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9.
Arq Bras Cardiol ; 116(6): 1059-1069, 2021 06.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-34133587

RESUMO

BACKGROUND: Mitral regurgitation (MR) is prevalent in patients undergoing transcatheter aortic valve implantation (TAVI). There are some controversies about the prognostic impact of MR in survival of TAVI patients. OBJECTIVE: To examine the relationship between TAVI and MR in a patient population from the Brazilian TAVI Registry. METHODS: Seven hundred and ninety-five patients from the Brazilian TAVI Registry were divided at baseline, discharge, and follow-up according to their MR grade as follows: absent/mild (AMMR) or moderate/severe (MSMR). They were subsequently regrouped according to their immediate and late changes in MR severity after TAVI as follows: no change, improved, or worsened MR. Predictors and prognostic impact on baseline as well as changes in MR severity were analyzed. Statistical significance was set at p < 0.05. RESULTS: Baseline MSMR was present in 19.3% of patients and was a predictor of increased late mortality. Immediately after TAVI, 47.4 % of cases improved to AMMR, predicted by a higher Society of Thoracic Surgeons score and a higher grade of baseline aortic regurgitation. Upon follow-up, 9.2% of cases of AMMR worsened to MSMR, whereas 36.8% of cases of MSMR improved to AMMR. Lower baseline left ventricular ejection fraction (LVEF) and improvement in LVEF at follow-up were predictors of MR improvement. Progressive worsening of MR upon follow-up was an independent predictor of higher late mortality after TAVI (p = 0.005). CONCLUSIONS: Baseline MSMR predicts late mortality after TAVI. Lower LVEF and improved LVEF at follow-up predict MR improvement after TAVI. Progressive worsening of MR severity at follow-up is an independent predictor of late mortality, which is a rare finding in the literature.


FUNDAMENTO: A regurgitação mitral (RM) é prevalente em pacientes submetidos a implante transcateter de válvula aórtica (TAVI). Há algumas controvérsias sobre o impacto prognóstico da RM na sobrevida de pacientes submetidos a TAVI. OBJETIVO: Examinar a relação entre TAVI e RM em uma população de pacientes do Registro Brasileiro de TAVI. MÉTODOS: Setecentos e noventa e cinco pacientes do Registro Brasileiro de TAVI foram divididos na linha de base, alta e acompanhamento de acordo com o grau da RM da maneira seguinte: ausente/leve (RMAL) ou moderado/grave (RMMG). Eles foram subsequentemente reagrupados de acordo com as mudanças imediatas e tardias na gravidade da RM após TAVI da maneira seguinte: RM sem mudança, melhora ou piora. Foram analisados os preditores e o impacto prognóstico na linha de base, bem como as mudanças na gravidade da RM. A significância estatística foi estabelecida em p < 0,05. RESULTADOS: RMMG basal estava presente em 19,3% dos pacientes e foi um preditor de aumento da mortalidade tardia. Imediatamente após o TAVI, 47,4% dos casos melhoraram para RMAL, previsto por uma pontuação mais alta da Society of Thoracic Surgeons e um grau mais alto de regurgitação aórtica basal. No acompanhamento, 9,2% dos casos de RMAL pioraram para RMMG, enquanto 36,8% dos casos de RMMG melhoraram para RMAL. Fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) mais baixa na linha de base e melhora na FEVE durante o acompanhamento foram preditores de melhora da RM. Piora progressiva da RM no acompanhamento foi um preditor independente de maior mortalidade tardia após TAVI (p = 0,005). CONCLUSÕES: A RMMG na linha de base é um preditor de mortalidade tardia após TAVI. FEVE mais baixa e melhora na FEVE durante o acompanhamento são preditores de melhora da RM após TAVI. A pior progressiva da gravidade da RM durante o acompanhamento é um preditor independente de mortalidade tardia; isto é um achado raro na literatura.


