A natureza leiga da psicanálise
Aparecida Carneiro, Cláudia.
Alter: revista de estudos psicanalíticos
; 36(1/2): 91-106, 2019-2020.
Artículo
en Portugués
| Bivipsil | ID: psa-139841
A autora propõe uma discussão a partir do comentário do seminal trabalho de Freud de 1926, A questão da análise leiga diálogo com um interlocutor imparcial, para sustentar a ideia de que a psicanálise é leiga em sua natureza. Para isso, utiliza proposições de Freud, Bion e de Muniz de Rezende para traçar uma linha divisória entre o pensamento científico formal e o pensamento psicanalítico. Recorre a vários exemplos da história do movimento psicanalítico internacional e brasileiro, particularmente a história de Virgínia Leone Bicudo, psicanalista leiga e pioneira, que deixou precioso legado para a difusão e desenvolvimento da psicanálise no Brasil. A autora sugere que, sem as preconcepções do saber produzido nos cursos de medicina e psicologia, o analista, leigo por natureza, traz consigo maior possibilidade de abertura para a lógica do inconsciente
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