Your browser doesn't support javascript.
loading
Zika Virus Infection in Pregnant Women and Microcephaly.
Duarte, Geraldo; Moron, Antonio Fernandes; Timerman, Artur; Fernandes, César Eduardo; Mariani Neto, Corintio; Almeida Filho, Gutemberg Leão de; Werner Junior, Heron; Espírito Santo, Hilka Flavia Barra do; Steibel, João Alfredo Piffero; Bortoletti Filho, João; Andrade, Juvenal Barreto Borriello de; Burlá, Marcelo; Silva de Sá, Marcos Felipe; Busso, Newton Eduardo; Giraldo, Paulo César; Moreira de Sá, Renato Augusto; Passini Junior, Renato; Mattar, Rosiane; Francisco, Rossana Pulcineli Vieira.
Afiliação
  • Duarte G; Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brazil.
  • Moron AF; Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil.
  • Timerman A; Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, São Paulo, SP, Brazil.
  • Fernandes CE; Faculdade de Medicina do ABC, Santo André, SP, Brazil.
  • Mariani Neto C; Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, São Paulo, SP, Brazil.
  • Almeida Filho GL; Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
  • Werner Junior H; Alta Excelência Diagnóstica, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
  • Espírito Santo HFBD; Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM, Brazil.
  • Steibel JAP; Pontifícia Universidade Católica, Porto Alegre, RS, Brazil.
  • Bortoletti Filho J; Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil.
  • Andrade JBB; Consultório Médico Juvenal Barreto Borriello de Andrade, São Paulo, SP, Brazil.
  • Burlá M; Clínica Marcelo Burlá, Rio de Janeiro, RJ Brazil.
  • Silva de Sá MF; Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brazil.
  • Busso NE; Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil.
  • Giraldo PC; Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brazil.
  • Moreira de Sá RA; Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brazil.
  • Passini Junior R; Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brazil.
  • Mattar R; Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil.
  • Francisco RPV; Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 39(5): 235-248, 2017 05.
Article em En | MEDLINE | ID: mdl-28575919
RESUMO
Desde a descoberta do vírus Zika (VZIK) em 1947 em Uganda, na África, até sua chegada na América do Sul, não se tinha notícia de que ele seria capaz de comprometer a vida reprodutiva em humanos de forma tão severa. Hoje, sabe-se que os danos sobre o sistema nervoso central são múltiplos, e a microcefalia é considerada a ponta do iceberg, visto que na realidade ela representa o epílogo de um processo devastador desta infecção sobre o sistema nervoso central do embrião e do feto. Em decorrência da agressão do sistema nervoso central pelo VZIK, esta infecção pode provocar artrogripose, disfagia, surdez e comprometimento visual. Todas estas alterações, de gravidade variável, direta ou indiretamente comprometem a vida futura dessas crianças, já sendo considerada uma síndrome congênita ligada ao VZIK. Uma das principais dificuldades na abordagem dessa infecção é relativa ao diagnóstico. Considerando a parte clínica, observa-se que ela apresenta manifestações comuns às infecções pelos vírus da dengue e da febre chikungunya, variando apenas em suas intensidades subjetivas. As variáveis clínicas mais frequentes são o exantema, febrícula, conjuntivite não purulenta e artralgia. No tocante aos recursos laboratoriais, também existem limitações ao diagnóstico subsidiário. As provas de biologia molecular se fundamentam na reação em cadeia da polimerase (RCP) com ação da transcriptase reversa (TT), visto que o VZIK é um vírus ácido ribonucleico (ARN). A TR-RCP apresenta positividade sérica ou plasmática por um período curto de tempo, não ultrapassando cinco dias após início dos sinais e sintomas. Esta pesquisa do VZIK na urina fica positiva por período mais prolongado, chegando a 14 dias. Ainda não existem técnicas seguras para diagnóstico sorológico dessa infecção. Não havendo complicações (meningoencefalite ou síndrome de Guillain-Barré), dificilmente são necessários mais exames complementares para avaliar o comprometimento sistêmico. No entanto, são necessárias provas para descartar as outras infecções que causam exantema, como dengue, chikungunya, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola e herpes. Sabe-se que não existe terapia antiviral específica contra o VZIK, e a abordagem terapêutica de gestantes portadoras da infecção limita-se ao uso de antitérmicos e analgésicos. Orienta-se evitar anti-inflamatórios até que o diagnóstico de dengue seja descartado. Sobre a condução do pré-natal, não há necessidade de modificar o cronograma de consultas pré-natais para gestantes que foram infectadas pelo VZIK, mas é necessária a garantia de três exames ecográficos durante a gravidez para gestantes de baixo risco, e mensais para a gestante com infecção confirmada pelo VZIK. A via de parto é vaginal, e está liberado o aleitamento natural.
Assuntos

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Complicações Infecciosas na Gravidez / Infecção por Zika virus / Microcefalia Tipo de estudo: Diagnostic_studies / Systematic_reviews Limite: Female / Humans / Newborn / Pregnancy Idioma: En Revista: Rev Bras Ginecol Obstet Assunto da revista: GINECOLOGIA / OBSTETRICIA Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Brasil

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Complicações Infecciosas na Gravidez / Infecção por Zika virus / Microcefalia Tipo de estudo: Diagnostic_studies / Systematic_reviews Limite: Female / Humans / Newborn / Pregnancy Idioma: En Revista: Rev Bras Ginecol Obstet Assunto da revista: GINECOLOGIA / OBSTETRICIA Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Brasil