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1.
Rev. saúde pública (Online) ; 58: 02, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1536767

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the prevalence of contraindicated use of combined hormonal contraceptives, progesterone-only contraceptives, and intrauterine devices in mothers participating in the 2015 Pelotas Birth Cohort according to the WHO medical eligibility criteria. METHODS The biological mothers of children belonging to the 2015 Pelotas birth cohort who attended the 48-month follow-up were studied. The 48-month follow-up data were collected from January 1, 2019, to December 31, 2019. Contraindicated use of modern contraceptives was considered to occur when these women presented at least one of the contraindications for the use of modern contraceptives and were using these methods. The prevalence of contraindicated use was calculated according to each independent variable and their respective 95% confidence intervals (95%CI). RESULTS The analyzed sample consisted of 3,053 women who used any modern contraceptive method. The prevalence of contraindicated use of modern contraceptives totaled 25.9% (95%CI: 24.4-27.5). Combined hormonal contraceptives showed the highest prevalence of contraindicated use (52.1%; 95%CI: 49.3-54.8). The prevalence of contraindicated use of modern contraceptives methods was greater in women with family income between one and three minimum wages, a 25-30 kg/m2 body mass index, indication by a gynecologist for the used method, and purchasing the contraceptive method at a pharmacy. The higher the women's education, the lower the prevalence of inappropriate use of modern contraceptives. CONCLUSION In total, one in four women used modern contraceptives despite showing at least one contraindication. Policies regarding women's reproductive health should be strengthened.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Progesterona , Anticoncepcionais , Anticoncepcionais Orais Combinados , Contraindicações , Dispositivos Intrauterinos
2.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 35(4): 500-510, July-Aug. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1385267

RESUMO

Abstract Background: The use of combined oral contraceptives (COC) is a risk factor for atherosclerotic disease, and physical exercise can minimize this condition. Objective: To verify if high intensity interval training (HIIT) promotes changes in the lipid and inflammatory profile of women using COC. Methods: Sequential crossover study with women aged 20-30 years, classified as irregularly active by the international physical activity questionnaire (IPAQ), when using COC. A physical-clinical assessment was performed with anthropometric measurements, VO2max, and analysis of lipid and inflammatory profile. Participants were divided into 2 groups: the initial intervention group (GII), which began practicing HIIT for 2 months, and the posterior intervention group (GIP), which remained inactive for the same period. The GII and GIP would then alternate their conditions. The collected data was divided into: Initial moment (IM), post-exercise moment (PEM) and post-inactivity (PIM). The statistical analyses were performed using the Statistical Package for the Social Sciences, adopting a significance level of p <0.05 . Results: Twelve women were evaluated. After crossing the GII and GIP data, there was a difference in the C-reactive protein values between the IM of 4 (1.6-6.3 mg/dL) vs. PEM 2 (1.5-5 mg/dL); as well as between the PEM vs. the PIM= 4 (1.5-5.8 mg/dL), with a p -value = 0.04 in the comparisons. There was no change between the "moments" of the lipid profile, although it was possible to notice a reduction in resting HR and an increase in indirect VO2max. Conclusion: The HIIT program was able to reduce the inflammatory profile, but it did not alter the lipid profile of irregularly active women using COC.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Anticoncepcionais Orais Combinados/efeitos adversos , Aterosclerose/prevenção & controle , Treinamento Intervalado de Alta Intensidade , Estudos Transversais , Aterosclerose/etiologia , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas
3.
J. Health Biol. Sci. (Online) ; 9(1): 1-6, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1370197

RESUMO

Objetivo: Avaliar o perfil e os fatores associados ao uso de anticoncepcionais orais combinados (AOC) em regimes de pausa (intermitente) ou estendido (contínuo) em mulheres férteis atendidas em um centro de planejamento familiar. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado no Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana (CEPARH), Salvador, Bahia. Resultados: Entre julho e setembro de 2017, 210 mulheres atendidas, consecutivamente, no CEPARH foram entrevistadas. Dessas, 69 (32,8%) fazem uso de algum AOC, das quais 32 (46,4%) utilizam-no em regimes estendidos. Mulheres que trabalham têm 1,89 vezes mais chances de usarem AOC do que as que não trabalham (IC95%: 1,04-3,42; p=0,039). Nenhuma diferença significativa foi observada nas características entre as que fazem uso de AOC em regime de pausa ou estendido (p>0,05). Conclusão: Os resultados indicam que mulheres que trabalham adiam a concepção e utilizam com mais frequência a pílula contraceptiva, independentemente da forma de administração (forma contínua ou intermitente). Ademais, não há nenhum fator que contribua, significativamente, para que as mulheres façam uso estendido das cartelas de AOC.


Objective To evaluate the profile and factors associated with the use of combined oral contraceptives (COC) in pause (intermittent) or extended (continuous) regimens in fertile women attended at a family planning center. Methods: This is a cross-sectional study, carried out at the Center for Research and Assistance in Human Reproduction (CEPARH), Salvador, Bahia. Results: Between July and September 2017, 210 women consecutively attended at CEPARH were interviewed. Of these, 69 (32.8%) make use of some COC, of which 32 (46.4%) use it in extended regimens. Women who work were 1.89 times more likely to use COC than those who do not work (95%CI: 1.04-3.42; p=0.039). No significant difference was observed in characteristics among those who use COC in a paused or extended regime (p>0.05). Conclusion: The results indicate that working women postpone conception and use the contraceptive pill more frequently, regardless of the form of administration (continuous or intermittent). Moreover, there is no factor that contributes, significantly, for women to make extended use of COC cards.


