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1.
Natal; s.n; 20210000. 164 p. tab.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1444685

RESUMO

Fruto dos avanços na conquista de direitos das pessoas com deficiência ao longo dos primeiros anos do século XXI, tem-se observado maior participação de pessoas com os diversos tipos de deficiência nos variados setores da sociedade, todavia esse avanço não foi observado com a mesma proporção no subgrupo da deficiência visual. Um caminho utilizado por tais sujeitos para se alcançar novos patamares de vida é a reabilitação. Supondo que os espaços e as práticas de reabilitação possibilitam a reinvenção de vida frente à perda de visão, no presente estudo objetivamos analisar as reinvenções de vida da pessoa com deficiência visual ao longo do percurso reabilitacional. Nessa trajetória, tece-se um diálogo com os aprofundamentos sobre interdependência partir dos aportes teórico-conceituais desenvolvidos por Elias (1994), Kittay (2011) e Butler (2015). Metodologicamente, empreendemos uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa, apoiada na dialética e na reflexividade, visando potencializar diferentes saberes. Os sujeitos colaboradores desta pesquisa foram quinze pessoas com idade acima de dezoito anos, cegas ou com baixa visão, que passaram ou estão passando por serviços de reabilitação visual e integrantes de um grupo de extensão universitária voltado para pessoas com deficiência, bem como uma informante-chave vinculada à gestão da rede de atenção à saúde da pessoa com deficiência do estado do Rio Grande do Norte (SESAP) e também um integrante do corpo diretivo do Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos do Rio Grande do Norte (IERC). Para a captação dos dados empíricos, realizamos três sessões de grupos focais heterogêneos e ocorridos entre os meses de setembro e outubro de 2019 e duas entrevistas semiestruturadas com os gestores no mesmo período. Posteriormente, os dados foram analisados com subsídio na análise de conteúdo temática (MINAYO, 2008). A pesquisa obteve aprovação ética para sua execução conforme regulamentação vigente envolvendo pesquisas com seres humanos. Quanto aos resultados, as categorias emergentes afloraram primariamente da análise indutiva e ascendente dos dados e se constituíram em três eixos principais: 1) espaços e práticas de reabilitação para a constituição de novas encenações de vida; 2) desafios à reabilitação; e 3) tessitura da reabilitação e reinvenção dos sujeitos. Foi possível conhecer em que medida as reinvenções se constituem e permeiam os cotidianos materiais e simbólicos de quem perdeu a visão, e os avanços e os desafios nessa construção. Adicionalmente, propomos um modelo de reabilitação inclusiva com vistas a melhor compreender as instâncias para atuação entre estado-sujeito-sociedade, cujas características principais são: biopsicossocial, interdependência, acessibilidade, aceitação da diversidade e valorização dos protagonismos dos sujeitos. Os achados da pesquisa nos levam a considerar como necessária a recusa da abordagem negativa da deficiência visual, pautada nas ideias de falta, déficit e defeito, transmutando-a para uma noção de potência inventiva propulsora da emancipação, no intuito de fazer emergir um mundo comum e heterogêneo aberto ao diálogo com a diversidade e permeado pelo modelo da inclusão social (AU).


As a result of the advances in the conquest of rights for people with disabilities during the first years of the 21st century, a greater participation of people with different types of disabilities has been observed in various sectors of society, however this advance has not been observed with the same proportion in the subgroup of visual impairment. One path used by such individuals to reach new levels of life is rehabilitation. Assuming that the spaces and practices of rehabilitation enable the reinvention of life in the face of loss of vision, in this study we aim to analyze the reinventions of life of the person with visual impairment along the rehabilitational path. In this trajectory, we weave a dialogue with the deepening of interdependence based on the theoretical-conceptual contributions developed by Elias (1994), Kittay (2011) and Butler (2015). Methodologically, we undertake an exploratory research with a qualitative approach, supported by dialectics and reflectivity, aiming at potentializing different knowledges. The subjects of this research were fifteen people over eighteen years of age, blind or with low vision, who have undergone or are undergoing visual rehabilitation and members of a university extension group focused on people with disabilities, as well as a key informant linked to the management of the health care network for people with disabilities in the state of Rio Grande do Norte (SESAP) and also a member of the board of directors of the Institute of Education and Rehabilitation of the Blind of Rio Grande do Norte (IERC). To capture the empirical data, we conducted three sessions of heterogeneous focus groups that took place between the months of September and October 2019 and two semi-structured interviews with managers during the same period. Later, the data were analyzed with subsidy in the thematic contente analysis (MINAYO, 2008). The research obtained ethical approval for its execution in accordance with current regulations involving research with human beings. As for the results, the emerging categories emerged primarily from the inductive and ascending analysis of the data and were constituted in three main axes: 1) spaces and practices of rehabilitation for the constitution of new enclaves, 2) challenges to rehabilitation; and 3) subject's rehabilitation and reinvention. It was possible to know the extent to which reinventions constitute and permeate the material and symbolic daily lives of those who have lost their vision, and the advances and challenges in this construction. Additionally, we propose an inclusive model of rehabilitation with a view to better understand the instances for action between the subject-subject-society, whose main characteristics are: biopsychosocial, interdependence, accessibility, acceptance of diversity and appreciation of the protagonisms of the subjects. The findings of the research lead us to consider as necessary the refusal of the negative approach to visual disability, based on the ideas of lack, deficit and defect, transmuting it to a notion of inventive power that propels emancipation, in order to bring out a common and heterogeneous world open to dialogue with diversity and permeated by the model of social inclusion (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Transtornos da Visão/reabilitação , Pessoas com Deficiência Visual/reabilitação , Estigma Social , Inclusão Social , Visão Ocular , Grupos Focais/métodos , Pesquisa Qualitativa
2.
Belo Horizonte; s.n; 2020. 88 p. ilus.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1151486

