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1.
Rev. Ciênc. Plur ; 9(3): 33630, 26 dez. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1524443

RESUMO

Introdução:A menopausa é uma fase transitória entre o período reprodutivo para o período não fértil na vida da mulher, sendo dividido em três períodos: pré-menopausa, perimenopausa e pós-menopausa, podendo durar de 12 meses a 03 anos. Anutrição e a alimentação possuem um importante papel durante esse período, visando evitar ou minimizar problemas como: osteoporose, constipação, desidratação, hipertensão, ansiedade, diminuição da libido, depressão, alterações no sono, dores nas articulações e ganho de peso. Objetivo:Descrever os possíveis benefícios relacionados à nutrição durante o climatérioMetodologia:Revisão da literatura que utilizou as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (Scielo), por meio dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) "Diet", "Climacteric" combinados com o operador booleano AND. Nossa pesquisa considerou estudos originais publicados nos últimos cinco anos, tanto de acesso livre quanto restrito, sem restrição de idioma. Excluímos revisões, duplicatas e artigos não relacionados ao tema. Encontramos um total de 122 artigos com os descritores utilizados e selecionamos 19 para a amostra desta revisão. Resultados:Observou-se uma perda de peso significativa entreas mulheres no climatério, assim como ondas de calor em decorrência dos sintomas da menopausa. A compulsão alimentar dos grupos randomizados mostrou-se baixa bem como a pressão arterial. Pode-se constatar, ainda, que o IMC dessas mulheres apresentou declínio e os sintomas relacionados à depressão igualmente registraram uma redução. Conclusões:A intervenção nutricional no climatério resultou em benefícios significativos, incluindo perda de peso, redução dos sintomas da menopausa, melhora da saúde cardiovascular, diminuição do IMC e alívio dos sintomas relacionados à depressão. Esses resultados destacam a importância da nutrição como uma abordagem eficaz para melhorar a qualidade de vida das mulheres nessa fase de transição (AU).


Introduction:Menopause is a transitional phase between the reproductive and the non-fertile periods of women, divided into pre-menopause, perimenopause and post-menopause, lasting from 12 months to 3 years. Nutritionand diet play a relevant role, aiming to avoid or minimize problems such as osteoporosis, constipation, dehydration, hypertension, anxiety, decreased libido, depression, changes in the sleep cycle, joint pain, and weight gain. Objective:Describing the possible benefits related to nutrition during menopause. Methodology:AThis paper presents a literature review that used the Virtual Health Library (VHL), National Library of Medicine (PubMed) and Scientific Electronic Library Online (Scielo) databases, through the Health Science Descriptors (DeCS) "Diet", "Climacteric" combined with the Boolean operator AND. The research considered original studies published in the last five years, both of open and restricted access, without restrictions for languages. Reviews, duplicates and articles unrelated to the topic were excluded. A total of 122 articles were found using these descriptors, and 19 were selected for the sample of this review. Results:Significant weight loss was observed among climacteric women, as well as hot flashes due to menopausal vasomotor symptoms. Binge eating in the randomized groups was low, as was blood pressure. It was also observed that the BMI of these women showed a decline and symptoms related to depression were also reduced. Conclusions:A nutritional intervention during menopause resulted in significant benefits, including weight loss, reduced symptoms, improved cardiovascular health, decreased BMI, and relief of symptoms related to depression. The importance of nutrition is highlighted as an effective approach to improve the quality of life of women in this transition phase (AU).


Introducción: La menopausia es una fase transitoria entre el período reproductivo y el período no fértil en la vida de la mujer, siendo dividido en tres fases: premenopausia, perimenopausia y posmenopausia, pudiendo durar de 12 meses a 03 años. La nutrición y la alimentación tienen un importante papel durante este período, buscando evitar o minimizar problemas como: osteoporosis, estreñimiento, deshidratación, hipertensión, ansiedad, disminución de la libido, depresión, cambios en el sueño, dolor en las articulaciones y aumento de peso. Objetivo: Describir los posibles beneficios relacionados con la nutrición durante el climaterioMetodología: Revisión de la literatura que utilizó las bases de datos Biblioteca Virtual en Salud (BVS), National Library of Medicine (PubMed) y Scientific Electronic Library Online (Scielo), por medio de los descriptores en Ciencia de la Salud (DeCS) "Diet", "Climacteric" combinados con el operador booleano AND. Nuestra investigación consideró estudios originales publicados en los últimos cinco años, tanto de acceso libre como restringido, sin limitación de idiomas. Excluimos revisiones, duplicados y artículos no relacionados con el tema. Encontramos un total de 122 artículos con los descriptores utilizados y seleccionamos 19 para la muestra de esta revisión. Resultados: Se observó una pérdida de peso significativa entre las mujeres en el climaterio, al igual que una reducción de loscalores súbitos como consecuencia de los síntomas de la menopausia. La compulsión alimentaria de los grupos aleatorizados demostró ser baja, así como la presión arterial. Se puede constatar, además, que el IMC de esas mujeres presentó una disminución y los síntomas relacionados a la depresión igualmente registraron una reducción. Conclusiones: La intervención nutricional en el climaterio ocasionó beneficios significativos, incluyendo pérdida de peso, reducción de los síntomas de la menopausia, mejora de la salud cardiovascular, disminución del IMC y alivio de los síntomas relacionados con la depresión. Estos resultados resaltan la importancia de la nutrición como un enfoque efectivo para mejorar la calidad de vida de las mujeres en esta fase de transición (AU).


Assuntos
Qualidade de Vida/psicologia , Climatério , Menopausa , Saúde da Mulher , Dieta
2.
Araçatuba; s.n; 2021. 88 p. ilus, graf, tab.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1435847

