RESUMO
Introduction: Polyphenols contained in natural sources such as grapes, have been considered pharmacological agents to combat oxidative stress and inflammation, common features in Chronic Kidney Disease patients. Objective: To evaluate the effects of grape powder supplementation on inflammatory and antioxidant biomarkers in hemodialysis (HD) patients. Methods: The double-blind placebo-controlled randomized clinical trial evaluated non-diabetic HD patients that received grape powder (500 mg of polyphenols/day) (n = 16, 9 men, 53.0 ± 9.8 years of age, 111.6 ± 58.2 HD months) or placebo (n = 16, 9 men, 52.7 ± 13.7 years of age, 110.4 ± 93.1 HD months) for five weeks. The glutathione peroxidase (GSH-Px) activity and C-reactive protein (CRP) levels were evaluated by ELISA method. Results: After the intervention period, the patients receiving grape powder showed an increase in the GSH-Px activity (16.5 (41.0) to 42.0 (43.3) nmol/min/ml) (p < 0.05) and they did not have the CRP levels increased as seen in placebo group (2.6 (0.28) to 2.8 (0.23 mg/L) (p < 0.05). Conclusion: The use of grape powder as phenolic source could play an important role as an antioxidant and anti-inflammatory agent in non-diabetic HD patients. .
Introdução: Polifenóis contidos em fontes naturais, como as uvas, têm sido considerados agentes farmacológicos no combate ao estresse oxidativo e inflamação, condições comuns na Doença Renal Crônica. Objetivo: Avaliar os efeitos da suplementação de farinha de uva sobre marcadores inflamatórios e antioxidantes em pacientes submetidos à hemodiálise (HD). Métodos: Estudo randomizado, duplo-cego, placebocontrolado, no qual foram avaliados pacientes não diabéticos em HD que receberam farinha de uva (500 mg de polifenóis/dia) (n = 16, 9 homens, 53,0 ± 9,8 anos, 111,6 ± 58,2 meses em HD) ou placebo (n = 16, 9 homens, 52,7 ± 13,7 anos, 110,4 ± 93,1 meses em HD) por cinco semanas. A atividade da glutationa peroxidase (GSH-Px) e os níveis plasmáticos de proteína C-reativa (PCR) foram mensurados por meio do método ELISA. Resultados: Após o período de intervenção, os pacientes que receberam farinha de uva apresentaram elevação na atividade da GSH-Px (16,5 (41,0) para 42,0 (43,3) nmol/min/ml) (p < 0,05) e não foi observada elevação nos níveis de PCR, como visto no grupo placebo (2,6 (0,28) para 2,8 (0,23) mg/L) (p < 0,05). Conclusão: O uso da farinha de uva como fonte de polifenóis pode desempenhar um importante papel anti-inflamatório e antioxidante em pacientes não diabéticos submetidos à HD. .