Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 742
Filtrar
Más filtros

Filtros aplicados
  • Texto completo
    • Disponible
  • Revista
    • Revista de Psicanálise, Porto Alegre
Banco de datos
Tipo del documento
Intervalo de año de publicación
1.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(3): 527-535, dezembro 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-142383

RESUMEN

A partir da concepção de temporalidade psíquica como a maneira pela


qual os processos psíquicos criam a sua própria gestão do tempo, e com


base no conceito de Fato Clínico Psicanalítico, o autor estuda as ilusões


e as desilusões em um grupo societário. Utiliza os desenvolvimentos


teóricos de John Steiner, Irma Pick e Ignês Sodré para apurar a experiência


emocional dos membros dos grupos societários, em que diferentes


gerações convivem juntas ao mesmo tempo: uma mais jovem, que conta


com ilusões para enfrentar os medos e as incertezas do futuro, e uma mais


antiga, que precisa lidar com o luto das perdas e as incertezas ocasionadas


pelas mesmas, fazendo com que, ao enfrentarem a dolorosa realidade


desta diferença, tentem aboli-la. Como resultado, ocorreria a perda da


autenticidade, baseada em alguma aceitação da realidade externa e


alguma aceitação de si próprio, e que originalmente fora resultado de


uma função alfa capaz de transformar o sofrimento emocional da criança


para a figura real da mãe. Neste sentido, advoga que o encontro com a


Based on the conception of psychic temporality as the manner in which psychic


processes create their own time management, and the concept of the Psychoanalytic


Clinical Fact, the author studies the illusions and disillusions in a social group. The


theoretical developments of John Steiner, Irma Pick and Ignês Sodré are utilized


to investigate the emotional experience of members of social groups in which


different generations live together in the same time period: one younger and with


illusions about facing fears and uncertainties of the future, and an older one who


must deal with the same uncertainties and mourn losses. When facing the painful


reality of this difference, they consequently try to abolish it. Loss of authenticity


would occur, based on some acceptance of external reality and some acceptance


of oneself, originally the result of an alpha function capable of transforming the


emotional suffering of the child into the real figure of the mother. In this sense,


the encounter with psychoanalysis is not only initially authentic, but a continuous


Psicanálise não seja só inicialmente autêntico, mas um processo contínuo


process


Asunto(s)
Psicoanálisis
2.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(3): 423-438, dezembro 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-142377

RESUMEN

A presente investigação parte da tese de que O pai (2020), dirigido por


Florian Zeller, mais que um drama, é um peculiar filme de terror no qual é


possível elucidar diferentes elementos do conceito freudiano de Unheimlich


(o inquietante) pela forma como a velhice é desenvolvida ao longo da


narrativa audiovisual. Assim, para demonstrar essa hipótese, o artigo


investiga três aspectos que, dentro do filme, vão de ser Heimlich (familiar)


a Unheimlich: tempo, corpo e família. Tal tríade, dentro de O pai, é a base


para interpretar a velhice como uma experiência que tem como cerne o


Unheimlich, principalmente pela forma como o sujeito deve enfrentar o


The present investigation starts with the thesis that The Father (2020), directed


by Florian Zeller, is more than a drama; it is a singular horror film in which it is


possible to elucidate different elements of the Freudian concept of Unheimlich (the


uncanny) from the ways in which old age is developed throughout the audiovisual


narrative. To demonstrate this hypothesis, the article explores three aspects that,


within the film, go from being Heimlich (familiar) to Unheimlich: time, body


and family. Within The Father this triad is the basis for interpreting old age as an


experience that has Unheimlich at its core, mainly due to the manner in which the


fim da própria vida


subject must confront the end of ones own life


Asunto(s)
Psicoanálisis
3.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(3): 387-397, dezembro 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-142374

RESUMEN

A partir de reflexões a respeito da passagem do tempo, a autora tece um


paralelo entre o mito de Sísifo na obra de Camus e a possibilidade de


Reflecting on the passage of time, the author draws a parallel between the myth of


Sisyphus in the work of Camus and the possibility of a contemporary psychoanalytic


uma visão psicanalítica contemporânea sobre o envelhecimento saudável


view of healthy aging


Asunto(s)
Psicoanálisis
4.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(3): 357-364, dezembro 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-142372

