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Figuras da protomelancolia

Rolland, Jean Claude.
Revista Brasileira de Psicanálise ; 44(2): 161-173, 2010.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-74357
O autor expõe, nessa conferência, uma perspectiva instigante sobre a origem da melancolia e as vias de sua inseminação. A melancolia reside no cerne daquilo que move a trama edípica, humana, ou, mais precisamente, abriga o potencial aniquilador de sua própria realização. O incesto, como fonte do desejo, quando levado às suas últimas consequências, visa a abolição da alteridade dos protagonistas e suas moções, e com isso o sumiço do próprio palco da cena edípica, revertendo, assim, a tensão do desejo e sua estruturação para o da morte, almejando união no nirvana. N esse extremo retorno nostálgico ao uno melancólico, na destruição da diferença, situam-se as psicoses. O autor inicia retomando o relato de Binswanger sobre um caso de psicose e sua interlocução a este respeito com Freud, a partir do que é inserida a criação literária, bem como material clínico do autor, utilizados para desenvolver a idéia de que todas as psicoses, sem exceção, encontram-se na filiação da melancolia. Essa abolição ou reversão no contrário, da vida em morte, é focada no seu desdobramento no campo da transferência. Nessa há a abolição de qualquer representação dessa ação de reversão, o que leva o autor a nos desafiar a poder enxergar a trama edípica. O efeito destrutivo maior se encontra aí. Das psicoses ele passa para outra série de configurações clínicas onde a protomelancolia se enuncia em estados da normalidade quando o trabalho de luto revela-se infindável devido ao impasse em poder se perder de vista do objeto que se retirou da cena. As consequências são aqui também dramáticas
Biblioteca responsable: BR641.1
Ubicación: P100