RESUMO

A visão tem importante papel nas experiências de vida e emoções de um indivíduo. Parte considerável das informações que uma pessoa recebe ocorre por meio da visão, e a perda parcial ou total desta função sensorial pode limitar a experiência de vida. Nesse sentido, os odontólogos rotineiramente enfrentam desafios quanto ao tratamento de pacientes especiais. O objetivo deste estudo foi confeccionar e validar a escala tátil B-RMS-TS, que tem como objetivo mensurar a ansiedade odontológica, em crianças e adolescentes com deficiência visual (DV) para uso no Brasil. Participaram do estudo 10 crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos de idade do Instituto São Rafael, Belo Horizonte/MG. A escala B-RMS-TS confeccionada e adaptada por meio da tecnologia de impressão 3d. Os participantes responderam à escala de ansiedade odontológica (DAS), à versão brasileira da escala tátil RMS e à escala DAS em Braille. Coletou-se dados relativos à idade, sexo e grau de deficiência visual. Realizou-se análises descritivas, análise da validade do construto por meio da correlação de Pearson, da consistência interna pelo alfa de Cronbach e da confiabilidade teste-reteste por meio do coeficiente de correlação intraclasse (CCI) (p<0,05). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (CAAE: 13555219.6.0000.5149). A média de idade dos participantes foi de 13,6 anos (± 1,41), sendo 60% do sexo masculino. Cinco participantes possuíam baixa visão e 5 apresentavam cegueira. A maioria dos participantes declarou possuir algum grau de ansiedade (90%). Os escores médios das escalas DAS, versão brasileira da escala tátil RMS e DAS em Braille foram de 9,00 (± 3,30), 9,80 (± 3,26) e 9,44 (± 2,79), respectivamente. Participantes do sexo feminino relataram grau de ansiedade odontológica significativamente maior do que indivíduos do sexo masculino (p < 0,05). Não houve diferença entre os escores das escalas entre indivíduos com baixa visão e cegueira (p > 0,05). Observou-se uma correlação excelente entre a versão brasileira da escala tátil RMS com a DAS (r = 0,971; p < 0,001) e com a DAS em Braille (r = 0,934; p < 0,011). O valor do alfa de Cronbach e do CCI foram de 0,661 e 0,987 (95%CI: 0,817-0,999), respectivamente. A maioria dos participantes (70%) declarou preferência pela escala tátil. Os resultados mostram que a escala B-RMS-TS foi bem aceita pelos participantes e é válida e confiável para mensurar o nível de ansiedade odontológica em crianças e adolescentes brasileiras com deficiência visual


Vision plays an important role in an individual's life experiences and emotions. A considerable part of the information that a person receives occurs through vision, and the partial or total loss of this sensory function can limit the experience of life. In this sense, dentists routinely face challenges in relation to the treatment of special patients. The purpose of this study is to manufacture and validate the B-RMS-TS scale in children and adolescents with visual impairment (VI) for use in Brazil. Ten children and adolescents between 10 and 17 years old from Instituto São Rafael, Belo Horizonte / MG participated in the study. The participants answered the dental anxiety scale (DAS), the B-RMS-TS and the DAS scale in Braille. Data on age, sex and degree of visual impairment were collected. Descriptive analyzes, analysis of the construct's validity by Pearson's correlation, internal consistency by Cronbach's alpha and test-retest reliability by the intraclass correlation coefficient (ICC) were performed. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Minas Gerais (CAAE: 13555219.6.0000.5149). The average age of the participants was 13.6 years (± 1.41), 60% of whom were male. Five participants had low vision and 5 blindness. Most participants reported having some degree of anxiety (90%). The mean scores of the DAS, B-RMS-TS and DAS in Braille scales were 9.00 (± 3.30), 9.80 (± 3.26) and 9.44 (± 2.79), respectively. Female participants reported a significantly higher degree of dental anxiety than male participants (p <0.05). There was no difference between the scores of the scales between individuals with low vision and blindness (p> 0.05). There was an excellent correlation between B-RMS-TS and DAS (r = 0.971; p <0.001) and DAS in Braille (r = 0.934; p <0.011). Cronbach's alpha and ICC values were 0.661 and 0.987 (95% CI: 0.817-0.999), respectively. Most participants (70%) declared preference for the tactile scale. The results suggest that the tactile scale was well accepted by the participants, it seems to be valid and reliable to measure the level of dental anxiety in Brazilian children and adolescents with visual impairment.


