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1.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 735-743, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140892

RESUMEN

O presente artigo é um comentário à nota de Jean Laplanche escrita entre


os anos de 1990-1991, na qual ele procura situar seus alunos de então a


respeito de suas posições sobre o conceito de Ego, o qual extensamente


estudava desde 1970. São destacados o ponto de vista econômico como


papel central na função do Ego e neste cenário, referenciando o seu


conceito de atividade tradutiva. É discutida a afirmação de Laplanche


sobre as derivações metonímicas e metafóricas do Ego, assim como a


relação delas com a ligação das pulsões. É também discutido o papel


da sexualização sobre o Ego-instância inicial, na transformação em Euindivíduo.


Uma proposição de diferenciação de nomenclatura entre o Egoinstância


e o Eu-indivíduo é trazida para estabelecer a diferenciação entre


um Superego primitivo, punitivo e acusatório e um Supereu resultado da


ação da atividade tradutiva. São introduzidas respostas iniciais para as


três perguntas que finalizam o texto de Laplanche sobre o Id, o ideal de


Eu, o Ego ideal e o Superego


Asunto(s)
Psicoanálisis
2.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 727-733, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140891

RESUMEN

O presente artigo busca resgatar o contexto, não apenas histórico, mas


também teórico, no qual foi escrito o texto de Jean Laplanche intitulado


Acerca da minha concepção do Eu. Ele destaca o caráter eminentemente


didático do texto, escrito para fins de esclarecimento, e sublinha alguns


pontos nevrálgicos tratados pelo autor, como é o caso da dupla derivação


do Eu e da teoria do apoio. Além disso, procura inserir uma questão que


se tornou polêmica, envolvendo a chamada “atividade tradutiva”, buscando


elementos no texto para subsidiar essa discussão


Asunto(s)
Psicoanálisis
3.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 721-725, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140890

RESUMEN

O autor propõe-se a discorrer sobre a sua concepção do Eu concernente


à Teoria de Sedução Generalizada. Contrário à concepção diferenciada


de self e Ego, toma o Eu como proveniente do contato primário das


necessidades biológicas do indivíduo com mensagens enigmáticas sexuais


provenientes do outro, constituindo-se em uma paraexcitação interna aos


resíduos inconscientes (objetos fonte da pulsão) decorrentes da tradução


parcial das referidas mensagens. O Eu assume e dinamiza os mecanismos


adaptativos do indivíduo biológico, além de lhes fornecer seus próprios


elementos intrínsecos de ligação, culturalmente adquiridos ao longo do


seu desenvolvimento


Asunto(s)
Psicoanálisis
4.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 695-718, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140889

RESUMEN

Analisa-se a intervenção proposta pelo Observatório Psicanalítico


Febrapsi (OP), estratégia clínico-política de escrita de psicanalistas, para


a elaboração secundária dos eventos que produzem o mal-estar atual ao


longo da pandemia do Coronavírus. Os textos são escritos no formato de


ensaios, de caráter autoral, reflexivo, expressando a experiência pessoal


dos autores com o acontecimento. No processo, identificam-se cinco


tempos: o Tempo Zero, aquele dos acontecimentos sociopolíticos, culturais


e institucionais que nos afetam; segue-se o Tempo Um, constituído pela


elaboração dos psicanalistas, por meio dos ensaios, avançando-se, então,


para a elaboração coletiva dialógica entre os pares, considerado o Tempo


Dois; em seguida, ocorre a elaboração da equipe de curadores na escrita


de editoriais, o Tempo Três; o Tempo Quatro caracteriza-se pelo acesso


do leitor a essas elaborações, por meio das mídias sociais utilizadas pelo


Observatório. Conclui-se que o OP é um modo institucional de exercício


de clínica extensa. No vértice de intervenção, vislumbra-se a possibilidade


de produzir efeitos nos diferentes sujeitos alcançados por essa estratégia


Asunto(s)
Psicoanálisis
5.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 669-694, dezembro 2021.
Artículo en Portugués, Francés | Bivipsil | ID: psa-140888