Assuntos
Estenose da Valva Aórtica , Implante de Prótese de Valva Cardíaca , Insuficiência da Valva Mitral , Substituição da Valva Aórtica Transcateter , Valva Aórtica/cirurgia , Estenose da Valva Aórtica/cirurgia , Brasil , Seguimentos , Humanos , Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Índice de Gravidade de Doença , Volume Sistólico , Resultado do Tratamento , Função Ventricular Esquerda
10.
Arq. bras. cardiol ; 116(6): 1059-1069, Jun. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1278328

RESUMO

Resumo Fundamento A regurgitação mitral (RM) é prevalente em pacientes submetidos a implante transcateter de válvula aórtica (TAVI). Há algumas controvérsias sobre o impacto prognóstico da RM na sobrevida de pacientes submetidos a TAVI. Objetivo Examinar a relação entre TAVI e RM em uma população de pacientes do Registro Brasileiro de TAVI. Métodos Setecentos e noventa e cinco pacientes do Registro Brasileiro de TAVI foram divididos na linha de base, alta e acompanhamento de acordo com o grau da RM da maneira seguinte: ausente/leve (RMAL) ou moderado/grave (RMMG). Eles foram subsequentemente reagrupados de acordo com as mudanças imediatas e tardias na gravidade da RM após TAVI da maneira seguinte: RM sem mudança, melhora ou piora. Foram analisados os preditores e o impacto prognóstico na linha de base, bem como as mudanças na gravidade da RM. A significância estatística foi estabelecida em p < 0,05. Resultados RMMG basal estava presente em 19,3% dos pacientes e foi um preditor de aumento da mortalidade tardia. Imediatamente após o TAVI, 47,4% dos casos melhoraram para RMAL, previsto por uma pontuação mais alta da Society of Thoracic Surgeons e um grau mais alto de regurgitação aórtica basal. No acompanhamento, 9,2% dos casos de RMAL pioraram para RMMG, enquanto 36,8% dos casos de RMMG melhoraram para RMAL. Fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) mais baixa na linha de base e melhora na FEVE durante o acompanhamento foram preditores de melhora da RM. Piora progressiva da RM no acompanhamento foi um preditor independente de maior mortalidade tardia após TAVI (p = 0,005). Conclusões A RMMG na linha de base é um preditor de mortalidade tardia após TAVI. FEVE mais baixa e melhora na FEVE durante o acompanhamento são preditores de melhora da RM após TAVI. A pior progressiva da gravidade da RM durante o acompanhamento é um preditor independente de mortalidade tardia; isto é um achado raro na literatura.


Abstract Background Mitral regurgitation (MR) is prevalent in patients undergoing transcatheter aortic valve implantation (TAVI). There are some controversies about the prognostic impact of MR in survival of TAVI patients. Objective To examine the relationship between TAVI and MR in a patient population from the Brazilian TAVI Registry. Methods Seven hundred and ninety-five patients from the Brazilian TAVI Registry were divided at baseline, discharge, and follow-up according to their MR grade as follows: absent/mild (AMMR) or moderate/severe (MSMR). They were subsequently regrouped according to their immediate and late changes in MR severity after TAVI as follows: no change, improved, or worsened MR. Predictors and prognostic impact on baseline as well as changes in MR severity were analyzed. Statistical significance was set at p < 0.05. Results Baseline MSMR was present in 19.3% of patients and was a predictor of increased late mortality. Immediately after TAVI, 47.4 % of cases improved to AMMR, predicted by a higher Society of Thoracic Surgeons score and a higher grade of baseline aortic regurgitation. Upon follow-up, 9.2% of cases of AMMR worsened to MSMR, whereas 36.8% of cases of MSMR improved to AMMR. Lower baseline left ventricular ejection fraction (LVEF) and improvement in LVEF at follow-up were predictors of MR improvement. Progressive worsening of MR upon follow-up was an independent predictor of higher late mortality after TAVI (p = 0.005). Conclusions Baseline MSMR predicts late mortality after TAVI. Lower LVEF and improved LVEF at follow-up predict MR improvement after TAVI. Progressive worsening of MR severity at follow-up is an independent predictor of late mortality, which is a rare finding in the literature.