Assuntos
Anticoncepcionais , Anticoncepcionais Orais Combinados , Reprodução , Mulheres , Saúde da Mulher , Fertilização , Saúde Reprodutiva , Instituições de Assistência Ambulatorial
4.
Femina ; 49(9): 572-576, 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1342327

RESUMO

A dismenorreia é a queixa ginecológica mais comum em mulheres jovens adultas, com um índice que varia entre 43% e 93% das mulheres que menstruam. A dismenorreia membranosa (DM), uma subclassificação da dismenorreia, é definida como a descida espontânea de tecido endometrial pela vagina, cursando com dor em có- lica intensa e súbita. O relato de caso descrito evidencia três episódios típicos de DM, com recorrência em três vezes distintas, após uso do mesmo anticoncepcional oral combinado de baixa dosagem. Esta publicação é importante para a comunidade científica devido à escassez de informações e artigos científicos publicados sobre o assunto, propondo a elucidação de alguns aspectos sobre o tema.(AU)


Dysmenorrhea is the most common gynecological complaint in young adult women, with an index that varies between 43% and 93% of women who menstruate. Membranous dysmenorrhea (MD) is a subclassification of dysmenorrhea and is defined as the spontaneous descent of endometrial tissue through the vagina, leading to severe and sudden colic pain. The case report described shows three typical episodes of MD, with recurrence three times after the use of the same low-dose combined oral contraceptive. This publication is important for the scientific community due to the scarcity of information and scientific articles published about this subject, proposing to elucidate some aspects about this theme.(AU


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Dismenorreia/complicações , Dismenorreia/diagnóstico , Dismenorreia/etiologia , Dismenorreia/terapia , Progesterona/efeitos adversos , Saúde da Mulher , Anticoncepcionais Orais Combinados/efeitos adversos
5.
Femina ; 49(3): 134-141, 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1224073

RESUMO

A suspeita clínica de endometriose geralmente envolve a história clínica da paciente e exame físico, abordando sua sintomatologia e história pessoal e familiar. Entretanto, a apresentação clínica da doença varia consideravelmente, sem características clínicas patognomônicas, fato que dificulta o seu diagnóstico. Um diagnóstico presuntivo de endometriose pode ser fortemente sugerido pela ultrassonografia transvaginal e pela ressonância magnética em casos de endometrioma ou endometriose infiltrativa profunda. No entanto, esses exames de imagem não possuem a sensibilidade e a especificidade necessárias quando se trata de endometriose peritoneal superficial. O biomarcador sérico mais utilizado na investigação da endometriose foi o CA-125, que não apresenta sensibilidade (70%-75%) suficiente para sua indicação na prática clínica. Portanto, apesar de seu risco e alto custo, a videolaparoscopia e a análise anatomopatológica subsequente ainda se apresentam como o procedimento padrão-ouro para o diagnóstico definitivo de endometriose. Assim, com o objetivo de demonstrar quais exames seriam necessários para o diagnóstico dessa doença, realizamos uma revisão sistemática da literatura, cujos dados estão descritos a seguir.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Cirurgia Vídeoassistida , Endometriose/cirurgia , Endometriose/etiologia , Endometriose/diagnóstico por imagem , Progestinas/uso terapêutico , Anticoncepcionais Orais Combinados/uso terapêutico , Endometriose/tratamento farmacológico , Gonadotropinas/agonistas
6.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 33(3): 208-214, May-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1134363

RESUMO

Abstract Backgroud: Recent studies show that women on combined oral contraceptives (COC) present abnormal fasting lipid profile, increased postprandial lipemia, plasma C-reactive protein (CRP) and blood pressure (BP) compared to women not on combined oral contraceptives. Plasma renin is one of the factors responsible for abnormal BP. Objectives: To assess plasma renin levels in women using or not using COC, the correlation between renin and CRP, as well as divergences in lipid profile. Methods: A cross-sectional study with apparently healthy women aged 20 to 30, eutrophic, irregularly active, and with fasting triglycerides < 150 mg/dL. The sample was stratified into two groups: the No Combined Oral Contraceptive Group (NCOCG), comprised of women who did not use any type of hormone contraceptive, and the Combined Oral Contraceptive Group (COCG) comprised of women on low-dose COC for at least one year. After a 12-hour fast, 5 ml of blood was collected for renin dosing and PCR. Data were analyzed by the t-Test and bidirectional Mann-Whitney Test, both with significance < 0.05. Results: We evaluated 44 women equally distributed between the groups, age 23 ± 1.2 years, BMI 21.0 ± 3.2 kg/m2. Median and interquartile deviation of renin in the NCOCG and the COCG were, respectively, 0.5 (0.1-1.0) and 3.0 (2-6) (p < 0.01). A positive correlation between PCR and renin (p < 0.01 and r = 0.68) was found. Conclusion: The plasma renin levels of women using COC were higher, with a strong correlation with CRP.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Renina/efeitos dos fármacos , Renina/sangue , Anticoncepcionais Orais Combinados/efeitos adversos , Pressão Arterial/efeitos dos fármacos , Sistema Renina-Angiotensina/efeitos dos fármacos , Estudos Transversais , Anticoncepcionais Orais Combinados/farmacologia , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Hipertensão/etiologia
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(3): 203-205, Mar. 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1003537

