Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 14 de 14
Filtrar
2.
Reprod Health ; 18(1): 5, 2021 Jan 06.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33407643

RESUMO

BACKGROUND: For most parents, getting pregnant means having a child. Generally, the couple outlines plans and has expectations regarding the baby. When these plans are interrupted because of a perinatal loss, it turns out to be a traumatic experience for the family. Validating the grief of these losses has been a challenge to Brazilian society, which is evident considering the childbirth care offered to bereaved families in maternity wards. Positively assessed care that brings physical and emotional memories about the baby has a positive impact on the bereavement process that family undergoes. Therefore, this study aims to assess the effects supportive guidelines have on mental health. They were designed to assist grieving parents and their families while undergoing perinatal loss in public maternities in Ribeirão Preto, São Paulo state, Brazil. METHOD: A mixed-methods (qualitative/quantitative), quasi-experimental (before/after) study. The intervention is the implementation of bereavement supportive guidelines for women who experienced a stillbirth or a neonatal death. A total of forty women will be included. Twenty participants will be assessed before and twenty will be assessed after the implementation of the guidelines. A semi-structured questionnaire and three scales will be used to assess the effects of the guidelines. Health care professionals and managers of all childbirth facilities will be invited to participate in focus group. Data will be analyzed using statistical tests, as well as thematic analysis approach. DISCUSSION: The Perinatal Bereavement guidelines are a local adaptation of the Canadian and British corresponding guidelines. These guidelines have been developed based on the families' needs of baby memories during the bereavement process and include the following aspects: (1) Organization of care into periods, considering their respective needs along the process; (2) Creation of the Bereavement Professional figure in maternity wards; (3) Adequacy of the institutional environment; (4) Communication of the guidance; (5) Creation of baby memories. We expect that the current project generates additional evidence for improving the mental health of women and families that experience a perinatal loss. Trial registration RBR-3cpthr For many couples, getting pregnant does not only mean carrying a baby, but also having a child. Most of the time, the couple has already made many plans and has expectations towards the child. When these plans are interrupted because of a perinatal loss, it turns out to be a traumatic experience for the family. In Brazilian culture, validating this traumatic grief is very difficult, especially when it happens too soon. The barriers can be noticed not only by the way society deals with the parents' grief, but also when we see the care the grieving families receive from the health care establishment. Creating physical and emotional memories might bring the parents satisfaction regarding the care they receive when a baby dies. These memories can be built when there is good communication throughout the care received; shared decisions; the chance to see and hold the baby, as well as collect memories; privacy and continuous care during the whole process, including when there is a new pregnancy, childbirth and postnatal period. With this in mind, among the most important factors are the training of health staff and other professionals, the preparation of the maternity ward to support bereaved families and the continuous support to the professionals involved in the bereavement. This article proposes guidelines to support the families who are experiencing stillbirth and neonatal death. It may be followed by childbirth professionals (nurses, midwives, obstetricians and employees of a maternity ward), managers, researchers, policymakers or those interested in developing specific protocols for their maternity wards.


RESUMO: CONTEXTO: Uma assistência avaliada positivamente por mães e pais que passaram pela perda perinatal permite a criação de memórias físicas e afetivas do bebê e possuem efeitos positivos no processo de luto da família. Este estudo avaliará os efeitos de uma diretriz de acolhimento na saúde mental de mulheres em processo de luto perinatal e neonatal em maternidades públicas do município de Ribeirão Preto (SP, Brasil). MéTODO: Estudo de métodos mistos (quantitativo e qualitativo), quase-experimental (antes e depois). A intervenção é a implementação de diretrizes de acolhimento ao luto de mulheres que tiveram um natimorto ou óbito neonatal. Um total de quarenta mulheres serão incluídas. Vinte participantes serão avaliadas antes, e vinte após a implementação da diretriz de acolhimento nas instituições. Serão aplicadas três escalas e uma entrevista semiestruturada para avaliar os efeitos da diretriz. Profissionais da saúde e gestores serão convidados a participar de grupos focais. Os dados serão analisados por meio de testes estatísticos, e sob a metodologia de análise temática. A diretriz de acolhimento contará com material baseado em diretrizes canadense e britânica. DISCUSSãO: As diretrizes brasileiras de luto perinatal propostas são uma adaptação local das diretrizes canadense e britânica. Baseamo-nos na necessidade da família por memórias físicas e afetivas da criança morta para facilitar a vivência do processo do luto. Elas incluem os seguintes aspectos: (1) organização dos períodos da assistência a partir de suas respectivas necessidades, (2) criação do papel do Profissional do Luto, (3) ambientação das instituições, (4) disseminação das diretrizes e (5) criação de memórias do bebê. Espera-se que o projeto gere evidências adicionais para melhorar a saúde mental de mulheres e famílias que vivenciam uma perda perinatal. Registro do estudo: RBR-3cpthr.