RESUMO

A diminuição nas concentrações de estrógeno, como o que ocorre no período da perimenopausa e menopausa, contribui para o aumento do turnover ósseo, com taxa de reabsorção superior à de formação óssea que favorece a instalação da osteoporose, doença silenciosa que determina fragilidade óssea e maior probabilidade de fraturas. Entre as intervenções utilizadas para prevenção da osteoporose, destaca-se o treinamento de força (TF) e a ocitocina (OT), hormônio promissor com ação anabólica no osso. O objetivo deste estudo foi verificar a ação da associação da OT ao TF, em comparação às intervenções isoladas, no processo de remodelamento ósseo do colo do fêmur de ratas Wistar na periestropausa (18 a 21 meses). Quarenta ratas Wistar com ciclo estral irregular (18 meses) foram randomizadas nos grupos: 1- Veículo (Veh); 2-Ocitocina (Ot); 3-Treinamento de força (Tf); 4-Ot+Tf. Os animais do grupo 1 receberam salina (0,15 mol/L) e dos grupos 2 e 4 receberam OT (134 µg/kg), sendo duas injeções intraperitoneais com intervalo de 12 horas a cada 30 dias, totalizando 8 injeções ao final do período experimental. Os animais dos grupos 3 e 4 realizaram TF em escada 3 vezes por semana com realização mensal do teste de capacidade de carga máxima voluntária (CCMV). Após 120 dias, os animais foram eutanasiados, os fêmures foram coletados para análises de ensaio mecânico, densitometria, microtomografia óssea, espectroscopia de Raman e técnica de reação em cadeia da polimerase de transcrição reversa em tempo real (qRT-PCR), e o sangue para análises de marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo, dano hepático e estresse oxidativo. A principal novidade deste estudo é a adição da OT ao TF, a qual apresentou, no ensaio de compressão, maior força máxima em relação ao Veh e menor elasticidade em relação ao Tf e, no ensaio de flexão de três pontos, maior rigidez em relação ao Veh e Ot, menor rigidez e menor elasticidade em relação ao Veh; maior espessura cortical (Ct.Th) em relação aos demais grupos, menor número de poros (Po.N) em relação ao Veh e Ot, e maior momento polar médio (J) em relação ao Tf. Houve também maior volume do osso trabecular (BV/TV) em relação ao Ot e maior espessura trabecular (Tb.Th) em relação aos demais grupos. A densidade mineral óssea areal (aDMO) do colo do fêmur foi maior que o Ot, e a DMO do fêmur total foi maior que os demais grupos. Quanto a expressão gênica, houve maior expressão do fator de transcrição relacionado ao Runt 2 (Runx2) em relação ao Veh, o fator de transcrição Osterix (Osx/Sp7) foi menor que o Ot e Tf. A proteína morfogenética óssea 2 (Bmp2) apresentou menor expressão em relação ao Veh, e a expressão da fosfatase alcalina óssea (Fal) foi maior que os demais grupos. A expressão do membro da família do fator de necrose tumoral 11b (Opg) e do ligante do fator de necrose tumoral (Rankl) foi maior que os outros grupos, a expressão do membro do fator de necrose tumoral 11a (Rank) e catepsina K (Ctsk) foi maior que Veh e Ot. Também foi observado menor atividade de fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP) e capacidade antioxidante total (CAT) no ensaio bioquímico em relação aos demais grupos. Na intervenção com OT, houve maior elasticidade no ensaio de flexão de três pontos, e maior Ct.Th em relação ao Veh. A expressão gênica de Runx2, Osx/Sp7 foi maior e Bmp2 foi menor que o grupo Veh. No TF houve maior elasticidade que o Veh e Ot no ensaio de compressão, maior rigidez e elasticidade em relação ao Veh no ensaio de flexão de três pontos. Houve menor Ct.Th em relação ao Ot, maior DMO do fêmur total em relação ao Veh, e a taxa de mineralização foi maior que o Veh e Ot. Na expressão gênica, Runx2 e Osx/Sp7 foram maiores que o Veh. A Bmp2 e osteocalcina/proteína óssea gama-carboxiglutamato (Ocn) foram menores que o Veh, e a Fal foi menor que Ot. Em relação a Rank e Ctsk, estas foram maiores que Veh e Ot. Por fim, a atividade de aspartato aminotransferase (AST) foi menor que o Veh. Esses resultados mostraram que a associação de intervenções é estratégia anabólica promissora para a prevenção da osteoporose no período da periestropausa, destacando-se dos efeitos das intervenções isoladas, ao preservar aspectos mecânicos, estruturais e gênicos do osso, além de parecer controlar fatores relacionados ao cross-talk entre tecido ósseo e tecido adiposo a favor da homeostase oxidativa e de fatores relacionados a atividade de marcadores ósseos(AU)


The decrease in estrogen concentrations, such as that which occurs during perimenopause and menopause, contributes to an increase in bone turnover, with a rate of resorption higher than that of bone formation, which favors the installation of osteoporosis, a silent disease that determines bone fragility and greater probability of fractures. Among the interventions used to prevent osteoporosis, strength training (ST) and oxytocin (OT), a promising hormone with anabolic action on bone, stand out. The objective of this study was to verify the action of the association of OT and ST, compared to isolated interventions, in the process of bone remodeling of the femoral neck of Wistar rats in periestropause (18 to 21 months). Forty Wistar rats with irregular estrous cycle (18 months) were randomized into groups: 1-Vehicle (Veh); 2-Oxytocin (Ot); 3-Strength training (St); 4-Ot+St. The animals in group 1 received saline (0.15 mol/L) and in groups 2 and 4 received OT (134 µg/kg), with two intraperitoneal injections with an interval of 12 hours every 30 days, totaling 8 injections at the end of the period. trial period. The animals in groups 3 and 4 performed ST on a ladder 3 times a week with monthly performance of the maximum voluntary carrying capacity test (MVCC). After 120 days, the animals were euthanized, the femurs were collected for mechanical assay analysis, densitometry, bone microtomography, Raman spectroscopy and real-time reverse transcription polymerase chain reaction (qRT-PCR) technique, and blood for analysis of biochemical markers of bone metabolism, liver damage and oxidative stress. The main novelty of this study is the addition of OT to ST, which presented, in the compression test, greater maximum force in relation to Veh and less elasticity in relation to St and, in the three-point bending test, greater stiffness in relation to to Veh and Ot, less rigidity and less elasticity in relation to Veh; greater cortical thickness (Ct.Th) in relation to the other groups, smaller number of pores (Po.N) in relation to Veh and Ot, and greater mean polar moment (J) in relation to St. There was also greater trabecular bone volume (BV/TV) in relation to Ot and greater trabecular thickness (Tb.Th) in relation to the other groups. The areal bone mineral density (aBMD) of the femoral neck was higher than the Ot, and the BMD of the total femur was higher than the other groups. As for gene expression, there was greater expression of the transcription factor related to Runt 2 (Runx2) in relation to Veh, the transcription factor Osterix (Osx/Sp7) was lower than Ot and St. Bone morphogenetic protein 2 (Bmp2) showed lower expression compared to Veh, and boné alkaline phosphatase (Alp) expression was higher than the other groups. The expression of tumor necrosis factor 11b family member (Opg) and tumor necrosis factor ligand (Rankl) was higher than the other groups, tumor necrosis factor 11a member (Rank) and cathepsin K (Ctsk) was greater than Veh and Ot. It was also observed lower activity of tartrate resistant acid phosphatase (TRAP) and total antioxidant capacity (CAT) in the biochemical assay in relation to the other groups. In the intervention with OT, there was greater elasticity in the three-point bending test, and greater Ct.Th in relation to Veh. The gene expression of Runx2, Osx/Sp7 was higher and Bmp2 was lower than the Veh group. In ST intervention there was greater elasticity than Veh and Ot in the compression test, greater stiffness and elasticity in relation to Veh in the three-point bending test. There was lower Ct.Th in relation to Ot, higher BMD of the total femur in relation to Veh, and the mineralization rate was higher than Veh and Ot. In gene expression, Runx2 and Osx/Sp7 were higher than Veh. Bmp2 and osteocalcin/bone protein gammacarboxyglutamate (Ocn) were lower than Veh, and Fal was higher than Ot. In relation to Rank and Ctsk, these were higher than Veh and Ot. Finally, aspartate aminotransferase (AST) activity was lower than Veh. These results showed that the association of interventions is a promising anabolic strategy for the prevention of osteoporosis in the periestropause period, standing out from the effects of isolated interventions, by preserving mechanical, structural and genetic aspects of the bone, in addition to seeming to control factors related to the cross -talk between bone tissue and adipose tissue in favor of oxidative homeostasis and factors related to the activity of bone markers(AU)


