Psicanálise: A experiência da alteridade

Freud argumentou que a necessidade de passar por “uma experiência do inconsciente”

é o único constituinte de um analista. A psicanálise é um método, um dispositivo assimétrico

que contém em seu centro o germe do jogo de relações em que consiste essa experiência. Nova

forma de laço social promove uma experiência de alteridade radical. A contratransferência e a

questão da pessoa e presença do analista são discutidas com as noções de posição sobre o

dispositivo e “desejo de analista”, como o motor de cura. Uma interpretação é eficiente quando

produz efeitos, tem (con)sequências, relança o processo. A experiência é limite e interior, que

não pode ser autorizada sem qualquer conhecimento anterior, ser levada a questionar todo

mundo, e ser fundante, autor. Por isso, surge que o analista só se autoriza por si mesmo, isto é,

pela experiência de alteridade que se constitui como tal

Lacan na ipa, a modo de apresentação

Este trabalho relata o esforço realizado por alguns analistas de diversas

Sociedades componentes da ipa por dar conta da influência que teve e ainda tem

na sua formação e prática clínica o ensinamento de Jacques Lacan. Comenta

as consequências observadas nas instituições em cujo âmbito essas formações

e práticas têm lugar ao favorecer um processo de apropiação singular desse

complexo ensinamento por parte dos implicados. Descreve o histórico das

jornadas realizadas desde 2007 até a atualidade em Buenos Aires, Córdoba,

Montevidéu e Porto Alegre. São Paulo sediará essa Jornada em 2014 e Madri

será sua anfitriã em 2015. O pluralismo e a abertura das instituições da nossa

região, para os quais esse movimento tem contribuído, são mencionados como o

terreno que propiciou seu desenvolvimento, e deixa o horizonte aberto para os

possíveis futuros imagináveis

Lacan na IPA, a modo de apresentação

Este trabalho relata o esforço realizado por alguns analistas de diversas Sociedades componentes da IPA por dar conta da influência que teve e ainda tem na sua formação e prática clínica o ensinamento de Jacques Lacan. Comenta as consequências observadas nas instituições em cujo âmbito essas formações e práticas têm lugar ao favorecer um processo de apropiação singular desse complexo ensinamento por parte dos implicados. Descreve o histórico das jornadas realizadas desde 2007 até a atualidade em Buenos Aires, Córdoba, Montevidéu e Porto Alegre. São Paulo sediará essa Jornada em 2014 e Madri será sua anfitriã em 2015. O pluralismo e a abertura das instituições da nossa região, para os quais esse movimento tem contribuído, são mencionados como o terreno que propiciou seu desenvolvimento, e deixa o horizonte aberto para os possíveis futuros imagináveis

Mesa redonda "Sexualidad y perversión en la adolescencia

¿Qué entendemos por perversión, no sólo en la adolescencia, sino como estructura? Las estructuras clínicas son hechos de discurso, lo cual implica una posición subjetiva, un modo de relación con el saber inconsciente. La perversión es una estrategia para tratar con la ignorancia que impone el orden del lenguaje: se trata de desmentir lo que no puede saberse sobre el sexo. La relación con el análisis es difícilñ porque el sujeto supuesto saber está en el Yo del perverso (y no en el analista), lugar desde donde dirige al analista una demanda a participar en la escena perversa. Los adolescente, en relación a la perversión, están en el terreno de la vacilación de la posición sexuada. Cuando hay o se puede promover conflicto, esto es división neurótica. Hay rechazo del goce, que sólo se presenta a través de actuaciones culposas o desafiantes. Cuando en el análisis se produce una dialectización en la que el sujeto puede encontrar su propia modalidad de goce, la dimensión libidinal (establecimiento de vínculos amorosos) ocupa la transferencia y la escena del mundo. El amor aquí es lo que hace que el goce condescienda al deseo, que ceda a la falta. De allí la contradicción entre el amor y la perversión, en tanto el perverso en su saber absolutamente estructurado apunta a desmentir la falta; tanto en la transferencia como en los lazos sociales, lo que prevalece es la degradación de la vida amorosa y la compulsión a reducir al otro a la abyección. Estos dos aspectos constituyen un rasgo diferencial en la modalidad perversa de la homosexualidad, proclive a los contactos fugaces y anónimos, distinto de la homosexualidad como elección de objeto de amor

The analyst at work: Commentary on the material presented by Ingrid M. Geerken: A new discourse, a new love

Comentários ao trabalho La vita nuova, de Ingrid M. Geerken