Assuntos
Luto , Pais/psicologia , Assistência Perinatal/normas , Morte Perinatal , Cuidado Pós-Natal/métodos , Guias de Prática Clínica como Assunto , Natimorto/psicologia , Brasil , Criança , Feminino , Pesar , Humanos , Recém-Nascido , Assistência Perinatal/métodos , Gravidez , Relações Profissional-Paciente , Apoio Social
4.
Preprint em Inglês | Fiocruz Preprints | ID: ppf-42509

RESUMO

Tai e colaboradores levantaram questões importantes sobre os possíveis fatores biomédicos e determinantes sociais que desempenham um papel nas disparidades raciais observadas nos resultados do COVID-19 nos EUA. Evidências desse impacto desproporcional também estão surgindo em grupos étnicos historicamente oprimidos no Brasil, atual epicentro mundial da pandemia. Nosso grupo está monitorando de perto um número esmagador de mortes maternas relacionadas à SARS-CoV-2 no país. As disparidades raciais entre mulheres em idade fértil no sistema de saúde têm sido amplamente descritas e já representam desafios difíceis para melhorar os resultados maternos no país. Assim, era esperado que mulheres grávidas e puérperas brasileiras negras enfrentassem desafios adicionais durante a pandemia.

5.
Birth ; 46(4): 583-591, 2019 12.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31579979

RESUMO

BACKGROUND: High rates of unnecessary cesareans and interventions in vaginal births contribute to stagnant maternal and neonatal mortality rates in Brazil. We used the Maternity Safety Thermometer (MST) to assess the prevalence of harm during maternity care. METHODS: This secondary analysis of the "Birth in Brazil" survey included a representative sample of 10 155 women who gave birth in public and private hospitals in southeastern Brazil. The main outcomes were perineal and abdominal trauma, maternal infection and hemorrhage, newborn vitality, and women's perception of safety. We calculated the odds ratios (OR) for the number of MST harms (dependent variable). RESULTS: About 81.6% of the women with vaginal births had sutures for perineal trauma (87.7% of these due to episiotomies). Poor perception of safety was reported by 83.1% of women, and 69.5% of all infants not admitted to the NICU were separated from their mother after birth. The overall rate of cesarean birth was 52.6%, and 7.5% of term infants were admitted to the NICU. In public settings, having an intrapartum cesarean significantly increased the chances of one (OR 2.21; 95% CI 1.20-4.07), or two or more (4.08 [2.27-7.32]) harms. In private settings, cesarean deliveries without labor were also associated with higher chances of one (4.26 [2.65-6.85]), or two or more (4.60 [2.35-9.02]) harms. Only 2% of the women had harm-free care. CONCLUSIONS: In southeastern Brazil, there is a high prevalence of preventable harm during maternity care.


Assuntos
Serviços de Saúde Materna , Segurança do Paciente , Qualidade da Assistência à Saúde , Adolescente , Adulto , Brasil/epidemiologia , Cesárea/estatística & dados numéricos , Criança , Estudos de Coortes , Parto Obstétrico , Episiotomia , Feminino , Pesquisas sobre Atenção à Saúde , Humanos , Infecções/epidemiologia , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Admissão do Paciente/estatística & dados numéricos , Períneo/lesões , Períneo/cirurgia , Hemorragia Pós-Parto/epidemiologia , Gravidez , Suturas , Adulto Jovem
8.
São Paulo; s.n; 2017. 68 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-875651