RESUMO

Abstract Introduction Autoimmune progesterone dermatitis (APD) is a rare autoimmune dermatosis characterized by recurrent cutaneous and mucosal lesions during the luteal phase of the menstrual cycle that disappear some days after the menses. Case Report A 34-year-old primipara woman with no significant past medical history and no prior exogenous hormone use, who presented with cyclic skin eruptions starting 1 year after the delivery. The lesions occurred 6 days before the menses and disappeared in between 1 and 2 days after the menstruation ceased. The patient was diagnosed after a positive response to an intradermal test with progesterone and was successfully treated with combined oral contraceptives. The skin eruptions have not returned since the initiation of this therapy. Conclusion Dermatologists, gynecologists, and obstetricians should be aware of this rare entity. Furthermore, if this condition is suspected, a thorough history taking on the menstrual cycle and results of the intradermal progesterone test are mandatory.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Progesterona/efeitos adversos , Doenças Autoimunes/tratamento farmacológico , Anticoncepcionais Orais Combinados/administração & dosagem , Dermatite/tratamento farmacológico , Distúrbios Menstruais/tratamento farmacológico , Recidiva , Doenças Autoimunes/diagnóstico , Testes Cutâneos , Resultado do Tratamento , Dermatite/diagnóstico , Etinilestradiol/administração & dosagem , Androstenos/administração & dosagem , Distúrbios Menstruais/diagnóstico
9.
Einstein (Säo Paulo) ; 17(2): eAO4583, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1001910

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate clinical features and complications in patients with bowel endometriosis submitted to hormonal therapy. Methods: Retrospective study based on data extracted from medical records of 238 women with recto-sigmoid endometriosis treated between May 2010 and May 2016. Results: Over the course of follow-up, 143 (60.1%) women remained in medical treatment while 95 (39.9%) presented with worsening of pain symptoms or intestinal lesion growth (failure of medical treatment group), with surgical resection performed in 54 cases. Women in the Medical Treatment Group were older (40.5±5.1 years versus 37.3±5.8 years; p<0.0001) and had smaller recto sigmoid lesions (2.1±1.9 versus 3.1±2.2; p=0.008) compared to those who had failed to respond to medical treatment. Similar significant reduction in pain scores for dysmenorrhea, chronic pelvic pain, cyclic dyschezia and dysuria was observed in both groups; however greater reduction in pain scores for dyspareunia was noted in the Surgical Group. Subjective improvement in pain symptoms was also similar between groups (100% versus 98.2%; p=0.18). Major complications rates were higher in the Surgical Group (9.2% versus 0.6%; p=0.001). Conclusion: Patients with recto-sigmoid endometriosis who failed to respond to medical treatment were younger and had larger intestinal lesions. Hormonal therapy was equally efficient in improving pain symptoms other than dyspareunia compared to surgery, and was associated with lower complication rates in women with recto-sigmoid endometriosis. Medical treatment should be offered as a first-line therapy for patients with bowel endometriosis. Surgical treatment should be reserved for patients with pain symptoms unresponsive to hormonal therapy, lesion growth or suspected intestinal subocclusion.