Assuntos
Animais , Ratos , Ocitocina , Perimenopausa , Treinamento Resistido , Osteoporose , Osteoporose/prevenção & controle , Aspartato Aminotransferases , Envelhecimento , Menopausa , Remodelação Óssea , Ratos Wistar
3.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1250459

RESUMO

Abstract Objective: To measure the level of immunoglobulin G (IgG) in the gingival crevicular fluid (GCF). Material and Methods: A total of 158 patients aged >45 years were examined for periodontitis and interviewed regarding their menopausal status. The non-menopause group entailed female patients with periodontitis without menopause (n=23). The menopause group included females who stopped menstruating since >1 year, had a pocket depth of 4-5 mm, and did not have other systemic conditions (n=40). Samples were selected based on periodontal and menopausal status. In total, 63 samples of GCF were collected from the participants and tested using an enzyme-linked immunosorbent assay kit for IgG. Results: The median level of IgG in the menopause group was 39.50 (g/mL, whereas that of the non-menopause group was 41.08 (g/mL. There was a positive correlation between the plaque index and IgG level in both groups. In contrast, there was a negative correlation between age and IgG level. However, there was no correlation between plaque index and age regarding the IgG level in both groups (p>0.05). Conclusion: The IgG levels in the menopause group were lower than those in the non-menopause group. As such, menopausal females should take great care of their overall health, including the periodontium.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Periodontais/patologia , Periodontite/patologia , Periodonto , Imunoglobulina G , Menopausa , Estudos Transversais/métodos , Líquido do Sulco Gengival , Estatísticas não Paramétricas , Indonésia/epidemiologia
4.
Araçatuba; s.n; 2020. 62 p. ilus, graf, tab.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1434529

RESUMO

O processo de senescência acarreta uma série de modificações fisiológicas com declínio das funções das atividades celulares e sistêmicas que se manifestam de maneira mais importante na população feminina pelo evento da menopausa, como a osteoporose. A fim de se minimizar tais efeitos, há a possibilidade de se utilizar medicamentos que diminuem o processo de remodelação óssea como os bifosfonatos nitrogenados (BF). Entretanto, o uso dessas drogas está intimamente relacionado ao desenvolvimento de osteonecrose dos maxilares (OM), principalmente quando associado a outros fatores de risco como as cirurgias bucais. Sabe-se que fisiologicamente a dinâmica do tecido ósseo depende também de eicosanóides derivados do metabolismo do ácido araquidônico (AA), como as enzimas cicloxigenase (COX) e 5 lipoxigenase (5LO). Deste modo, o objetivo do presente trabalho foi analisar o efeito BF ácido zoledrônico (ZL) e sua relação com o desenvolvimento da OM em camundongos fêmeas senescentes 129/Sv com e sem modificação genética para a enzima 5LO. Para tanto, foram utilizados 40 camundongos fêmeas senescentes 129/Sv, sendo 20 WT e 20 com alteração no gene 5LO (129 Alox5tm1Fun/J) (5LOKO), divididas em grupos: WT, tratadas com 0,01 ml de solução salina 0,9% estéril (SS) via intraperitoneal (IP) e ZL, tratadas com 250µg/Kg de ácido zoledrônico (ZL) IP diluído em solução salina estéril, ambas administradas 1 vez/semana por 7 semanas. Os grupos foram compostos por 5 animais cada (WT Controle ­ 7 e 21dias, WT ZL ­ 7 e 21 dias, 5LOKO Controle ­ 7 e 21 dias, 5LOKO ZL ­ 7 e 21dias), sendo as maxilas coletadas para análises em microCT, histopatológica, birrefringência, técnica imunohistoquímica e histomorfométricas. De modo geral, a microCT revelou deficiência significativa na microarquitetura óssea nos animais WT ZL em comparação com os demais. Do mesmo modo, a partir da análise histopatológica e de birrefringência da matriz colagenosa, observou-se padrão compatível com o desenvolvimento de OM no grupo WT ZL, com presença de infiltrado inflamatório intenso, atraso na neoformação óssea, presença de fraturas patológicas, e deficiência da matriz colagenosa e de células Runx-2+, TRAP+ e F4/80+. Os animais 5LOKO ZL apresentaram alterações compatíveis com atraso no processo de reparo especialmente no período de 7 dias, com menor quantidade de células Runx-2+ em comparação com o grupo 5LOKO Controle e pela qualidade da matriz óssea colagenosa com menor quantidade de fibras do espectro vermelho neste período, se igualando, porém, aos 21 dias. Deste modo, concluiu-se que o processo de reparo em camundongos fêmeas senescentes da linhagem 129/Sv WT e 5LOKO associados ao uso do BF ZL ocorreu de modo distinto, levando a quadro de OM nos animais WT e atraso nos animais 5LOKO, sem sinais histopatológicos que caracterizassem a doença. Deste modo, a inibição da enzima 5LO parece influenciar de maneira positiva o processo de reparo ósseo intramembranoso alveolar, mesmo na presença de fenótipo esqueletal osteopetrótico, sugerindo outros fatores relacionados à droga que favoreçam o desenvolvimento da OM no presente modelo animal(AU)