RESUMEN

Aprender a envelhecer é difícil; envelhecemos de acordo com a forma


com que vivemos, entre sorrisos e lágrimas, sucessos e fracassos, ou


seja, desfrutar a velhice, suportá-la, é um desafio até a morte. Já existiram


tempos em que o ancião foi valorizado, por conter a memória familiar e


cultural; agora, por não integrarem a produção econômica e o consumo,


assim como por um certo desprezo pela memória, os velhos tendem a


ser relegados. Freud, aos setenta e nove anos, perguntou em uma carta


enviada à Lou Andreas-Salomé: “Que grau de bondade e de humor tem


que se alcançar para suportar o horror da velhice?” (Mannoni, 1997, p. 25).


Comento três palavras nessa pergunta: horror, bondade e humor. Estar


aprendendo a envelhecer é ser grato a vida e capaz de manter o espanto


diante das maravilhas do entardecer e amanhecer. Essenciais na velhice


são os amigos, que afastam a morte, como disse J.B. Pontalis em uma


entrevista sobre amizade à revista Veja. Para envelhecer é preciso ter


paciência, e paciência é a palavra que acrescento ao horror, gratidão e


humor com que Freud descreveu a velhice. Sejamos, assim, pacientes


Learning how to age is difficult; we age just as we live, between smiles and


tears, successes and failures. In other words, to enjoy old age, to endure it, is a


challenge until death. There were times when elders were valued for their family


and cultural memory; now, as they are not integrated into economic production


and consumption, as well as a certain contempt for memory, the elderly tend to


be relegated. At seventy-nine, Freud asked in a letter to Lou Andreas-Salomé:


“What degree of kindliness and humor must one have to endure the horror of old


age?” (Mannoni, 1997, p. 25). I comment on three words in this query: horror,


kindliness and humor. Learning to grow old is to be grateful for life and capable


of maintaining awe in the face of the wonders of dusk and dawn. Essential in old


age are friends, who ward off death, as J.B. Pontalis says in an interview with


Veja magazine on friendship. Growing old requires patience, and patience is the


word I add to horror, gratitude and humor with which Freud described old age. As


como analistas


analysts, may we therefore practice patience


Asunto(s)
Psicoanálisis
5.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(2): 315-329, agosto 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-142000

Asunto(s)
Psicoanálisis
6.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(2): 275-295, agosto 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-141998

RESUMEN

A ciência é uma só. A questão central, hoje, é o enfrentamento complexidade


versus reducionismo, no qual a psicanálise tem contribuído mais do que


ela própria registra. A mudança de paradigma já ocorreu: este texto tenta


mostrar o que ocorre com a Psicanálise quando se adere a um novo


Paradigma da Complexidade. É esboçada a história de sua construção,


com o surgimento da cibernética como expressão da complexidade, e são


lembrados os pródromos da Biologia da Cognição e a proposta de serem os


seres vivos máquinas autopoiéticas, que constroem a si próprias, ou seja,


devem atender às leis da biologia. É discutido o lugar da psicanálise no


concerto das ciências, chegando à conclusão de ser de um novo tipo: uma


ciência complexa, como a física quântica e a termodinâmica de sistemas


fora do equilíbrio, daí não poder ser avaliada pelos critérios reducionistas de


Popper, sendo necessário criar um novo metro para medi-la. O que muda


na psicanálise, com o novo paradigma, é a inclusão da biologia, razão de


ser proposta uma Neurobiopsicanálise ou “Psicanálise 2.0”, reassegurado


que a Psicanálise 1.0 continua tão válida quanto a Mecânica Newtoniana


em relação à quântica. Ainda é lembrado o papel social da psicanálise


como promotora de mudanças fundamentais na cultura


Asunto(s)
Psicoanálisis
7.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(2): 183-201, agosto 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-141993

RESUMEN

A partir de uma caracterização sumária do Brasil e de parte dos seus


aspectos históricos, destacarei algumas contribuições que procuraram


entender sua formação como nação ou interpretar seu caráter nacional


para, em seguida, mencionar dados relevantes sobre a implantação e


o desenvolvimento da psicanálise em nosso país, oferecendo, ao final,


uma visão pessoal sobre o que tenho podido viver e observar desde que


ingressei no movimento psicanalítico, em 1976


Asunto(s)
Psicoanálisis
8.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(1): 135-156, abril 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-141737

RESUMEN

A partir dos trabalhos de Lou Andreas-Salomé sobre os temas do


narcisismo e luto, procurou-se conhecer a sua compreensão sobre as


experiências de bloqueio criativo vividas pelo poeta Rainer Maria Rilke.


