Lolita: amor e desejo

Partindo das indicações de Lacan no seminário O desejo e sua interpretação, o texto trabalha o amor e desejo nos personagens do romance Lolita, de Vladimir Nabokov

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O artigo visa dar uma perspeciva do sintoma apartir de recortes das descobertas de Freud até o último ensino de Lacan. Há um percurso, que não se realizou abruptamente, entre a abordagem do sintoma como metáfora ao sintoma como gozo, amrcado pela primazia do real

Sobre a transitoriedade, Freud, 1915: um convite à reflexão filosófica

Reflexões acerca de um texto escrito por Freud e intitulado Sobre a transitoriedade à luz da teoria estética de Kant

Excessos: as formas atuais do mal-estar

O tema excesso é desenvolvido em relação aos efeitos do discurso contemporâneo, como uma manifestação acentuada na subjetividade da época. Propõe-se uma reflexão do estatuto do inconsciente e das consequências clínicas a partir dos últimos ensinamentos de Lacan

Estranho prazer: um possível paradoxo para Freud e Hume

O que levaria ao sentimento de prazer diante de paixões em si tão incômodas, como, por exemplo, o deleite do espectador diante da apresentação de uma batalha sangrenta, se questiona o filósofo David Hume em seu ensaio Da tragédia. É a partir do texto O Ominoso de Sigmund Freud que abordaremos essa questão

Encontros e desencontros nas relações amorosas

Este trabalho discute as relações entre homens e mulheres na pós-modernidade. O que quer uma mulher? O que um homem quer saber? São perguntas que a autora faz para entender o que não funciona nas relações entre os sexos. Em busca do gozo permanente, o homem contemporâneo é levado a acreditar que terá tudo que quiser. O mal-estar atual se dá pela satisfação sem limites e não, pelo excesso de recalque. Como ficam então as relações entre os sexos?(AU)

O caos, a arca e o mundo: análise, sujeição e liberdade

O trabalho inspira-se em um conto de Machado de Assis voltado à arca de Noé para traçar sua relevância na discussão da viabilidade dos fins da análise, isto é, da elaboração do árduo caminho à liberdade. Neste, os remanejamentos da segunda tópica quanto ao eu, à angústia e ao sintoma, destacam a elasticidade psíquica em meio ao alerta sobre os desvios crescentes para diversas formas de gozo e de sujeição, para os quais a cultura oferece várias vias de escoamento

Ética e moral na atualidade

O autor afirma que a defecção estrutural da figura do pai com a consequente degradação da Lei sociossimbólica, assentada sobre os Dez mandamentos bíblicos, implicou uma séria perda das referências e dos valores éticos. Em consequência do colapso da legalidade, instala-se uma ordem em que predominam, pelas políticas de gozo marcadas pelo masoquismo, a sexualidade fetichista- -masturbatória, a agressividade especular, a violência segregativa e o consumo compulsivo dos objetos aditivos. O autor aponta a importância da postura ética do analista e discrimina, nesse sentido, a neutralidade ideológica da abstinência ética. São também descritos os extravios e as imposturas que derivam de todas as políticas que reivindicam o gozo para além da Lei simbólica. No texto é destacado o fato de que o ataque à ordem normativa sociossimbólica procura substituir a Lei que inscreve diferenças pela arbitrariedade de um sistema caracterizado pela exaltação dos gozos pulsionais indiscriminados e pela perda do respeito ético pela alteridade

Impasses do amor cortês

A expressão "amor cortês", cunhada pelo escritor Gaston Paris, a partir das posturas que regiam os relacionamentos amorosos na Europa medieval, é tomada por Lacan como a única saída para o homem, diante da ausência da relação sexual. Baseado no que dispõe Freud a propósito da sublimação e da idealização, o autor pretende verificar, neste texto, as possíveis motivações para os desfechos de violência nas ligações amorosas, ao longo do tempo, em especial, na contemporaneidade