RESUMEN

A crise pandêmica e as subsequentes experiências de confinamento vividas


por muitas pessoas são examinadas por três psicanalistas pelo viés dos


efeitos, tanto manifestos quanto latentes, que se fizeram sentir em suas


clínicas privadas. As dimensões de espaço, tempo e relações interpessoais,


tidas como constituintes dos vínculos básicos que sustentam o sentimento


de identidade, foram escolhidas como balizas organizadoras do material


apresentado. A dimensão do espaço é abordada através das variações das


representações de casa que se fizeram presentes no trabalho associativo


em análise: a casa em suas dimensões de concentração, verticalidade


e horizontalidade; a casa acolhedora, protetora, invadida, aprisionante,


arruinada, reparada, reformada, ampliada, magnífica, portadora de


vestígios do passado, projeto de futuro. O tempo é abordado em seus


aspectos de enquadramento da situação analítica, na variedade que


imprime às experiências subjetivas, e também como elemento temático do


material associativo produzido em análise. As relações interpessoais são


abordadas, principalmente, pela perspectiva dos efeitos da pandemia e do


confinamento sobre as relações transferenciais-contratransferenciais na


situação de análise remota. Ao final, são propostas hipóteses interpretativas


sobre duas atitudes opostas: a arrogância negacionista e a obsessividade


nos cuidados e precauções, sugerindo que ambas são decorrentes de


fantasias infantis de onipotência


Asunto(s)
Psicoanálisis
6.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 653-667, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140887

RESUMEN

A autora aborda a elaboração da dependência em sua época inicial, a


neonatal. Destaca o período das primeiras semanas após o nascimento


como fundamental e fundante da incipiente mente do bebê. Neste tempo


relativamente breve do período puerperal materno, ocorre um importante


trabalho elaborativo entre as mentes assimétricas da mãe e do bebê. Em


condições normais, de suficiente saúde constitucional e mental, a mãe


entra em estado de preocupação materna primária, conforme descrita


por Winnicott. São abordados os movimentos maternos de imersão


no inconsciente primitivo do bebê, bem como o regresso à sua própria


capacidade de funcionamento também secundário, para atribuir-lhe


significado e transformação antes de devolvê-los ao bebê através de seu


atendimento. Estes trabalhos de mergulhos maternos são igualmente


de encontros da mãe com sua própria mãe interna. Há identificações e


elaborações importantes para ambos os membros da dupla mãe/bebê.


Através de identificações, contenções e transformações, desenvolvem-se


as primeiras e rudimentares noções do dentro e fora, do self e do objeto,


da exterioridade, da existência do terceiro e de certo grau do senso de


continuar a ser. Mãe e bebê elaboram questões em importantes fluxos


de identificações projetivas e introjetivas, sendo sujeito e objeto um para


o outro. Vinculam-se profundamente e, aos poucos, se discriminam em


duas unidades, incrementando sentimentos de maior liberdade do self e


do objeto


Asunto(s)
Psicoanálisis
7.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 625-652, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140886

RESUMEN

O trabalho de elaboração psíquica propiciador do desenvolvimento mental


implica o contato com experiências emocionais, assim como a capacidade


de sonhá-las no sentido que Bion dá a esse termo, de pensá-las e, além


disso, de poder vivenciá-las ao invés de apenas conhecê-las. A maturação


psíquica resultante ocorre em saltos descontínuos através de mudanças na


forma do indivíduo sentir e conceber a si mesmo e aos outros. Na relação


analítica, todo esse processo é vivenciado e trabalhado pelo par, de forma


assimétrica. São relatadas duas situações clínicas e as transformações


terapêuticas ocorridas, uma delas com atendimento on-line durante a


pandemia da Covid-19


Asunto(s)
Psicoanálisis
8.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 611-623, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140885