RESUMO Objetivo: Avaliar características clínicas e complicações em pacientes com endometriose intestinal submetidos ao tratamento hormonal. Métodos: Dados de prontuários de 238 pacientes com endometriose de retossigmoide tratadas entre maio de 2010 e maio de 2016 foram coletados para este estudo retrospectivo. Resultados: Durante o período de acompanhamento, 143 (60,1%) mulheres mantiveram tratamento clínico, enquanto 95 (39,9%) tiveram piora dos sintomas de dor ou aumento da lesão intestinal (grupo falha de tratamento clínico), sendo 54 submetidas ao tratamento cirúrgico. As mulheres no Grupo Tratamento Clínico eram mais velhas (40,5±5,1 anos versus 37,3±5,8 anos; p<0,0001) e tinham lesões intestinais menores (2,1±1,9 versus 3,1±2,2; p=0,008) em comparação ao grupo falha de tratamento clínico. Redução significativa e semelhante do escore de dor na dismenorreia, dor pélvica crônica, disquezia cíclica e disúria cíclica foi observada nos Grupos Tratamento Clínico e Cirúrgico. Dispareunia, no entato, teve uma redução maior no Grupo Cirurgia. A redução subjetiva dos sintomas dolorosos também foi semelhante entre os Grupos Clínico e Cirúrgico (100% versus 98,2%; p=0,18). O Grupo Tratamento Cirúrgico foi relacionado a uma maior taxa de complicações graves (9,2% versus 0,6%; p=0,001) em comparação ao Grupo Tratamento Clínico. Conclusão: Falha no tratamento clínico em pacientes com endometriose de retossigmoide foi observada em mulheres mais jovens que tinham lesões intestinais maiores. O tratamento clínico hormonal foi igualmente eficaz na melhora dos sintomas de dor, exceto dispareunia, em comparação ao tratamento cirúrgico em mulheres com endometriose intestinal, mas com menor taxa de complicações. O tratamento clínico deve ser oferecido como primeira opção em pacientes com endometriose intestinal, enquanto o tratamento cirúrgico deve ser reservado para pacientes sem melhora nos sintomas de dor com tratamento hormonal, progressão das lesões ou suspeita de suboclusão intestinal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Progestinas/uso terapêutico , Doenças Retais/tratamento farmacológico , Doenças do Colo Sigmoide/tratamento farmacológico , Dor Pélvica/tratamento farmacológico , Anticoncepcionais Orais Combinados/uso terapêutico , Endometriose/tratamento farmacológico , Doenças Retais/cirurgia , Doenças do Colo Sigmoide/cirurgia , Medição da Dor , Proteínas Recombinantes de Fusão , Registros Médicos , Estudos Retrospectivos , Seguimentos , Resultado do Tratamento , Dor Pélvica/cirurgia , Dismenorreia/tratamento farmacológico , Dispareunia/tratamento farmacológico , Endometriose/cirurgia , Dor Crônica
12.
Arq. bras. cardiol ; 111(6): 764-770, Dec. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-973820

RESUMO

Abstract Background: The use of combined oral contraceptive (COC) has been related to changes in glycemic, lipid metabolism, increased oxidative stress, and systemic blood pressure, which could suggest a higher oxidation of low-density lipoprotein cholesterol (LDL-cholesterol) in women on use of COC. Objective: To test the hypothesis that there is a difference in the plasma values of oxidized LDL among women who use and do not use COC, as well as to evaluate the correlation between it and the lipid profile and high-sensitivity C-reactive protein (hs-CRP). Methods: Forty-two women with ages between 18 and 35 years old, who were eutrophic, irregularly active, with triglycerides < 150 mg/dL, blood glucose < 100 mg/dL, and who used or did not use COC were selected. These women were allocated in the COC group, formed by 21 women on COC use for at least 1 year; and a control group (CG), consisting of 21 women who had not used any type of hormonal contraceptive for at least 1 year. A significance level of 5% was adopted for statistical analyses. Results: It was observed that GCOC showed higher values of oxidized LDL than the CG, respectively 384 mU/mL versus 283 mU/mL (p < 0.01). A positive correlation between oxidized LDL and LDL-cholesterol (r = 0.3, p < 0.05), with total cholesterol (r = 0.47, p < 0.01) and with triglycerides (r = 0.32, p < 0.03) was observed, and there was no correlation with the hs-CRP. In the categorized analysis of oxidized LDL, 71.4% of GCOC women, and 28.6% of the CG remained above the established cutoff point. Conclusion: Women who use COC have higher plasma levels of oxidized LDL, and there is a positive correlation between oxidized LDL and other lipid variables.


Resumo Fundamento: O uso de contraceptivo oral combinado (COC) tem sido relacionado com alterações no metabolismo glicêmico, lipídico, maior estresse oxidativo e pressão arterial sistêmica, o que poderia sugerir maior oxidação da lipoproteína de baixa densidade colesterol (LDL-colesterol) em mulheres que utilizam COC. Objetivo: Testar a hipótese de que existe diferença nos valores plasmáticos da LDL-oxidada entre mulheres que utilizam e não utilizam COC, bem como avaliar a correlação entre ela e o perfil lipídico e proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-as). Métodos: Foram selecionadas 42 mulheres com idade entre 18 e 35 anos, eutróficas, irregularmente ativas, com triglicerídeos < 150 mg/dL, glicemia < 100 mg/dL e que utilizavam ou não COC. Essas foram alocadas no grupo COC, formado por 21 mulheres em uso COC há pelo menos 1 ano; e grupo controle (GC), composto por 21 mulheres que não utilizavam nenhum tipo de contraceptivo hormonal há pelo menos 1 ano. Adotado um nível de significância de 5% para as análises estatísticas. Resultados: Foi observado que o GCOC apresenta valores mais elevados da LDL-oxidada que o GC, respectivamente 384 mU/mL versus 283 mU/mL (p < 0,01). Também foi observado correlação positiva entre a LDL-oxidada e a LDL-colesterol (r = 0,3, p < 0,05), com o colesterol total (r = 0,47, p < 0,01) e com os triglicerídeos (r = 0,32, p < 0,03), não havendo correlação com a PCR-as. Na análise categorizada da LDL-oxidada, 71,4% das mulheres do GCOC e 28,6% do GC mantiveram-se acima do ponto de corte estabelecido. Conclusão: Mulheres que utilizam COC apresentam valores plasmáticos mais elevados da LDL-oxidada, existindo, correlação positiva entre a LDL-oxidada e outras variáveis lipídicas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Anticoncepcionais Orais Combinados/sangue , Lipoproteínas LDL/sangue , Triglicerídeos/sangue , Proteína C-Reativa/análise , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Estresse Oxidativo , Anticoncepcionais Orais Combinados/farmacologia , Lipoproteínas LDL/efeitos dos fármacos , LDL-Colesterol/sangue
13.
Bol. méd. Hosp. Infant. Méx ; 75(5): 295-302, sep.-oct. 2018. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1001417