Senescence brings a number of physiological modifications with the decrease of cell and systemic activities and function that manifest in an important way in female population due to the event of menopause, as osteoporosis. In order to diminish these effects, there is the possibility of taking medication that decrease bone remodeling process, as the bisphosphonates containing nitrogen (BF). However, the use of these drugs is intimate related with the development of the osteonecrosis of the jaws (ON), especially when associated to other risk factors as oral surgery. It is known that physiologically, the dynamics of bone tissue also depends on the eicosanoids derivate from the arachidonic acid metabolism (AA), such as cyclooxygenase (COX) and 5 lipoxygenase (5LO) enzymes. In this way, the aim of the present study was to analyze the effects of the BF zoledrônico acid (ZL) and its relation with de development of ON in 129/SV old female mice with or without genetic modification for 5LO. Forty animals, 20 WT and 20 with 5LO gene alteration (129 Alox5tm1Fun/J) (5LOKO) were divided in groups: WT, treated with 0.01 ml of sterile 0.9% saline solution (SS) intraperitoneal (IP), and ZL, treated with 250µg/Kg of ZL IP diluted in SS, both administered once a week for 7 weeks. Groups contained 5 animals each (WT Control ­ 7 and 21 days, WT ZL ,7 and 21 days, 5LOKO Control, 7 and 21 days, and 5LOKO ZL, 7 and 21 days), and the maxillae removed for microCT, histopathology, birefringence, immunohistochemistry, and histomorphometric analysis. In general, microCT revealed significant deficiency in bone microarchitecture in WT ZL group in comparison to the other groups. In the same way, histopathological and birefringence analysis revealed histological pattern compatible with ON development in WT ZL group, presenting intense inflammatory infiltrate, late new bone formation, presence of pathological fractures, and deficiency in collagenous matrix, and also in Runx-2+, TRAP+, and F4/80. 5LOKO ZL animals presented alterations compatible with a late bone repair, especially at day 7, with decreased number of Runx-2+ cells in comparison to 5LOKO Control, and by the quality of collagenous bone matrix with decreased number of red spectra fibers in this period, however, being similar at day 21. From this, it could be concluded that alveolar bone repair of 129/SV WT and 5LOKO old female mice associated with the administration of ZL occurred in different ways, leading to a picture of ON in the WT animals, and late bone repair in the 5LOKO animals, without histopathological signs that could characterize the disease. In this way, inhibition of 5LO seems to influence intramembranous alveolar bone repair in a positive way, even in the presence of osteopetrotic skeletal phenotype, suggesting other factors related to the drug that favors the development of the ON in the present animal model(AU)


Assuntos
Animais , Camundongos , Osteoporose , Araquidonato 5-Lipoxigenase , Envelhecimento , Osteonecrose da Arcada Osseodentária Associada a Difosfonatos , Ácido Zoledrônico , Osteonecrose , Cirurgia Bucal , Birrefringência , Menopausa , Remodelação Óssea , Difosfonatos , Microtomografia por Raio-X
5.
Braz. dent. sci ; 20(1): 56-63, 2017. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-836731

RESUMO

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de radiografias panorâmicas (RP) e seus índices radiomorfométricos como método auxiliar para o diagnóstico da osteoporose. Material e Método: Foram selecionadas vinte e cinco mulheres, que tinham sido encaminhadas para PR com fins diferentes. As PR foram analisadas de acordo com o MCI, que avalia o córtex mandibular abaixo do forame mentual, e, em seguida, divididos em dois grupos: normal, e perda mineral de osso. Scans de densitometria óssea foram obtidos (DXA) da coluna lombar e colo do fémur / fêmur inteiro, que foram utilizados como padrão-ouro para comparação com o MCI. Teste de Kappa (p < 0,05) foi utilizado para determinar a associação entre a MCI e leituras de densitometria óssea. Resultados: Em relação à DXA, 7 pacientes eram normais na coluna lombar ou fêmur, 24 pacientes apresentaram osteopenia na coluna lombar ou fémur e 9 indivíduos tinham osteoporose na coluna lombar ou fêmur. Em relação à associação entre a DXA e MCI, 18 pacientes apresentaram algum grau de perda óssea na coluna detectado por ambos DXA e o índice Klemetti. Conclusões: PR não deve ser utilizada para confirmar o diagnóstico de osteoporose ou osteopenia, mas pode ser útil para avaliar o risco de tais doenças estar presente.(AU)


Objective: The aim of this study was to evaluate the potential of panoramic radiographs (PR) and their radiomorphometric indices as an auxiliary method for the diagnosis of osteoporosis. Material and Methods: Twenty five women were selected, who had been prescribed PR for different purposes. The PR were analysed according to the MCI, which evaluates the mandibular cortex below the mental foramen, and then divided into two groups: normal and bone mineral loss. Bone densitometry scans were obtained (DXA) from the lumbar spine and neck of the femur/whole femur, which were used as the gold standard for comparison against the MCI. Kappa test (p< 0.05) was used to determine the association between the MCI and bone densitometry readings. Results: Regarding the DXA, 7 patients were normal at the lumbar spine or femur, 24 subjects showed osteopenia at the lumbar spine or femur and 9 subjects had osteoporosis at the lumbar spine or femur. Regarding the association between DXA and MCI, 18 subjects showed some degree of bone loss at the spine detected by both DXA and the Klemetti index. Conclusions: PR should not be used to confirm the diagnosis of osteoporosis or osteopenia, but may be useful to assess the risk of such diseases being present.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Menopausa , Osteoporose , Radiografia Panorâmica
6.
ImplantNewsPerio ; 1(7): 1380-1384, out.-nov. 2016.
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-848036

RESUMO

Objetivo: realizar uma revisão da literatura a fim de compreender melhor a relação entre menopausa e doença periodontal, seus efeitos sobre o periodonto e terapias propostas. Material e métodos: foram realizadas pesquisas nas bases de dados PubMed e Bireme com as palavras-chave postmenopausal, estrogen, osteoporosis, periodontal disease, periodontitis. Resultados: a relação entre menopausa e doença periodontal tem plausibilidade biológica e evidências clínicas dos efeitos dessas alterações sobre a doença periodontal. A terapia de reposição hormonal, o uso de bifosfonatos e a administração de doses subantimicrobianas de doxiciclina têm sido propostos como tratamento, mas o efeito benéfico dessas terapias ainda não é consenso. Conclusão: de acordo com esta revisão da literatura, a menopausa afeta a doença periodontal em mulheres que estão nesse período, pelo menos em parte. Entretanto, apesar das evidências indicando tal associação, a inter-relação menopausa/doença periodontal e os tratamentos propostos permanecem incertos.


