RESUMEN
Neste texto evidencia-se a compreensão da poética/psicanalítica de Winnicott que diz:
Importante que eu seja, inicialmente, junto com outro ser humano. Freud conjuga essa experiência
como um laço imperecível. A partir daí toda uma experiência simbólica humana se expande
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Este trabalho apresenta o Protocolo de Investigação Psicanalítica de Sinais de Mudança
no Autismo (PRISMA), desenvolvido a partir de um projeto de pesquisa, inicialmente subsidiado
pela Associação Psicanalítica Internacional, que visa traçar o desenvolvimento das
emoções de crianças com transtornos do espectro autista e sua evolução em tratamento psicanalítico.
A partir de material clínico procura demonstrar a eficácia do atendimento psicanalítico
na promoção de mudanças psíquicas e promover o diálogo com outros profissionais de saúde
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Este artigo propõe conversar sobre a prática da observação de crianças inscritas em
situações sociais coletivas na creche. A partir da caracterização do ambiente creche como um
bom lugar para crescer, se desenvolver e aprender, é proposta a observação como uma forma
básica de acolher as crianças em interação. Por meio da análise de alguns fragmentos de vídeos,
é possível evidenciar uma concepção de criança capaz e competente na busca da sua constituição
psíquica sustentada por uma relação significativa com o Outro
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Diante do cenário contemporâneo, percebemos grande tensão na sociedade em diferentes
registros: na política, na economia, na religião, na educação, na ciência, na arte... A clínica
da criança e do adolescente ganhou relevância para mim. Darei destaque neste trabalho ao
contexto sociocultural vigente nas origens da psicanálise e nas transformações aceleradas derivadas
do avanço da tecnologia e do impacto causado pela pandemia da COVID 19. Na sequência,
levantarei questões preocupantes sobre as intrusões ocorridas no universo imaginativo e
simbólico, obscurecendo o fluir da criatividade e do brincar
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
A autora enfoca as questões da demanda, das diferentes modalidades de tratamento e
das peculiaridades do trabalho psicanalítico pais-bebês, mais especialmente durante a pandemia
do COVID 19. Apresenta características das relações parentais e do bebê no adulto durante
o isolamento social, comparando-o com os primeiros tempos da relação mãe-bebê logo do nascimento.
Enfatiza a importância do pediatra e do obstetra na contenção das angústias maternas
e no possível encaminhamento ao psicanalista
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
A clínica psicanalítica com bebês e crianças tem se enriquecido com a compreensão da
constituição de um psiquismo encarnado em um corpo que en-cena movimentos relacionais e
suas vulnerabilidades desde os primórdios. Linguagens não verbais, gestos, manifestações que
se lançam pelo próprio corpo para o além deste, no contexto da regulação da sensorialidade do
bebê e da criança, estão no cerne da trama psicanalítica, para além da visão de que precisaríamos
de símbolos constituídos ou linguagem já desenvolvida para associar eventos e iniciar a
trilha das representações. Vinhetas ilustrativas em fractais de contato com Tico, Teco e outros
bebês ou pequenas crianças em observações psicanalíticas e intervenções clínicas encenam essas
integrações
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
O atendimento psicanalítico remoto de crianças, impulsionado pela pandemia de COVID-
19, é uma modalidade de atendimento que revolucionou a clínica psicanalítica com crianças
e que demonstra ser um potente instrumento de tratamento com esta clientela. Com o
objetivo de pesquisar as especificidades desta nova modalidade de atendimento, será discutido
o caso clínico de um menino de oito anos, que se desenvolveu integralmente de forma remota,
apresentando as especificidades do brincar on-line entre a criança e sua analista
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
O texto discute, primeiramente, o impacto da tecnologia digital na constituição subjetiva,
considerando que se trata de um tema complexo e com muitas interrogações ainda em
aberto. Em especial, trata do brincar e do uso do objeto por bebês, tomado no contexto da relação
intersubjetiva, e interroga sobre o uso das telas nesse mesmo contexto. Na segunda parte, já
sob os efeitos da pandemia, são apresentadas algumas reflexões a respeito da clínica psicanalítica
com crianças por meio das plataformas digitais, utilizando o recurso das telas. O espaço virtual
poderá ser considerado como um espaço de ampliação e aprofundamento do vínculo?