Assuntos
Criança , Adolescente , Assistência Odontológica , Ansiedade ao Tratamento Odontológico , Serviços de Saúde do Adolescente , Assistência Odontológica para Pessoas com Deficiências , Assistência Odontológica para Crianças , Pessoas com Deficiência Visual , Atenção à Saúde
3.
Araçatuba; s.n; 2019. 74 p. tab.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1051548

RESUMO

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão, segundo dados da fundação, com base no Censo 2010. Apesar da prevalência alta de deficiência visual, há pouca informação disponível sobre os cuidados de saúde bucal e as necessidades desses indivíduos. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a percepção e a condição de saúde bucal das pessoas com deficiência visual, bem como o acesso e a satisfação delas em relação aos serviços de saúde bucal. Trata-se de um estudo quantitativo, de caráter transversal, realizado com pessoas com deficiência visual de um Instituto para cegos. Foi utilizado um questionário semiestruturado com perguntas abertas e fechadas sobre o tema. As variáveis pesquisadas foram: gênero, tipo de deficiência visual, tempo dessa deficiência, condição socioeconômica, percepção (OHIP-14) e condição da saúde bucal (CPOD), acesso e satisfação em relação aos serviços de saúde bucal. A análise de dados foi descritiva, sob a forma de frequência relativa, absoluta e analítica. Foi realizada a comparação entre variáveis categóricas por meio dos testes Qui-quadrado, teste Exato de Fisher, com nível de significância de 5%. Entre os resultados desta pesquisa, pode-se notar que, do total de pesquisados (n=72), 65,3% eram do sexo masculino, com média de idade de 34,6 ± 20,8 anos; metade possuía cegueira total. Quando perguntados sobre a necessidade de ir ao dentista, 66,7% responderam afirmativamente, e essa necessidade teve associação com a percepção da saúde bucal (p=0.024). Em relação ao impacto gerado na qualidade de vida do indivíduo, de acordo com as dimensões avaliadas, para a variável "percepção", foram comparados os grupos cegueira total e baixa visão, em que a dimensão do desconforto psicológico foi estatisticamente significante (p=0.0008). Já em relação ao CPOD, foram encontrados valores estatisticamente significativos para a dimensão limitação funcional (p=0.0071). Foi encontrado um CPOD médio total de 12,8 para essa faixa etária. No que diz respeito ao acesso aos serviços de saúde bucal, 56,9% dos entrevistados relataram que a última visita ao dentista foi há menos de um ano. Destaca-se, também, que a maioria (84,3%) classificou o tratamento da última consulta como bom ou muito bom. O acesso aos serviços de saúde ocorreu tanto no serviço público quanto no privado, independentemente da classe econômica do pesquisado (p=0,174). Com isso, foi possível concluir que a percepção das pessoas com deficiência visual em relação à sua saúde bucal é boa e que a sua condição bucal está de acordo com a média da população brasileira, porém, essa média ainda é alta, de modo que são necessárias mais ações de promoção em saúde bucal para a melhora da condição bucal das pessoas com deficiência visual e da população em geral. Além disso, é importante observar que, ainda que as pessoas com deficiência visual estejam satisfeitas com os serviços de saúde bucal, elas encontram dificuldades quanto à acessibilidade. Sendo assim, são necessárias maiores políticas de inclusão e acesso para essas pessoas, a fim de que elas continuem cuidando da sua saúde bucal(AU)


