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1.
Arq. Inst. Biol ; 83: e1252013, 2016.
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1006986

RESUMO

As bactérias do gênero Vibrio habitam ambiente tipicamente marinho e estuarino, sendo comumente isoladas de pescados. As principais espécies de Vibrio reportadas como agentes de infecções em humanos são V. vulnificus , V. parahaemolyticus , V. cholerae e V. mimicus . V. vulnificus é considerado o mais perigoso, podendo causar septicemia e levar à morte. V. parahaemolyticus é um patógeno importante nas regiões costeiras de clima temperado e tropical em todo o mundo e tem sido responsável por casos de gastroenterites associadas ao consumo de peixes, moluscos e crustáceos marinhos. V. cholerae causa surtos, epidemias e pandemias relacionados com ambientes estuarinos. V. mimicus pode causar episódios esporádicos de gastroenterite aguda e infecções de ouvido. A patogenicidade das bactérias está ligada à habilidade do micro-organismo em iniciar uma doença (incluindo entrada, colonização e multiplicação no corpo humano). Para que isso ocorra, os micro-organismos fazem uso de diversos fatores. O objetivo desta revisão foi sintetizar o conhecimento disponível na literatura sobre os fatores de patogenicidade de V. vulnificus , V. parahaemolyticus , V. cholerae e V. mimicus.(AU)


Bacteria of the genus Vibrio typically habitat marine and estuarine environment and are commonly isolated from fish. The main Vibrio species reported as agents of infections in humans are V. vulnificus , V. parahaemolyticus , V. cholerae and V. mimicus . V. vulnificus is considered the most dangerous, may cause sepsis and lead to death. V. parahaemolyticus is an important pathogen in coastal regions of temperate and tropical climates around the world and has been responsible for cases of gastroenteritis associated with consumption of fish, shellfish and marine crustaceans. V. cholerae causes outbreaks, epidemics and pandemics related to estuarine environments. V. mimicus can cause sporadic episodes of acute gastroenteritis and infections. The pathogenicity of the bacteria is linked to the ability of the micro-organism to initiate a disease (including entry, colonization and multiplication in the human body). For this to occur, the micro-organisms make use of several factors. The objective of this review is to summarize the knowledge available in the literature on the factors of pathogenicity of V. vulnificus , V. parahaemolyticus , V. cholerae and V. mimicus.(AU)


Assuntos
Bactérias , Vibrio parahaemolyticus/patogenicidade , Virulência , Vibrio vulnificus/patogenicidade , Vibrio mimicus/patogenicidade , Peixes
2.
São Paulo; s.n; 2003. 165 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-398233

RESUMO

De forma similar ao V. cholerae, outros vibrios potencialmente patogênicos podem causar doença no homem em uma variedade de formas de quadros auto-limitantes até diarréia severa a cólera, septicemia, celulite e infecções de pele. Com o advento da biologia molecular, novas técnicas vêm sendo empregadas para o estudo do gênero Vibrio com o intuito de determinar presença de fatores de virulência, traçar rotas de transmissão, ou ainda como ferramenta no estudo epidemiológico destes organismos. O presente estudo visou pesquisar a presença de genes codificadores de virulência em cepas de V. cholerae provenientes de vários países, e ainda estudar do polimorfismo genético, com o emprego de iniciadores para seqüências ERIC e BOX e eletroforese em campo pulsado (PFGE), para determinar a relação entre cepas de V. cholerae, V. mimicus, V. parahemolyticus, V. fluviais e V. alginolyticus isolados de amostras de ostras e mexilhões no Brasil, e V. metschnikovii isolados de amostras de peixe isolados de outros países bem como com o Padrão ATCC de cada espécie. Foi realizada também, a confirmação da posição taxonômica de cepas de V. metschnikovii isolados de amostras de peixes, e a comparação dos padrões de bandas com isolados de outros países e cepa padrão da espécie. A posição taxonômica de cepas de V. metschnikovii foi confirmada através da Hibridização DNA/DNA, e o estudo do polimorfismo genético através de ERIC PCR, BOX PCR e eletroforese em campo pulsado demonstrou que essas são poderosas ferramentas para estudos epidemiológicos do gênero Vibrio.


Assuntos
Vibrio , Vibrio alginolyticus/genética , Vibrio alginolyticus/isolamento & purificação , Vibrio cholerae/genética , Vibrio cholerae/isolamento & purificação , Vibrio cholerae/patogenicidade , Vibrio mimicus/genética , Vibrio mimicus/isolamento & purificação , Vibrio vulnificus/genética , Vibrio vulnificus/isolamento & purificação , Vibrionaceae , Vibrio alginolyticus/patogenicidade , Vibrio mimicus/patogenicidade , Vibrio parahaemolyticus/genética , Vibrio parahaemolyticus/isolamento & purificação , Vibrio parahaemolyticus/patogenicidade , Vibrio vulnificus/patogenicidade
3.
Rio de Janeiro; s.n; out. 2001. 135 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-431281

RESUMO

Non-O1. Atualmente está claro que as duas espécies diferem em um número significativo de características fenotípicas e genotípicas. Ambas as espécies têm como habitat natural os ecossistemas aquáticos, onde podem ser encontradas sob a forma livre ou em associação com outros organismos. Para melhor compreender a biologia e genética do V. mimicus nós trabalhamos com isolados ambientais e clínicos analisando sua diversidade genômica e caracterizando genes associados à virulência. Foi demonstrado que através do perfil isoenzimático (MEE) é possível separar estas duas espécies relacionadas em dois grupos distintos, sendo para isto necessário apenas a combinação de quatro loci. Considerando os resultados das análises por RAPD-PCR, REP-PCR, por perfil de isoenzimas e até mesmo os resultados das provas bioquímicas, V. mimicus têm se apresentado como um grupo geneticamente heterogêneo. Também demonstramos que a abordagem que usa PCR específico para a região intergênica dos genes ribossomais, proposta por Chun et al. (1999), para distinguir as duas espécies, dá resultados falso positivos para V. mimicus. Detectamos em 50 (por cento) de nossas amostras o gene da toxina termoestável. Determinamos, pela primeira vez, que o gene stm presente em V. mimicus está associado às seqüências repetitivas de V. cholerae e que estas seqüências estão também ladeando várias outras regiões como acontece em V. cholerae. Foi identificada a presença, em dois distintos isolados ambientais, do genoma completo do VPIF (profago contendo a ilha de patogenicidade de vibrio). O isolado 573 carreia um novo alelo do gene tcpA e o outro (343) possui alelo similar áquele característico de V. cholerae biotipo clássico. Os dois isolados contém também o genoma do CTXF; o isolado 573 possui cópia completa correspondente ao genótipo encontrado em isolados do biotipo El Tor isolado na Austrália enquanto o outro (343) apresentada todos os genes da região do core exceto o operon ctxAB...


Assuntos
Variação Genética , Vibrio cholerae , Vibrio mimicus , Vibrionaceae
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