RESUMO

ntrodução: No Brasil, a elevada taxa de cesárea, o uso excessivo e rotineiro de intervenções no parto vaginal, as taxas elevadas de morbimortalidade materna e a inobservância de direitos básicos das mulheres são pontos críticos da assistência obstétrica. No plano internacional, as evidências de que a assistência pode causar danos promoveu o movimento pela segurança da paciente, com a criação de estratégia inovadora para a promoção do cuidado livre de danos (harm free care). Este compreende o dano a partir da perspectiva da paciente, medido por meio de termômetros de segurança. Objetivos: Verificar a frequência, e fatores associados, de danos causados pela assistência às puérperas e aos recém-nascidos do Sudeste brasileiro durante e após o parto, e a associação destes danos com sintomas de depressão pós-parto (DPP) entre 2011 e 2012. Método: A partir do Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento, verificou-se a frequência dos cinco danos previstos no Termômetro de Segurança da Maternidade (TSM), utilizado neste estudo como referência. Também se verificou a prevalência de DPP nas puérperas da Região Sudeste do Brasil (n=10.155), com até um ano de pós-parto, utilizando-se a Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS). Resultados: Entre os danos, separação mãe-bebê, cesarianas e traumas perineais foram aqueles que apresentaram maior frequência (69,5 por cento , 52,6 por cento e 37,5 por cento , respectivamente). Relatos de desrespeito, abuso e maus-tratos foram observados em 44,6 por cento das mulheres. O cuidado livre de dano correspondeu a 2 por cento . Ter sofrido uma cesariana dobrou a chance de ter um dano (OR:2,21; IC95 por cento 1,20 - 4,07), e quadruplicou a chance de ter dois ou mais danos (OR:4,08; IC95 por cento 2,27 - 7,32). A prevalência de casos prováveis de DPP foi de 25,8 por cento . Entre os fatores de risco associados, identificaram-se fonte de pagamento pública (OR=1,80; IC95 por cento 1,44 - 2,23); ensino fundamental incompleto ou completo (OR:1,64; IC95 por cento 1,37 - 1,96); ser das classes C, D ou E (OR:1,24; IC95 por cento 1,02 - 1,50); fumar durante a gestação (OR:1,62; IC95 por cento 1,20 - 2,18); não desejar engravidar naquele momento (OR:1,52; IC95 por cento 1,22 - 1,90); ter tido uma ou duas (OR:1,55; IC95 por cento 1,24 - 1,94) e três ou mais gestações anteriores (OR:2,10; IC95 por cento 1,52 - 2,90); referir a experiência do parto como regular, ruim ou péssima (OR:1,47; IC95 por cento 1,12 - 1,93) e ter sofrido três danos no TSM (OR:1,35; IC95 por cento 1,12 - 1,62) e quatro ou mais danos (OR:2,81; IC95 por cento 1,90 - 4,16). Conclusão: A assistência ao parto, na Região Sudeste do Brasil, promove alta frequência de danos evitáveis, tratando-se de importante problema de saúde pública. O cuidado livre de dano é exceção no Brasil (2 por cento ). Fatores socioeconômicos estão associados à DPP, assim como fatores relacionados à assistência ao parto, especialmente quando ocorridos em hospital público. Fatores de risco que indicam vulnerabilidade individual ou que estão relacionados a paridade também se mostraram associados


Introduction: In Brazil, the high rates of cesarean section, the excessive and routine use of interventions in labor, the high rates of maternal morbidity and mortality, and the non-observance of basic human rights are critical points of obstetric care. At the international level, however, evidence that assistance can cause harm has given rise to a patient safety movement, which in turn has led to an innovative strategy being created to promote harm free care, based on the understanding of harm from the patients perspective and on "safety thermometers". Objectives: To verify the frequency and the associated factors of harm caused by care, to southeastern Brazilian postpartum women and their newborns during and after childbirth, and the association of these harms with symptoms of postpartum depression (PPD) between 2011 and 2012. Method: This study searched the Born in Brazil Survey database for the five harms under the Maternity Safety Thermometer (MST), which was used as a reference. The prevalence of PPD in postpartum women in the southeastern region of Brazil (n = 10,155) was also verified, up until one year postpartum, using the Edinburgh Postpartum Depression Scale (EPDS). Results: Among all harms, mother-baby separation, cesarean sections, and trauma to the perineum ranked highest in frequency (69.5 per cent , 52.6 per cent , and 37.5 per cent , respectively). Reports of disrespect, abuse and mistreatment (DAMT) were observed in 44.6 per cent . Harm-free care totaled less than 2 per cent . Having a cesarean section doubled the chance of a harm (OR: 2.21, 95 per cent CI 1.20 - 4.07), and quadrupled the chance of two or more harms (OR: 4.08; 95 per cent CI 2.27-7.32). The prevalence of probable cases of PPD was 25.8 per cent . Among the associated risk factors, this study found: public payment sources (OR = 1.80, 95 per cent CI 1.44-2.23); incomplete or incomplete elementary schooling (OR: 1.64; 95 per cent CI 1.37-1.96); lower income brackets (C, D, or E) (OR: 1.24, IC95 per cent 1.02 - 1.50); smoking during pregnancy (OR: 1.62; 95 per cent CI: 1.20 - 2.18); not wanting to become pregnant (OR: 1.52; 95 per cent CI 1.22-1.90); having one or two (OR: 1.55, 95 per cent CI 1.24-1.94) or three or more previous pregnancies (OR: 2.10; 95 per cent CI 1.52-2.90); considering the birth experience fair, bad or very bad (OR: 1.47, 95 per cent CI 1.12-1.93), having suffered three MST-listed harms (OR: 1.35, 95 per cent CI, 1.12-1, 62), and having suffered four or more harms (OR: 2.81; 95 per cent CI: 1.90 - 4.16). Conclusion: Childbirth care in the southeastern Brazil, the most developed region in the country, is marked by a high frequency of preventable damages, which translates as a significant public health problem. Harm free care is an exception in Brazil (2 per cent ). Socioeconomic factors are associated with PPD, as well as factors related to childbirth care, especially when birth takes place in a public hospital. Risk factors that indicate individual vulnerability or risk factor related to parity are also associated


