Risk-Benefit Assessment of Carotid Revascularization / Avaliação do Risco-Benefício da Revascularização Carotídea
Arq. bras. cardiol
; 111(4): 618-625, Oct. 2018. tab, graf
Article
em En
| LILACS
| ID: biblio-973768
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
Abstract Severe carotid atherosclerotic disease is responsible for 14% of all strokes, which result in a high rate of morbidity and mortality. In recent years, advances in clinical treatment of cardiovascular diseases have resulted in a significant decrease in mortality due to these causes. To review the main studies on carotid revascularization, evaluating the relationship between risks and benefits of this procedure. The data reviewed show that, for a net benefit, carotid intervention should only be performed in cases of a periprocedural risk of less than 6% in symptomatic patients. The medical therapy significantly reduced the revascularization net benefit ratio for stroke prevention in asymptomatic patients. Real life registries indicate that carotid stenting is associated with a greater periprocedural risk. The operator annual procedure volume and patient age has an important influence in the rate of stroke and death after carotid stenting. Symptomatic patients have a higher incidence of death and stroke after the procedure. Revascularization has the greatest benefit in the first weeks of the event. There is a discrepancy in the scientific literature about carotid revascularization and/or clinical treatment, both in primary and secondary prevention of patients with carotid artery injury. The identification of patients who will really benefit is a dynamic process subject to constant review.
RESUMO
Resumo A doença aterosclerótica carotídea grave é responsável por 14% de todos os acidentes vasculares cerebrais (AVC), que refletem em uma alta taxa de morbimortalidade. Nos últimos anos, os avanços no tratamento clínico das doenças cardiovasculares geraram um decréscimo importante na mortalidade por estas causas. Revisar principais estudos que dizem respeito à revascularização carotídea avaliando a relação entre risco e beneficio deste procedimento. Os dados encontrados indicam que o procedimento só deve ser realizado se houver um risco periprocedimento menor que 6% em pacientes sintomáticos para que haja beneficio líquido na intervenção carotídea. O tratamento clínico reduziu significativamente o benefício líquido da revascularização na prevenção de AVC em pacientes assintomáticos. Registros que refletem a prática diária demonstram que a angioplastia carotídea esta associada a um risco periprocedimento mais elevado. O volume anual de procedimentos por operador e a idade dos pacientes têm uma importante influência nas taxas de AVC e morte pós angioplastia. Pacientes sintomáticos têm uma maior incidência de AVC e morte após procedimento. A revascularização tem o maior benefício nas primeiras semanas do evento. Existem discrepâncias na literatura científica com relação à revascularização carotídea e/ou tratamento clínico, tanto na prevenção primária quanto secundária de pacientes com lesão carotídea. A identificação do paciente que realmente será beneficiado é um processo dinâmico sujeito a constante revisão.
Palavras-chave
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Stents
/
Endarterectomia das Carótidas
/
Estenose das Carótidas
/
Angioplastia
/
Medição de Risco
Tipo de estudo:
Etiology_studies
/
Prognostic_studies
/
Risk_factors_studies
Limite:
Humans
Idioma:
En
Revista:
Arq. bras. cardiol
Assunto da revista:
CARDIOLOGIA
Ano de publicação:
2018
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Brasil