Assuntos
Humanos , Estenose da Valva Aórtica/cirurgia , Implantação de Prótese , Substituição da Valva Aórtica Transcateter , Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Valva Aórtica/cirurgia , Volume Sistólico , Índice de Gravidade de Doença , Brasil , Seguimentos , Função Ventricular Esquerda , Resultado do Tratamento
14.
Braz J Anesthesiol ; 69(6): 605-621, 2019.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-31826803

RESUMO

Although increasing evidence supports the monitoring of peripheral perfusion in septic patients, no systematic review has been undertaken to explore the strength of association between poor perfusion assessed in microcirculation of peripheral tissues and mortality. A search of the most important databases was carried out to find articles published until February 2018 that met the criteria of this study using different keywords: sepsis, mortality, prognosis, microcirculation and peripheral perfusion. The inclusion criteria were studies that assessed association between peripheral perfusion/microcirculation and mortality in sepsis. The exclusion criteria adopted were: review articles, animal/pre-clinical studies, meta-analyzes, abstracts, annals of congress, editorials, letters, case-reports, duplicate and articles that did not present abstracts and/or had no text. In the 26 articles were chosen in which 2465 patients with sepsis were evaluated using at least one recognized method for monitoring peripheral perfusion. The review demonstrated a heterogeneous critically ill group with a mortality-rate between 3% and 71% (median=37% [28%-43%]). The most commonly used methods for measurement were Near-Infrared Spectroscopy (NIRS) (7 articles) and Sidestream Dark-Field (SDF) imaging (5 articles). The vascular bed most studied was the sublingual/buccal microcirculation (8 articles), followed by fingertip (4 articles). The majority of the studies (23 articles) demonstrated a clear relationship between poor peripheral perfusion and mortality. In conclusion, the diagnosis of hypoperfusion/microcirculatory abnormalities in peripheral non-vital organs was associated with increased mortality. However, additional studies must be undertaken to verify if this association can be considered a marker of the gravity or a trigger factor for organ failure in sepsis.


Assuntos
Estado Terminal/mortalidade , Microcirculação/fisiologia , Sepse/fisiopatologia , Humanos , Índice de Perfusão , Prognóstico , Sepse/mortalidade
15.
Rev. bras. anestesiol ; 69(6): 605-621, nov.-Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057474

RESUMO

Abstract Although increasing evidence supports the monitoring of peripheral perfusion in septic patients, no systematic review has been undertaken to explore the strength of association between poor perfusion assessed in microcirculation of peripheral tissues and mortality. A search of the most important databases was carried out to find articles published until February 2018 that met the criteria of this study using different keywords: sepsis, mortality, prognosis, microcirculation and peripheral perfusion. The inclusion criteria were studies that assessed association between peripheral perfusion/microcirculation and mortality in sepsis. The exclusion criteria adopted were: review articles, animal/pre-clinical studies, meta-analyzes, abstracts, annals of congress, editorials, letters, case-reports, duplicate and articles that did not present abstracts and/or had no text. In the 26 articles were chosen in which 2465 patients with sepsis were evaluated using at least one recognized method for monitoring peripheral perfusion. The review demonstrated a heterogeneous critically ill group with a mortality-rate between 3% and 71% (median = 37% [28%-43%]). The most commonly used methods for measurement were Near-Infrared Spectroscopy (NIRS) (7 articles) and Sidestream Dark-Field (SDF) imaging (5 articles). The vascular bed most studied was the sublingual/buccal microcirculation (8 articles), followed by fingertip (4 articles). The majority of the studies (23 articles) demonstrated a clear relationship between poor peripheral perfusion and mortality. In conclusion, the diagnosis of hypoperfusion/microcirculatory abnormalities in peripheral non-vital organs was associated with increased mortality. However, additional studies must be undertaken to verify if this association can be considered a marker of the gravity or a trigger factor for organ failure in sepsis.


