Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 317
Filtrar
Más filtros

Intervalo de año de publicación
1.
Brasília; CONITEC; nov. 2024.
No convencional en Portugués | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1580407

RESUMEN

INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma desordem metabólica crônica caracterizada por hiperglicemia persistente. A etiologia da doença envolve um conjunto de alterações metabólicas em que ocorre a perda progressiva da capacidade de secretar insulina, resistência insulínica ou ambos. As complicações do diabetes incluem distúrbios microvasculares e macrovasculares que levam ao desenvolvimento de morbidades como retinopatia, nefropatia, neuropatia, doença coronariana, doença cerebrovascular e doença arterial periférica. No Brasil, a prevalência de DM2 é estimada em 5,8% com taxa anual de incidência de 304,5 casos a cada 100.000 habitantes. O tratamento da DM2 inclui estratégias não medicamentosas e medicamentosas. A insulinoterapia é recomendada para pacientes que não atingem controle glicêmico adequado apenas com mudança de estilo de vida e hipoglicemiantes orais. Atualmente, encontram-se disponíveis no SUS para pacientes com DM2 as insulinas humanas regular (de ação rápida) e NPH (de ação prolongada), mas tem sido observada dificuldade na aquisição do medicamento pelo Ministério da Saúde, devido à falta de capacidade produtiva das empresas para atendimento da demanda do SUS, dentre outros fatores. Além destas, existem também disponíveis no mercado os análogos de insulina de ação rápida como a asparte, lispro e glulisina. PERGUNTA: As insulinas análogas de ação rápida (asparte, lispro e glulisina) são eficazes, seguras e custoefetivas para o tratamento de pacientes com diabetes tipo 2, quando comparadas à insulina humana regular? EVIDÊNCIAS CLÍNICAS: Foi realizada busca na literatura a fim de identificar revisões sistemáticas com metanálise comparando a eficácia das insulinas de ação rápida. Foram selecionadas duas revisões sistemáticas com metanálise, uma da Cochrane, publicada em 2018, e outra mais recente publicada em 2021. Não foi verificada diferença entre os análogos de insulina de ação rápida e a insulina regular quanto à mudança nos níveis de hemoglobina glicada, ocorrência de hipoglicemia total, grave ou noturna. A qualidade da evidência foi classificada como moderada para o desfecho morte por todas as causas, baixa para os desfechos hipoglicemia grave e hemoglobina glicada e muito baixa para os eventos adversos. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: Frente à ausência de benefícios adicionais em relação à insulina regular, foi realizada análise de custo-minimização sobre a incorporação das insulinas análogas asparte, lispro e glulisina. As insulinas análogas apresentam maior custo comparativamente à regular (R$ 1,53 por paciente/ano). ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: A análise de impacto orçamentário foi realizada considerando-se um market share de 30% no primeiro ano de incorporação, 50% no segundo ano e 85% a partir do terceiro ano de incorporação. O impacto orçamentário incremental total em cinco anos considerando a insulina regular como cenário referência foi de R$ 5.396.800,18. Considerando-se um cenário alternativo em que o market share dos análogos seria de 90% no primeiro ano e 100% nos demais, o impacto orçamentário incremental seria de R$ 7.792.164,01. RECOMENDAÇÕES DE OUTRAS AGÊNCIAS DE ATS: O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) recomenda considerar como alternativa à insulina regular, o uso de análogos de ação nas seguintes situações: pacientes que preferem injetar a insulina imediatamente antes da refeição, ou quando a hipoglicemia é um problema, ou glicemia aumenta de forma marcante após as refeições. A Canada's Drug Agency (CAD-AMC) recomenda que em pacientes com DM2 a insulina regular deve ser a primeira escolha. Declara ainda que apesar da evidência ser limitada e inconsistente, pacientes que experimentam hipoglicemia significativa durante o uso de insulina regular podem se beneficiar dos análogos de insulina de ação rápida. MONITORAMENTO DO HORIZONTE TECNOLÓGICO: Foi identificada uma tecnologia potencial para o tratamento da Diabetes Mellitus tipo 2, de ação rápida. Afrezza® é uma insulina para inalação de ação rápida indicada para melhorar o controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 1 e 2. Esta tecnologia possui registro sanitário na Anvisa e FDA e não foi avaliada pelas agências de ATS, NICE e CAD-AMC. