Desempenho dos stents farmacológicos de segunda geração com liberação de everolimus no tratamento de pacientes com lesões coronárias De Novo / Performance of second-generation everolimus-eluting stents in the treatment of patients with "De Novo" coronary lesions
Rev. bras. cardiol. invasiva
; 19(2): 172-177, jul. 2011. tab
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-595231
Biblioteca responsável:
BR44.1
RESUMO
Introdução:
Os stents farmacológicos com eluição de everolimus (SEE) têm se mostrado seguros e efetivos em estudos clínicos randomizados. Este estudo avaliou a evolução clínica tanto inicial como tardia de pacientes tratados na prática diária com SEE.Métodos:
Estudo retrospectivo com portadores de doença coronária isquêmica tratados exclusivamente com SEE. Foram incluídos pacientes com lesõesde novo, em vasos nativos, sem qualquer restrição ao quadro clínico de apresentação. Acompanhamento tardio foi realizado para avaliar a ocorrência de óbito, infarto agudo do miocárdio (IAM) ou necessidade de revascularização do vaso-alvo (RVA).Resultados:
A média de idade foi de 62,1 + 11,9 anos, dois terços eram do sexo masculino, com elevado porcentual de pacientes diabéticos (49,2%), e 51,6% eram portadores de angina estável. Doença multiarterial estava presente em 54,8%, com disfunção moderada a grave do ventrículo esquerdo em 11,3%. Predominaram as lesões complexas B2/C (79%), com implante monitorizado pelo ultrassom intracoronário em 57,3% dos casos. Ao menos uma indicação off-label ocorreu em quase 60% dos pacientes. Nos primeiros 30 dias observou-se IAM em 2,4%, RVA em 1,6% e trombose do stent em 1,6%. Com seguimento clínico de 92% dos pacientes, por período médio de 16 meses, observou-se reintervenção em apenas 0,9% e nenhum IAM adicional. Nenhum óbito foi constatado nessa população de pacientes.Conclusões:
Os resultados deste estudo sugerem que o implante de SEE em uma população não-selecionada é seguro, com reduzida ocorrência de eventos adversos a longo prazo.ABSTRACT
Background:
Everolimus-eluting stents (EES) have proven to be safe and effective in randomized clinical trials. This study evaluated the early and late clinical follow-up of patients treated with EES in the daily practice.Methods:
Retrospective study in patients with ischemic coronary disease treated with ESS alone. Patients with de novo lesions, in native vessels, were included. Patients were evaluated in the long-term follow-up for the occurrence of death, acute myocardial infarction (AMI) or the need of target-vessel revascularization (TVR).Results:
Mean age was 62.1 + 11.9 years, 75% were male, there was a high percentage ofdiabetics (49.2%) and 51.6% had stable angina. Multivessel disease was observed in 54.8% and moderate tosevere left ventricular dysfunction in 11.3%. There was a prevalence of complex B2/C lesions (79%), and the procedure was monitored by intravascular ultrasound in 57.3% of the cases. At least one off-label indication was observed in nearly 60% of the patients. At 1-month follow-up AMI was observed in 2.4%, TVR in 1.6% and stent thrombosis in 1.6% of the patients. Complete long-term data were obtained in 92% of the overall cohort, with a mean follow-up of 16 months. TVR was observed in only 0.9% of the patients and there was no additional AMIs. There were no deaths in this population.Conclusions:
The results of this study suggest that EES implantation in a non-selected population is safe, with a low rate of long-term adverse events.
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Angioplastia
/
Doença das Coronárias
/
Stents Farmacológicos
Tipo de estudo:
Etiology_studies
/
Observational_studies
/
Risk_factors_studies
Limite:
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. bras. cardiol. invasiva
Assunto da revista:
CARDIOLOGIA
/
CIRURGIA GERAL
Ano de publicação:
2011
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Brasil