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1.
Cad. saúde pública ; 27(4): 701-713, abr. 2011. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-587705

RESUMO

A violência sexual é um crime praticado contra a integridade e a liberdade sexual de uma pessoa. Atinge mulheres de todos os níveis socioeconômicos, e o agressor não escolhe a cor e nem a idade da vítima para agredi-las. É causa de elevado custo financeiro ao país e grave problema de saúde pública. Este estudo teve como objetivo avaliar a evolução da adesão de mulheres vítimas de violência sexual ao seguimento ambulatorial, as quais foram atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, entre janeiro de 2000 a dezembro de 2006. Observamos um aumento significativo no retorno às consultas agendadas. Em 2000, 41 por cento das mulheres completavam o seguimento de seis meses, e, em 2006, o índice aumentou para 70 por cento. Cerca de 70 por cento das mulheres compareceram nas primeiras 24 horas após serem agredidas; a agressão por conhecidos triplicou ao longo dos anos. Houve mudanças na forma de intimidação e diminuição significativa na prescrição da anticoncepção de emergência.


Sexual violence is a crime against individual integrity and sexual freedom. It affects women of all socioeconomic levels, and the perpetrator does not choose the victim's color or age. It is a source of high financial cost and a serious public health problem in Brazil. The current study aimed to assess compliance with outpatient follow-up by women victims of sexual violence treated at the Center for Women's Comprehensive Healthcare at the State University in Campinas, São Paulo State, from January 2000 to December 2006. We observed a significant increase in the return for scheduled appointments. In 2000, 41 percent of the women completed the six-month follow-up, and by 2006 the proportion had increased to 70 percent. Some 70 percent of the women appeared for treatment within 24 hours after being raped. Sexual assault by perpetrators known to the victims tripled during this same period. There were changes in the forms of intimidation and a significant decreased in prescription of emergency contraception.


Assuntos
Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Assistência Ambulatorial/estatística & dados numéricos , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Cooperação do Paciente/estatística & dados numéricos , Estupro/reabilitação , Violência contra a Mulher , Serviços de Saúde da Mulher , Brasil , Serviços Médicos de Emergência , Estudos Longitudinais , Estupro/estatística & dados numéricos , Delitos Sexuais
2.
Rev. méd. Minas Gerais ; 19(4,supl.3): S100-S102, out.-dez. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-568882

RESUMO

Este artigo trata de paciente com 54 anos, atendida no Hospital Júlia Kubitschek, com relato de ter sido vítima de violência sexual. O agressor armado invadiu sua casa e a obrigou, mediante ameaça de morte, a manter com ele sexo vaginal, anal e oral, sem uso de preservativo. Apresentava-se ansiosa e chorosa. Havia lesão contusa em região escapular esquerda e leve hiperemia de grande lábio direito. O exame especular e a inspeção da região anal não apresentavam alterações. Foram realizadas avaliação laboratorial e profilaxia para doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), incluindo administração de antirretrovirais. Foi encaminhada ao ambulatório de vítimas de violência sexual.


This article is about a 54-year-old female patient, assisted at Júlia Kubitschek Hospital, who reported having been victim of sexual violence. According to her, the armed aggressor broke into her house and forced her by threat of death to have vaginal, anal and oral sex with him without using condom. The patient was anxious and tearful. There were blunt injury in the left scapular region (shoulder blade area) and mild hyperemia of the right labium. Speculum examination and inspection of the anal region showed no alterations. The treatment included laboratory tests and prophylaxis for Sexually Transmitted Diseases (STDs), including administration of antiretroviral medication. The patient was referred to an outpatient center for victims of sexual violence.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Estupro/psicologia , Mulheres Maltratadas/psicologia , Serviços Médicos de Emergência , Aborto Legal
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(2): 126-135, fev. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-433490

RESUMO

Violência sexual contra a mulher é uma das expressões da violência baseada no gênero, que tem como origem o desequilíbrio de poder existente entre homens e mulheres, com maior ou menor intensidade, em todos os países do mundo. Atualmente é reconhecida como um problema de direitos humanos pela ONU, incluindo a violência emocional, física e sexual. A prevalência de violência sexual é muito difícil de determinar, mas provavelmente afeta pelo menos um terço das mulheres alguma vez na vida. Tem variadas conseqüências sobre a saúde física, mental e ginecológica da mulher, as que dependem em grande parte do atendimento recebido logo após a violência. Infelizmente, a maior parte dos serviços de emergência não estão preparados para prestar atendimento adequado. O atendimento deve ser multidisciplinar e incluir anamnese e exame clínico cuidadosos utilizando exames laboratoriais, tratamento das lesões físicas e da crise emocional, prevenção da gravidez e de doenças de transmissão sexual, incluídos HIV/AIDS e com seguimento de pelo menos seis meses.