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os análogos de insulina de ação rápida apresentam mesma eficácia e maior custo comparados à insulina regular. No entanto, ressalta-se que, de acordo com os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, os análogos de insulina na apresentação 100 UI/ml tubete 3 ml possuem o mesmo preço unitário da insulina regular na mesma apresentação. O maior custo observado resultou do fato de que no cálculo do custo do tratamento com a insulina regular considerou-se que 30% das dispensações seriam de apresentação 100 UI/ml frasco 10 ml, cujo preço por UI é inferior ao da apresentação de 3 ml. PERSPECTIVA DO PACIENTE: A Chamada Pública nº 56 de 2024 esteve aberta durante o período de 25 a 29 de julho do mesmo ano e recebeu 127 inscrições. A representante suplente, de 61 anos, por não ter alcançado o controle glicêmico adequado apenas com metformina, iniciou a insulinoterapia com degludeca (ação prolongada) e asparte (ação rápida). Relatou que o tratamento com as insulinas contribuiu positivamente para a qualidade da sua alimentação, estabilizou a doença, diminuiu a HbA de 6,5% para 5,8% e melhorou os índices de colesterol e triglicerídeos. Já apresentou dois eventos de hipoglicemia, mas considera que eles ocorreram por um erro de cálculo do tempo de digestão da asparte. Ao iniciar o uso da insulina de ação rápida, apresentou reação adversa nos três primeiros dias, com sintomas semelhantes aos de ansiedade. Geralmente recorre a seis doses de insulina rápida por dia. Essa quantidade pode variar até oito doses, considerando que eventualmente sai da dieta. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR DA CONITEC: Os membros do comitê de medicamentos presentes na 132ª Reunião Ordinária da Conitec, no dia 08 de agosto de 2024, deliberaram por unanimidade que a matéria fosse disponibilizada em consulta pública com recomendação preliminar favorável à incorporação dos análogos de insulina de ação rápida asparte, lispro e glulisina para o tratamento de pacientes adultos com DM2. A inclusão de análogos de insulina de ação rápida tem como objetivo ampliar as opções disponíveis para o tratamento da DM2 a fim de reduzir os riscos potenciais de desabastecimento de insulina regular humana no SUS. CONSULTA PÚBLICA: Na consulta pública em tela, 99% dos respondentes manifestaram-se favoravelmente à incorporação das tecnologias avaliadas, fazendo referência aos seguintes aspectos: efetividade, qualidade de vida, comodidade de uso e diminuição na ocorrência de complicações clínicas. Esses elementos também figuraram enquanto facilidades, assim como a rapidez de início e duração da ação e segurança; ao passo que o acesso e o risco de hipoglicemias seriam as principais dificuldades. Quanto à experiência com outras tecnologias, destacaram-se como efeitos positivos o acesso via SUS, os ganhos em sobrevida e qualidade de vida e a comodidade de uso. A menor efetividade, os eventos adversos, a ocorrência de complicações clínicas e piora da adesão e da qualidade de vida emergiram como os principais efeitos negativos. Foram recebidas sete contribuições técnico-cientificas enviadas por profissionais de saúde, sociedades médicas, empresas e secretarias estaduais de saúde, todas foram favoráveis à recomendação preliminar da Conitec de incorporar os análogos de insulina de ação rápida para pacientes com DM2. A Sociedade Brasileira de Diabetes sugeriu que os análogos sejam disponibilizados para os pacientes que mais se beneficiariam dos análogos, como pacientes com pior controle da glicemia pós-prandial ou com grande variabilidade glicêmica, pacientes com hipoglicemias noturnas e graves ou com IMC < 30 kg/m2 , dentre outros. As contribuições de secretarias estaduais de saúde destacaram a importância da incorporação dos análogos de ação rápida e relataram que atualmente atendem a grande número de demandas judiciais para estas insulinas. RECOMENDAÇÃO FINAL DA CONITEC: Os membros do Comitê de Medicamentos presentes na 135ª Reunião da Conitec, realizada no dia 07 de novembro de 2024, deliberaram por unanimidade dos presentes pela recomendação favorável à incorporação dos análogos de insulina de ação rápida para tratamento do diabetes tipo 2, desde que se respeitem os seguintes critérios: estabilidade das parcerias produtivas e a inserção gradual na rede, a fim de viabilizar ações de planejamento e critérios para a dispensação preconizados pelo Ministério da Saúde. A incorporação das insulinas análogas de ação rápida tem como objetivo ampliar o leque terapêutico para os pacientes com diabetes tipo 2, frente a riscos potenciais de desabastecimento de insulina regular humana no SUS. Foi assinado o Registro de Deliberação nº 946/2024. DECISÃO: incorporar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, os análogos de insulina de ação rápida para tratamento do diabetes mellitus tipo 2, conforme Protocolo Clínico do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial da União, número 230, Seção 1, página 233, em 29 de novembro de 2024.