RESUMEN

Considerando o livro de Gabriela Goldstein, La experiência estética: escritos


sobre psicoanálisis y arte, no presente artigo analisamos as relações entre


arte e psicanálise, enfocando a questão da experiência estética para


definir alguns princípios para os estudos psicanalíticos dedicados às artes,


bem como para o trabalho clínico. Nesse percurso analítico, destaca-se


a ruptura entre os modos clássico-romântico e moderno-contemporâneo


de pensar a beleza, dando lugar à questão da anterioridade da dor em


relação à palavra e, portanto, em relação à arte


Asunto(s)
Psicoanálisis
9.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 601-609, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140884

RESUMEN

Na abordagem temática de O novo mal-estar na civilização, o autor, em


vez de ocupar-se do novo, debate o tema a partir da invariância existente


no atual cenário que nos cerca. Embora não seja possível esquecer que


a peste trouxe graves consequências de vários tipos, ressalta o que não


mudou, a cesura como ponte entre esses estados pré e pós-catastróficos


marcados pela pandemia. Vale-se da paráfrase de que há muito mais


continuidade entre a aflição dos dias de hoje e o mal-estar do qual nos


falava Freud em 1930 do que a impressionante cesura da Covid-19


permitiria supor


Asunto(s)
Psicoanálisis
10.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 585-599, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140883

RESUMEN

A intersecção sujeito/cultura é uma convicção de Freud desde o início da


psicanálise. Em O mal-estar na civilização, ele aponta uma similitude entre


o processo cultural e o desenvolvimento libidinal do sujeito nos destinos


das pulsões, ou seja, se os seres humanos organizam-se socialmente


como proteção ao desamparo, cabe a reflexão se tal organização está a


serviço das ligações da pulsão de vida ou da pulsão de morte. A partir da


ideia de utopia como um ideal civilizatório, este trabalho pretende discutir


a noção de mal-estar proposta por Freud em 1930, abordando pensadores


que se debruçam sobre a contemporaneidade


Asunto(s)
Psicoanálisis
11.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 569-581, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140882

RESUMEN

Nesse artigo, as autoras pretendem fazer a revisão de um material escrito


em 2005 de modo a trazer considerações mais atuais sobre o tema. Para


tanto, o texto será revisto por uma das autoras, na tentativa de colocar, em


palavras, uma série de conversas sobre o tema da identidade de gênero


na infância e adolescência de forma a fazer uma homenagem póstuma à


autora principal do artigo


Asunto(s)
Psicoanálisis
12.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 563-566, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140881

Asunto(s)
Psicoanálisis
13.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(2): 523-543, agosto 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140817

RESUMEN

Partindo do corpo da Clínica, com suas nuances e particularidades, para


o campo ampliado da pesquisa, procuramos, nesse trabalho, contribuir


para o desenvolvimento da abordagem psicanalítica dos estados primitivos


da mente, enfatizando o aspecto da criatividade na relação analistapaciente,


no desenvolvimento do paciente, nos recursos da analista e nos


instrumentos clínicos que surgem dessa prática, constituindo recursos


criativos na relação analítica. Quem nos conduz ao longo do artigo é


Laurinha, uma menina com autismo que, desde os 3 anos e 6 meses em


atendimento, expande seus recursos criativos na relação analítica. Foram


pacientes como Laurinha que nos inspiraram a criar o PRISMA, uma


ferramenta clínica psicanalítica. Com a possibilidade de mapear a evolução


dos estados mentais primitivos, o Protocolo de Investigação Psicanalítica


de Sinais de Mudanças no Autismo foi constituído com base nas seguintes


categorias: Senso de Interesse em Pessoas e Objetos, Interação


Compartilhada, Integração Sensorial, Constituição do Espaço Interno,


Capacidade Simbólica e Campo Transferencial, a partir dos movimentos


mais rudimentares às possibilidades de integração e expressão da


singularidade. Por meio dessa interface clínica/pesquisa, acreditamos ser


possível demonstrar à comunidade a eficácia do tratamento psicanalítico


para promover mudanças psíquicas e fomentar a criatividade


Asunto(s)
Psicoanálisis
14.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(2): 503-519, agosto 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140816

RESUMEN

A criança nos instiga desde sempre. Ela traz em si a qualidade de enigma


e imprevisibilidade e, durante a pandemia da Covid-19, não foi diferente.


