Odeio, então, existo. Fanatismo, uma linguagem possível ao narcisismo de morte
Ferrari Filho, Carlos Augusto.
Revista de Psicanálise, Porto Alegre
; 24(3): 571-585, Dezembro2017.
Artículo
en Portugués
| Bivipsil | ID: psa-6021
Os fantasmas da intolerância e do radicalismo uma vez mais voltam a assombrar. A partir de uma tentativa de compreensão do fanatismo dentro de uma abordagem psicanalítica, examina-se o papel do ódio nas relações de objeto entre indivíduos e, portanto, também na cultura como elemento modulador dessa guinada em direção à intolerância nos anos 2000. Utilizam-se como elemento clínico algumas ideias do escritor israelense Amós Oz extraídas de sua obra Sobre la naturaleza del fanatismo (2011). À luz da metapsicologia estudam-se os seguintes fatores a) narcisismo; b)masoquismo primário e sadismo; c) relações entre o Ego e um Superego cruel, com ênfase na possível influência desses três fatores na gênese do pensamento fanático. Examina-se também o potencial sublimatório da empatia em relação ao suposto inimigo como elemento capaz de relativizar o fanatismo, por exemplo, quando se faz uso do humor (AU)
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