Asunto(s)
Humanos , Diabetes Mellitus Tipo 2/tratamiento farmacológico , Insulina Aspart/uso terapéutico , Insulina Regular Humana/análogos & derivados , Evaluación en Salud/economía , Sistema Único de Salud , Brasil , Eficacia
2.
Brasília; CONITEC; nov. 2024.
No convencional en Portugués | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1580406

RESUMEN

INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma desordem metabólica crônica caracterizada por hiperglicemia persistente. A etiologia da doença envolve um conjunto de alterações metabólicas em que ocorre a perda progressiva da capacidade de secretar insulina, resistência insulínica ou ambos. As complicações do diabetes incluem distúrbios macro e microvasculares que levam ao desenvolvimento de morbidades como retinopatia, nefropatia, neuropatia, doença coronariana, doença cerebrovascular e doença arterial periférica. No Brasil, a prevalência de DM2 é estimada em 5,8% com taxa anual de incidência de 304,5 casos a cada 100.000 habitantes. O tratamento da DM2 inclui estratégias não medicamentosas e medicamentosas. A insulinoterapia é recomendada para pacientes que não atingem controle glicêmico adequado apenas com mudança de estilo de vida e hipoglicemiantes orais. Atualmente encontram-se disponíveis no SUS para pacientes com DM2 as insulinas humanas regulares (de ação rápida) e NPH (de ação prolongada), mas tem sido observada dificuldade na aquisição do medicamento devido à falta de capacidade produtiva das empresas para atendimento da demanda do SUS, dentre


Asunto(s)
Humanos , Diabetes Mellitus Tipo 2/tratamiento farmacológico , Insulina Detemir/farmacología , Insulina Glargina/farmacología , Insulina Isófana/farmacología , Evaluación en Salud/economía , Sistema Único de Salud , Brasil , Eficacia
4.
Brasília; CONITEC; set. 2024.
No convencional en Portugués | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1572380

RESUMEN

Contexto: A amiloidose por transtirretina (TTR) é um distúrbio sistêmico caracterizado pela deposição extracelular de fibrilas amiloides e compostas por TTR, que é uma proteína de transporte plasmático de tiroxina e vitamina A produzida predominantemente pelo fígado. A PAF-TTR é uma doença multissistêmica rara, progressiva, hereditária e altamente incapacitante. PAF-TTR é uma doença multissintomática que se caracteriza, clinicamente, pela neuropatia periférica (sensorial e motora), neuropatia autonômica, e pode apresentar comprometimento gastrointestinal, cardiomiopatia, nefropatia ou deposição ocular. Estimativas de prevalência em todo o mundo indicam que aproximadamente 1 para 100.000 habitantes são diagnosticadas com amiloidose familiar relacionada à transtirretina, embora se acredite que esta doença seja significativamente subdiagnosticada. A incorporação do inotersena como opção de tratamento foi discutida inicialmente em julho de 2022, na 110ª reunião ordinária da CONITEC, com a indicação de tratamento de pacientes em estágio 1 da doença, não respondedores ao tafamidis meglumina, e para pacientes em estágio 2 da doença, e após consulta pública e discussão do tema, na 116ª reunião ordinária da CONITEC, em março de 2023, decidiu-se pela não incorporação da tecnologia. Ficou evidente que há necessidades não atendidas em pacientes co


Asunto(s)
Humanos , Sistema Único de Salud , Prealbúmina/efectos adversos , Oligonucleótidos Antisentido/uso terapéutico , Neuropatías Amiloides Familiares/tratamiento farmacológico , Brasil , Eficacia , Análisis Costo-Beneficio/economía
5.
Brasília; CONITEC; ago. 2024.
No convencional en Portugués | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1572217