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Meu objetivo neste trabalho é falar sobre o isolamento em diversos momentos do desenvolvimento
da vida, dando uma ênfase específica à criança que sofre a privação. Trago luz
sobre este conceito como um momento de reclusão e interiorização, que tem em seu cerne a
possibilidade da criação e da recriação. Sigo trabalhando este conceito de isolamento dentro da
teoria de Winnicott ao longo dos estágios de desenvolvimento sob a ótica da dependência, chegando
à hipótese da existência de uma capacidade para o isolamento. Aproximo este conceito de
isolamento com a situação atual pandêmica e as possíveis saídas criativas, nomeando-as de rearranjos
criativos
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Hoje, na sociedade pós-moderna, estamos vivenciando uma experiência psíquica
afrontada por transformações históricas, socioeconômicas e culturais dominadas pela voracidade
do neocapitalismo. Nesse contexto, experimentamos permanente tensão nos diferentes
registros: na política, na economia, na religião, na educação, na ciência e na arte. Nas três últimas
décadas fomos arrebatados pelo avanço acelerado da tecnologia para o bem ou para o
mal. O cenário global se transformou com a chegada da internet, nublando a fronteira entre o
interno e o externo. Quais as consequências nas subjetividades diante dessa transformação global?
Neste trabalho, tentarei articular as questões socioculturais com a psicanálise. Destacarei o
processo maturacional, a partir da solidão essencial, favorecendo a criatividade e a autonomia
do indivíduo, na conquista da capacidade de ficar só
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Este texto pretende utilizar como fio condutor o conceito de paradoxo, não só de uma
simultaneidade entre dois sentidos e entre tempos (como na transicionalidade), mas da ideia,
proposta por Roussillon, de inscrever a paradoxalidade como necessidade intrínseca da constituição
do psiquismo, que diz respeito tanto aos movimentos pulsionais como à posição do ambiente/
objeto. Nesta perspectiva, a dimensão do brincar como processualidade indica de que
maneira o campo das simbolizações primárias se apoia sobre a qualidade da presença do objeto,
das sensações e percepções decorrentes das interações significativas entre o bebê e seus outros
fundamentais
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
O artigo aborda o brincar e o corpo através da intersecção com a função psíquica do
movimento. Trata em primeiro lugar do corpo, em sua exterioridade ao próprio sujeito e em sua
importância nos processos de subjetivação. Apresenta em seguida o brincar da criança como
um paradigma da atividade psíquica, no sentido em que comporta uma atividade inaugural e
originária do psiquismo, para depois desenvolver a discussão sobre as potencialidades psíquicas
do movimento e as maneiras pelas quais ele participa dos processos de subjetivação e de personificação
Asunto(s)
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Abordamos a experiência de mães de crianças com uma grave condição crônica de
saúde, a síndrome do intestino curto (SIC), a partir de um estudo realizado em um hospital de
referência no Rio de Janeiro no ano de 2014, contando com dez participantes. O objetivo do
artigo é explorar aspectos da interpretação materna sobre a corporalidade dos bebês e seus efeitos
na construção da maternidade. Foram utilizados o método biográfico e um roteiro de entrevistas
que propiciou a produção de narrativas. A interpretação dos dados, dialogada entre a
hermenêutica de profundidade de Thompson e o interacionismo simbólico, reconheceu e valorizou
o fato de que as construções da maternidade se inscrevem na ordem da interação. O corpo
diferente, que parece desafiar a própria condição humana na interpretação materna, vai sendo
significado e adquire intencionalidade. A dimensão de intersubjetividade inaugurada garante o
reconhecimento do bebê. Concluímos que os aparatos tecnológicos e cuidados especiais acionados
para a sobrevivência de bebês com malformações graves podem gerar um distanciamento e
um sentimento de exclusão por parte das mães. A abordagem dessas mulheres precisa transcender
o utilitarismo das práticas baseadas num treinamento dos cuidados
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
No começo de vários começos a unidade mãe-bebê favorece a continuidade do
ser; processo indispensável para a constituição da identidade humana. A arte de desaparecer
em sua externalidade objetiva promove o silêncio materno como elemento fundante
da condição de ser e existir para si mesmo na interioridade do bebê humano
Asunto(s)
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O texto aborda a questão da transmissão psíquica transgeracional considerando que o
traumático não diz respeito a uma dimensão individual e sim coletiva, na medida em que mesmo
o trauma individual se insere em um contexto mais amplo que torna possível a ruptura traumática
ser consumada. A partir dessa consideração, traz uma discussão de como, no Brasil, a memória da
escravidão se transmite como marca traumática, através de gerações de filhos das famílias brancas,
em uma modalidade de racismo característico de nossa sociedade. Essa memória perpetua a
aversão à presença das pessoas negras que trazem em sua pele e suas feições a presentificação do
crime cometido pelos ancestrais e que se sustenta na forma de um autodesconhecimento dos
indivíduos em relação ao papel desempenhado pela escravidão em nossa história, o que evidencia
a clivagem da sociedade marcada por uma profunda desigualdade social
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
O texto apresenta a noção de transmissão psíquica, em suas linhas mais gerais, com
ênfase nos estudos sobre a transgeracionalidade, conceito utilizado para a compreensão atual de
sofrimentos psíquicos relacionados com formas de transmissão limitadoras, que aprisionam o
sujeito em sintomatologias repetitivas, tanto na clínica psicanalítica de adultos como na de
crianças