Assuntos
Depressão Pós-Parto , Saúde Materno-Infantil , Complicações do Trabalho de Parto , Assistência ao Paciente , Segurança do Paciente , Direitos da Mulher , Brasil , Obstetrícia , Sistema Único de Saúde
9.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 26(1): 33-40, 2016. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-791671

RESUMO

INTRODUCTION: Gestational age (GA) at birth is the main predictor of newborn health, and spontaneous birth occurs around 40 weeks. In Brazil there is a populational reduction of the GA (left shift), presently around 39 weeks OBJECTIVE: To analyze the left shift of gestational age (LDGA) in São Paulo City (SP) and in Southeastern Brazil, and associated factors METHODS: Epidemiological descriptive study of LDGA in SP (data from Live birth information system, SINASC) and in Southeastern Brazil (data from "Birth in Brazil Survey"). Differences in GA were estimated, by type of birth (vaginal or cesarean) and payment source (public or private), using GA distribution curves in weeks RESULTS: In SP, the peak of the curve for GA for vaginal births was 39 weeks, while for cesarean was 38 weeks. Most vaginal births were full term (39-40(6/7)) while most cesarean were early term (37-38(6/7)). In the private sector, there were more caesarean sections and lower GA at birth, with more preterm newborns and 60.4% being born early term, while in the public sector, 58.7% of births were full term, and a much higher proportion reaching 40 weeks CONCLUSIONS: Babies born by cesarean and in the private sector lost one additional gestational week. There was an inversion in the expected disparity, with well-off women achieving poorer outcomes compared to the disadvantaged mothers. The use of continuous variables to estimate the IG (in days or weeks of pregnancy lost) can contribute to a better understanding of the Brazilian perinatal paradox.


INTRODUÇÃO: A idade gestacional (IG) ao nascimento é o principal preditor da saúde neonatal. Observa-se no Brasil uma redução da IG populacional (desvio à esquerda OBJETIVO: Analisar o desvio à esquerda da Idade Gestacional (DEIG) no Município de São Paulo (MSP) e na Região Sudeste do Brasil (RSB MÉTODO: Estudo epidemiológico descritivo do desvio à esquerda da IG no MSP (dados do SINASC para 2012) e na RSB (dados da pesquisa "Nascer no Brasil" 2011-12). Verificou-se a diferença na duração da gravidez segundo tipo de nascimento (vaginal ou cesárea) e forma de pagamento (público e privado) com base nas curvas de distribuição da IG em semanas RESULTADOS: No MSP, nos partos vaginais o pico da IG está em 39 semanas, enquanto nas cesáreas está em 38 semanas, com DEIG de uma semana. A maioria dos partos vaginais ocorre no termo pleno (39-40(6/7)), enquanto a maioria das cesarianas ocorrem no termo precoce (37-38(6/7)). Na Região Sudeste, 52,9% dos nascimentos ocorreram no termo pleno. No sistema privado, houve mais cesáreas e menor IG com 60,4% nascendo no termo precoce, enquanto no público, 58,7% ocorreram no termo pleno CONCLUSÃO: Há um desvio à esquerda da IG de uma semana para os nascidos por cesárea no setor privado. Há uma inversão na disparidade esperada, com as mulheres de maior renda e escolaridade apresentando desfechos inferiores aos das mais pobres. O uso de variáveis contínuas (em dias ou semanas de gravidez perdidos) na estimativa da IG pode contribuir para a melhor compreensão do paradoxo perinatal brasileiro.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido Prematuro , Gravidez , Cesárea , Saúde da Mulher , Idade Gestacional , Assistência Perinatal , Tocologia
10.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 25(3): 377-384, 2015. tab
Artigo em Inglês | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-67298

