Alteridade, dialogismo, heterogeneidade: nem sempre o outro é o mesmo
Brait, Beth.
Revista Brasileira de Psicanálise
; 46(4): 85- 97, 2012.
Artículo
en Portugués
| Bivipsil | ID: psa-65708
O objetivo deste artigo é apresentar o pensamento bakhtiniano como conjunto de conhecimentos produzidos, em diálogo, por intelectuais, cientistas e artistas que nasceram no final do czarismo e que, ainda hoje, interessam às Ciências Humanas, à Linguística, à Literatura. Especialmente nos anos 1920, eles se envolveram em importantes debates, interessados em apresentar novas posturas em relação à linguagem, ao discurso, à estética, à filosofia e à ética, dialogando polemicamente com o marxismo ortodoxo, com tendências dominantes tanto na psicologia como na filosofia, com o estruturalismo, a estilística, o formalismo e, até mesmo, com a nascente psicanálise. O autor que empresta seu nome a esse pensamento, Mikhaïl Mikhálovich Bakhtin (1895-1975), pode ser caracterizado como o filósofo da linguagem, tendo vivido e produzido até a década de 1970. Dentre os conceitos que chegam ao século XXI, destaca-se dialogismo, fundado na relação constitutiva eu/outro, esteio dessa perspectiva dialógica da vida e da linguagem
Biblioteca responsable:
BR641.1
Ubicación: P100