Voz esofágica após faringolaringectomia e paralisia bilateral do hipoglosso-relato de caso / Esophageal voice after pharyngolaryngectomy with bilateral paralysis of the hipoglossus nerve-a case study

Tema: reabilitaçä vocal do laringectomizado. Objetivo: relatar a experiência de reabilitaçäo vocal de um paciente submetido a faringolaringectomia, atendido pelo Serviço de Fonoaudiologia do Complexo Hospitalar Heliópolis (SP) e que apresentou, como sequela de complicaçöes pós-cirúrgicas, paralisia bilateral do nervo hipoglosso. Método: o sujeito do presente relato é do sexo masculino, 48 anso, lavrador e semi-analfabeto, ex-etilista e ex-tabagista. As sessöes tiveram a frequência de uma vez por semana, sendo os atendimentos em grupo. Resultados: atualmente, o paciente apresenta voz esofágica satisfatória com padräo articulatório compatível com o do glossectomizado total. Conclusäo: o paciente conseguiu desenvolver a voz esofágica pelo método eleito de injeçäo de ar pela plosiva/p/.

Influência de três tipos de vias de fornecimento de dietas pós-operatórias na cicatrizaçäo de esofagotomia cervical em cäes / Influence of three different post-operative diets supplies in cicatrization of cervical esophagotomy in dogs

Três vias de fornecimento de dietas pós-operatórias foram comparadas na cicatrizaçäo de esofagostomia cervical. Foram utilizados 15 cäes, divididos em três grupos (GI, GII e GIII). No GI foi procedida à fluidoterapia durante 48 horas, alimento líquido durante mais 48 horas e pastoso por 72 horas (dieta tradicional), no GII o alimento foi fornecido por sonda faringogástrica, colocada por faringostomia, e no GIII por sonda gástrica, implantada por gastrostomia endoscópica percutânea. Para avaliar a cicatrizaçäo, foram realizados exame clínico diário e esofagoscopias semanais, durante seis semanas. A endoscopia perceberam-se algumas ocorrências indesejáveis que retardam a cicatrizaçäo da mucosa esofágica: edema entre os pontos na primeira endoscopia pós-operatória (GI) e ulceraçöes na mucosa esofágica pelo atrito da sonda faringogástrica sobre a cicatriz (GII). A alimentaçäo por sonda gástrica resultou em menor tempo de cicatrizaçäo (1,40 ñ 0,55 semanas, p < 0,01), em comparaçäo aos alimentados por sonda faringogástrica (4,25 ñ 1,50 semanas). No GIII as características clínicas da cicatrizaçäo foram de melhor qualidade, provavelmente devido à ausência de movimentos de deglutiçäo e de atrito do bolo alimentar sobre a ferida cirúrgica. Com base nos resultados, recomenda-se o uso de nutriçäo enteral por sonda gástrica colocada por gastrostomia endoscópica percutânea, durante os primeiros sete dias de pós-operatório, e, na ausência de um endoscópio, a dieta tradicional, que resulta em cicatrizaçäo de melhor qualidade do que o uso de sonda por faringostomia

Movimiento velofaringeo postfaringoplastía. Electromiografía con monitoreo videonasofarinfoscópico / Velopharyngeal motion after pharyngoplasty. Electromiography with videonasopharyngoscopic monitoring

Propósito: La faringoplastía de esfínter es un procedimiento quirúrgico cuyo objetivo es corregir la insuficiencia velofaríngea residual después del cierre de una fisura de paladar secundario. Esta operación pretende crear un diafragma activo para el cierre velofaríngeo. El propósito de este estudio es evaluar el movimiento velofaríngeo, después de la faringoplastía de esfínter, utilizando electromiografía selectiva (EMG) de músculos del esfínter velofaríngeo y monitoreo con videonasofaringoscopía (VNF). Material y métodos: Se estudió a veinticinco pacientes en quienes se había practicado una faringoplastía de esfínter. Todos los casos fueron evaluados utilizando EMG y VNF. Se examinaron los siguientes músculos velofaringeos: constrictor superior de la faringe (CSF), palatofaríngeos (PF), elevador del velo del paladar (EVP). Los PF se encontraron incluidos en los colgajos insertados en la pared faríngea posterior. Resultados: Veintitrés de los pacientes (92 por ciento) mostraron un cierre velofaríngeo completo. Los otros 2 casos que persistieron con insuficiencia velofaríngea mostraron un tamaño del defecto de 20 y 25 por ciento. Ninguno de los pacientes mostró potenciales de unidad motora en la EMG obtenida de los colgajos, indicando ausencia de actividad motora en los músculos PF. Sin embargo, todos los pacientes mostraron EMG normal en el CSF y el EVP. La VNF demostró que los movimientos de las paredes faríngeas laterales oscilaron del 25 por ciento al 40 por ciento, estando relacionados con fuerte actividad electromiográfica del CSF. Conclusión: Los colgajos de pedículo superior de la faringoplastía de esfínter no parecen crear un diafragma activo para el cierre velofaríngeo. La acción del esfínter es pasiva ocasionada por la contracción del CSF

Jejunum free graft for reconstruction of circular defects after total pharyngolaryngectomy