Objective: to conduct a literature review to better understand the relationship between menopause and periodontal disease, their effects on periodontium and proposed therapies. Material and methods: electronic searches were conducted in PubMed and Bireme databases with keywords postmenopausal, estrogen, osteoporosis, periodontal disease, periodontitis. Results: the relationship between menopause and periodontal disease has biological plausibility and clinical evidence of the effects of these changes on periodontal disease. Hormone replacement therapy, the use of bisphosphonates and administration of subantimicrobial dose doxycycline have been proposed as treatment, but the benefi cial effect of these therapies is still no consensus. Conclusion: according this literature review, menopause affects the periodontal disease in women who are in this period, at least in part. However, despite the evidence indicating this association, the interrelationship menopause/periodontal disease, as well as the treatments, remain uncertain.


Assuntos
Humanos , Feminino , Menopausa , Osteoporose , Doenças Periodontais
7.
Belo Horizonte; s.n; 2016. 51 p. ilus, tab.
Tese em Inglês, Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-906225

RESUMO

Introdução: A osteoporose é uma doença silenciosa e de crescente prevalência, que é capaz de causar fraturas e influenciar na qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Avaliar comparativamente a saliva de pacientes com e sem perda de massa á óssea quanto a dosagem de cálcio, viscosidade e pH. Material e Métodos: Foi realizado um estudo transversal controlado, com dois grupos com 32 indivíduos do sexo feminino no período de pós-menopausa, portadoras de exame de densitometria óssea e encaminhadas pelo SUS, para tratamento odontológico na UFMG. Grupo 1: pacientes com diminuição de massa óssea. Grupo 2: pacientes sem alterações de massa óssea. Foram avaliados: concentração de cálcio, fluxo, viscosidade e dosagem de pH salivar. Também foi realizado um exame bucal, buscando variáveis como CPO-D e saburra lingual. Os dados obtidos foram analisados por estatística descritiva e inferencial, adotando-se um valor de p < 0,05. Resultados: A média de idade das pacientes foi de 60 anos (± 7.35), nos dois grupos e os valores de fluxo salivar, pH e viscosidade foram semelhantes entre os grupos analisados. A média de proteínas totais foi de 14,8 mg/mL e 19,0 mg/mL nos grupos com alteração de massa óssea e sem alteração, respectivamente. A presença de saburra lingual e os valores de cálcio salivar foram significativamente maiores no grupo de pacientes com alteração de massa óssea (< 0.001). Conclusão: O cálcio salivar se mostrou uma importante ferramenta de rastreio e pode, futuramente, ser utilizado para se realizar o diagnóstico de alterações de massa óssea.(AU)


Introduction: Osteoporosis is a silent and increasingly prevalent disease that can cause fractures and influence patients' quality of life. Objective: To evaluate comparatively the saliva of patients with and without loss of bone mass in the dosage of calcium, viscosity and pH .Methods: a controlled cross-sectional study was conducted with two groups of 32 women in the postmenopausal period, applying a bone densitometry exam, who were later referred for dental management at the Federal University of Minas Gerais (UFMG). Patients were separated into two groups: group 1 - patients with low BMD and group 2 - patients without bone mass changes. The parameters evaluated in saliva were: salivary calcium concentration, flow, viscosity, pH, and average total protein. An oral examination was also performed, searching for DMFT variables and tongue coating. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics, adopting a p-value < 0.05. Results: The patients' mean age was 60 years (± 7:35). The salivary flow, pH, and viscosity were similar among the groups. The average total protein was 14.8 mg/mL and 19.0 mg/ml in groups with low BMD and no observed changes, respectively. The presence of tongue coating and salivary calcium values were significantly higher in patients with low BMD (p < 0.001). Conclusion: Salivary calcium provided important screening tools and may eventually be used to make the diagnosis of bone mass changes, as it presented statistically significant results in the group with low bone mass.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Densidade Óssea , Cálcio/análise , Osteoporose , Pós-Menopausa , Saliva , Doenças Ósseas Metabólicas , Estudos Transversais , Menopausa , Saúde Bucal
8.
Dent. press endod ; 4(1): 51-56, jan.-abr. 2014.
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-722800

RESUMO

A menopausa é uma das mudanças fisiológicas caracterizadas pelo encerramento dos ciclos menstrual e ovulatório, ocorrendo nas mulheres entre a quarta e a quinta década de vida. Com ela, ocorre uma diminuição na produção de estrógeno, um importante hormônio que atua em muitos processos fisiológicos do indivíduo, como a regulação do sistema esquelético. O declínio nos níveis de estrógeno resulta em perda de densidade mineral óssea, aumento do risco de fratura, bem como no aparecimento de doenças ósseas, como a osteoporose, um processo patológico onde há o aumento na reabsorção de cavidades que não são completamente preenchidas por osso neoformado. Além disso, a deficiência de estrógeno pode causar muitas mudanças na saúde bucal do indivíduo. Na presença de uma infecção bacteriana no tecido pulpar, essa deficiência pode agravar a periodontite apical. Vários medicamentos têm sido estudados como potenciais agentes terapêuticos para suprir a deficiência de estrógeno. Essas drogas têm como objetivo reduzir o risco de fraturas e prevenir a perda óssea e distúrbios cardiovasculares e mentais resultantes de deficiência hormonal pós-menopausa. O raloxifeno (RLX), é uma das drogas terapêuticas mais estudadas, demonstrando prevenir a perda óssea. Mesmo com a indicação e benefícios do raloxifeno no metabolismo ósseo e na manutenção da densidade óssea, estudos sobre o seu papel na infecção endodôntica em organismos osteopênicos precisam ser realizados.


Assuntos
Humanos , Feminino , Endodontia , Terapia de Reposição Hormonal , Menopausa , Osteoporose , Pós-Menopausa , Cloridrato de Raloxifeno , Tratamento do Canal Radicular
9.
São Paulo; s.n; 2012. 62 p. ilus, tab. (BR).
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-866351

RESUMO

A interrelação de fatores como o avanço da idade, aliado às condições sócio-econômicas e à vulnerabilidade social, refletem na proeminência de doenças crônicas como a osteoporose e a doença periodontal. Tendo em vista que a perda óssea é a principal consequência para ambas as doenças, a osteoporose e a doença periodontal podem estar relacionadas. Considerando o limitado número de estudos longitudinais sobre a associação entre osteoporose e doença periodontal, o objetivo do nosso estudo foi avaliar, através de parâmetros clínicos periodontais, o efeito da osteoporose sobre os resultados do tratamento periodontal não-cirúrgico em mulheres na pós-menopausa, acompanhadas por um ano. Delineou-se um ensaio clínico controlado, duplo cego, para avaliar trinta e cinco mulheres selecionadas divididas em dois grupos: o grupo OST, composto por dezoito mulheres com diagnóstico de periodontite e osteoporose e o grupo controle (CTRL), composto por dezessete mulheres diagnosticadas para periodontite, porém, sistemicamente saudáveis. O efeito do tratamento periodontal não cirúrgico foi avaliado por meio das mensurações dos parâmetros clínicos como índice de placa bacteriana, sangramento à sondagem, profundidade de sondagem e nível clínico de inserção após o tratamento, nos períodos de três e doze meses.