RESUMO

Resumen: Introducción: La enfermedad renal crónica (ERC) se asocia con alteraciones menstruales, y el manejo del sangrado uterino suele ser complejo por las condiciones de este grupo de pacientes. El objetivo de este trabajo fue describir la respuesta clínica al tratamiento hormonal de las alteraciones menstruales de adolescentes con ERC. Métodos: Se presentan los datos de una serie de casos de pacientes adolescentes con ERC que cursaron con alteraciones menstruales y que recibieron tratamiento desde el año 2008 al 2012. Se identificaron las características del trastorno menstrual, del tratamiento hormonal recibido y de la respuesta al mismo. El análisis estadístico fue descriptivo. Resultados: Se estudiaron 11 pacientes de sexo femenino con edad promedio de 14.5 años, que se encontraban en prediálisis (n = 1), diálisis peritoneal (n = 7) y hemodiálisis (n = 3). Las pacientes presentaron hiperpolimenorrea asociada a la opsomenorrea (n = 3), en su mayoría clasificadas como hemorragia uterina anormal secundaria. El tratamiento, en general, fue con progestágenos de manera inicial (clormadinona con o sin medroxiprogesterona) o bien con anticonceptivos combinados. En la mayoría de las pacientes se obtuvo una respuesta favorable; sin embargo, hubo casos en los que fue necesario modificar la dosis y el tiempo de tratamiento. Conclusiones: La mayor parte de las adolescentes con ERC que han sido tratadas por hemorragia uterina anormal en nuestro estudio tuvieron una respuesta favorable al tratamiento hormonal.


Abstract: Background: Chronic kidney disease (CKD) is associated with menstrual abnormalities and management of uterine bleeding is often complex because of the conditions in this group of patients. The aim of this study was to describe the clinical response to hormonal treatment of menstrual alterations in adolescents with CKD. Methods: We present data of cases of adolescent patients with CKD who had undergone menstrual changes and received treatment during the period 2008 to 2012. The characteristics of the menstrual disorder, hormone treatment received, and response to treatment were evaluated. The statistical analysis aplicated to analyze the results was descriptive. Results: We studied 11 patients with a mean age of 14.5 years, who were in predialysis (n = 1), peritoneal dialysis (n = 7), hemodialysis (n = 3). Patients had hyperpolymenorrhea associated with opsomenorrhea (n = 3), mostly classified as secondary abnormal uterine bleeding. Treatment, in general, was with progestins initially (chlormadinone with or without medroxyprogesterone) or combined contraceptives. In the majority of the patients, a favorable response was obtained; however, there were cases where it was necessary to modify the dose and time of treatment. Conclusions: The majority of adolescents with CKD who have been treated for abnormal uterine bleeding in our study had a favorable response to hormonal treatment.


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Hemorragia Uterina/etiologia , Insuficiência Renal Crônica/complicações , Distúrbios Menstruais/etiologia , Progestinas/administração & dosagem , Hemorragia Uterina/tratamento farmacológico , Acetato de Clormadinona/administração & dosagem , Diálise Renal/métodos , Diálise Peritoneal/métodos , Resultado do Tratamento , Anticoncepcionais Orais Combinados/administração & dosagem , Insuficiência Renal Crônica/terapia , Medroxiprogesterona/administração & dosagem , Distúrbios Menstruais/tratamento farmacológico
15.
Rev. Hosp. Ital. B. Aires (2004) ; 37(1): 10-20, mar. 2017. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-966680

RESUMO

El síndrome de ovario poliquísticos (SOP) representa una de las endocrinopatías más frecuentes en la mujer y es la principal causa de hiperandrogenismo (HA). Se trata de un trastorno complejo, multifactorial, poligénico con influencias ambientales. Aunque se han propuestos diferentes criterios para su diagnóstico, se prefiere el uso del más abarcativo (Criterio de Rotterdam) con la presencia de 2 de 3 de los siguientes: 1) HA clínico o bioquímico, 2) oligoanovulación crónica (OA), 3) poliquistosis ovárica por ecografía, excluyendo otras etiologías. Es frecuente su asociación con comorbilidades metabólicas (obesidad, diabetes 2, dislipidemia, apnea del sueño, etc.) y trastornos reproductivos (hiperplasia endometrial e infertilidad), sobre todo en los fenotipos clásicos, con HA y OA. El tratamiento estará orientado a las características clínicas de cada paciente y al deseo reproductivo. La pérdida de peso en aquellas con sobrepeso u obesidad o ambos factores puede restaurar los ciclos menstruales y disminuir el riesgo metabólico y representa la primera línea de tratamiento. Los anticonceptivos orales (ACO) son el tratamiento farmacológico de elección ya que atenúan las manifestaciones de HA y ofrecen protección endometrial. En las pacientes con oligoanovulación que buscan embarazo, el citrato de clomifeno es el tratamiento aconsejado en primera instancia. La metformina podría usarse en aquellas con intolerancia a la glucosa o diabetes 2 y también como segunda línea de tratamiento para restaurar los ciclos e inducir la ovulación. (AU)


