Trompe-l'oeil: a imobilização do imaginário
Meyer, Luiz.
Jornal de Psicanálise
; 36(66/67): 131-49, 2003.
Artículo
en Portugués
| Bivipsil | ID: psa-98736
Na parte inicial o autor narra uma experiência pessoal vivida em um bairro do Rio de Janeiro nos dias que antecedem a virada do ano. A atmosfera inicialmente descrita como festiva e colorida lentamente se transforma, tornando-se angustiante, provocando uma inquietante estranheza. Ele percebe que isto se deve a um sentimento de despersonalização ligado à sua transformação em personagem midiático - de telenovela e à transformação do bairro em construção cenográfica. Nas partes subseqüentes ele desenvolve a hipótese de que a imagem midiática televisiva tornou-se um referente universal, onipresente, cuja função é sustentar a equivalência entre o real e sua representação, tornando-os indistintos. Esta tese é discutida fazendo-se referência a Walter Benjamin, Guy Debord, e a outros autores que fornecem insumos para mostrar como esta forma de ação está presente também na construção da identidade sexual, nas técnicas pedagógicas, na criação de neopatologias e normopatias
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