According to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), in Brazil, there are more than 6.5 million people with visual impairment, 582,000 blind and 6 million with low vision, according to the foundation's data, based on the Census 2010. Despite the high prevalence of visual impairment, there is little information available on oral health care and the needs of these individuals. In this sense, the objective of this study was to evaluate the perception and the oral health condition of people with visual impairment, as well as their access and satisfaction regarding oral health services. This is a cross-sectional, quantitative study of visually impaired people at an Institute for the Blind. A semi-structured questionnaire was used with open and closed questions on the subject. The variables studied were: gender, type of visual impairment, time of this deficiency, socioeconomic condition, perception (OHIP-14) and oral health condition (DMFT), access and satisfaction regarding oral health services. The data analysis was descriptive, in the form of relative, absolute and analytical frequency. The categorical variables were compared using the Chi-square test, Fisher's exact test, with a significance level of 5%. Among the results of this research, it can be noted that, of the total number of respondents (n = 72), 65.3% were males, with a mean age of 34.6 ± 20.8 years; half had total blindness. When asked about the need to go to the dentist, 66.7% answered affirmatively, and this need was associated with the perception of oral health (p = 0.024). In relation to the impact generated in the quality of life of the individual, according to the dimensions assessed, for the variable "perception", the groups were compared total blindness and low vision, in which the dimension of the psychological discomfort was statistically significant (p = 0.0008). Regarding the DMFT, statistically significant values were found for the dimension functional limitation (p = 0.0071). A total mean DMFT of 12.8 was found for this age group. Regarding access to oral health services, 56.9% of the interviewees reported that their last visit to the dentist was less than a year ago. It is also noted that the majority (84.3%) classified the treatment of the last visit as good or very good. Access to health services occurred in both the public and private services, regardless of the economic class of the respondent (p = 0.174). With this, it was possible to conclude that the perception of people with visual impairment in relation to their oral health is good and that their oral condition is in agreement with the average Brazilian population, but this average is still high, so that they are more oral health promotion actions are needed to improve the oral condition of the visually impaired and the general population. In addition, it is important to note that although people with visual impairments are satisfied with oral health services, they find accessibility difficulties difficult. Therefore, greater inclusion and access policies are necessary for these people, so that they continue to take care of their oral health(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoas com Deficiência Visual , Serviços de Saúde Bucal , Índice CPO , Saúde Bucal , Acesso aos Serviços de Saúde
4.
Rev. Ciênc. Plur ; 4(1): 44-66, 2018. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-907087

RESUMO

Introdução: A visão é uma das principais maneiras de interagir com o mundo. Em função desse déficit, os deficientes visuais desenvolvem mecanismo compensatório noutros sentidos como olfato, tato, audição e propriocepção. Objetivo: Investigar o nível de conhecimento em saúde bucal de 33 deficientes visuais matriculados no Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos do Rio Grande do Norte (IERC-RN), conhecendo experiências que essas pessoas vivenciaram durante atendimento odontológico. Metodologia: Trata-se de estudo transversal, quanti-qualitativo usando entrevista. O material textual obtido pelas perguntas abertas gerou um corpus processado pelo Software IRAMUTEQ. Nesse contexto, o IRAMUTEQ categorizou o corpus através da classificação hierárquica descendente em seis classes distintas. Nas classes emergiram temas como acessibilidade, nervosismo e ansiedade no atendimento odontológico. A análise de similitude e a nuvem de palavras, também geradas pelo software possibilitaram perceber as principais expressões utilizadas, suas dificuldades, além de conexões com a saúde bucal e o ambiente odontológico. Resultados: As respostas das perguntas fechadas revelaram que a maioria dos entrevistados acredita que os dentes não duram para sempre, 90,09% escovam os dentes duas ou mais vezes por dia, utilizando principalmente escova e pasta, deixando o fio dental em segundo plano. Equívocos no conhecimento poderão ser superados pelo acesso a informação, criação de materiais educativos direcionados a essa clientela para enfrentamento das suas ansiedades e estímulo ao autocuidado. Conclusão: Paralelamente, a equipe de saúde bucal deve se preparar/capacitar para o atendimento desse segmento, pois pacientes com necessidades especiais exige habilidades diferenciadas, muita sensibilidade e conhecimento profissional adequado (AU).