Polycystic ovary syndrome (PCOS) is one of the most common endocrine disorders in women, the main cause of hyperandrogenism (HA). It is a complex, multifactorial polygenic disorder with environmental influences. Although there have been proposed different criteria for diagnosis, using the most comprehensive (Criteria Rotterdam) with the presence of 2 of 3 of the following is preferred: 1) HA clinical or biochemical, 2) oligo-anovulation chronic (OA), 3) polycystic ovaries by ultrasound, excluding other etiologies. It is frequently associated with metabolic comorbidities (obesity, type 2 diabetes, dyslipidemia, sleep apnea, etc.) and reproductive disorders (endometrial hyperplasia and infertility), especially in the classical phenotypes, with HA and OA. The treatment will be oriented to the clinical characteristics of each patient and reproductive desire. Weight loss in those who are overweight and / or obesity can restore menstrual cycles and decrease metabolic risk and represents the first line of treatment. Oral contraceptives (OC) are the pharmacological treatment of choice as it attenuates the manifestations of HA and offer endometrial protection. In patients seeking pregnancy with oligo-anovulation, clomiphene citrate would be used at first instance. Metformin may be used in those with impaired glucose tolerance or type 2 diabetes and also as a second-line treatment to restore cycles and induce ovulation. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Indução da Ovulação/métodos , Síndrome do Ovário Policístico/diagnóstico , Hiperandrogenismo/etiologia , Anovulação/diagnóstico , Síndrome do Ovário Policístico/fisiopatologia , Síndrome do Ovário Policístico/tratamento farmacológico , Síndrome do Ovário Policístico/terapia , Síndrome do Ovário Policístico/diagnóstico por imagem , Comorbidade , Puberdade/metabolismo , Clomifeno/uso terapêutico , Anticoncepcionais Orais Combinados/uso terapêutico , Hiperplasia Endometrial/diagnóstico , Infertilidade Feminina/diagnóstico
16.
Rev. argent. salud publica ; 7(29): 31-34, dic. 2016. tab
Artigo em Espanhol | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-869585

RESUMO

Esta evaluación de tecnología sanitaria compara un nuevo anovulatorio oral combinado con etinil estradiol 20µ más gestodeno 75µ, con el que contiene etinil estradiol 30µ más levonorgestrel 150µ, utilizado hasta ahora en el subsistema de salud pública de la provincia de Neuquén. De acuerdo a las evidencias halladas, en cuanto a equivalencia de eficacia y riesgos de seguridad –principalmente relativas al aumento significativo en el riesgo de presentar trombosis venosa y embolia pulmonar– se recomienda fuertementeno incorporarlo al vademécum provincial.


Assuntos
Humanos , Anticoncepcionais Orais Combinados , Congêneres da Progesterona , Embolia Pulmonar , Levanogestrel , Trombose Venosa
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(12): 600-608, Dec. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-843887

RESUMO

ABSTRACT Purpose: Female sexual dysfunction is a complex and common condition that affects women, and the relationship between sexual function and dyslipidemia is poorly studied. This study aims to assess this relationship in the reproductive life women in the menacme who use combined oral contraceptives (COCs) . Methods: A total of 49 healthy women who were sexually active received COC pills that contained ethinylestradiol 30 mcg (EE30) plus levonorgestrel 150 mcg (LNG150). The women were divided into two groups according to their lipid profiles. Dyslipidemia was defined as a high-density lipoprotein (HDL) level < 50 mg/dL or a low-density lipoprotein (LDL) level > 130 mg/dL. Sexual function was assessed using the Female Sexual Function Index (FSFI) Questionnaire. Lipid and lipoprotein parameters were obtained at baseline and after the sixth cycle. Results: After six cycles of the COCs, the total cholesterol and LDL cholesterol levels in the women with a LDL level > 130 mg/dL decreased by 14.7% and 22.1% respectively. In the women with a HDL level < 50 mg/dL at baseline, the HDL level increased by 15.5% at the end of the study. The arousal and orgasm domains and the FSFI total scores significantly increased in women with and without dyslipidemia. The desire and satisfaction domains increased only in the group without dyslipidemia at the end of the treatment period. Conclusions: The EE30/LNG150 formulation increased the sexual function and it was only positively correlated with the HDL cholesterol level. These data indicated a low correlation between sexual function and the changes in the lipid and lipoprotein metabolism.