RESUMO

Disrespect and abuse (in Brazil called obstetric violence), described by different terms, is increasingly used in social activism, in academic research and public policy formulation, and was recently recognized as a public health issue by the World Health Organization. As an innovative theme, it requires a mapping its origins, definitions, typology, impacts on maternal health and proposals for its preventing and remedy. We present a critical-narrative review about this issue, including academic literature, productions of social movements and institutional documents, in Brazil and internationally. After a short historical overview, we map the definitions and types of violence. The complex causation of these forms of violence is discussed, including the role of professional training, the organization of health services, and the implications for maternal morbidity and mortality. Finally we present interventions in public health that have been used or proposed to prevent and mitigate obstetric violence, and an agenda for innovation and research in this area.(AU)


A violência obstétrica, descrita por diferentes termos, cada vez mais é utilizada no ativismo social, em pesquisas acadêmicas e na formulação de políticas públicas, sendo recentemente reconhecida como questão de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde. Como tema inovador, requer um mapeamento de suas origens, definições, tipologia, impactos na saúde materna e propostas de prevenção e superação.Apresentamos esta revisão crítico-narrativasobre o tema, abarcandoliteratura acadêmica, produções dos movimentos sociais e documentos institucionais, do Brasil e exterior. Após breve recuperação histórica do tema,mapeiam-se as definições e as tipologias de violência identificadas. Discute-se a complexa causalidade destas formas de violência, incluindo o papel da formação dos profissionais e da organização dos serviços de saúde e as implicações na morbimortalidade materna. Finaliza-se com intervenções em Saúde Pública que têm sido utilizadas ou propostas para prevenir e mitigar a violência obstétrica, e uma agenda de pesquisa de inovação nesta área.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Parto Humanizado , Saúde da Mulher , Direitos Humanos , Violência contra a Mulher
11.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 25(3): 377-384, 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-772570

RESUMO

Disrespect and abuse (in Brazil called obstetric violence), described by different terms, is increasingly used in social activism, in academic research and public policy formulation, and was recently recognized as a public health issue by the World Health Organization. As an innovative theme, it requires a mapping its origins, definitions, typology, impacts on maternal health and proposals for its preventing and remedy. We present a critical-narrative review about this issue, including academic literature, productions of social movements and institutional documents, in Brazil and internationally. After a short historical overview, we map the definitions and types of violence. The complex causation of these forms of violence is discussed, including the role of professional training, the organization of health services, and the implications for maternal morbidity and mortality. Finally we present interventions in public health that have been used or proposed to prevent and mitigate obstetric violence, and an agenda for innovation and research in this area...


A violência obstétrica, descrita por diferentes termos, cada vez mais é utilizada no ativismo social, em pesquisas acadêmicas e na formulação de políticas públicas, sendo recentemente reconhecida como questão de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde. Como tema inovador, requer um mapeamento de suas origens, definições, tipologia, impactos na saúde materna e propostas de prevenção e superação.Apresentamos esta revisão crítico-narrativa sobre o tema, abarcando literatura acadêmica, produções dos movimentos sociais e documentos institucionais, do Brasil e exterior. Após breve recuperação histórica do tema,mapeiam-se as definições e as tipologias de violência identificadas. Discute-se a complexa causalidade destas formas de violência, incluindo o papel da formação dos profissionais e da organização dos serviços de saúde e as implicações na morbimortalidade materna. Finaliza-se com intervenções em Saúde Pública que têm sido utilizadas ou propostas para prevenir e mitigar a violência obstétrica, e uma agenda de pesquisa de inovação nesta área...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Pessoal de Saúde , Direitos Humanos , Parto Humanizado , Bem-Estar Materno , Direitos do Paciente , Segurança do Paciente , Saúde Pública , Violência contra a Mulher , Direitos da Mulher
12.
Artigo em Inglês | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-65245