Este percurso permitiu uma aproximação da escrita produzida pela


autora, que atravessou diferentes estilos literários e acadêmicos a partir


de uma cronologia que seguiu suas experiências de vida e possibilitou


sua compreensão como uma escrita feminina. Em sua contribuição para


a teoria psicanalítica, foi realizado um recorte que focalizou os temas do


trabalho de luto, a partir da experiência de uma eterna construção do


objeto perdido, e do narcisismo, através da concepção do contínuo vir a


ser oriundo das regressões narcísicas. O aspecto atemporal de sua obra


também permitiu uma aproximação da teoria psicanalítica contemporânea


através do semiótico e do simbólico na linguagem poética e do tema do


narcisismo, ambos presentes na obra de Julia Kristeva


Asunto(s)
Psicoanálisis
9.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(1): 123-133, abril 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-141736

RESUMEN

O presente texto propõe uma reflexão que parte da compreensão freudiana


sobre a transitoriedade e se amplia nos referenciais da antropologia


filosófica contemporânea. Toma de empréstimo, do pensamento de Martin


Buber, a noção de “mansão cósmica” e a experiência da intempérie para


apresentar os postulados que teriam precipitado o ser humano em uma


crise sobre si mesmo


Asunto(s)
Psicoanálisis
10.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(1): 85-105, abril 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-141734

RESUMEN

Esse artigo analisa as aproximações políticas dos métodos psicanalítico


e artístico. Destaca os princípios da transferência e da atenção flutuante


como centrais do método da psicanálise. Em seus diálogos transferenciais


com o campo da arte contemporânea, sublinha suas perspectivas


políticas, dimensões discursivas e em atos na pólis. Transitando entre a


teoria psicanalítica e o campo da estética, o artigo propõe uma análise


das produções da cultura como criações que ultrapassam um tempo


e intencionalidades conscientes. Inspirado pela obra Reto do artista


contemporâneo Ai Weiwei, também apresenta uma reflexão acerca do ato


criativo e da obra, em analogia às formações do inconsciente. Desdobra a


concepção de sintoma de um tempo proposta por Georges Didi-Huberman


(2008/2010) e sublinha ainda a possibilidade de leitura das obras em


analogia ao conceito de Jacques Lacan (2005) de objeto a (objeto causa


de desejo). Ambas as ideias permitem sustentar um método de leitura das


obras que articule diferentes registros da experiência, assim como destaca


os seus enlaces com a pólis


Asunto(s)
Psicoanálisis
11.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(1): 75-84, abril 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-141733

RESUMEN

O autor parte da ideia de que o paradigma estético da psicanálise


consiste em entender a experiência estética e sua palheta de emoções


como a primeira categoria de conhecimento na psicanálise, sucedida por


transformações simbólicas sucessivas que conduzem a pensamentos cada


vez mais abstratos. Considerando que várias contribuições basilares de


Freud partem de experiências estéticas intensas do criador da psicanálise,


o autor questiona se isso poderia constituir-se em uma intuição do


paradigma estético no modelo clássico da psicanálise


Asunto(s)
Psicoanálisis
12.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(1): 47-73, abril 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-141732

RESUMEN

A estética do sublime e o conceito psicanalítico de sublimação, devidamente


revisitado, podem interagir de forma a se iluminarem mutuamente.


Obtemos, por um lado, uma profunda compreensão da essência da


experiência estética na arte e, por outro, uma visão mais convincente de


como se desenvolve o processo de se tornar sujeito. De fato, o primeiro


vislumbre de autoconsciência surge em uma dimensão puramente estética,


no sentido etimológico do termo, ou seja, em um espaço feito de sensações.


