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1.
Natal; s.n; 2020. 89 p. tab, ilus, graf.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1537389

RESUMO

O carcinoma de células escamosas oral exibe altas taxas de morbimortalidade e evidências em vários tipos tumorais mostram que processos associados à iniciação, à progressão e à resistência terapêutica são regulados por HSF1. Portanto, esclarecer as vias de participação de HSF1 no câncer oral pode auxiliar no entendimento do seu comportamento biológico. Em uma pesquisa previamente desenvolvida por nosso grupo, foram realizados a análise clinicopatológica e o estudo da imunoexpressão de HSF1 em 70 casos de carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO) em comparação com 30 espécimes de mucosa oral normal (MON). Nesta atual investigação, avaliou-se a participação de HSF1 na tumorigênese do CCELO, através de experimentos in vitro com a linhagem celular SCC15, silenciada e não silenciada, com silenciamento confirmado por qRT-PCR e Western Blot. Foram analisadas a viabilidade e proliferação celular, (CellTiter e BRDU, respectivamente), influência no ciclo celular (iodeto de propideo e análise por citometria de fluxo), capacidade de invasão (sistema transwell/Matrigel)e transição epitélio-mesenquimal (TEM) (expressão de E-caderina e vimentina por qRT-PCR). Nossos resultados anteriores evidenciaram que quanto aos casos de CCELO, 57,1% exibiram estadiamento clínico III ou IV, 82,9% foram gradados como de alto grau segundo Bryne (1998), 47,1% como de alto risco segundo Brandwein-Gensler et al. (2005) e 58,8% como de alto risco de acordo com o modelo BD. Observou-se repercussão da gradação de Bryne (1998) (p= 0,05) na sobrevida livre de doença. Tamanho do tumor T3 ou T4 (p= 0,04), recidiva local (p= 0,02) e modelo BD (p=0,02) repercutiram na sobrevida global. Encontrou-se previamente resultado significativo (p<0,01) quando se comparou a imunoexpressão de HSF1 entre a MON e o CCELO, sem associações significativas da imunoexpressão com os parâmetros clinicopatológicos. A partir dos estudos funcionais, observou-se que HSF1 é superexpresso na linhagem SCC15 comparada aos queratinócitos imortalizados (p<0,005) e que o silenciamento deste gene inibiu a proliferação celular (p< 0,005), avanço nas fases do ciclo celular, com aumento do número de células nas fases G0/G1 (p<0,01) e redução das células na fase S (p<0,001), capacidade de invasão (p<0,05) e TEM, com diminuição da expressão de vimentina (p<0,001) e aumento de E-caderina (p<0,05), quando comparadas as linhagens silenciada e controle. Diante destes resultados, sugere-se que HSF1 pode desempenhar diversas funções que ajudam a manter a estabilidade celular em meio às condições estressoras do microambiente tumoral. Assim, futuramente, estratégias envolvendo sua regulação pode ser uma terapia útil no controle da progressão do câncer oral (AU).