Assumindo-se como resultado principal a diferença no nível clínico de inserção, aos doze meses após o tratamento periodontal, utilizou-se o teste student t para amostras pareadas na análise intra-grupo e, para a comparação entre os grupos, o teste t para amostras independentes. Observou-se que o tratamento periodontal foi efetivo e ambos os grupos mostraram melhora em todos os parâmetros estudados após tratamento periodontal, quando comparado aos valores iniciais (p<0,05), houve ganho de inserção clínica para ambos os grupos, aos doze meses de avaliação, não havendo, porém, diferença estatisticamente significante entre os grupos (p>0,05). Não pudemos observar, dentro das limitações deste estudo, a interferência da osteoporose sobre as alteraçôes dos parâmetros clínicos periodontais após um ano de avaliação dos resultados do tratamento não cirúrgico da peridontite em mulheres na pós-menopausa.


To date no studies have evaluated the effect of osteoporosis on non-surgical periodontitis treatment. The aim of the present study was to evaluate the effect of osteoporosis on non-surgical periodontal therapy in post-menopausal women with chronic periodontitis. 35 women diagnosed with slight to moderate periodontitis were divided in two groups: osteoporotic (OST, n=18) and non-osteoporotic (CTRL, n=17) women. The effect of non-surgical periodontal treatment was assessed by measuring the changes in plaque (PI) and bleeding on probing (BOP) scores, probing depth (PD) and clinical attachment level (CAL) during one year. Only sites with baseline PD 4mm were used for statistical analysis. The periodontal therapy resulted in significant improvements for both groups. At the end of twelve months, the mean PI, BOP, PD and CAL for the OST group were 27.2 ±17.7, 2.6 ±3.0, 2.5 ±0.7, 3.6 ±1.3, respectively, versus 30.2 ±17.0, 8.4 ±10.6, 3.2 ±1.2, 4.3 ±1.5, respectively, for the control group. Using an individual-based analysis and Student t test for unpaired and paired observations (significance of differences between and within groups, respectively), women in CTRL group showed enhanced in BOP and PD scores (p<0.05) over a period of 12 months compared with those in OST group but no significant difference was found between the groups for PD and CAL difference changes (p>0,05). Within the limits of the present study, it can be concluded that osteoporosis did not influence the result of non-surgical periodontal therapy in slight to moderate periodontitis, the effect of osteoporosis condition on changes in clinical parameters could not be observed after one year post non-susrgical periodontal treatment.


Assuntos
Humanos , Feminino , Menopausa , Osteoporose/diagnóstico , Periodontite/diagnóstico
10.
São José dos Campos; s.n; 2012. 58 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-867541

RESUMO

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a osteoporose está atrás apenas das doenças cardiovasculares como um problema de saúde mundial (2007). Atingindo cerca de um terço das mulheres na pós menopausa tornou-se uma das doenças osteo metabólicas mais comuns.A identificação de indivíduos com baixa densidade óssea mineral e alto risco de fraturas é a base de qualquer programa preventivo de osteoporose. Indivíduos de alto risco deveriam ser encaminhados para realização do Dual Energy X ray Absorptiometry (DXA) considerada o exame padrão ouro de avaliação da densidade mineral óssea, no entanto o DXA tem disponibilidade limitada para uso de rotina no rastreamento populacional. Existem métodos qualitativos e quantitativos realizados em radiografias panorâmicas, denominados índices radio morfométricos que podem ser capazes de identificar mulheres na pós-menopausa com indicação de realização de densitometria óssea. O propósito deste trabalho volta-se para a investigação sobre utilização de radiografias panorâmicas e índices radio morfométricos como método auxiliar para diagnóstico de osteoporose em mulheres pós-menopáusicas


According to World Health Organization (WHO), osteoporosis is the second only to cardiovascular diseases as a global health problem (2007).Reaching about one third of post menopausal women. It has become oneof the most common bone metabolic diseases. The identification of individuals with low bone mineral density and high fractures risk is the foundation of any preventive osteoporosis program. High risk individuals should be referred for dual X-ray absorptiometry (DXA) considered thegold standard of bone mineral density assessment, however boned ensitometry has a limited availability for routine use in population screening. There are qualitative and quantitative methods performed on panoramic radiographs, called radio morfometricos rates, which may identify post menopausal women with bone densitometry indication. The purpose of this paper was to evaluate panoramic radiographs and radio morphometric use as an auxiliary method for osteoporosis diagnosisin post menopausal women


Assuntos
Menopausa , Osteoporose/diagnóstico , Radiografia Panorâmica
11.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 8(1): 33-38, jan.-abr. 2009. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-545804

RESUMO

The present investigation aims to compare the effects of fructooligosaccharides (FOS) and the hormonal replacement therapy (HRT) by estrogen on bone metabolism in ovariectomized rats. Three-month-old (276,0±3,4g body weight) Wistar female rats were submitted to an ovariectomy (OVT) procedure and after 30 days, the animals were randomLy assigned (n=10) to treatment groups for 20 days. The animals were treated with FOS (RAFTILOSE® P95) (5g/100g of diet intake/day) through intragastric intubations and/or not with hormonal replacement therapy (HRT) by synthetic â-estradiol (SIGMA/E-4389) (30ìg/kg of body weight) daily administrated by subcutaneous injection (G1 = OVT + FOS + HRT; G2 = OVT + FOS + saline; G3 = OVT + water + HRT; G4 = OVT + water + saline). The rats were fed with standard diet contend 1.3 por cento of Ca and received deionized water ad libitum. The data are expressed as the mean values ± standard error means (SEM) and analyzed by two-way ANOVA Tukey’s post-hoc test (p<0.05). Both treatments alone reduced total alkaline phosphatase activity. The FOS treatment increased the tibiae calcium, but the effect of FOS + HRT was more powerful. Radiodensity analysis supports this result too. In femur biomechanical properties, the proportional limit and resilience of FOS + HRT and FOS animals group suggest an increased effect on the bone capacity in absorbing energy. These results are also observed in the qualitative analysis of the SEM. Prebiotics substances consumption should be introduced for prevention or treatment of osteoporosis.