Confinados por tempo indeterminado e sem contar com redes de apoio,


pais e mães passaram a assumir atividades de cuidados às crianças em


tempo integral, atividades estas para as quais muitas vezes se sentiam


despreparados. As emoções tornaram-se mais contagiosas do que o


vírus. Mas, o que fazer com as crianças? Sem rigidez teórica como


defesa, mantendo o setting interno e a assimetria paciente/terapeuta,


sustentando uma reserva de função, uma flexibilidade técnica, tivemos a


possibilidade de nos abrir para o novo. Afinal, foi assim que se iniciou a


psicanálise de crianças com o Pequeno Hans. Entrei nessa prática com o


espírito da observação psicanalítica de bebês, já que o trabalho seria agora


na casa das crianças e on-line. No trabalho com os bebês, os desafios


desse período de dependência se escancararam, exigindo uma escuta


compreensiva dos cuidadores para ajudá-los a tolerar as incertezas e o


inesperado. Passados mais de 20 meses, vejo o trabalho analítico on-line


possível, útil e efetivo para algumas crianças, fato que superou as minhas


expectativas


Asunto(s)
Psicoanálisis
15.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(2): 483-502, agosto 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140815

RESUMEN

A necessidade de isolamento social impulsionou psicanalistas a pensarem


sobre formas de acolher bebês com sinais de sofrimento psíquico e suas


famílias. Se a análise on-line com adultos é considerada desafiante, como


sustentar o uso desta tecnologia na clínica pais-bebês? Apresentamos


reflexões sobre o uso da tecnologia a partir de vinhetas clínicas, na


interface com impactos sobre a técnica e a ética. Diante da necessidade de


garantir um olhar de prevenção, questionamos: como preservar o setting,


o enquadre interior do analista, o campo da linguagem, a observação fina


do que emana do bebê e de seus pais? Como entrar em contato com os


mundos internos do analista, dos pais e do bebê, utilizando-os no campo


analítico on-line? Continuaria o olhar exercendo a função primordial de


convocação e apelo na interface digital? Ao alterar o nosso olhar, fazemos


um deslocamento dentro do setting analítico, admitindo a possibilidade de


nova perspectiva simbólica, nova relação com a técnica, conosco, com o


outro, com o saber/não saber. Apostamos na interface digital na clínica


pais e bebês on-line, desde que consideradas as implicações técnicas


e éticas que devem pautar a orientação clínica, acima de modismos e


necessidades emergenciais, mas na urgência psíquica


Asunto(s)
Psicoanálisis
16.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(2): 473-482, agosto 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140814

RESUMEN

O isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19 provocou uma


migração em massa dos atendimentos psicanalíticos para a modalidade


virtual. Essa virada, que caracteriza uma oportunidade ímpar de pesquisa


ampla sobre os alcances e limites deste formato, deve ser estudada


com o cuidado de separar as consequências que são próprias ao


atendimento remoto daquelas que são fruto da experiência de psicanalisar


nesse momento em que vivemos, tanto analistas quanto analisandos,


uma mudança brusca no modo de viver, uma experiência traumática


compartilhada


Asunto(s)
Psicoanálisis
17.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(2): 449-471, agosto 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140813

RESUMEN

A psicanálise é um método de tratamento aplicado mediante o


estabelecimento e manutenção de um setting estruturado, que possibilite


o desenvolvimento do processo analítico. Em tempos atípicos frente


à pandemia da Covid-19, reflexões sobre a mudança de setting e


os desdobramentos do atendimento psicanalítico on-line tornam-se


necessárias. O objetivo do presente estudo foi identificar as experiências


e percepções de analistas sobre a prática analítica virtual. Para isso, foi


realizado um estudo de levantamento de experiências com oito analistas


didatas membros de uma Sociedade Psicanalítica filiada à International


Psychoanalytical Association (IPA), mediante a aplicação de um questionário


sobre suas experiências clínicas com o atendimento on-line. Os achados


sugerem que a modalidade de atendimento à distância é considerada uma


ferramenta de trabalho possível, embora possa apresentar alguns desafios


à prática analítica. Os desafios mais evidenciados pelos profissionais foram:


instabilidades das plataformas digitais, manutenção do setting, ausência da


presença física, dificuldades com a neutralidade e com a atenção flutuante.