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A osteoporose é uma enfermidade que aumenta a fragilidade óssea e suscetibilidade à fratura. No mundo, afeta aproximadamente 200 milhões de pessoas. Sua prevalência no Brasil varia de 6% a 33%. O tratamento indicado inclui estratégias medicamentosas e não medicamentosas. Entre as primeiras, encontram-se o carbonato de cálcio e a vitamina D como parte de todos os esquemas terapêuticos; os agentes anti reabsortivos (bisfosfonatos - alendronato, risedronato, pamidronato e ácido zoledrônico); o modulador seletivo dos receptores de estrogênio (raloxifeno); os estrógenos conjugados; calcitonina e o agente anabólico (teriparatida). Estas são opções disponíveis no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Osteoporose do Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de falha terapêutica, que pode acompanhar 25% dos pacientes, as diretrizes clínicas nacionais e internacionais de sociedades médicas recomendam o uso de denosumabe ou teriparatida. Em portaria SCTIE/MS Nº 166, de 5 de dezembro de 2022, decidiu-se incorporar o romosozumabe para mulheres com osteoporose na pós menopausa, a partir de 70 anos, que apresentam risco muito alto de fratura por fragilidade em que houve falha (apresentaram duas ou mais fraturas) do padrão de tratamento medicamentoso, conforme protocolo est


Asunto(s)
Humanos , Osteoporosis/tratamiento farmacológico , Inmunoglobulina G/farmacología , Teriparatido/farmacología , Sistema Único de Salud , Brasil , Eficacia , Análisis Costo-Beneficio/economía , Posmenopausia/fisiología
6.
Brasília; CONITEC; ago. 2024.
No convencional en Portugués | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1572218

