Os descaminhos de Édipo: a resposta é o infortúnio da pergunta
Castelo Filho, Claudio.
Jornal de Psicanálise
; 42(77): 255-267, 2009.
Artículo
en Portugués
| Bivipsil | ID: psa-76762
O autor parte da análise de uma pessoa que se desenvolve de forma acentuada profissionalmente e intelectualmente, mas evita e teme contato mais profundo com sua intimidade e com seus sentimentos, e faz uma analogia com o mito de Édipo no seu trajeto para encontrar-se consigo mesmo. Propõe que seu real problema seria sua incapacidade para pensar. Onisciente, confunde o que sabe de si com os próprios fatos. Certo de quem e do que é, age, o que o leva à sua tragédia. Tem as respostas, porém não a sabedoria. É uma autoridade moral (rei) que busca culpados, o que o impede de ver o que está diante de si. O analista não deveria considerar os problemas que lhe são propostos, mas os que observa no contato com os analisandos. Para não incorrer nos equívocos de Édipo, deve esquivar-se da função de autoridade moral e focar-se no que não sabe, no que desconhece
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