Este espaço, chamado de chora semiótica por Julia Kristeva, é, ao mesmo


tempo, dinâmico e intersubjetivo. Em outras palavras, embora seja tecido


de sensorialidade, não pode prescindir de uma moldura simbólica. Para


ilustrar esta área temática, o autor examina dois exemplos do sublime


contemporâneo, o filme de Kim Ki-duk, intitulado Pietà, e algumas obras


monumentais de Richard Serra


Asunto(s)
Psicoanálisis
13.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(1): 27-45, abril 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-141731

RESUMEN

Nesse trabalho, proponho a hipótese de que o além não é um lugar


além de um limite de tempo e espaço, mas, na verdade, trata-se de uma


dimensão, uma intuição, uma experiência que ocorre na vida cotidiana e


que vemos quando vivemos com paixão. Essa experiência é sustentada por


uma nostalgia criativa, que se baseia na dimensão de pertencimento total


experimentada no útero e que nos impulsiona a procurá-la e a encontrá-la


ativamente na vida e no cotidiano. Mesmo no infinito para o qual tendemos,


tal experiência já está presente. É o que ainda não foi concluído e para o


qual, mesmo sem saber, podemos dar nossa contribuição criativa, como


acontece no período pré-natal, quando continente e conteúdo modificamse


mutuamente conforme o desenvolvimento e a vida. Essa condição


também se encontra no mundo externo, complexo e globalizado, para cujo


desenvolvimento podemos contribuir de forma ativa e responsável a partir


da convivência, vivendo nossa história, imersos em um todo invisível. Isso


só pode acontecer passando pela aceitação do limite da finitude e pela


elaboração do luto pela própria morte, que nos impede de projetá-la para


o exterior, permitindo-nos contribuir com criatividade e responsabilidade


para levar adiante e além a vida de todos


Asunto(s)
Psicoanálisis
14.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(1): 19-25, abril 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-141730

RESUMEN

Tendo como ponto de partida o conto Quando a manhã luminosa, de


Clarice Kowacs, o autor se propõe a um exercício de sinceridade e


descreve as associações que lhe ocorreram durante a leitura. Ele sintetiza


tais associações em três palavras (desejo, morte e incompreensão) e,


transitando entre referências literárias e psicanalíticas, busca refletir sobre


seus significados particulares e universais


Asunto(s)
Psicoanálisis
15.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 29(1): 13-18, abril 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-141729

RESUMEN

Ambientado em um tempo futuro, onde o humano e o tecnológico se


fundem, o conto traz complexos desdobramentos de questões próprias


da condição humana, a relação com a finitude e os vínculos interpessoais


Asunto(s)
Psicoanálisis
16.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 735-743, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140892

RESUMEN

O presente artigo é um comentário à nota de Jean Laplanche escrita entre


os anos de 1990-1991, na qual ele procura situar seus alunos de então a


respeito de suas posições sobre o conceito de Ego, o qual extensamente


estudava desde 1970. São destacados o ponto de vista econômico como


papel central na função do Ego e neste cenário, referenciando o seu


conceito de atividade tradutiva. É discutida a afirmação de Laplanche


sobre as derivações metonímicas e metafóricas do Ego, assim como a


relação delas com a ligação das pulsões. É também discutido o papel


da sexualização sobre o Ego-instância inicial, na transformação em Euindivíduo.


Uma proposição de diferenciação de nomenclatura entre o Egoinstância


e o Eu-indivíduo é trazida para estabelecer a diferenciação entre


um Superego primitivo, punitivo e acusatório e um Supereu resultado da


ação da atividade tradutiva. São introduzidas respostas iniciais para as


três perguntas que finalizam o texto de Laplanche sobre o Id, o ideal de


Eu, o Ego ideal e o Superego


Asunto(s)
Psicoanálisis
17.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 727-733, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140891