Introduction: Eyesight is one of the main ways of interacting with the world. Due to this deficiency, visually impaired people develop compensatory mechanisms in other forms such as olfaction, tact, hearing and proprioception. Aim: This work investigated the level of knowledge in dental care from 33 visually impaired enrolled at Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos do Rio Grande do Norte (IERC-RN) and understood experiences these people had during dental treatment. Methods: It is a transversal, quantitative-qualitative study that used interviews. The data collected from the open questions provided a corpus processed by IRAMUTEQ software. Thus, this software categorized the data through hierarchical classification descending on six separate classes. In the classes, questions such as accessibility, nervousness, and anxiety emerged. The analysis of similitude and the cloud of words, both generated by the software, made possible to perceive the main expressions used, difficulties, as well as the connections with dental care and the dental treatment office. Results: The answer to the closed questions revealed that most of the interviewees believe teeth do not last forever; 90% brush their teeth twice or more times a day using specifically a toothbrush and toothpaste; they use dental floss as a secondary procedure. Misconceptions might be surpassed by having them accessing information, creation of educational material directed to this clientele to face their anxieties and stimulating their self-dental care. Conclusion: Simultaneously, the dental care team must be prepared for the assistance to this clientele for patients with special needs demand different skills, much sensitiveness and adequate professional knowledge (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Educação em Saúde Bucal , Saúde Bucal/educação , Higiene Bucal/educação , Pessoas com Deficiência Visual/psicologia , Brasil , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais/métodos , Entrevistas como Assunto/métodos , Estudos de Avaliação como Assunto/métodos , Inquéritos e Questionários/estatística & dados numéricos
5.
Rev Rene (Online) ; 18(3): 314-320, maio-jun 2017.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-848608

RESUMO

Objetivo: identificar o conhecimento das mulheres com deficiência visual sobre o Papilomavírus Humano e sua associação com fatores de risco. Métodos: estudo transversal, com 29 mulheres com deficiência visual, utilizando questionário contendo variáveis: sociodemográficas, fatores de risco, conhecimento sobre Papilomavírus Humano. Na análise utilizou-se estatística descritiva e analítica, teste de Fisher, considerando o nível de significância de 5%. Resultados: a maioria das participantes afirmou já ter ouvido falar sobre o Papilomavírus Humano (86,2%). Verificou-se associação entre o aspecto conhecimento sobre este vírus com a idade da primeira relação sexual, o exame preventivo de Papanicolau e a frequência e o uso do preservativo. Conclusão: as mulheres com deficiência visual, embora com limitações, apresentam conhecimento sobre o Papilomavírus Humano. Esse conhecimento esteve associado aos fatores de risco.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Papillomaviridae , Saúde da Mulher , Pessoas com Deficiência Visual
7.
Arq. odontol ; 47(4): 208-214, 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-620893

RESUMO

Objetivo: Desenvolver um programa de prevenção e motivação odontológica para deficientes visuais, utilizando materiais lúdico-pedagógicos. Além disso, buscou comparar a eficácia do mesmo através do índice de higiene oral simplificado (IHOS) e do índice gengival (IG), em um grupo de cegos (grupo experimental) e portadores de visão subnormal (grupo controle). Materiais e Métodos: Foram avaliados 15 indivíduos com deficiência visual da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (APADEV), de Caxias do Sul/RS, de ambos os sexos e idades entre 13 e 49 anos. Foram divididos em dois grupos: cegos(grupo experimental) e portadores de visão subnormal (grupo controle). Durante seis encontros (inicial, 15, 45, 75, 105 e 120 dias), todos os participantes receberam as mesmas informações e participaram das mesmas atividades conduzidas pelo mesmo examinador (kappa=0,86). Após cada atividade realizava-se o IG e IHOS. Os dados foram avaliados considerando-se o nível de significância de 5% e utilizando-se os testes de Friedman e Mann-Whitney. Resultados: Em relação ao IHOS, houve diminuição do índice com diferença significativa para o grupo controle durante os momentos de 15 a 105 dias (p<0,01), o que não ocorreu como grupo experimental (p=0,77). Na avaliação do IG, observou-se diminuição do índice ao longo de todo o período no grupo controle (p<0,01). No grupo com deficiência visual o IG diminuiu entre 75 e 105 dias. Para o IHOS não houve diferenças estatisticamente significantes. Conclusão: Os indivíduos com visão subnormal apresentaram um efeito melhor (IG e IHOS) após o programa quando comparados com os indivíduos cegos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Assistência Odontológica para Pessoas com Deficiências/tendências , Pessoas com Deficiência Visual/reabilitação , Placa Dentária/terapia , Higiene Bucal , Motivação
8.
Arq. odontol ; 46(2): 66-74, 2010. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-583643