Resumo Embora evidências crescentes apoiem a monitoração da perfusão periférica em pacientes sépticos, nenhuma revisão sistemática foi feita para explorar a força da associação entre a má perfusão avaliada na microcirculação dos tecidos periféricos e a mortalidade. Uma busca nas bases de dados mais importantes foi feita para encontrar artigos publicados até fevereiro de 2018 que correspondessem aos critérios deste estudo, com diferentes palavras-chave: sepse, mortalidade, prognóstico, microcirculação e perfusão periférica. Os critérios de inclusão foram estudos que avaliaram a associação entre perfusão/microcirculação periférica e mortalidade em sepse. Os critérios de exclusão adotados foram os seguintes: artigos de revisão, estudos com animais/pré-clínicos, metanálises, resumos, anais de congressos, editoriais, cartas, relatos de casos, artigos duplicados e artigos que não continham resumos e/ou texto. Foram selecionados 26 artigos nos quais 2465 pacientes com sepse foram avaliados com pelo menos um método reconhecido para monitorar a perfusão periférica. A revisão demonstrou um grupo heterogêneo de pacientes gravemente enfermos com uma taxa de mortalidade entre 3% e 71% (mediana = 37% [28%-43%]). Os métodos de avaliação mais comumente usados foram a espectroscopia na região do infravermelho próximo (Near-Infrared Spectroscopy - NIRS) (7 artigos) e a análise de imagens em campo escuro (Sidestream Dark-Field - SDF) (5 artigos). O leito vascular mais avaliado foi a microcirculação sublingual/bucal (8 artigos), seguida pela ponta do dedo (4 artigos). A maioria dos estudos (23 artigos) demonstrou uma clara relação entre má perfusão periférica e mortalidade. Em conclusão, o diagnóstico de hipoperfusão/anormalidades microcirculatórias em órgãos não vitais periféricos foi associado ao aumento da mortalidade. No entanto, estudos adicionais devem ser feitos para verificar se essa associação pode ser considerada um marcador da gravidade ou um fator desencadeante da falência de órgãos na sepse.


Assuntos
Humanos , Estado Terminal/mortalidade , Sepse/fisiopatologia , Microcirculação/fisiologia , Prognóstico , Sepse/mortalidade , Índice de Perfusão
17.
Arq. bras. cardiol ; 112(2): 121-128, Feb. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-983822

RESUMO

Abstract Background: Obesity is associated with an increased risk of type 2 diabetes mellitus (DM), ischemic heart disease (IHD) and cardiovascular mortality. Several studies have demonstrated the diagnostic and prognostic value of single photon computed tomography-myocardial perfusion scintigraphy (SPECT-MPI) in the evaluation of patients with suspected IHD, including in obese population. Data on clinical risk factors and their association with abnormal myocardial perfusion in obese patients are scarce in the Brazilian population. Objective: To determine the factors associated with abnormal myocardial perfusion in obese individuals without known IHD. Methods: We studied obese patients without known IHD who were referred for evaluation through SPECT-MPI between January 2011 and December 2016. Clinical variables and results of SPECT-MPI were obtained systematically. The distribution of continuous variables was assessed using the Shapiro-Wilk and Shapiro-Francia tests. We used the unpaired Student t test to compare the means of continuous variables with normal distribution and the Chi Square test for binomial variables analysis. A p value < 0.05 was considered statistically significant. The association of the clinical variables for the presence of factors associated with abnormal myocardial perfusion was determined by univariate and multivariate logistic regression analysis, and respective odds ratios (OR) and 95% confidence intervals (CI). Results: The study sample consisted of 5,526 obese patients. Mean body mass index (BMI) of our patients was 33.9 ± 3.7 kg/m2, 31% had DM, and myocardial perfusion abnormalities was observed in 23% of the total sample. The factors associated with abnormal myocardial perfusion on multivariate analysis were: age (OR: 1.02, 95% CI 1.01-1.03, p < 0.001), DM (OR: 1.57, 95% CI 1.31-1.88, p < 0.001), typical angina before the test (OR: 2.45, 95% CI: 1.82-3.31, p < 0.001), need for pharmacologic stress test (OR: 1.61, 95% CI: 1.26-2.07, p < 0.001), less physical effort evaluated in metabolic equivalents (METs) during the exercise treadmill test (OR: 0.89, 95% CI: 0.85-0.94, p < 0.001) and a lower post-stress left ventricular ejection fraction after stress (LVEF; OR: 0.989, 95% CI: 0.984-0.994, p < 0.001). Conclusion: The factors associated with abnormal myocardial perfusion in obese patients without known IHD were age, DM, presence of typical angina, ventricular dysfunction, and inability to undergo physical stress as clinical variables, in addition to functional capacity during physical stress.


