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Por que as mulheres no setor privado têm gestações mais curtas no Brasil?: Desvio à esquerda da idade gestacional, cesárea e inversão da disparidade esperada / Why do women in the private sector have shorter pregnancies in Brazil?: Left shift of gestational age, caesarean section and inversion of the expected disparity
Diniz, Carmen Simone Grilo; Miranda, Marina Jorge de; Reis-Queiroz, Jéssica; Queiroz, Marcel Reis; Salgado, Heloisa de Oliveira.
Afiliação
  • Diniz, Carmen Simone Grilo; Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Sao Paulo. BR
  • Miranda, Marina Jorge de; Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Sao Paulo. BR
  • Reis-Queiroz, Jéssica; Universidade de São Paulo. Faculdade de Enfermagem. Sao Paulo. BR
  • Queiroz, Marcel Reis; Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Sao Paulo. BR
  • Salgado, Heloisa de Oliveira; Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Sao Paulo. BR
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 26(1): 33-40, 2016. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-791671
Biblioteca responsável: BR67.1
ABSTRACT

INTRODUCTION:

Gestational age (GA) at birth is the main predictor of newborn health, and spontaneous birth occurs around 40 weeks. In Brazil there is a populational reduction of the GA (left shift), presently around 39 weeks

OBJECTIVE:

To analyze the left shift of gestational age (LDGA) in São Paulo City (SP) and in Southeastern Brazil, and associated factors

METHODS:

Epidemiological descriptive study of LDGA in SP (data from Live birth information system, SINASC) and in Southeastern Brazil (data from "Birth in Brazil Survey"). Differences in GA were estimated, by type of birth (vaginal or cesarean) and payment source (public or private), using GA distribution curves in weeks

RESULTS:

In SP, the peak of the curve for GA for vaginal births was 39 weeks, while for cesarean was 38 weeks. Most vaginal births were full term (39-40(6/7)) while most cesarean were early term (37-38(6/7)). In the private sector, there were more caesarean sections and lower GA at birth, with more preterm newborns and 60.4% being born early term, while in the public sector, 58.7% of births were full term, and a much higher proportion reaching 40 weeks

CONCLUSIONS:

Babies born by cesarean and in the private sector lost one additional gestational week. There was an inversion in the expected disparity, with well-off women achieving poorer outcomes compared to the disadvantaged mothers. The use of continuous variables to estimate the IG (in days or weeks of pregnancy lost) can contribute to a better understanding of the Brazilian perinatal paradox.
RESUMO

INTRODUÇÃO:

A idade gestacional (IG) ao nascimento é o principal preditor da saúde neonatal. Observa-se no Brasil uma redução da IG populacional (desvio à esquerda

OBJETIVO:

Analisar o desvio à esquerda da Idade Gestacional (DEIG) no Município de São Paulo (MSP) e na Região Sudeste do Brasil (RSB

MÉTODO:

Estudo epidemiológico descritivo do desvio à esquerda da IG no MSP (dados do SINASC para 2012) e na RSB (dados da pesquisa "Nascer no Brasil" 2011-12). Verificou-se a diferença na duração da gravidez segundo tipo de nascimento (vaginal ou cesárea) e forma de pagamento (público e privado) com base nas curvas de distribuição da IG em semanas

RESULTADOS:

No MSP, nos partos vaginais o pico da IG está em 39 semanas, enquanto nas cesáreas está em 38 semanas, com DEIG de uma semana. A maioria dos partos vaginais ocorre no termo pleno (39-40(6/7)), enquanto a maioria das cesarianas ocorrem no termo precoce (37-38(6/7)). Na Região Sudeste, 52,9% dos nascimentos ocorreram no termo pleno. No sistema privado, houve mais cesáreas e menor IG com 60,4% nascendo no termo precoce, enquanto no público, 58,7% ocorreram no termo pleno

CONCLUSÃO:

Há um desvio à esquerda da IG de uma semana para os nascidos por cesárea no setor privado. Há uma inversão na disparidade esperada, com as mulheres de maior renda e escolaridade apresentando desfechos inferiores aos das mais pobres. O uso de variáveis contínuas (em dias ou semanas de gravidez perdidos) na estimativa da IG pode contribuir para a melhor compreensão do paradoxo perinatal brasileiro.
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Agenda de Saúde Sustentável para as Américas / ODS3 - Meta 3.1 Reduzir a Mortalidade Materna Problema de saúde: Objetivo 1: Acesso equitativo aos serviços de saúde / Objetivo 11 Desigualdades e iniquidades na saúde / Objetivo 6: Sistemas de informação em saúde / Cuidado Materno Base de dados: LILACS Assunto principal: Recém-Nascido Prematuro / Gravidez / Cesárea / Saúde da Mulher / Idade Gestacional / Assistência Perinatal / Tocologia Tipo de estudo: Estudo prognóstico Aspecto: Equidade e iniquidade Limite: Feminino / Humanos / Gravidez País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês Revista: Rev. bras. crescimento desenvolv. hum Ano de publicação: 2016 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Agenda de Saúde Sustentável para as Américas / ODS3 - Meta 3.1 Reduzir a Mortalidade Materna Problema de saúde: Objetivo 1: Acesso equitativo aos serviços de saúde / Objetivo 11 Desigualdades e iniquidades na saúde / Objetivo 6: Sistemas de informação em saúde / Cuidado Materno Base de dados: LILACS Assunto principal: Recém-Nascido Prematuro / Gravidez / Cesárea / Saúde da Mulher / Idade Gestacional / Assistência Perinatal / Tocologia Tipo de estudo: Estudo prognóstico Aspecto: Equidade e iniquidade Limite: Feminino / Humanos / Gravidez País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês Revista: Rev. bras. crescimento desenvolv. hum Ano de publicação: 2016 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR
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