RESUMO Objetivo: Disfunção sexual feminina é uma condição complexa acomete as mulheres, e a relação entre a função sexual e a dislipidemia é muito pouco estudada. Este estudo objetivou avaliar esta relação em mulheres na menacme que fazem uso de contraceptivos orais combinados (COCs). Métodos: Um total de 49 mulheres saudáveis com vida sexual ativa receberam pílulas anticoncepcionais contendo etinilestradiol 30 mcg (EE30) associado a levonorgestrel 150 mcg (LNG150). As mulheres foram divididas em dois grupos, de acordo com o perfil lipídico. Dislipidemia foi definida como nível de lipoproteína de alta densidade (HDL) < 50 mg/dL, ou nível de lipoproteína de baixa densidade (LDL) > 130 mg/dL. A função sexual feminina foi avaliada utilizando o questionário de Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). O IFSF e os parâmetros lipídicos e lipoproteicos foram obtidos no início e após o sexto ciclo do estudo. Resultados: Após seis ciclos de uso dos COCs, as mulheres com LDL > 130 mg/dL, tiveram redução dos níveis de colesterol total e colesterol LDL de 14,7% e 22,1% respectivamente. Nas mulheres com níveis HDL < 50 mg/dL no momento basal, o nível de HDL aumentou 15,5% ao final do estudo. Os domínios de excitação, orgasmo e os escores totais do IFSF aumentaram significativamente nas mulheres com e sem dislipidemia. Os domínios de desejo e satisfação aumentaram no final do período de tratamento exclusivamente no grupo sem dislipidemia. Conclusões: A formulação EE30/LNG150 aumentou a função sexual das mulheres, sendo positivamente correlata somente com os níveis de colesterol HDL. Estes achados demonstram baixa correlação entre a função sexual e as alterações no metabolismo lipídico e lipoproteico.


Assuntos
Humanos , Feminino , Anticoncepcionais Orais Combinados/uso terapêutico , Dislipidemias/tratamento farmacológico , Disfunções Sexuais Fisiológicas/tratamento farmacológico , Dislipidemias/sangue , Dislipidemias/complicações , Lipídeos/sangue , Lipoproteínas/sangue , Orgasmo/efeitos dos fármacos , Comportamento Sexual , Disfunções Sexuais Fisiológicas/sangue , Disfunções Sexuais Fisiológicas/complicações
18.
Rev. chil. obstet. ginecol ; 81(6): 489-495, dic. 2016. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-844521

RESUMO

Objetivo: Describir las características del patrón sangrado uterino de las adolescentes que usan el implante anticonceptivo sudérmico de etonogestrel (IASE) que concurren a un centro especializado en salud sexual y reproductiva de adolescentes en Santiago, Chile, y su asociación con variables biopsicosocial. Método: Estudio de cohorte retrospectiva de las usuarias de IASE. Los datos fueron analizados utilizando la ecuación de estimación generalizada, análisis de sobrevida de Kaplan Meier y test de log-rank. Resultados: La cohorte incluyó a 62 adolescentes. La media de edad fue de 16,2 años. Las participantes recibieron asesoramiento anticonceptivo antes de la inserción del IASE, y fueron seguidas durante tres años. Los patrones de sangrado más frecuentes durante el primer año fue el de amenorrea (40,5%) y el sangrado aceptable (27,1%), mientras que el menos frecuente fue prolongado y/o sangrado frecuente (15,8%). De acuerdo con el análisis de sobrevida, la única variable biopsicosocial asociado con patrón prolongado y/o sangrado frecuente fue condición médica previa. Cinco adolescentes (8%) se retiraron el IASE. Conclusiones: El IASE es una opción anticonceptiva segura y altamente eficaz para las adolescentes, independientemente de la paridad. La consejería es de gran importancia para fomentar la tolerancia y la adhesión al implante.


Objectives: To describe uterine bleeding patterns of adolescents using the long term etonogestrel contraceptive implant (ENG implant) attending a specialized adolescent sexual and reproductive health centre in Santiago, Chile, and test their association with bio-psychosocial variables. Methods: A retrospective cohort study of ENG implant users was conducted and data were analysed using the Generalized Estimating Equation, Kaplan Meier Survival Analysis and Log-Rank Test. Results: The cohort included 62 adolescents with and average age at inclusion of 16.2 years. Participants received contraceptive counselling prior to insertion of an ENG implant, and were followed up for three years. The most frequent bleeding patterns during the first year were amenorrhea (40.5%) and acceptable bleeding (27.1%), whilst the least frequent was prolonged and/or frequent bleeding (15.8%). According to the survival analysis, the only bio-psychosocial variable associated with prolonged and/or frequent bleeding was prior medical condition. Five adolescents (8%) withdrew from the treatment. Conclusions: The ENG implant is a safe and highly effective contraceptive option for adolescents, regardless of parity. Counselling is of great importance to foster tolerance and adherence to the ENG implant.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Anticoncepcionais Orais Combinados/administração & dosagem , Desogestrel/administração & dosagem , Dispositivos Intrauterinos Medicados , Menstruação/efeitos dos fármacos , Amenorreia , Anticoncepcionais Orais Combinados/farmacologia , Desogestrel/farmacologia , Implantes de Medicamento , Seguimentos , Menstruação/psicologia , Análise de Sobrevida
19.
Femina ; 44(3): 192-197, set. 2016. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1050864