Durante tres años, a 12 pacientes se les realizó reconstrucción con interposición de colgajo libre de jejuno posterior a faringolaringectomía circular por carcinoma epidermoide de laringe e hipofaringe. Tres pacientes no tenían ningún tratamiento previo. Nueve pacientes se trataban de recidiva de tratamientos previos (Radioterapia y/o Cirugía). Nueve (75 por ciento) de los pacientes presentaron complicaciones postoperatorias, cinco (42 por ciento) de ellos presentaron complicación y cuatro (33 por ciento) tenían múltiples complicaciones. Dos pacientes (17 por ciento) recidivaron en cuatro meses. La tasa de supervivencia global (OS) a los 20 meses fue de 41 por ciento. La supervivencia relacionada a la enfermedad (DRS) fue de 67 por ciento y la incidencia de la recidiva (IR) fue de 38 por ciento

Relación entre la edad al momento del cierre quirúrgico de fisura de paladar secundario y el desarrollo de la articulación / Relationship between speech development and age at the time of surgical repair of cleft palate

Diversas comunicaciones discuten la relación entre la edad en que se cierra quirúrgicamente el paladar hendido y la calidad de lenguaje que se obtiene. Este trabajo explora el efecto de la edad y el desarrollo de la articulación del lenguaje, especialmente la articulación compensatoria. Treinta y ocho casos de paladar hendido fueron estudiados, todos operados con la misma técnica que inclye una palatoplastía tipo Wardill-Killner (push-back) con faringoplastía de pilares posteriores simultánea. Los pacientes formaron cinco grupos según su edad en el momento de la cirugía: seis meses, 12 meses, 18 meses, 24 meses y 36 meses. La nasalidad era semejante en todos los grupos. El desarrollo de la articulación era subnormal, por igual en todos los grupos. la articulación compensatoria resultó similar en los tres primeros grupos, pero fue significativamente mayor en los operados a los 24 meses y a los 36 meses. Se concluye que la operación es beneficiosa para prevenir la articulación compensatoria cuando se efectuá antes de los 18 meses de edad

Adenoma pleomorfo de la epiglotis: presentación de un caso / Pleomorphic adenoma of the epiglottis: a case report

El adenoma pleomorfo de las glándulas salivales menores es poco frecuente. Presentamos un caso de adenoma pleomorfo en el epiglotis diagnosticado por tomografía computada y por estudio histipatológico de la neoformación, así como una revisión de la literatura mundial en 25 años

Fechamento imediato da faringe em ressecções do esôfago cervical / Immediate closure of the pharyngeal resections of the cervical esophagus

O autor apresenta uma visão crítica sobre as técnicas de reconstrução do esôfago cervical e propõe o fechamento primário da faringe nos casos em que a utilização de tais procedimentos reconstrutivos são inviáveis. Analisa série de 20 pacientes acompanhados nos últimos quatro anos que tiveram seus faringostomas excluídos, assim como as vantagens decorrentes deste ano. Finalmente, conclui que o fechamento primário da faringe em ressecções do esôfago cervical é técnica que deve ser considerada em casos específicos e selecionados.

Reabilitaçäo vocal com o "shunt" traqueoesofágico de Amatsu em pacientes de língua portuguesa / Speech rehabilitation with the Amatsu tracheoesophageal shynt in patients who speak portuguese

Devido aos bons resultados relatados por Amatsu com sua técnica do "Shunt" traqueoesofágico na reabilitaçao vocal de pacientes japoneses laringectomizados, iniciamos em março de 1991 a utilizaçao da técnica em nosso serviço para a reabilitaçao de pacientes de língua portuguesa. No período de dois anos quatorze pacientes foram submetidos ao procedimento, sendo todos do sexo masculino com idades variando de 30 a 78 anos, média de 61,4 anos. Todos eram portadores de carcinoma espinocelular sendo nove de laringe e cinco de hipofaringe. Três pacientes já haviam sido submetidos a radioterapia. Esvaziamento cervical associado a ablaçao foi realizado em onze pacientes sendo em duas oportunidades bilateral. Radioterapia pós-operatória complementou o tratamento em cinco casos. Tivemos cinco casos de fístula faringocutânea sendo que três fecharam espontaneamente, em um foi utilizado retalho local e em outro retalho miocutâneo para o fechamento. Um paciente foi perdido de seguimento. Dos restantes apenas um paciente nao apresentou qualquer vocalizaçao pelo "shunt". Três pacientes perderam a capacidade de vocalizaçao devido a recidiva da doença, dois pacientes apresentam reabilitaçao de baixa qualidade e sete pacientes apresentam boa qualidade vocal. Apesar da dificuldade de avaliaçao objetiva da qualidade vocal, a voz obtida pelo "shunt" é superior a obtida pela voz esofágica ou pela laringe eletrônica. Quatro pacientes apresentaram aspiraçao leve apenas para líquido, controlada com educaçao da deglutiçao e compressao digital do "Shunt". Nenhum paciente apresentou problema nutricional. Com um seguimento variando de 4 a 27 meses, dez pacientes estao vivos sem doença e quatro pacientes apresentaram recidiva regional. Concluímos que o "shunt" traqueoesofágico tipo Amatsu é uma técnica de grande potencial na reabilitaçao vocal principalmente em pacientes de melhor prognóstico e com desejo de retomarem ao convívio social.

Vías de acceso para nutrición enteral

A lo largo de la historia de la medicina la nutrición enteral ha sido una herramienta clave para el manejo de múltiples problemas encontrados en la práctica diaria. En este artículo se realiza una breve revisión de la evolución de las vías de acceso utilizadas para la administración de las fórmulas alimentarias de nutrición enteral. Los accesos nasal, percutáneo y quirúrgico son válidos según sus indicaciones. Además, se hace una breve explicación de las diversas técnicas utilizadas en la actualidad para conseguir el adecuado aprovechamiento de las mismas.