Resumo Fundamento: A obesidade associa-se a um risco aumentado de diabetes mellitus do tipo 2 (DM), doença cardíaca isquêmica (DCI) e mortalidade cardiovascular. Vários estudos demonstraram o valor diagnóstico e prognóstico da cintilografia de perfusão miocárdica com tomografia computadorizada por fóton único (CPM-SPECT) na avaliação de pacientes com suspeita de DCI, inclusive na população de obesos. Dados sobre fatores de risco clínicos, e sua associação com perfusão miocárdica anormal em obesos, são escassos na população brasileira. Objetivo: Determinar quais são os fatores associados à anormalidade de perfusão miocárdica em obesos sem DCI conhecida. Métodos: Estudamos pacientes obesos sem DCI conhecida que foram encaminhados para avaliação por CPM-SPECT entre janeiro de 2011 até dezembro de 2016. Variáveis clínicas e resultados da CPM-SPECT foram obtidos de forma sistematizada. A distribuição das variáveis contínuas foi avaliada utilizando-se os testes de Shapiro-Wilk e Shapiro-Francia. Utilizou-se o teste t de Student não pareado para comparar as médias das variáveis contínuas com distribuição normal, e o teste do Chi quadrado para análise das variáveis binomiais. Considerou-se o valor de p < 0,05 como estatisticamente significativo. A associação das variáveis clínicas para a presença de anormalidade de perfusão miocárdica foi determinada por análise de regressão logística univariada e multivariada, calculando-se e apresentando-se os respectivos odds ratios (OR) e intervalos de confiança (IC) de 95. Resultados: A amostra do estudo foi de 5.526 pacientes obesos. O índice de massa corporal médio dos nossos pacientes foi de 33,9 ± 3,7 kg/m2, 31% eram portadores de DM, e anormalidades de perfusão foram observadas em 23% do total da amostra. Os fatores associados à anormalidade de perfusão miocárdica, após análise multivariada, foram: idade (OR: 1,02, IC 95%: 1,01-1,03, p < 0,001), DM (OR: 1,57, IC 95%: 1,31-1,88, p < 0,001), presença de angina típica antes do exame (OR: 2,45, IC 95%: 1,82-3,31, p < 0,001), necessidade de utilização de protocolo com estresse farmacológico (OR: 1,61, IC 95%: 1,26-2,07, p < 0,001), menor esforço físico avaliado em equivalentes metabólicos durante o teste ergométrico (OR: 0,89, IC 95%: 0,85-0,94, p < 0,001) e menor fração de ejeção do ventrículo esquerdo após estresse (OR: 0,989, IC 95%: 0,984-0,994, p < 0,001). Conclusão: Os fatores associados à anormalidade de perfusão miocárdica em pacientes obesos sem DCI conhecida foram idade, DM, presença de angina típica, disfunção ventricular e incapacidade para o estresse físico como variáveis clínicas, além da capacidade funcional durante o estresse físico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Isquemia Miocárdica/fisiopatologia , Coração/fisiologia , Miocárdio , Obesidade/fisiopatologia , Valores de Referência , Volume Sistólico/fisiologia , Índice de Massa Corporal , Modelos Logísticos , Fatores Sexuais , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Função Ventricular Esquerda/fisiologia , Estatísticas não Paramétricas , Medição de Risco/métodos , Imagem de Perfusão do Miocárdio/métodos , Tomografia Computadorizada com Tomografia Computadorizada de Emissão de Fóton Único/métodos , Coração/diagnóstico por imagem
18.
Arq Bras Cardiol ; 112(2): 121-128, 2019 02.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-30570066