Oral squamous cell carcinoma exhibits high rates of morbimortality and evidence in several tumor types shows that processes associated with initiation, progression and therapeutic resistance are regulated by HSF1. Therefore, to clarify the pathways of HSF1 participation in the oral cancer may help in the understanding of its biological behavior. In research previously developed by our group, a clinicopathological analysis and an immunoexpression study of HSF1 of 70 cases of oral tongue squamous cell carcinoma (OTSCC) were performed in comparison with 30 samples of the normal oral mucosa (NOM). In this current investigation, the role of HSF1 in OTSCC tumorigenesis was evaluated, through in vitro experiments with the SCC15 cell line, silenced and non-silenced, with silencing confirmed by qRT-PCR and Western Blot. Cell viability and proliferation (CellTiter and BrdU, respectively), influence on cell cycle (propidium iodide and flow cytometry analysis), invasion capacity (transwell / Matrigel system), and epithelial-mesenchymal (EMT) (expression of E-cadherin and vimentin by qRT-PCR) were evaluated. Our previous results showed that as for the cases of OTSCC, 57.1% exhibited clinical stage III or IV, 82.9% were graded as high grade according to Bryne (1998), 47.1% as high risk according to BrandweinGensler et al. (2005) and 58.8% as high risk according to the BD model. Bryne's gradation (1998) (p = 0.05) had an impact on disease-free survival. Tumor size T3 or T4 (p = 0.04), local recurrence (p = 0.02) and BD model (p = 0.02) impacted overall survival. A significant initial result (p <0.01) was found when comparing an HSF1 immunoexpression between NOM and OTSCC, with no significant association of immunoexpression with clinicopathological tests. From the functional studies, it was observed that HSF1 is overexpressed in the SCC15 cell line compared to immortalized keratinocytes (p <0.005) and that the silencing of this gene inhibited cell proliferation (p <0.005), advance in the cell cycle phases, with an increase in the number of cells in phases G0/G1 (p <0.01) and reduction of cells in phase S (p <0.001), invasion capacity (p <0.05) and EMT, with decreased vimentin expression (p <0.001) and increased E-cadherin (p <0.05), when compared to silenced and control lines. Given these results, it is suggested that HSF1 can exert a range of functions that maintain cell stability amid the stressful conditions of the tumor microenvironment. Thus, in the future, strategies involving its regulation may be a useful therapeutic tool in controlling the progress of the oral cancer (AU).


Assuntos
Humanos , Prognóstico , Biomarcadores Tumorais , Resposta ao Choque Térmico , Carcinoma de Células Escamosas de Cabeça e Pescoço/patologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Análise de Sobrevida , Análise de Variância , Estatísticas não Paramétricas
2.
Natal; s.n; 2018. 82 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1426910

RESUMO

O carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO) apresenta altas taxas de morbimortalidade, apesar dos avanços recentes no tratamento das neoplasias. Assim, várias pesquisas vêm tentando detectar alterações morfológicas ou identificar biomarcadores que possam apresentar poder preditivo de recidiva e metástase e novas estratégias e/ou opções terapêuticas mais individualizadas com intuito de melhorar o prognóstico destes pacientes. O fator do choque térmico 1 (HSF1) atua de diferentes formas na progressão tumoral, favorecendo o surgimento, desenvolvimento e invasividade tumoral e sua superexpressão vem sendo pesquisada em neoplasias. Esta pesquisa objetivou analisar se a forma fosforilada do fator de choque térmico 1 (p-HSF1) exerce alguma influência na patogênese do CCELO. Foi realizado um estudo imunoistoquímico em 69 casos de CCELO, verificando-se a expressão do p-HSF1 e correlacionado esta imunoexpressão com alguns parâmetros clinicopatológicos e sobrevida dos pacientes. Foi avaliado e comparado o escore de imunopositividade do p-HSF1 entre CCELO e mucosa oral normal (MON) e esta expressão foi ainda correlacionada aos sistemas de gradação histológica propostos por Brandwein-Gensler et al. (2005) e pelo modelo BD (ALMANGUSH et al., 2014). As curvas de associação de análise de sobrevida aos outros parâmetros foram realizadas pelo método Kaplan Meier e as diferenças dessas curvas submetidas ao teste log-rank (p<0,05). Verificou-se maior escore de imunoexpressão (p<0,001) de p-HSF1 em CCELOs em relação a MON, sugerindo que esse fator pode influenciar a patogênese destes tumores. A imunoexpressão do p-HSF1 não foi associada aos parâmetros clinicopatológicos pesquisados nesta amostra. O tamanho do tumor (T) T3/T4 foi associado ao alto risco tanto pelo sistema de Brandwein-Gensler et al. (2005) quanto pelo modelo BD (ALMANGUSH et al., 2014), sugerindo que tumores maiores podem ser associados a piores parâmetros histopatológicos. Os resultados da análise por meio do método BD, mostraram relevância prognóstica, uma vez que pacientes classificados como de alto risco por este sistema, foram associados a uma menor sobrevida global e maior número de óbitos, sugerindo sua possível inclusão como uma ferramenta útil na determinação do prognóstico de pacientes com CCELO (AU).