RESUMO

A visão é considerada a grande promotora da interação humana em atividades motoras, perceptivas e mentais, e a perda desta pode provocar alterações no meio social. O objetivo deste trabalho foi avaliar a saúde bucal dos deficientes visuais por meio da análise da prevalência de cárie e doença periodontal, além da auto percepção e acessibilidade aos serviços odontológicos. O universo estudado consistiu em 42 deficientes visuais, de ambos os gêneros, na faixa etária de 18 a 63 anos de idade, regularmente matriculados na Associação dos Cegos do Piauí – ACEP, em Teresina-PI. Os dados foram processados nos programas Bio Estat 5.0 e EpiInfo 6.04b. O nível de significância foi estabelecido em 5% (p<0,05) e foram utilizados os testes estatísticos de Análise de Variância (ANOVA) e Teste post-hoc de Tukey. A média do índice CPO-D foi de 11,5, e 58% dos sextantes examinados apresentaram alterações periodontais. Realizaram-se questionamentos sobre a autopercepção em saúde bucal, e 83,2% dos entrevistados avaliaram a própria saúde bucal como excelente,boa ou regular. Além disso, 95,2% dos deficientes visuais relataram já ter ido ao cirurgião-dentista, mas apenas 30,9% disseram ter recebido orientações sobre saúde bucal nos últimos doze meses. Apesar dos deficientes visuais apresentarem uma autopercepção em saúde bucal positiva e acesso aos serviços odontológicos adequado, essa população apresentou uma situação clínica insatisfatória, com elevado índice CPO-D e grande número de sextantes alterados e excluídos, devido ao grande número de dentes ausentes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Assistência Odontológica para Pessoas com Deficiências/estatística & dados numéricos , Diagnóstico Bucal/estatística & dados numéricos , Pessoas com Deficiência Visual/estatística & dados numéricos , Cárie Dentária/epidemiologia , Doenças Periodontais/epidemiologia , Interpretação Estatística de Dados
9.
Rev. odonto ciênc ; 24(4): 354-360, Oct.-Dec. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-873981

RESUMO

Purpose: To evaluate oral conditions in visually impaired individuals at the Paraíba Institute of the Blind. Methods: This observational and transversal study analyzed 80 users of the institute. Participants were given a clinical evaluation encompassing DMFT (index of decayed, missing and filled teeth), SOHI (Simplified Oral Hygiene Index) and SPR (Simplified Periodontal Registry) and the occurrence of oral manifestations. Results: The DMFT index showed that the group is large and more expressive in adult age. The Oral Hygiene Index indicated a deficiency in this group. The most frequent periodontal finding was gingivitis, but children exhibited a healthy periodontium. Oral manifestations and a significant number of injuries to the anterior teeth were also observed, including gingival hyperplasia, severe dental crowding, aphthous ulcerations, bottle caries, fistula, fissured tongue, dental erosion and marked gum recession. Conclusion: The studied population seems to show an increase in the DMFT index with age. Poor oral hygiene may be present due to the lack of visualization of the act of brushing. Gingivitis is the most prevalent periodontal condition, indicating the need for programs to encourage the promotion of oral health.


Objetivo: Avaliar a condição bucal e a ocorrência de manifestações orais em deficientes visuais assistidos no Instituto dos Cegos da Paraíba, Brazil, uma vez que estes usualmente associam a cavidade bucal apenas ao seu aspecto funcional. Metodologia: Estudo observacional e transversal. A amostra foi constituída por 80 usuários do referido instituto, os quais foram examinados clinicamente, avaliando-se os índices CPOD, SOHI (Índice de Higiene Oral), SPR bem como a ocorrência de manifestações bucais. Resultados: O índice CPOD mostrou-se elevado e mais expressivo na faixa etária adulta. O SOHI apresentou-se deficiente. A condição periodontal mais frequentemente encontrada foi a gengivite, porém as crianças exibiram um periodonto saudável. Quanto às manifestações orais, além de um número expressivo de traumatismos em dentes anteriores, também foram observados: hiperplasia gengival, apinhamento dentário severo, ulcerações aftosas, cáries de mamadeira, fistula, língua fissurada, desgastes dentários acentuados e recessão gengival. Conclusão: A população em estudo parece exibir um caráter cumulativo associando-se o índice CPOD ao fator idade; higiene oral deficiente, podendo esta ser justificada pela falta de visualização do ato de escovação; e gengivite como condição periodontal mais frequente, indicando a necessidade de programas de incentivo à promoção de saúde bucal.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Índice CPO , Doenças da Boca/diagnóstico , Saúde Bucal , Índice de Higiene Oral , Pessoas com Deficiência Visual , Fatores Etários , Estudos Transversais , Estudos Observacionais como Assunto , Fatores Sexuais
10.
RFO UPF ; 13(2): 17-21, maio-ago. 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-497076