RESUMO

BACKGROUND: Obesity is associated with an increased risk of type 2 diabetes mellitus (DM), ischemic heart disease (IHD) and cardiovascular mortality. Several studies have demonstrated the diagnostic and prognostic value of single photon computed tomography-myocardial perfusion scintigraphy (SPECT-MPI) in the evaluation of patients with suspected IHD, including in obese population. Data on clinical risk factors and their association with abnormal myocardial perfusion in obese patients are scarce in the Brazilian population. OBJECTIVE: To determine the factors associated with abnormal myocardial perfusion in obese individuals without known IHD. METHODS: We studied obese patients without known IHD who were referred for evaluation through SPECT-MPI between January 2011 and December 2016. Clinical variables and results of SPECT-MPI were obtained systematically. The distribution of continuous variables was assessed using the Shapiro-Wilk and Shapiro-Francia tests. We used the unpaired Student t test to compare the means of continuous variables with normal distribution and the Chi Square test for binomial variables analysis. A p value < 0.05 was considered statistically significant. The association of the clinical variables for the presence of factors associated with abnormal myocardial perfusion was determined by univariate and multivariate logistic regression analysis, and respective odds ratios (OR) and 95% confidence intervals (CI). RESULTS: The study sample consisted of 5,526 obese patients. Mean body mass index (BMI) of our patients was 33.9 ± 3.7 kg/m2, 31% had DM, and myocardial perfusion abnormalities was observed in 23% of the total sample. The factors associated with abnormal myocardial perfusion on multivariate analysis were: age (OR: 1.02, 95% CI 1.01-1.03, p < 0.001), DM (OR: 1.57, 95% CI 1.31-1.88, p < 0.001), typical angina before the test (OR: 2.45, 95% CI: 1.82-3.31, p < 0.001), need for pharmacologic stress test (OR: 1.61, 95% CI: 1.26-2.07, p < 0.001), less physical effort evaluated in metabolic equivalents (METs) during the exercise treadmill test (OR: 0.89, 95% CI: 0.85-0.94, p < 0.001) and a lower post-stress left ventricular ejection fraction after stress (LVEF; OR: 0.989, 95% CI: 0.984-0.994, p < 0.001). CONCLUSION: The factors associated with abnormal myocardial perfusion in obese patients without known IHD were age, DM, presence of typical angina, ventricular dysfunction, and inability to undergo physical stress as clinical variables, in addition to functional capacity during physical stress.


Assuntos
Coração/fisiologia , Isquemia Miocárdica/fisiopatologia , Miocárdio , Obesidade/fisiopatologia , Adulto , Idoso , Índice de Massa Corporal , Feminino , Coração/diagnóstico por imagem , Humanos , Modelos Logísticos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Imagem de Perfusão do Miocárdio/métodos , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Prospectivos , Valores de Referência , Medição de Risco/métodos , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Tomografia Computadorizada com Tomografia Computadorizada de Emissão de Fóton Único/métodos , Estatísticas não Paramétricas , Volume Sistólico/fisiologia , Função Ventricular Esquerda/fisiologia
19.
Rev Bras Ter Intensiva ; 30(2): 135-143, 2018.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29995077

RESUMO

OBJECTIVE: Microcirculation disturbances are implicated in the prognosis of septic shock. Microvascular hyporesponsiveness can be assessed by an oximetry-derived perfusion index and reactive hyperemia. Using this perfusion index, we investigated reactive hyperemia and its relationship with peripheral perfusion and clinical-hemodynamic parameters in septic shock. METHODS: Eighty-two patients were evaluated: 47 with septic shock and 35 controls. Tests were performed within 24 hours after admission. The perfusion index was evaluated before and after a 3-min blood flow occlusion using a time-response analysis for 5 min. The perfusion index was also evaluated in the hyperemic phases and was mainly derived by mechanosensitive (ΔPI0-60) and metabolic mechanisms (ΔPI60-120). Correlation tests were performed between reactive hyperemia and clinical-hemodynamic data. RESULTS: Reactive hyperemia measured by the perfusion index was significantly lower in patients with septic shock, but this was only observed for the first 45 seconds after cuff-deflation. In the remaining period, there were no statistical differences between the groups. The peaks in the perfusion index were similar between groups, although the peak was reached more slowly in the septic group. Values of ΔPI0-60 were lower in shock [01% (-19% - -40%) versus 39% (6% - 75%); p = 0.001]. However, ΔPI60-120 was similar between the groups [43% (18% - 93%) versus 48% (18% - 98%); p = 0.58]. The time-to-peak of the perfusion index was correlated positively with the SOFA scores and negatively with C-reactive protein; the peak of the perfusion index was positively correlated with vasopressor doses; and the ΔPI60-120 values were positively correlated with C-reactive protein and vasopressor doses. No other significant correlations occurred. CONCLUSIONS: This perfusion index-based study suggests that septic shock promotes initial peripheral vascular hyporesponsiveness and preserves posterior vascular reactivity to a considerable degree. These results demonstrate a time-dependent peripheral hyperemic response and a significant ischemic reserve in septic shock.