The squamous cell carcinoma (SCC) of the oral tongue presents morbimortality high levels although recent achievements of malignancies treatment. This way, a lot of researches are trying to detect morphological alterations or identify biomarkers that may present recurrence prediction power and metastasis and new strategies and/or more individualized therapeutic options in order to improve the prognosis of these patients. The Heat shock factor 1 (HSF1) acts in different ways of tumoral progressing, facilitating the appearance, development and tumoral invasiveness and its overexpression has been researched in malignancies. This research had the aim to analize if the phosphorylated form of Heat shock factor 1 (p-HSF1) carries some influence in the SCC of the oral tongue pathogenesis. There was an immunohistochemical study in 69 cases of oral tongue squamous cell carcinoma observing the p-HSF1 expression and correlating this immunoexpression with some clinicopathological parameters and patients' survival. It was evaluated and compared the immunohistochemical score of the p-HSF1 between the squamous cell carcinoma (SCC) of the oral tongue and normal oral mucosa (MON) and this expression was correlated to the histological gradation systems proposed by Brandwein-Gensler et al. (2005) and by the model BD (ALMANGUSH et al., 2014). Survival analysis of association curves with the other parameters were carried out with the Kaplan Meier method and the differences of these curves submitted to the test logrank (p<0,05). It was found a bigger immunoexpression score (p<0,001) of p-HSF1 in squamous cell carcinoma (SCC) of the oral tongue in relation to the MON, suggesting this factor may influence the tumors pathogenesis.. The tumor size ( T ) T3/ T4 was associated to the high risk not only by system of Brandwein-Gensler et al. (2005) as by model BD (ALMANGUSH et al., 2014), suggesting bigger tumors may be associated to worse histopathological parameters. The analysis result through the BD method, showed prognostic implication, since as patients classified as high risk by this system were associated to a smaller global survival and bigger death number, suggesting its possible inclusion as a useful tool in the prognosis determination of patients with squamous cell carcinoma (SCC) of the oral tongue (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Prognóstico , Imuno-Histoquímica/métodos , Fatores de Transcrição de Choque Térmico , Carcinoma de Células Escamosas de Cabeça e Pescoço/patologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Modelos de Riscos Proporcionais , Análise de Sobrevida , Estatísticas não Paramétricas , Resposta ao Choque Térmico , Fator 1 de Ligação ao Domínio I Regulador Positivo
3.
RGO (Porto Alegre) ; 53(1): 54-58, jan.-mar. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-412572

RESUMO

Sabendo-se que ocorrem inúmeras alterações de temperatura na cavidade bucal na ocasião de ingestão de alimentos quentes e/ou frios, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência dessas variações térmicas, através do processo de termociclagem, na resistência flexural dos compósitos. Para isto, foram confeccionados bastonetes de 20mm de comprimento por 2mm de diâmetro utilizando-se os compósitos Durafill e Z100, que foram divididos em: 60 amostras de Durafill (30 com termociclagem e 30 sem termociclagem) e 60 amostras de Z100 (30 com termociclagem e 30 sem termociclagem). As amostras termocicladas foram submetidas a 1200 ciclos térmicos a temperaturas de 5°C ± 2°C e 55°C ± 2°C, tendo a duração de 20s cada banho, enquanto as amostras restantes foram mantidas em água à temperatura ambiente. Terminados os ciclos todas as amostras foram submetidas ao teste de resistência flexural, realizado através de pressão contínua a uma velocidade de 5mm/min sobre um ponto central do bastonete apoiado nas suas extremidades a 15mm de distância um do outro, com o auxílio da máquina universal EMIC DL 500. Os resultados foram: Durafill sem termociclagem: 5,83± 1,12 MPa; Durafill com termociclagem: 5,35 ± 0,87 MPa; Z100 sem termociclagem: 12,12 ± 2,84 MPa; Z100 com termociclagem: 10,86 ± 3,91 MPa. Concluímos que nas condições em que foi empregada neste trabalho, a termociclagem não demonstrou influência significativa na resistência flexural do compósito Z100 e influenciou estatísticamente na resistência flexural do compósito Durafill


Assuntos
Humanos , Resinas Compostas , Resposta ao Choque Térmico
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