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A osteoporose é uma enfermidade que aumenta a fragilidade óssea e suscetibilidade à fratura. No mundo, afeta aproximadamente 200 milhões de pessoas. Sua prevalência no Brasil varia de 6% a 33%. O tratamento indicado inclui estratégias não medicamentosas e medicamentosas, entre as quais encontram-se o carbonato de cálcio e a vitamina D como parte de todos os esquemas terapêuticos; os agentes anti reabsortivos (bifosfonatos - alendronato, risedronato, pamidronato e ácido zoledrônico); o modulador seletivo dos receptores de estrogênio (raloxifeno); os estrógenos conjugados; calcitonina e o agente anabólico (teriparatida). Estas são opções disponíveis no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Osteoporose do Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de falha terapêutica, que pode acompanhar 25% dos pacientes, as diretrizes clínicas nacionais e internacionais de sociedades médicas recomendam o uso de denosumabe, teriparatida ou romosozumabe, dependendo da população. O objetivo do presente relatório é analisar as evidências econômicas do uso da teriparatida para o tratamento da falha terapêutica em: (a) homens; (b) pacientes com osteoporose severa por uso de glicocorticoides (GC); (c) pacientes com acidente vascular cerebral (AVC); e d) pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) no ano anterior. PERGUNTA: A teriparatida é custo-efetiva no tratamento de: (a) homens com osteoporose, (b) pacientes com osteoporose severa por uso de GC, (c) pacientes com AVC ou IAM no ano anterior, como alternativa aos bifosfonatos? AVALIAÇÃO ECONÔMICA: A avaliação de custo-efetividade não demonstrou a superioridade da teriparatida quando comparada ao alendronato e ao risedronato no tratamento de homens ou pacientes utilizando ou com AVC ou IAM. Para pacientes com uso de glicocorticoides, a razão de custo-efetividade incremental se situou em torno do limiar de R$ 40.000,00/QALY. ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: O impacto orçamentário, dependendo do market share, foi de 117 milhões para a população masculina, 17 milhões para pacientes usando glicocorticoides, 9,3 milhões com AVC e 10,3 milhões com IAM. O uso integral da teriparatida elevaria esse gasto para 187 milhões, 71 milhões, 37 milhões e 41 milhões, respectivamente. Deve-se observar que nesses valores pode haver dupla contagem, uma vez que as estimativas feitas para os homens não excluíram as comorbidades. EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS/RECOMENDAÇÕES DE OUTRAS AGÊNCIAS DE ATS: Quanto ao uso da teriparatida em homens, o National Health System (NHS) a recomenda como alternativa de tratamento para a osteoporose secundária e prevenção de fraturas por fragilidade osteoporótica em homens intolerantes ao alendronato e risedronato ou com "resposta insatisfatória. É financiada pelo NHS England Specialized Commissioning. Na Nova Zelândia, a Pharmaceutical Management Agency (PHARMAC) sugere o financiamento da teriparatida como tratamento de última linha para a osteoporose, restringindo-a aos pacientes com evidência de fraturas contínuas e/ou T-escore <-3, após tentarem todos os tratamentos financiados para a osteoporose. Este uso está condicionado a uma redução significativa dos preços. A Austrália, por meio do The Pharmaceutical Benefits Scheme (PBS), incorporou a teriparatida para o tratamento de osteoporose grave em pacientes com risco alto de fratura com critérios muito bem estabelecidos. Deve ser a única terapia subsidiada pela PBS para esta condição, não excedendo um máximo de 18 meses. O informe de posicionamento terapêutico da teriparatida junto a Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos Sanitários (AEMPS) indica seu uso para o tratamento de osteoporose em homens com aumento do risco de fratura. A Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH) não recomenda seu uso. A Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA) do Japão não se posiciona quanto ao uso deste medicamento em homens com alto risco de fratura. O informe de posicionamento terapêutico para a teriparatida junto à AEMPS e à PMDA indicam seu uso para o tratamento de osteoporose associada à terapia sistêmica com GC, em homens e mulheres com incremento de risco de fratura. Não se encontrou posicionamento relacionado o seu uso em pacientes em uso de GC no sítio do NICE. O CADTH recomendou, em julho de 2009, a não incorporação do Forteo® para pessoas em uso de GC. Não se encontrou informe de posicionamento terapêutico para a teriparatida no tratamento de indivíduos com AVC ou IAM prévios, na PMDA, NICE, NHS, AEMPS ou PMDA. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Na maioria dos cenários analisados, o uso dos bifosfonatos produz economia de recursos em relação à teriparatida no tratamento de homens ou com AVC ou IAM no ano anterior. A teriparatida não se mostrou custo-efetiva em nenhuma situação. A única alternativa em que ela mostrou possibilidades de ser custo efetiva foi em pacientes utilizando glicocorticóides. O impacto orçamentário de acordo com o market share variou de 9 milhões com AVC e 117 milhões para homens com ostorporose e falha terapêutica. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR DA CONITEC: Embora a teriparatida só se mostre custo-efetiva para pacientes usando glicocorticóides e não haja economia de recursos, os membros do Comitê de Medicamentos, na 129ª reunião ordinária da Conitec, realizada no dia 8 de maio de 2024, deliberaram, por unanimidade, que a matéria fosse disponibilizada em consulta pública com recomendação preliminar favorável à restrição do uso da teriparatida para o tratamento no SUS da osteoporose em falha terapêutica para: (a) homens; (b) pacientes com osteoporose severa por uso de glicocorticoides (GC); (c) pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) no ano anterior; e d) pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) no ano anterior, haja vista que esses pacientes não são atendidos com as opções terapêuticas disponíveis no SUS. CONSULTA PÚBLICA: A Consulta Pública nº 040 foi realizada entre os dias 26/06/2024 e 15/07/2024. Foram recebidas 6 contribuições, todas de cunho técnico-científico. No total, 1 não concordou e não discordou da recomendação inicial da Conitec, 1 concordou e 4 discordaram. Embora as evidências clínicas não fossem objeto da análise do relatório da consulta pública, todos os participantes que discordaram da restrição do uso da teriparatida relataram a necessidade do uso do medicamento em pacientes com osteoporose grave. Nenhuma das contribuições sobre avaliação econômica apresentou argumentos, indicando apenas uma bibliografia genérica sobre a eficácia do teriparatida. A empresa argumentou que existe evidências da segurança, eficácia e efetividade nos ensaios clínicos e que houve uma autorização de aumento de 4,5% pela CMED que não foi repassado aos preços. Confirmou o preço da última proposta de R$ 12.282,06 para o fornecimento da teriparatida se as restrições fossem aprovadas As das contribuições recebidas na Consulta Pública não trouxeram novos fundamentos na parte econômica que justificassem a alteração da decisão preliminar. As evidências clínicas não estavam em avaliação e não foram objeto de análise. RECOMENDAÇÃO FINAL DA CONITEC: Através do registro de deliberação nº 918/2024, os membros do Comitê de Medicamentos, presentes na 132ª Reunião ordinária da Conitec, realizada no dia 07 de agosto de 2024, deliberaram por maioria pela recomendação FAVORÁVEL pela exclusão da teriparatida para o tratamento de osteoporose grave. O Comitê considerou que a terapia não era custo-efetiva nos cenários apresentados e uma alternativa mais econômica e conveniente estaria disponível em um horizonte tecnológico curto. DECISÃO: excluir, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, a teriparatida para o tratamento da osteoporose grave e falha terapêutica aos medicamentos disponíveis no SUS, publicada no Diário Oficial da União, número 183, Seção 1, página 147, em 20 de setembro de 2024.