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de controle de placa bacteriana de deficientes visuais. Primeiramente, foi aplicado um questionário que incluía três áreas temáticas, constituindo-se de questões acerca do conhecimento popular, da percepção e das práticas cotidianas em saúde bucal dos deficientes visuais da Associação Catarinense para Integração do Cego. Após, foi avaliada a capacidade de controle de placa bacteriana por meio do índice de controle de placa (IPC) me 48 pacientes deficientes visuais. Do total de indivíduos, 22 possuíam baixa visão e 26, cegueira. Da população em estudo, 70,83 por cento relataram escovar os dentes mais do que duas vezes/dia. No entanto, quando a qualidade da escovação foi avaliada pelo ICP, notou-se que era adequada somente em 35,42 por cento dos sujeitos. A análise estatística não mostrou relação significativa (5 por cento) entre a condição visual e o ICP (p = 0,4945) e entre esse e o número de dentes perdidos (dp) (p = 0,7929). O mesmo ocorreu com a aplicação do teste de correlação entre tempo de deficiência visual e as variáveis ICP (r = 0,168; p = 0,2534) e DP (r = 0,2703; p = 0,0631). Assim, conclui-se que a condição visual não pode ser considerada como fator de gravidade para a capacidade de controle de placa e perda de elementos dentários.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Placa Dentária , Odontologia Preventiva , Pessoas com Deficiência Visual
11.
ROPE Rev. int. odonto-psicol. odontol. pacientes espec ; 2(7): 71-76, jul.-set. 2006. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-495444

RESUMO

No Brasil existem mais de 16 milhões de portadores de deficiência visual permanente e 160 mil cegos totais (IBGE-Censo 2000). Após o exame clínico dos pacientes internos do Instituto Paranaense de Cegos (IPC) pôde-se constatar uma grande deficiência na higiene bucal desses pacientes, apresentando alto índice de placa, doença periodontal e cárie. Prevenindo a formação da placa bacteriana é possível controlar e evitar tais doenças bucais. Baseado nessas informações este trabalho teve o objetivo de experimentar e avaliar a eficiência de 3 métodos diferentes de controle de placa bacteriana em indivíduos portadores de deficiência visual, comparando a escovação habitual (grupo A), escovação orientada (grupo B) e associação da escovação habitual com bochechos diários de enxaguatório bucal a base de triclosan (grupo C). Foi realizada a mensuração do IHO-S (Índice de Higiene Oral Simplificado)¹ antes e após duas semanas da utilização de cada um dos métodos. Os resultados demonstram uma redução da placa bacteriana estatisticamente significativa de 30% no grupo A, 37% no grupo B e 45% no grupo C. Através dos resultados obtidos conclui-se que apenas a motivação para higiene bucal gerou uma diminuição de placa em todos os indivíduos estudados e o meio que demonstrou uma redução mais efetiva foi a a escovação habitual com bochechos de enxaguatório bucal a base de triclosan, embora esta redução não é estatisticamente significativa entre os grupos, pode ser considerada clinicamente relevante.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Higiene Bucal , Placa Dentária/prevenção & controle , Pessoas com Deficiência Visual , Índice de Placa Dentária , Escovação Dentária/métodos , Triclosan/uso terapêutico
12.
Periodontia ; 15(2): 28-32, abr.-jun. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-495482

RESUMO

Os paciente portadores de deficiências visuais apresentam maior dificuldade em realizar uma higiene bucal adequada, devido à restrição da visão. Assim sendo, métodos de motivação e instrução de higiene oral devem ser adaptados a estes pacientes para que sintam a importância do controle de placa bacteriana, tanto para a saúde dos tecidos dentais quanto periodontais, Neste estudo, os autores relatam um caso clínico de um paciente cego, com 22 anos de idade e que relatava em sua queixa principal, não saber realizar sua higiene bucal, o que resultava em mau gosto na boca e halitose. Propomo-nos, então, adequar as técnicas de motivação e instrução de higiene bucal para este paciente utilizando o sentido do tato, e obtivemos resultado satisfatório com restituição da saúde periodontal, além de controle adequado de placa bacteriana.


Assuntos
Humanos , Masculino , Higiene Bucal , Periodontia , Placa Dentária/prevenção & controle , Pessoas com Deficiência Visual
13.
JBC j. bras. clin. odontol. integr ; 7(38): 170-174, mar.-abr. 2003.
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-391740

RESUMO

O presente texto apresenta uma visão abrangente da deficiência visual, abordando as questões sociais relacionadas e os esforços necessários para a prevenção e tratamento desse tipo de limitação. Assim, destaca-se que a capacidade funcional de uma pessoa com deficiência visual não está apenas relacionada aos fatores orgânicos visuais, mas também às reações da pessoa à perda visual e aspectos ambientais que podem interferir no seu desempenho. Pessoas com deficiência visual apresentam problemas de saúde bucal semelhantes aos da população em geral e podem ser atendidas no consultório comum, desde que sejam seguidas algumas orientações. Em relação ao atendimento odontológico da pessoa com deficiência visual, o texto apresenta orientações para o atendimento propriamente dito e aponta para o importante papel do cirurgião-dentista na detecção do problema, assim como para possíveis encaminhamentos a serviços especializados


