RESUMEN
O isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19 provocou uma
migração em massa dos atendimentos psicanalíticos para a modalidade
virtual. Essa virada, que caracteriza uma oportunidade ímpar de pesquisa
ampla sobre os alcances e limites deste formato, deve ser estudada
com o cuidado de separar as consequências que são próprias ao
atendimento remoto daquelas que são fruto da experiência de psicanalisar
nesse momento em que vivemos, tanto analistas quanto analisandos,
uma mudança brusca no modo de viver, uma experiência traumática
compartilhada
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
O artigo trata de consequências da passagem repentina da experiência multidimensional, característica
do encontro presencial com o outro, para o contato
bidimensional, que ocorre virtualmente através da tela plana do
celular, tablet ou computador. Ele parte da experiência vivida na
análise de uma criança e usa a elaboração desse caso para pensar
nos sentimentos de passividade e impotência despertados na população
em isolamento social, devido à potencialidade de contaminação
pelo coronavírus e da ameaça à democracia decorrente
de acontecimentos sociais e políticos no Brasil
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
No dia 27 de junho de 2013, realizamos o debate sobre o tema proposto pelo
corpo editorial do Jornal de Psicanálise para este número Formação: entre
o público e o privado.1 Pensamos em uma conversa entre colegas em vários
níveis de formação e participação dentro da sbpsp, assim como uma experiência
institucional em espaços voltados para a formação psicanalítica. Convidamos
para este debate, Luís Carlos Menezes, analista didata, com várias participações
institucionais, ex-presidente da sbpsp. Oswaldo Ferreira Leite Netto, membro
associado, foi o primeiro diretor da Diretoria de Atendimento à Comunidade
da Sociedade, é diretor do serviço psicoterapêutico do Instituto de Psiquiatria do
Hospital das Clínicas da fmusp, onde busca transmitir a psicanálise na formação
dos médicos e psiquiatras. Marina Bilenky, membro associado, foi presidente da
Associação dos Membros Filiados nos anos 2003/2004, é atualmente da comissão
editorial da Revista Brasileira de Psicanálise, e participa como supervisora no
ambulatório de Transtornos Somatoformes (soma) do ipq do hc da fmusp. Joana
Tarraf, membro filiado, com larga experiência no trabalho de acompanhamento
terapêutico e interesse nas questões sobre a formação analítica
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Este trabalho trata de questões relativas à formação do ponto de vista do candidato envolvido no tripé de formação analítica nos moldes da IPA, ou seja, em análise, supervisão e cursando os seminários teóricos e clínicos. A partir de sua experiência pessoal, a autora faz reflexões a respeito das condições institucionais vivenciadas durante o processo de formação, ressaltando o que percebe, ao longo deste percurso, como obstáculos ou facilitações para o desenvolvimento da autonomia e liberdade essenciais para ser psicanalista
Asunto(s)
Autonomía PersonalRESUMEN
A autora parte de uma frase de Freud onde ele aponta o desamparo e prematuridade com que o ser humano vem ao mundo como a fonte originária da comunicação e dos motivos morais. A partir disto, desenvolve uma reflexão a respeito das vicissitudes do trabalho analítico com uma analisanda, ressaltando a maneira peculiar com que ela evita entrar em contato com seus sentimentos de desamparo e exclusão e as conseqüências deste funcionamento para sua vida e no processo analítico
Asunto(s)
Aflicción , NarcisismoRESUMEN
Neste trabalho buscamos aprofundar o estudo de como e do quanto a transferência interfere em nossas escolhas institucionais e, diante de sua intensidade, como se dá o desenvolvimento da autonomia, tão importante para o ofício de psicanalista