RESUMO

Objetivo: descrever e analisar a experiência e os sentimentos de mulheres que relatam ter vivido uma cesárea indesejada no primeiro contato com seus filhos recém-nascidos. Método: pesquisa baseada na internet, com convite para participação publicado em outubro de 2011 via redes sociais. As mulheres que responderam foram entrevistadas a respeito de sua experiência de cesárea, de sentimentos associados à experiência de parto e nascimento e ao período pós-parto. A pesquisa foi orientada pela perspectiva das relações sociais de gênero. Resultados: vinte mulheres foram entrevistadas. A idade delas variou entre 17 e 41 anos. Metade delas residia em São Paulo. Todas, exceto uma, tinham 12 anos ou mais de estudo e eram casadas ou moravam com o companheiro. Apenas duas permaneceram com o filho logo após o nascimento. Para as demais, o tempo de separação variou de menos de uma hora (três mulheres) a mais de quatro horas (seis mulheres). A maioria não pôde contar com um acompanhante de sua escolha no pós-parto imediato, embora no Brasil esse direito seja garantido por lei. A maioria relata ter sofrido algum tipo de violência. Muitas lamentaram estar sob efeito de medicação para sedação no primeiro contato com o recém-nascido. Três grupos foram identificados: mulheres com sentimentos de plenitude, mulheres com sentimentos ambíguos e mulheres sem emoções positivas acerca de seu filho. Conclusões: mulheres que referem suas cesáreas como indesejadas tiveram suas frustrações com as experiências do parto amplificadas pelas condições do primeiro contato com seu recém-nascido, condições estas prejudicadas pelas rotinas de assistência nos pós-parto imediato.(AU)


OBJECTIVE: to describe and analyze the experience and feelings of mothers who had an unwanted C-section, with regard to the first contact with their newborn. METHODS: this is a qualitative web-based research, whose call for participants was published in October 2011 on a social network of mothers website. The women were interviewed in regard to their experience with C-section, referred to as an unwanted outcome, invited to make narratives about the feelings associated with the experience of labor and childbirth and to the postpartum period. The analysis was conducted within a gender perspective. RESULTS: the 20 women interviewed age ranged from 17 to 41 years, 19 women had studied for 12 or more years and were married or lived with a partner. Only two women remained with their newborns right after birth. The other ones were kept apart from their babies for periods that ranged between one hour (three women) and more than four hours (six women). Most women could not have a partner/companion during the immediate postpartum period, although in Brazil this is a right guaranteed by law. The majority had also suffered some kind of violence and many also regretted being under the influence of medication for sedation during their first contact with the newborn. Regarding this first contact, three groups were identified: women with feelings of fulfillment, those with ambiguous feelings, and those without any positive feelings about the first contact with their newborn. CONCLUSION: women referring to their C-section as an unwanted outcome had their frustration towards the birth experience amplified by the conditions of the first contact with their newborn. These conditions were negatively influenced by the immediate postpartum assistance routines.(AU)


Assuntos
Feminino , Gravidez , Cesárea , Violência , Direitos da Mulher , Relações Mãe-Filho , Saúde da Mulher , Relações Familiares , Pessoal de Saúde , Desenvolvimento Infantil , Rede Social , Entrevistas como Assunto
13.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-693342

RESUMO

Objetivo: descrever e analisar a experiência e os sentimentos de mulheres que relatam ter vivido uma cesárea indesejada no primeiro contato com seus filhos recém-nascidos. Método: pesquisa baseada na internet, com convite para participação publicado em outubro de 2011 via redes sociais. As mulheres que responderam foram entrevistadas a respeito de sua experiência de cesárea, de sentimentos associados à experiência de parto e nascimento e ao período pós-parto. A pesquisa foi orientada pela perspectiva das relações sociais de gênero. Resultados: vinte mulheres foram entrevistadas. A idade delas variou entre 17 e 41 anos. Metade delas residia em São Paulo. Todas, exceto uma, tinham 12 anos ou mais de estudo e eram casadas ou moravam com o companheiro. Apenas duas permaneceram com o filho logo após o nascimento. Para as demais, o tempo de separação variou de menos de uma hora (três mulheres) a mais de quatro horas (seis mulheres). A maioria não pôde contar com um acompanhante de sua escolha no pós-parto imediato, embora no Brasil esse direito seja garantido por lei. A maioria relata ter sofrido algum tipo de violência. Muitas lamentaram estar sob efeito de medicação para sedação no primeiro contato com o recém-nascido. Três grupos foram identificados: mulheres com sentimentos de plenitude, mulheres com sentimentos ambíguos e mulheres sem emoções positivas acerca de seu filho. Conclusões: mulheres que referem suas cesáreas como indesejadas tiveram suas frustrações com as experiências do parto amplificadas pelas condições do primeiro contato com seu recém-nascido, condições estas prejudicadas pelas rotinas de assistência nos pós-parto imediato.


