Management of deep caries lesions with or without pulp involvement in primary teeth: a systematic review and network meta-analysis

Abstract: There is a lack of evidence about the best approach for cavitated caries lesions with the possibility of pulpal involvement in primary teeth. Thus, the present authors aimed to verify the best treatment for deep caries lesions with or without pulp involvement in primary teeth. The search was conducted in MEDLINE/Pubmed and Web of Science databases until May 2020. Studies that compared techniques to manage deep caries lesions with at least 12 months of follow-up were included. The risk of bias was evaluated using the RoB tool. Network meta-analysis and pairwise meta-analyses were conducted considering the treatment clinical success as an outcome, according to the pulp health condition. From 491 potentially eligible studies, 9 were included. For deep caries lesions with pulp vitality, the Hall Technique presented the highest probability of success (78%). In the event of accidental pulp exposure, pulpectomy presented a 76% chance of providing the best clinical results. For pulp necrosis, no difference was observed between a pulpectomy and non-instrumented endodontic treatment (RR = 0.69; 95%CI: 0.21-2.33) Thus, it was concluded that the Hall Technique may be a better option for deep caries lesions with pulp vitality. In cases of accidental pulp exposure of vital teeth during caries removal, a pulpectomy may be considered the best option. However, there are insufficient studies to build up evidence about the best treatment option when irreversible pulpitis or pulp necrosis is present.

Failure of miniscrews installed in maxilla and mandible: a systematic review and meta-analysis / Falha de mini-implantes instalados em maxila e mandíbula: uma revisão sistemática e meta-análise

Objective: The aim of this systematic review was to compare the clinical failure rate of orthodontic miniscrews in maxilla and mandible. Material and Methods: Randomized controlled trials of patients in orthodontic treatment, which required miniscrews for orthodontic intervention reporting the failure rate of miniscrews in the maxilla and mandible were searched in Pubmed database. Two authors independently reviewed all identified titles and abstracts for eligibility. Comparison between failures in maxilla and mandible were estimated using pairwise meta-analysis to calculate the relative risk (RR) of failure and the 95% confidence intervals using a random-effect model. The reports of randomized trials were assessed for bias using the Cochrane risk of bias tool. Results: Four studies fulfilled the eligibility criteria. 299 patients with a total of 628 miniscrews installed were included in the analysis. The analysis showed a 0.55 RR (95% CI 0.23­1.29) and I2 = 85%. All studies had an unclear risk of bias regarding to the two following items: allocation concealment, blinding of participants and personnel. All studies had a low risk of bias with regard to incomplete outcome data and selective reporting. The results did not demonstrate statistical difference between risk of failure of miniscrew between maxilla and mandible. Conclusion: The results of the meta-analysis showed that miniscrews installed in maxilla presents reduced risk of failure. A tendency of higher number of failures in mandible was also demonstrated. However, results should be interpreted with caution because of the very low quality of included studies and the differences among methodologies. (AU)

Objetivo: A presente revisão sistemática objetivou comparar a taxa de falha clínica de mini-implantes ortodônticos instalados em maxila e mandíbula. Materiais e Métodos: Ensaios clínicos controlados e randomizados que reportaram a taxa de falha de mini-implantes instalados em maxila e mandíbula de pacientes necessitando tratamento ortodôntico foram pesquisados na base de dados do Pubmed. Dois autores revisaram independentemente os títulos e resumos identificados com base nos critérios de elegibilidade. Comparações entre as falhas na maxila e mandíbula foram estimadas utilizando meta-análise pareada para cálculo do risco relativo (RR) de falha e dos intervalos de confiança de 95%, usando um modelo de efeito aleatório. Os reportes dos estudos incluídos foram avaliados quanto ao risco de viés seguindo os critérios da Cochrane para ensaios clínicos randomizados. Resultados: Quatro estudos preencheram os critérios de elegibilidade. No total, 299 pacientes e 628 mini-implantes instalados foram incluídos na análise. A análise apresentou um RR 0,55 (IC 95% 0,23-1,29) e I2 = 85%. Todos os estudos apresentaram um risco claro de viés em relação aos dois itens seguintes: ocultação de alocação, cegamento dos participantes e profissionais. Todos os estudos apresentaram um baixo risco de viés no que diz respeito a dados de desfecho incompletos e reporte seletivo. Não foi demonstrada diferença estatisticamente significativa entre mini-implantes instalados em maxila e mandíbula. Conclusão: Os resultados da meta-análise demonstraram um menor risco de falhas em mini-implantes instalados na maxila e uma tendência para maior número de falhas na mandíbula. Contudo, os resultados devem ser interpretados com cautela, dadas a baixa qualidade dos estudos incluídos e as diferenças entre suas metodologias (AU)

Doença peri-implantar follow-up microbiológico de 5 anos e revisão sistemática com meta-análise / Peri-implant disease: Microbiological 5-year follow-up and systematic review with meta-analysis