Asunto(s)
Humanos , Osteoporosis/etiología , Teriparatido/uso terapéutico , Accidente Cerebrovascular/fisiopatología , Glucocorticoides/efectos adversos , Infarto del Miocardio/fisiopatología , Sistema Único de Salud , Brasil , Eficacia , Análisis Costo-Beneficio/economía
8.
Santiago de Chile; MINSAL; mar. 2024. 36 p.
Monografía en Español | LILACS, BRISA/RedTESA, MINSALCHILE | ID: biblio-1584429

RESUMEN

ANTECEDENTES Y OBJETIVOS: La malnutrición por exceso es un factor de riesgo para el desarrollo de diversas patologías en el futuro. En este contexto el Departamento de Nutrición y Alimentos de la División de Políticas Públicas Saludables y Promoción de Salud requirió una síntesis que para conocer cuál es el efecto de intervenciones multiprofesionales de la atención primaria de salud, específicamente en el tratamiento de la malnutrición por exceso en niños y niñas menores de 9 años METODOLOGÍA: Se formuló una estrategia de búsqueda en las bases de datos MEDLINE y Embase a través de OVID y en Epistemonikos utilizando conceptos "pediatric obesity", "infant nutrition disorders", "Patient Care Team", con fecha 04 de enero del 2024, dos revisores independientes seleccionaron los estudios que respondieron a la pregunta basándose en criterios de inclusión y exclusión acordados. La extracción de cada artículo la realizó una persona. Para resumir los resultados y valorar la certeza se utilizó la metodología GRADE. RESULTADOS: ● Los tratamientos multiprofesionales tienen un efecto trivial en el cambio del IMC de niños y niñas, con certeza de la evidencia baja para cambios en kg/m2 y z-score. Se requiere mayor evidencia para corroborar estos resultados. ● Las intervenciones que apunten a enfrentar esta temática requieren incorporar diversos enfoques, tanto regionales, etarios como de género.


Asunto(s)
Trastornos de la Nutrición del Niño , Niño , Desnutrición
9.
Brasília; CONITEC; abr. 2024.
No convencional en Portugués | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1578660

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A anemia por deficiência de ferro é a mais comum na população, acomete todas as faixas etárias e suas principais causas incluem: i) ingestão inadequada de ferro, ii) má absorção de ferro, iii) hemorragias crônicas, iv) gravidez, e v) amamentação. Sintomas comuns da anemia por deficiência de ferro incluem fadiga, palidez, fraqueza, tontura, falta de ar, unhas quebradiças, queda de cabelo e alteração na língua. Sua prevalência no Brasil é de 25%. Para prevenção e tratamento da deficiência de ferro são recomendadas medidas não medicamentosas e medicamentosas, como o uso de sulfato ferroso por via oral. No entanto, podem existir pacientes que são intolerantes aos sais de ferro, pacientes com doenças nas quais o uso oral de ferro é contraindicado e pacientes com perdas que excedem a reposição. A derisomaltose férrica é uma opção no tratamento da anemia por deficiência de ferro, especialmente em pacientes que precisam de reposição rápida de ferro e que são intolerantes ou têm contraindicações ao uso de sais de ferro via oral. PERGUNTA: A derisomaltose férrica é mais eficaz e segura no tratamento em segunda linha de pacientes adultos com anemia por deficiência de ferro, independente da causa, após falha terapêutica, intolerância ou contraindicação aos sais de ferro de uso oral quando comparada a carboximaltose férric