OBJECTIVE: to describe and analyze the experience and feelings of mothers who had an unwanted C-section, with regard to the first contact with their newborn. METHODS: this is a qualitative web-based research, whose call for participants was published in October 2011 on a social network of mothers website. The women were interviewed in regard to their experience with C-section, referred to as an unwanted outcome, invited to make narratives about the feelings associated with the experience of labor and childbirth and to the postpartum period. The analysis was conducted within a gender perspective. RESULTS: the 20 women interviewed age ranged from 17 to 41 years, 19 women had studied for 12 or more years and were married or lived with a partner. Only two women remained with their newborns right after birth. The other ones were kept apart from their babies for periods that ranged between one hour (three women) and more than four hours (six women). Most women could not have a partner/companion during the immediate postpartum period, although in Brazil this is a right guaranteed by law. The majority had also suffered some kind of violence and many also regretted being under the influence of medication for sedation during their first contact with the newborn. Regarding this first contact, three groups were identified: women with feelings of fulfillment, those with ambiguous feelings, and those without any positive feelings about the first contact with their newborn. CONCLUSION: women referring to their C-section as an unwanted outcome had their frustration towards the birth experience amplified by the conditions of the first contact with their newborn. These conditions were negatively influenced by the immediate postpartum assistance routines.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Desenvolvimento Infantil , Cesárea/efeitos adversos , Relações Familiares , Pessoal de Saúde , Relações Mãe-Filho , Rede Social , Violência , Saúde da Mulher , Direitos da Mulher , Entrevistas como Assunto
14.
São Paulo; s.n; 2012. 157 p. graf, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-713111

RESUMO

Introdução De acordo com a literatura, 70 a 80 por cento das mulheres que sofreram uma cesárea desejavam um parto normal no início da gravidez. Entre os fatores relacionados, identificam-se decisões junto à equipe que acompanhou o pré-natal e o trabalho de parto. Infere-se que a frustração desse desejo pode ter implicações no pós-parto, em especial, na relação mãe-bebê, na amamentação e na saúde mental pós-parto. Objetivo Descrever e analisar a experiência da cesárea autorreferida como indesejada por mulheres que buscaram um parto normal e os mecanismos associados à discrepância entre o desejo original (parto normal) e o desfecho (cesárea) e suas implicações no pós-parto, a saber, no aleitamento materno, na ocorrência de depressão pós-parto/babyblues e na formação do vínculo. Métodos Pesquisa qualitativa que contou com o preenchimento de roteiro de questões semiestruturadas, via e-mail, por mulheres participantes de mídias sociais, e análise dos dados a partir de categorias pré-determinadas e novas categorias advindas da análise. Resultados Esta pesquisa evidenciou o uso rotineiro de práticas inadequadas e desrespeitosas, como o convencimento para realizar a cesárea com base em informação distorcida e ameaçadora, o descaso com o bem-estar físico e emocional da mulher, a privação de recursos e procedimentos baseados em evidências científicas na condução do pré-natal e do trabalho de parto, o desrespeito à Lei do Acompanhante, a privação do contato com o bebê após o nascimento, o uso de medicamento para sedar as mulheres logo após o parto, entre outras ocorrências analisadas sob a ótica da violência institucional obstétrica. Conclusões O processo que conduz as mulheres a uma cesárea indesejada é marcado por uma assistência que virtualmente inviabiliza a possibilidade do protagonismo feminino e de escolha informada, priorizando as conveniências e necessidades das equipes e instituições que as acompanham, com significante impacto emocional no pós-parto e na relação mãe-bebê.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Aleitamento Materno/psicologia , Cesárea/psicologia , Obstetrícia/métodos , Gestantes , Parto/psicologia , Relações Mãe-Filho , Pessoal de Saúde/psicologia , Violência/psicologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...