Alerta-se para a necessidade de mais estudos clínicos e empíricos sobre tal


temática, a fim de que se possa compreender profundamente os potenciais


benefícios e/ou eventuais desafios dessa modalidade de atendimento,


assim como possíveis indicações e contraindicações destas análises


Asunto(s)
Psicoanálisis
18.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(2): 429-448, agosto 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140812

RESUMEN

A partir do retorno gradual ao atendimento presencial, no consultório, a


autora reflete sobre a experiência de atendimento exclusivamente on‑line


acontecido ao longo de dezoito meses, durante a recente pandemia


causada pelo Coronavírus. Procura pensar as repercussões na técnica


psicanalítica, especialmente levando em conta o fato de o atendimento


virtual ter possibilitado a continuidade dos tratamentos, mas em um arranjo


externo muito diferente do habitual. A começar por ter o próprio paciente


que ser responsável por prover um espaço físico para o acontecer das


sessões, invertendo a habitual oferta pelo analista de um espaço privado,


especialmente planejado para a psicanálise. As posições analista/


analisando, marcadas pelo uso do divã, ficaram diferentes, em função disto.


Através de vinhetas clínicas, a autora vai reconhecendo a possibilidade de


acontecer a psicanálise, o processo psicanalítico, nesse “outro” modelo. E


se pergunta quais seriam as condições para isto. A escuta característica


do método talvez seja a invariante mais reconhecível. A busca por tornar


audível o conteúdo latente, por dar significado à experiência seguiu


acontecendo, assim como a vivência de intensas emoções no campo.


Ficam muitas questões a serem pensadas, mais questionamentos do


que respostas. E uma confirmação de o método analítico poder acontecer


independentemente da realidade factual. O que impõe muitas reflexões.


O trabalho propõe que o estudo das vicissitudes da prática nessa outra


dimensão, virtual, estabelecida através da tecnologia, especialmente o


questionamento de princípios consagrados como determinantes, pode


levar à produção de mais conhecimento e ao desenvolvimento de nossa


disciplina. O que só acontecerá se nos encorajarmos a pôr em dúvida


princípios consagrados


Asunto(s)
Psicoanálisis
19.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(2): 407-428, agosto 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140811

RESUMEN

Partindo do conceito de campo psicanalítico, de seus componentes e de


sua complexidade, o presente texto destaca o aspecto do ambiente real da


sala de atendimento, assim como os diferentes registros de experiências


relativas ao tempo, espaço, forma e percepção produzidas neste locus a


partir de sua condição de ancoradouro para projeções e comunicações


inconscientes do par. Discute-se o impacto da repentina retirada desse


espaço, com a passagem aos atendimentos on-line em função da pandemia


do Covid-19, e da dinâmica de reacomodação dos elementos do/no campo


nessa modalidade de atendimento. As reflexões da autora ancoram-se em


conceitos da psicanálise como o de objeto evocativo (Bollas), de campo


analítico (Baranger) e de objeto estético (Meltzer), buscando interlocução


nas ideias sobre imagem, sentidos e comunicação de Susan Sontag,


Roland Barthes e Tomé Cravan


Asunto(s)
Psicoanálisis
20.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(2): 391-406, agosto 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140810

RESUMEN

A autora apresenta suas reações ao impacto provocado pela pandemia da


Covid-19 em seu ambiente de trabalho o consultório psicanalítico. Em


março de 2020, foi obrigada a começar a trabalhar on-line com todos os


seus pacientes. São apresentadas as modificações que a Covid-19 impôs


em sua maneira de trabalhar. O texto aborda as angústias, as modificações


técnicas no setting on-line, os ganhos e os aprendizados proporcionados


por essa mudança. É um relato da experiência pessoal vivida entre março


de 2020 e abril de 2021, de trabalho on-line iniciado abruptamente devido


à instalação da situação pandêmica


Asunto(s)
Psicoanálisis
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