Assuntos
Animais , Ratos , Menopausa , Osteoporose , Ovariectomia , Terapia de Reposição Hormonal
12.
Periodontia ; 17(4): 20-23, dez. 2007.
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-524105

RESUMO

A menopausa é uma fase caracterizada pela cessação definitiva das regras menstruais da mulher. Neste período ocorre diminuição da produção hormonal, com inadequado número de folículos em funcionamento dentro dos ovários, o que favoreceo aparecimento de osteoporose (diminuição de densidade óssea) e doenças orais. Em relação à doença periodontal há controvérsias na literatura, pois alguns estudos afirmam que a densidade óssea alveolar é afetada juntamente com os outros ossos do organismo, enquanto outros negam tal relação. Devido a isso, propomo-nos neste trabalho, realizar uma revisão de literatura, com o intuito de avaliar os trabalhos existentes, que enfocam a relação da menopausa com o desenvolvimento de doenças periodontais.


Assuntos
Densidade Óssea , Menopausa , Osteoporose
13.
Pesqui. bras. odontopediatria clín. integr ; 7(2): 125-129, maio-ago. 2007. graf
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-495475

RESUMO

Objetivo: Analisar quantitativamente e comparativamente o fluxosalivar e a ocorrência de xerostomia em mulheres com e semmenopausa através de estudo caso-controle.Método: A amostra foi composta por 40 mulheres, divididas em umgrupo de 20 mulheres na pré-menopausa, com faixa etária entre35 e 44 anos, e um grupo de 20 mulheres na pós-menopausa, comidade variando de 51 a 80 anos. Todas as pacientes foramsubmetidas à anamnese, através de um questionário com perguntasrelativas à xerostomia, e realizada a sialometria total estimulada. Asialometria foi realizada no turno matutino, e os pacientes foramorientados a não escovar os dentes, comer, beber, fumar e evitarexercícios exagerados pelo menos 1 hora antes da coleta. A taxado fluxo salivar foi expressa em mililitros por minuto (ml/min). Osvalores foram analisados da seguinte forma: fluxo normal, de 1,0 a3,0 ml/min; baixo fluxo, de 0,7 a 1,0 ml/min; hipossalivação, menosde 0,7 ml/min. Como critério de inclusão foi considerado a nãoutilização de terapia de reposição hormonal, e como critério deexclusão, o prévio ou atual tratamento radioterápico. Foi aplicado oteste do qui-quadrado para verificar associação entre as variáveis(p<0,05).Resultados: Não houve associação significativa entre amenopausa e a xerostomia (p=0,1967), mas observou-seassociação entre a menopausa e fluxo salivar nas mulheresexaminadas (p= 0,0127), sendo essa evidente entre o fluxo normale a hipossalivação (p=0,0058).Conclusão: Parece não haver relação entre a menopausa dasmulheres com a xerostomia, no entanto, a hipossalivação estavasignificativamente associada à menopausa nas mulheres examinadas.


Assuntos
Menopausa , Salivação , Xerostomia
14.
RPG rev. pos-grad ; 13(2): 152-156, abr.-jun. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-529353

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar a perda dentária em mulheres na pós-menopausa, associando-a com a densidade mineral óssea (DMO) sistêmica, afim de investigar sua relação com a osteoporose. A amostra constou de 50 pacientes da Universidade Integrada da Terceira Idade (Uniti) da UFMA, que foram divididas em três grupos: G1= osso normal; G2= osteopenia; e G3= osteoporose, de acordo com o resultado dos exames densitométricos da região lombar. Ficou constatado que as pacientes com osteoporose apresentavam significativamente menos dentes que as dos demais grupos, sendo que entre G1 e G2 não houve diferença significativa, porém houve diferença significativa entre G1 e G3 e entre G2 e G3 (teste Newman-Keuls: α = 0,05). Os resultados também mostraram fraca associação positiva significativa entre DMO lombar e a quantidade de dentes (teste de correlação de Pearson: r= 0,3546, p=0,0115). Assim, conclui-se que há associação entre a densidade mineral óssea sistêmica e a quantidade de dentes nas pacientes examinadas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Densidade Óssea , Osteoporose Pós-Menopausa , Perda de Dente , Doenças Ósseas Metabólicas , Menopausa , Osteoporose
16.
Arq. odontol ; 41(02): 139-154, 2005.
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-849908

RESUMO

A osteoporose é definida como uma desordem esquelética sistêmica caracterizada por perda de massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, propiciando um aumento da fragilidade óssea e a susceptibilidade à fratura. Neste trabalho será feita uma revisão de literatura sobre a relação existente entre a osteoporose e a implantodontia, abordando o papel do estrógeno na remodelação óssea com enfoque no processo de osseointegração. Esse tema tem despertado interesse no âmbito odontológico, uma vez que qualquer pertubação na relação celular equilibrada de neoformação e reabsorção poderiam alterar a quantidade e/ou qualidade do osso formado em torno da superfície do implante, prejudicando a osseointegração. Muitos pesquisadores têm estudado a relação entre osteoporose e a diminuição da massa óssea dos maxilares, com o intuito de avaliar o risco que a osteoporose oferece à implantodontia. No entanto, ainda existem controvérsias a respeito do risco de falhas de implantes osseointegrados em mulheres pós-menopausa com osteoporose e sobre a contra-indicação absoluta da instalação destes implantes osseointegrados, nesta condição. Com base na literatura revisada, é coerente concluir que a osteoporose não representa um fator de risco na implantodontia, desde que haja quantidade óssea suficiente na região receptora


Assuntos
Humanos , Feminino , Implantes Dentários , Osteoporose/complicações , Menopausa , Osseointegração , Fatores de Risco , Terapia de Reposição de Estrogênios/efeitos adversos
17.
Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent ; 59(1): 29-34, jan.-fev. 2005. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-445014

RESUMO

Foi avaliada a relação entre os níveis de interleucina 1β (IL-1β) encontrados no fluido gengival crevicular de mulheres estrógeno insuficientes (E–) durante a menopausa com doença periodontal (grupo teste - GT) e os de mulheres com doença periodontal (grupo controle - GC). A média de profundidade à sondagem foi de 2,65 ± 0,62 mm para o GT e 3,42 ± 0,75 mm para o GC; a perda de inserção clínica, 3,28 ± 0,98 mm pa-ra o GT e 4,20 ± 1,04 mm pa-ra o GC; e a ausência dental, 12,24 ± 5,48 para o GT e 7,77 ± 4,48 para o GC. Com relação à concentração de IL-1β, foi encontrada uma média de 15,47 ± 15,77 pg/ml para o GT e de 21,23 ± 26,81 pg/ml para o GC. Entre os dois grupos não foi encontrada diferença estatisticamente significativa em relação aos níveis de IL-1β, entretanto houve diferença em outros parâmetros clínicos es-tu-da-dos. Os dados sugerem que, nessa população E–, a menopausa não foi considerada um fator de risco para os parâmetros estudados