RESUMO

A evolução da contracepção hormonal permitiu à mulher apoderar-se do controle sobre sua fertilidade e beneficiar-se de efeitos que, além de extrapolarem a contracepção, são igualmente desejados. No entanto, dentre os eventos adversos, a ocorrência de tromboembolismo em usuárias de contracepção hormonal segue sendo uma preocupação em contínua avaliação. Nesse sentido, é necessário estabelecer o real papel dos diferentes contraceptivos hormonais (CH) como fator de risco para trombose. Com esse propósito, essa revisão examina as evidências científicas anteriormente publicadas nas bases de dados Medline, Pubmed e Cochrane, utilizando-se os descritores contraceptivos hormonais e tromboembolismo venoso. Após adequação aos critérios de seleção, foram utilizadas onze revisões sistemáticas ou metanálises publicadas entre 1998 e 2014, que incluíram 145 estudos publicados entre 1982 e 2013. As evidências apontam para maior segurança nas formulações com progestogênio isolado e contraceptivos com etinilestradiol em doses iguais ou menores que 35 mcg associado a progestogênios de 1ª geração ou levonorgestrel. Mais estudos são necessários para determinar o risco de tromboembolismo com as formulações combinadas de estradiol associado ao dienogeste e norgestimato, bem como examinar o impacto das vias transdérmica e oral nas formulações comercializadas no Brasil. Assim, não se recomenda privar mulheres de baixo risco para acidentes tromboembólicos dos benefícios da contracepção hormonal. O aconselhamento deve ponderar o risco de tromboembolismo preexistente, o risco de gravidez não planejada e suas complicações biopsicossociais e a composição do CH.(AU)


The evolution of hormonal contraception has enabled women to take control of their fertility and to benefit from effects that go beyond contraception. However, among the adverse effects, the occurrence of thromboembolism in users of hormonal contraception is a concern that has been evaluated, making it necessary to determine the actual role of different hormonal contraceptives (HC) as a risk factor for thrombosis. With that purpose, it was conducted a review of the scientific evidence published in Medline, Pubmed and Cochrane database using the following keywords: hormonal contraceptives and venous thromboembolism. The current review analysed eleven systematic reviews or meta-analyzes published between 1998 and 2014, bringing together 145 studies published between 1982 and 2013. The evidences point to increased security with formulations with isolated progestins and contraceptives with ethynilestradiol in doses equal to or less than 35 mcg associated with a first generation progestin or levonorgestrel. Additional studies are necessary to determine the risk of thromboembolism of estradiol combined formulations associated with dienogeste and norgestimate, as well as transdermal and oral formulations marketed in Brazil. Thus, it is inappropiate to deprive women at low risk for thromboembolic events from the benefits of hormonal contraception. Counseling should consider the risk of pre-existing thromboembolism, the risk of unplanned pregnancy with its biopsychosocial complications and particular HC composition.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Anticoncepcionais/efeitos adversos , Anticoncepcionais Orais Combinados/efeitos adversos , Tromboembolia Venosa/etiologia , Contraceptivos Hormonais/efeitos adversos , Progestinas/efeitos adversos , Fatores de Risco , Bases de Dados Bibliográficas , Estradiol/efeitos adversos , Etinilestradiol/efeitos adversos
20.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 29(4): f:320-l:325, jul.-ago. 2016. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-831849

RESUMO

Estudos demonstram associação entre o uso de contraceptivo oral combinado (COC) e a elevação da Proteína C Reativa (PCR). Entretanto, é pouco claro se esta elevação representa risco cardiovascular, e quais são os mecanismos envolvidos nessa associação. Assim, nosso estudo objetivou revisar trabalhos que investigaram os níveis da PCR em usuárias de COC, bem como descrever os fatores envolvidos nesta associação. Consideramos elegíveis os estudos indexados nas bases EBSCO, EUROPUBMED, LILACS®, PUBMED® e MEDLINE®, que avaliaram a PCR de usuárias de COC de baixa dosagem, publicados entre 2004 e 2015. A busca eletrônica consistiu no cruzamento dos descritores: Contraceptives, Oral, Combined; C-Reactive Protein e Inflammation, a qual resultou em 136 estudos, dos quais, 11 foram elegíveis. Estes demonstraram elevação da PCR, mesmo após dez dias de uso de COC. Os valores da PCR mais frequentes foram entre 1-3 mg/L e > 3 mg/L, e em alguns estudos os valores foram superiores a 10 mg/L. Isto aponta risco aumentado de futuros eventos cardiovasculares e metabólicos nesta população. Por outro lado, os principais fatores e mecanismos envolvidos na elevação desta proteína foram os hormonais, principalmente estrogênicos e androgênicos, sendo documentadas modificações na função e níveis dos receptores ß do estrogênio, níveis elevados de cortisol e resistência insulínica. Outros achados também indicam elevação do TNF- α , hipometilação no DNA de macrófagos e alterações na produção hepática da PCR. Por fim, o COC representa, assim como a obesidade, 20% da variação da PCR de mulheres em idade reprodutiva


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Proteína C-Reativa/efeitos adversos , Doenças Cardiovasculares/fisiopatologia , Anticoncepcionais Orais Combinados/efeitos adversos , Fatores de Risco , Mulheres , Síndrome Metabólica/complicações , Obesidade/complicações , Comportamento Reprodutivo/fisiologia , Literatura de Revisão como Assunto
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