Objetivos: Avaliar, em um estudo longitudinal de 5 anos, a associação entre o diagnóstico da doença peri-implantar (DPi) e a contagem de patógenos na presença e ausência de terapia de manutenção periodontal/peri-implantar (TMPP). Realizar uma revisão sistemática de estudos observacionais para avaliar se dados presentes na literatura indicam uma maior prevalência de peri-implantite (PI) em indivíduos com diagnóstico ou histórico de periodontite (PE). Métodos: O estudo longitudinal microbiológico foi realizado avaliando-se, através da técnica da reação em cadeia da polimerase em tempo real, as seguintes espécies bacterianas: T. forsythia, T. denticola, P. gingivalis, P. intermedia, F. nucleatum e A. naeslundii em 80 indivíduos com mucosite peri-implantar (MP) que realizavam consultas para manutenção periodontal/peri-implantar regular (GTP, n = 39) comparados aos que não realizavam (GNTP, n = 41). Para a revisão sistemática uma busca eletrônica foi conduzida até março de 2016. Foram encontrados 1330 estudos, 17 artigos foram incluídos na análise final (PROSPERO CRD42015009518). A meta-análise foi realizada para presença ou ausência de PI. Medidas de efeito sumário e taxas de razão de chances (OR) com 95% IC foram calculadas. Resultados: Os resultados do estudo longitudinal mostraram que, após 5 anos, houve uma diminuição da carga bacteriana total (CBT), na frequência das bactérias analisadas do complexo laranja (p = 0.013) e nas frequências isoladas de T. forsythia (p = 0.000), P. gingivalis (p = 0.003) e P. intermedia (p = 0.013) no GTP. Indivíduos com PI apresentaram maiores frequências de P. gingivalis (GNTP: p = 0,030; GTP: p = 0,000), T. denticola (GNTP: p = 0,017) e F. nucleatum (GTP e GNTP; p = 0.002) comparados aos com MP. Indivíduos que desenvolveram PI apresentaram um aumento na CBT (GTP: p = 0.047; GNTP: p = 0,055) e na frequência isolada de P. gingivalis (GNTP: p = 0,002) e F. nucleatum (GTP e GNTP; p = 0.000). Não houve diferenças estatisticamente significativas intergrupos em relação aos patógenos do complexo vermelho (p > 0,05). Tanto nos indivíduos com MP (T1 e T2: p = 0,000), quanto nos indivíduos com PI (T2: p = 0,000), a frequência do complexo laranja foi significativamente menor no GTP. A meta-análise dos estudos coorte mostrou que indivíduos (OR = 7.22), e implantes (OR = 5.63) apresentaram maior risco de desenvolver PI. Nos estudos transversais, em análises não ajustadas, indivíduos com PE apresentaram maior chance de ter PI (OR = 3.18). Quando a análise foi ajustada para tabagismo e diabetes não houve aumento estatisticamente significativo no risco para PI (OR = 1.73; IC 95% 0.86- 3.45). Conclusões: Pôde-se concluir que a ausência de consultas regulares para manutenção periodontal/peri-implantar foi associada com pior condição clínica periimplantar, maior incidência de PI e um aumento significativo na CBT. Adicionalmente, indivíduos com diagnóstico de PI apresentaram maiores frequências de P. gingivalis, T. denticola e F. nucleatum e maior CBT. A revisão sistemática permitiu concluir que indivíduos com diagnóstico ou histórico de PE podem apresentar um risco aumentado para PI. Mais estudos prospectivos são necessários para confirmar a evidência, principalmente os ensaios clínicos controlados randomizados

Aims: Evaluate, in a 5-year longitudinal study, the association between peri-implant disease's (DPi) diagnosis and the count of pathogens in the presence and absence of periodontal/peri-implant maintenance therapy. Conduct a systematic review of observational studies to evaluate whether data in the literature indicates a higher prevalence of peri-implantitis (PI) in subjects with diagnosis or history of periodontitis (PE). Methods: the microbiologic study was performed evaluating, through polymerase chain reaction in real time technique, the following bacterial species: T. forsythia, T. denticola, P. gingivalis, P. intermedia, F. nucleatum and A. naeslundii in 80 patients with peri-implant mucositis (PM) that were queries for periodontal/periimplant regular maintenance (GTP, n = 39) compared to those who were not (GNTP, n = 41). For the systematic review an electronic search was conducted until March 2016. It was found 1330 studies, 19 articles were included in the final analysis (PROSPERO CRD42015009518). The meta-analysis was performed for presence or absence of PI. Summary measures and odds ratio (OR) with 95% IC were calculated. Results: the results of the longitudinal study showed that, after 5 years, there was a decrease in the total bacterial load (TBL), the frequency of bacteria analyzed in the orange complex (p = 0.013) and in the frequencies of T. forsythia (p = 0.000), P. gingivalis (p = 0.003) and P. intermedia (p = 0.013) in the GTP. Individuals with PI had higher frequencies of P. gingivalis (GNTP: p = 0.030; GTP: p = 0.000), T. denticola (GNTP: p = 0.017) and T. nucleatum (GTP and GNTP; p = 0.002) compared to those with PM diagnosis. Individuals who have developed PI showed an increase in TBL (GTP: p = 0047; GNTP: p = 0.055) and in the isolated frequencies of P. gingivalis (GNTP: p = 0.002) and F. nucleatum (GTP and GNTP; p = 0.000). There were no statistically significant differences intergroups in relation to red complex pathogens (p > 0.05). Both in individuals with PM (T1 and T2: p = 0.000), as in individuals with PI (T2: p = 0.000), the frequency of orange complex was significantly lower in the GTP. The meta-analysis of cohort studies showed that individuals (OR = 7.22), and implants (OR = 5.63) presented a higher risk of developing PI. In the cross-sectional studies, in unadjusted analyses, individuals with PE presented a higher chance of having PI (OR = 3.18). When the analysis was adjusted for smoking and diabetes, there was no statistically significant increase in risk for PI (OR = 1.73; 95% CI 0.86-3.45). Conclusions: it might be concluded that the absence of regular periodontal/peri-implant maintenance was associated with worse peri-implant clinical condition, higher incidence of PI and a significant increase in TBL. Additionally, individuals diagnosed with PI showed greater frequencies of P. gingivalis, T. denticola and F. nucleatum and largest TBL. The systematic review showed that individuals diagnosed or with PE's history may have an increased risk for PI. More prospective studies are needed to confirm this evidence, especially the randomized controlled clinical trials