RESUMEN

O presente artigo busca resgatar o contexto, não apenas histórico, mas


também teórico, no qual foi escrito o texto de Jean Laplanche intitulado


Acerca da minha concepção do Eu. Ele destaca o caráter eminentemente


didático do texto, escrito para fins de esclarecimento, e sublinha alguns


pontos nevrálgicos tratados pelo autor, como é o caso da dupla derivação


do Eu e da teoria do apoio. Além disso, procura inserir uma questão que


se tornou polêmica, envolvendo a chamada “atividade tradutiva”, buscando


elementos no texto para subsidiar essa discussão


Asunto(s)
Psicoanálisis
18.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 721-725, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140890

RESUMEN

O autor propõe-se a discorrer sobre a sua concepção do Eu concernente


à Teoria de Sedução Generalizada. Contrário à concepção diferenciada


de self e Ego, toma o Eu como proveniente do contato primário das


necessidades biológicas do indivíduo com mensagens enigmáticas sexuais


provenientes do outro, constituindo-se em uma paraexcitação interna aos


resíduos inconscientes (objetos fonte da pulsão) decorrentes da tradução


parcial das referidas mensagens. O Eu assume e dinamiza os mecanismos


adaptativos do indivíduo biológico, além de lhes fornecer seus próprios


elementos intrínsecos de ligação, culturalmente adquiridos ao longo do


seu desenvolvimento


Asunto(s)
Psicoanálisis
19.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 695-718, dezembro 2021.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-140889

RESUMEN

Analisa-se a intervenção proposta pelo Observatório Psicanalítico


Febrapsi (OP), estratégia clínico-política de escrita de psicanalistas, para


a elaboração secundária dos eventos que produzem o mal-estar atual ao


longo da pandemia do Coronavírus. Os textos são escritos no formato de


ensaios, de caráter autoral, reflexivo, expressando a experiência pessoal


dos autores com o acontecimento. No processo, identificam-se cinco


tempos: o Tempo Zero, aquele dos acontecimentos sociopolíticos, culturais


e institucionais que nos afetam; segue-se o Tempo Um, constituído pela


elaboração dos psicanalistas, por meio dos ensaios, avançando-se, então,


para a elaboração coletiva dialógica entre os pares, considerado o Tempo


Dois; em seguida, ocorre a elaboração da equipe de curadores na escrita


de editoriais, o Tempo Três; o Tempo Quatro caracteriza-se pelo acesso


do leitor a essas elaborações, por meio das mídias sociais utilizadas pelo


Observatório. Conclui-se que o OP é um modo institucional de exercício


de clínica extensa. No vértice de intervenção, vislumbra-se a possibilidade


de produzir efeitos nos diferentes sujeitos alcançados por essa estratégia


Asunto(s)
Psicoanálisis
20.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre ; 28(3): 669-694, dezembro 2021.
Artículo en Portugués, Francés | Bivipsil | ID: psa-140888

RESUMEN

A crise pandêmica e as subsequentes experiências de confinamento vividas


por muitas pessoas são examinadas por três psicanalistas pelo viés dos


efeitos, tanto manifestos quanto latentes, que se fizeram sentir em suas


clínicas privadas. As dimensões de espaço, tempo e relações interpessoais,


tidas como constituintes dos vínculos básicos que sustentam o sentimento


de identidade, foram escolhidas como balizas organizadoras do material


apresentado. A dimensão do espaço é abordada através das variações das


representações de casa que se fizeram presentes no trabalho associativo


em análise: a casa em suas dimensões de concentração, verticalidade


e horizontalidade; a casa acolhedora, protetora, invadida, aprisionante,


arruinada, reparada, reformada, ampliada, magnífica, portadora de


vestígios do passado, projeto de futuro. O tempo é abordado em seus


aspectos de enquadramento da situação analítica, na variedade que


imprime às experiências subjetivas, e também como elemento temático do


material associativo produzido em análise. As relações interpessoais são


abordadas, principalmente, pela perspectiva dos efeitos da pandemia e do


confinamento sobre as relações transferenciais-contratransferenciais na


situação de análise remota. Ao final, são propostas hipóteses interpretativas


sobre duas atitudes opostas: a arrogância negacionista e a obsessividade


nos cuidados e precauções, sugerindo que ambas são decorrentes de


fantasias infantis de onipotência


Asunto(s)
Psicoanálisis
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA