade clínica em um reduzido número de horas. O cirurgião-dentista recém-formado logo percebe que não está preparado para o atendimento de crianças com alterações na oclusão, pois não tem conhecimento básico suficiente a respeito do crescimento e desenvolvimento craniofacial para efetuar um bom diagnóstico; no entanto, ele vê más oclusões todos os dias, e nada pode fazer. Desse modo, pergunta-se: quais crianças deveriam ser tratadas? Como tratá-las? Quais deveriam ser encaminhadas a um especialista? Quando? Quais deveriam ser observadas para uma intervenção posterior? Por quê? Qual é a melhor época para se iniciar o tratamento das más oclusões? Os trabalhos científicos, as opiniões de profissionais e experiências clínicas relacionadas ao tratamento precoce apontam vantagens e desvantagens da abordagem preventiva e interceptadora, buscando alcançar uma resposta convincente, especialmente em se tratando da má oclusão Classe II de Angle. E quanto a você? Qual é a sua abordagem para com a criança que apresenta má oclusão: trata precocemente ou aguarda?