Assuntos
Humanos , Feminino , Mulheres Maltratadas , Serviços Médicos de Emergência , Garantia da Qualidade dos Cuidados de Saúde , Estupro , Delitos Sexuais
4.
Cad Saude Publica ; 21(1): 192-9, 2005.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-15692652

RESUMO

This study evaluated the process and results of treatment for women at a university hospital after sexual violence. A prospective study of 166 women (> or = 12 years of age) treated from October 1999 to February 2002 included six months follow-up after aggression. Half of the women were under 20 years of age, two were illiterate, 70.0% unmarried, 20.0% used contraceptives, and 80.0% received treatment within the first 24 hours post-aggression. Nearly 80.0% of aggressors were unknown to victims and 95.0% of the cases involved vaginal penetration. Emergency contraception was administered to 76.0%, antibiotics to 98.0%, hepatitis B immunoglobulin to 95.0%, and HIV anti-retroviral prophylaxis to 90.0%. The first follow-up consultation (at 14 days) was attended by 137 women, whereas 37.0% dropped out before the 45-day visit and only 29.0% complied with the six-month follow-up. During follow-up, hepatitis B and HPV were identified in 2.6%, pelvic inflammatory disease and Trichomonas vaginalis in 2.1%, and syphilis in 1.3%. Three pregnancies were observed among 127 women who received emergency contraception (2.6%). No cases of HIV seroconversion were observed. Emergency care for victims of sexual assault is effective in reducing unwanted pregnancies and infections.


Assuntos
Vítimas de Crime/psicologia , Serviços Médicos de Emergência , Estupro/psicologia , Anticoncepcionais Pós-Coito/uso terapêutico , Serviços Médicos de Emergência/métodos , Serviços Médicos de Emergência/normas , Feminino , Seguimentos , Hepatite B/prevenção & controle , Humanos , Gravidez , Estudos Prospectivos , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle
5.
Cad. saúde pública ; 21(1): 192-199, jan.-fev. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393620

RESUMO

Avaliou-se o processo e os resultados do tratamento a mulheres vítimas de violência sexual em Hospital Universitário. Estudo prospectivo para avaliar o atendimento de emergência e o seguimento ambulatorial por seis meses de 166 mulheres, pós-púberes, atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, entre outubro de 1999 e fevereiro de 2002. Metade era menor de vinte anos, duas não eram alfabetizadas, 70,0 por cento eram solteiras, 20,0 por cento usavam anticoncepcionais, 80,1 por cento foram atendidas até 24 horas pós-agressão. Os agressores eram desconhecidos em 80,0 por cento dos casos e 95,0 por cento tiveram relação vaginal. Anticoncepção de emergência foi administrada a 76,0 por cento das mulheres, antibióticos a 98,0 por cento, imunoglobulina para hepatite B a 95,0 por cento e anti-retrovirais a 90,0 por cento. Retornaram aos 14 dias 137 mulheres, 37,0 por cento não retornaram aos 45 dias e 29,0 por cento completaram seis meses de seguimento. Foi diagnosticado hepatite B e HPV em 2,6 por cento, doença inflamatória pélvica e tricomoníase em 2,1 por cento, sífilis 1,3 por cento, além de três gestações entre 127 que receberam anticoncepção de emergência (2,6 por cento). Não houve infecção pelo HIV. O atendimento de emergência a vítimas de violência sexual é eficiente em reduzir o número de gestações indesejadas e das DST.


Assuntos
Mulheres Maltratadas , Serviços Médicos de Emergência , Estupro , Violência , Saúde da Mulher
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