OBJETIVO: Os distúrbios microcirculatórios estão implicados no prognóstico do choque séptico. A hiporresponsividade microvascular pode ser avaliada por meio do índice de perfusão, derivado da oximetria de pulso e hiperemia reativa. Com utilização do índice de perfusão, investigamos a hiperemia reativa e sua relação com a perfusão periférica e os parâmetros clínico-hemodinâmicos no choque séptico. MÉTODOS: Avaliaram-se 82 pacientes, 47 deles com choque séptico e 35 controles. Os exames foram realizados dentro de 24 horas após a admissão. O índice de perfusão foi avaliado antes e após uma oclusão do fluxo sanguíneo durante 3 minutos, utilizando-se análise de resposta temporal por 5 minutos. O índice de perfusão foi também avaliado nas fases hiperêmicas, principalmente com derivação de mecanismos mecanossensitivos (ΔIP0-60) e metabólicos (ΔIP60-120). Realizaram-se testes de correlação entre a hiperemia reativa e dados clínicos hemodinâmicos. RESULTADOS: A hiperemia reativa, medida pelo índice de perfusão, foi significantemente mais baixa no choque séptico apenas até 45 segundos após a desinflação do manguito. No período restante, não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos. Os picos de índice de perfusão foram similares entre os grupos, embora o pico tenha sido atingido de forma mais lenta no grupo séptico. Os valores de ΔIP0-60 foram mais baixos no choque [1% (-19% - -40%) versus 39% (6% - 75%); p = 0,001]. No entanto, o ΔIP60-120 foi similar entre os grupos [43% (18% - 93%) versus 48% (18% - 98%); p = 0,58]. O tempo até o pico do índice de perfusão se correlacionou de forma positiva com o SOFA e negativamente com os níveis de proteína C-reativa. O pico de índice de perfusão se correlacionou de forma positiva com as doses de vasopressores; os valores de ΔIP60-120 tiveram correlação positiva com o nível de proteína C-reativa e as doses de vasopressores. Não ocorreram outras correlações significantes. CONCLUSÕES: Este estudo com base no índice de perfusão sugere que o choque séptico promove hiporresponsividade vascular periférica, enquanto a reatividade vascular posterior é consideravelmente preservada. Estes resultados demonstram resposta hiperêmica periférica dependente do tempo e significante reserva isquêmica no choque séptico.


Assuntos
Hidratação/métodos , Hiperemia/metabolismo , Choque Séptico/terapia , Idoso , Proteína C-Reativa/metabolismo , Estudos de Casos e Controles , Feminino , Hemodinâmica , Humanos , Masculino , Microcirculação , Pessoa de Meia-Idade , Escores de Disfunção Orgânica , Oximetria/métodos , Choque Séptico/fisiopatologia , Fatores de Tempo , Vasoconstritores/administração & dosagem
20.
Rev. bras. ter. intensiva ; 30(2): 135-143, abr.-jun. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-959315