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Interleucina-1 , Menopausa , Periodontite
18.
Araraquara; s.n; 2005. 95 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-863705

RESUMO

O estudo teve como objetivo avaliar em mulheres menopáusicas, com e sem reposição hormonal, possíveis diferenças na resposta inicial ao tratamento periodontal básico, assim como determinar se a reposição hormonal com estrógeno influencia na estabilidade das condições clínicas periodontais após tratamento periodontal e terapia de manutenção. Foram selecionadas 38 mulheres na fase da menopausa com periodontites crônica, sendo divididas em dois grupos segundo seus níveis plasmáticos de estrógeno: 18 mulheres no grupo estrógeno-suficiente (>40 pg/ml) e 20 mulheres no grupo estrógeno-deficiente (<30 pg/ml). Todas as pacientes fizeram exame de sangue para avaliar os níveis plasmáticos de 17-beta estradiol, no início e no final do estudo, também foi feito o exame dos níveis de FSH só no início do estudo, para comprovação da menopausa. Os parâmetros clínicos de avaliação foram: índice de placa visível, índice de sangramento marginal, sangramento à sondagem, profundidade de sondagem e nível de inserção clínico. Um operador calibrado (Kappa 0.711) e cego para os grupos experimentais realizou todas as avaliações. Todos os parâmetros clínicos foram avaliados em 6 momentos: inicial, reavaliação (após 40 dias do tratamento básico), avaliações sucessivas a cada 3, 6 , 9, e 12 meses do final do tratamento. O tratamento periodontal básico foi realizado por dois pesquisadores segundo a necessidade individual de cada paciente. O grupo estrógeno-suficiente apresentou maior proporção de sítios com placa visível em todos os períodos de avaliação. Após sessão inicial houve reduções significativas dos níveis de placa visível tanto para o grupo estrógeno-deficiente como para o grupo estrógeno-suficiente. Em relação ao sangramento (marginal e a sondagem) ambos os grupos apresentaram uma tendência de redução dos níveis de sangramento após tratamento básico, no entanto o grupo estrógeno-deficiente apresentou maior porcentual de sítios com sangramento marginal em todos os períodos após avaliação inicial. Para os níveis de inserção, houve diferenças entre os grupos para perda de inserção leve (1-2mm), no entanto para a perda de inserção moderada e severa não houve diferenças significantes. Em relação ao número de sítios com alteração significativa no nível de inserção, o grupo estrógeno-deficiente apresentou mais sítios com perda de inserção (p=0.047). Conclui-se que, a resposta inicial ao tratamento básico foi adequada e similar em pacientes com e sem reposição hormonal. As pacientes com suficiência de estrógeno apresentaram, maior estabilidade das condições clínicas periodontais, incluindo nível clínico de inserção e menor prevalência de sangramento


The aim of the present study was investigated if estrogen replacement therapy influences the response to the active periodontal therapy (scaling and root planning), or stability of clinical periodontal conditions in women during menopause. Thirty-eight menopausal women with chronic periodontitis were recruited and divided in two groups according serum estrogen levels: 1) estrogen-sufficient (> 40 pg/ml, n = 18) or 2) estrogen-deficient (< 30 pg/ml, n = 20). At the beginning and at the end of the study the women suffer blood exam to evaluate the serum levels of 17-ß-estradiol, and at the beginning of the study the FSH levels was examined to prove the menopausal period. Clinical measurements for evaluation were: visible plaque, marginal bleeding, bleeding on probing, probing depths and clinical attachment level. An examiner (Kappa 0.711), blind to the experimental groups, made the evaluations. Clinical measurements were taken in 6 times: initial, reevaluation (40 days after the basic treatment) and successive evaluations in each 3, 6, 9 and 12 months from the final treatment. The active periodontal therapy was made for two researchers according to the individual needs of each patient. The estrogensufficient group presented bigger proportions of supragingival plaque in all periods of evaluation. After the first section there was significant reduction of supragingival plaque for both estrogen-sufficient and estrogen-deficient groups. Concern about the bleeding (marginal or on probing) both groups presented a tendency to reductions on bleeding levels after the periodontal treatment, however the estrogen-deficient group presented greater percentiles of visible plaque sites in all periods after initial evaluation. The clinical attachment level was different between the groups to loss of slight (1-2 mm), although there was no difference of the loss of moderate and severe clinical attachment level. The estrogen-deficient group presented more sites with loss of clinical attachment level (p = 0.047). The data suggest that the periodontal treatment was effective for both groups. The estrogen-sufficient group presented less gingival bleeding and greater stability of clinical attachment level during the evaluation period


Assuntos
Doenças Periodontais/etiologia , Menopausa , Estatísticas não Paramétricas , Terapia de Reposição Hormonal , Estrogênios/efeitos adversos , Periodontite Crônica
19.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 3(1): 20-29, jan.-jun. 2004. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-481927

RESUMO

A Síndrome da Ardência Bucal (SAB) é uma condição caracterizada pela sensação de queimação da mucosa bucal, sem que uma causa física possa ser detectada. Afeta principalmente mulheres na pós-menopausa, com mais de 50 anos. Diversos fatores são apontados como possíveis desencadeadores desta patologia, e muito se discute sobre a importância de fatores psicogênicos, como ansiedade e depressão, na sua etiologia. Este trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência da SAB e sua relação com o grau de ansiedade e depressão, segundo a Escala de Depressão e Ansiedade Hospitalar (Hospital Anxiety and Depression Scale - HADS) (SNAITH; ZIGMOND, 1994 apud PATERSON et al., 1995), em indivíduos do gênero feminino de terceira idade institucionalizados em asilos da cidade do Salvador-BA. Foram avaliadas sessenta mulheres pós-menopausadas, com mais de 60 anos de idade. Destas, 57 responderam ao questionário HADS. Em relação à ansiedade, a grande maioria (54,4 por cento) demonstrou grau moderado; já no quesito depressão, a maioria (54,4 por cento) apresentou grau discreto. Três pacientes (5,26 por cento) relataram queixa de ardência na boca, das quais 83,3 por cento demonstraram grau moderado a severo de ansiedade. A maioria (66,6 por cento) das pacientes deste grupo, entretanto, apresentou discreta tendência à depressão. Com base nestes resultados, pode-se sugerir que a ansiedade pode ser um fator que contribui para o desencadeamento da SAB, na amostra avaliada. As características da SAB, assim como possíveis causas que possam explicar o quadro epidemiológico encontrado são discutidas.


Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Ansiedade , Depressão , Glossalgia , Menopausa , Mucosa Bucal
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