RESUMO
O diagnóstico e tratamento da criança com cardiopatia congênita é de vital importância e a remoção de forma rápida e segura, para centros especializados, possibilita sua sobrevida. Foi feito um estudo, de abril/96 a abril/2001, levantando as características e cudiados durante a remoção aeromédica, de 31 neonatos com cardiopatia congênita aerorremovidos pela Unimed Air, bem como o estudo da fisiologia aérea e seus fatores de estresse físico e emocionais como a hipóxia, disbarismos, variações climáticas, vibrações, ruído, forças acelerativas, variações de luminosidade, distância e tensão emocional, com o objetivo de caracterizar o perfil destas crianças, para servir de subsídio para a assistência de enfermagem. A obtenção do acesso venoso, a monitorização da perfusão periférica, a avaliação da saturação de oxigênio, a monitoração da freqüência cardíaca e respiratória, a verificação da temperatura e a administração de medicações, foram os cuidados mais freqüentes. A maioria dos neonatos com cardiopatia congênita aerorremovidos, necessitava de oxigênio, seja por entubação orotraqueal (32,2 por cento), catéter de oxigênio, capacete, máscara ou no ambiente da incubadora (57,9 por cento). Através dos dados apresentados pode-se aprimorar a assistência de enfermagem de bordo dirigida à neonatos com cardiopatia congênita.