RESUMO

RESUMO Objetivo: Os distúrbios microcirculatórios estão implicados no prognóstico do choque séptico. A hiporresponsividade microvascular pode ser avaliada por meio do índice de perfusão, derivado da oximetria de pulso e hiperemia reativa. Com utilização do índice de perfusão, investigamos a hiperemia reativa e sua relação com a perfusão periférica e os parâmetros clínico-hemodinâmicos no choque séptico. Métodos: Avaliaram-se 82 pacientes, 47 deles com choque séptico e 35 controles. Os exames foram realizados dentro de 24 horas após a admissão. O índice de perfusão foi avaliado antes e após uma oclusão do fluxo sanguíneo durante 3 minutos, utilizando-se análise de resposta temporal por 5 minutos. O índice de perfusão foi também avaliado nas fases hiperêmicas, principalmente com derivação de mecanismos mecanossensitivos (ΔIP0-60) e metabólicos (ΔIP60-120). Realizaram-se testes de correlação entre a hiperemia reativa e dados clínicos hemodinâmicos. Resultados: A hiperemia reativa, medida pelo índice de perfusão, foi significantemente mais baixa no choque séptico apenas até 45 segundos após a desinflação do manguito. No período restante, não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos. Os picos de índice de perfusão foram similares entre os grupos, embora o pico tenha sido atingido de forma mais lenta no grupo séptico. Os valores de ΔIP0-60 foram mais baixos no choque [1% (-19% - -40%) versus 39% (6% - 75%); p = 0,001]. No entanto, o ΔIP60-120 foi similar entre os grupos [43% (18% - 93%) versus 48% (18% - 98%); p = 0,58]. O tempo até o pico do índice de perfusão se correlacionou de forma positiva com o SOFA e negativamente com os níveis de proteína C-reativa. O pico de índice de perfusão se correlacionou de forma positiva com as doses de vasopressores; os valores de ΔIP60-120 tiveram correlação positiva com o nível de proteína C-reativa e as doses de vasopressores. Não ocorreram outras correlações significantes. Conclusões: Este estudo com base no índice de perfusão sugere que o choque séptico promove hiporresponsividade vascular periférica, enquanto a reatividade vascular posterior é consideravelmente preservada. Estes resultados demonstram resposta hiperêmica periférica dependente do tempo e significante reserva isquêmica no choque séptico.


ABSTRACT Objective: Microcirculation disturbances are implicated in the prognosis of septic shock. Microvascular hyporesponsiveness can be assessed by an oximetry-derived perfusion index and reactive hyperemia. Using this perfusion index, we investigated reactive hyperemia and its relationship with peripheral perfusion and clinical-hemodynamic parameters in septic shock. Methods: Eighty-two patients were evaluated: 47 with septic shock and 35 controls. Tests were performed within 24 hours after admission. The perfusion index was evaluated before and after a 3-min blood flow occlusion using a time-response analysis for 5 min. The perfusion index was also evaluated in the hyperemic phases and was mainly derived by mechanosensitive (ΔPI0-60) and metabolic mechanisms (ΔPI60-120). Correlation tests were performed between reactive hyperemia and clinical-hemodynamic data. Results: Reactive hyperemia measured by the perfusion index was significantly lower in patients with septic shock, but this was only observed for the first 45 seconds after cuff-deflation. In the remaining period, there were no statistical differences between the groups. The peaks in the perfusion index were similar between groups, although the peak was reached more slowly in the septic group. Values of ΔPI0-60 were lower in shock [01% (-19% - -40%) versus 39% (6% - 75%); p = 0.001]. However, ΔPI60-120 was similar between the groups [43% (18% - 93%) versus 48% (18% - 98%); p = 0.58]. The time-to-peak of the perfusion index was correlated positively with the SOFA scores and negatively with C-reactive protein; the peak of the perfusion index was positively correlated with vasopressor doses; and the ΔPI60-120 values were positively correlated with C-reactive protein and vasopressor doses. No other significant correlations occurred. Conclusions: This perfusion index-based study suggests that septic shock promotes initial peripheral vascular hyporesponsiveness and preserves posterior vascular reactivity to a considerable degree. These results demonstrate a time-dependent peripheral hyperemic response and a significant ischemic reserve in septic shock.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Choque Séptico/terapia , Hidratação/métodos , Hiperemia/metabolismo , Choque Séptico/fisiopatologia , Fatores de Tempo , Vasoconstritores/administração & dosagem , Proteína C-Reativa/metabolismo , Oximetria/métodos , Estudos de Casos e Controles , Escores de Disfunção Orgânica , Hemodinâmica , Microcirculação , Pessoa de Meia-Idade
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