Assuntos
Cegueira , Assistência Odontológica para Pessoas com Deficiências , Pessoas com Deficiência Visual , Baixa Visão , Relações Dentista-Paciente
14.
RPG rev. pos-grad ; 9(3): 224-231, jul.-set. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-336382

RESUMO

A prótese Buco-Maxilo-Facial é uma especialidade abrangente, pois, ao restaurar tanto a funçäo como a estética, favorece o ajustamento e a reabilitaçäo dos pacientes à sociedade. Assim, sucesso e eficiência, competência e compromisso säo aspectos diretamente relacionados ao bem estar biopsicossocial. Objetivamos conhecer as expectativas e necessidades do paciente com indicaçäo de prótese ocular, traçar seu perfil psicológico e delinear as principais orientaçöes para o manejo clínico. Utilizamos o estudo exploratório para levantamento básico do linguajar e do conteúdo emocional ligado à problemática da perda. Com base nesse levantamento, elaboramos um questionário composto de 43 questöes, que pode ser dividido em 5 blocos. O questionário foi aplicado na forma de entrevista dirigida, para pacientes adultos, de ambos os sexos, assistidos no Centro de Prótese Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Säo José dos Campos - UNESP. A análise qualitativa dos resultados levou-nos, dentre outras, a estas principais consideraçöes: o questionário pode ser aplicado na íntegra ou a partir da seleçäo de blocos; a inserçäo de parte do questionário no cadastro do paciente é de grande valia para que a intervençäo técnica se constitua, cada vez mais numa abordagem integradora; faz-se necessária uma maior particularizaçäo nas informaçöes e orientaçöes dadas aos pacientes, considerando suas dúvidas e desejos que säo muito simples, mas nem por isso banais. A prótese constitui-se numa forma de readaptaçäo do indivíduo à sociedade; algumas alteraçöes da conduta profissional podem aumentar, ainda mais, o benefício proporcionado pelo tratamento


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Olho Artificial , Pessoas com Deficiência Visual/psicologia , Relações Profissional-Paciente , Impacto Psicossocial
15.
Arq. odontol ; 37(2): 183-188, jul.-dez. 2001.
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-336155

RESUMO

A partir de uma revisäo da literatura os autores abordam características comportamentais, psicológicas e fatores relacionados ao aprendizado de crianças portadoras de deficiência visual (cegos totais e parciais), que podem ter implicaçöes no tratamento odontológico. As maiores necessidades odontológicas da criança portadora de deficiência visual estäo relacionadas com as suas dificuldades de aprendizado e manutençäo de uma higiene bucal adequada, devido a falta de habilidade motora e estímulo para o desempenho desta atividade. Estes pacientes devem ser motivados a realizarem sua higiene bucal sozinhos, através do estímulo sensorial do tato, com a exploraçäo de materiais e figuras em auto relevo, para um melhor entendimento das características de sua cavidade bucal e dentes. A família deverá participar ativamente no acompanhamento, motivaçäo e, principalmente no reconhecimento das capacidades potenciais da criança cega


Assuntos
Assistência Odontológica para Pessoas com Deficiências , Crianças com Deficiência , Pessoas com Deficiência Visual
17.
Arq. odontol ; 34(2): 107-19, 1998. ilus
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-298036

RESUMO

Este trabalho teve por objetivo avaliar a percepçäo dos deficientes visuais quanto à saúde bucal, conhecer a necessidade destes indivíduos com relaçäo à educaçäo em saúde bucal e saber se necessitam de cuidados odontológicos especiais com relaçäo a prevençäo da cárie e doença periodontal e adaptaçäo ao atendimento em consultório. A pesquisa foi realizada através de um formulário com perguntas dissertativas aplicado a 26 crianças e adolescentes deficientes visuais do Instituto Säo Rafael, com idade entre 09 e 18 anos. Os resultados mostram que as crianças deficientes visuais conseguem perceber a importância da boca e dos dentes e relatam que o principal motivo para manter os dentes sadios é evitar a dor. O uso do fio dental é pequeno entre os deficientes visuais, que afirmam sentir dificuldade para utilizá-lo. A língua é a principal forma de indentificaçäo da placa bacteriana. Os indivíduos pesquisados têm conhecimento da associaçäo entre os alimentos contendo sacarose e possíveis danos aos dentes, e têm também boa noçäo sobre a doença cárie e sobre estruturas bucais como a gengiva. Concluiu-se que existe a necessidade de programas adaptados aos deficientes visuais para que haja eficácia na promoçäo de saúde bucal, principalmente porque, mesmo informados, ainda apresentam dificuldades para exercer uma higiene adequada


Assuntos
Assistência Odontológica para Pessoas com Deficiências , Saúde Bucal , Pessoas com Deficiência Visual
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