Asunto(s)
Humanos , Sales de Hierro , Anemia Ferropénica/tratamiento farmacológico , Proteínas Reguladoras del Hierro/uso terapéutico , Evaluación en Salud/economía , Sistema Único de Salud , Brasil , Análisis Costo-Beneficio/economía
11.
Santiago de Chile; MINSAL; feb. 2024. 18 p.
Monografía en Español | LILACS, BRISA/RedTESA, MINSALCHILE | ID: biblio-1584440

RESUMEN

ANTECEDENTES Y OBJETIVOS: La Organización Mundial de la Salud tiene como meta para el año 2025, que a lo menos un 50% de los países mantengan lactancia materna exclusiva (LME) en lactantes de hasta 6 meses, dado que se ha observado varios beneficios, dentro de ellos la prevención de sobrepeso y obesidad. Es en este contexto, el Departamento de Gestión del Cuidado, de la División de Atención Primaria, requiere conocer las recomendaciones que dan instituciones internacionales para lactantes menores de 6 años, con LME y con diagnóstico de obesidad o sobrepeso. METODOLOGÍA: El equipo metodológico, junto con el departamento solicitante, definió que era de interés explorar las experiencias de la Organización Mundial de la Salud (OMS); Organización Panamericana de la Salud (OPS); United Nations Children's Fund (UNICEF); Food and Agricultural Organization (FAO); European Center for Disease Prevention and Control (ECDC); Center for Disease Prevention and Control (CDC); American Academy of Pediatrics (AAP); Sociedad Chilena de Pediatría (SOCHIPE) y Sociedad Chilena de Nutrición (SOCHINUT) , específicamente sobre la siguiente información recomendaciones en casos reportados, sobre alimentación, cuáles curvas se deben usar para diagnóstico nutricional y si se reporta alguna diferencia en la alimentación con LME en lactantes de 6 menos y menos, con obesidad o sobrepeso. Se buscaron documentos en páginas oficiales de las organizaciones y conceptos como "recomendaciones de alimentación"; "lactancia materna exclusiva"; "lactantes"; "sobrepeso u obesidad" en los idiomas nativos de organización, realizada del 9 enero al 10 enero 2024 RESULTADOS: La European Center for Disease Prevention and Control (ECDC) y la Sociedad Chilena de Nutrición (SOCHINUT) no presentan ninguna información. Todas las organizaciones (excepto las dos antes mencionadas) recomiendan el LME para lactantes menores de 6 meses a libre demanda. Por otro lado, no recomiendan una alimentación diferente, para lactantes menores de 6 meses con LME, y que tienen sobrepeso u obesidad. En cuanto a la recomendación de las curvas para diagnóstico nutricional en menores de 6 meses, recomiendan las de la OMS.


Asunto(s)
Sobrepeso , Lactante , Lactancia , Obesidad
12.
Brasília; CONITEC; 2024.
No convencional en Portugués | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1554031

RESUMEN

INTRODUÇÃO: As porfirias são distúrbios metabólicos raros hereditários ou adquiridos em que há uma deficiência parcial ou completa em uma das oito enzimas da via de biossíntese do heme, que é grupo prostético que consiste de um átomo de ferro contido no centro de um largo anel orgânico heterocíclico. Esse grupo tem importância biológica por ser grupo prostético de proteínas, conhecidas como hemeproteínas. Com base no tecido afetado, as porfirias podem ser classificadas como eritropoiéticas ou hepáticas e, com base na apresentação dos sintomas, podem ser classificadas como porfirias hepáticas agudas (PHA) ou cutâneas. Os testes de primeira linha recomendados para diagnóstico da PHA incluem dosagem de PBG (dPBG; análise quantitativa), ácido delta-aminolevulinico (ALA) e porfirinas em uma amostra de urina aleatória. Atualmente, há disponível no SUS apenas o procedimento para a realização da pesquisa de PBG urinário (pPBGu; análise qualitativa). Tendo em vista a recorrência de falso-positivos ou falso-negativos provenientes da pPBGu urinário, foram analisadas as evidências científicas dis


Asunto(s)
Humanos , Porfirinas/orina , Porfiria Intermitente Aguda/diagnóstico , Ácido Aminolevulínico/orina , Pronóstico , Evaluación en Salud/economía , Sistema Único de Salud , Brasil , Análisis Costo-Beneficio/economía
13.
Madrid; REDETS-UETS-MADRID; [2024].
No convencional en Español | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1561804

RESUMEN

DESCRIPCIÓN Y CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE LA TECNOLOGIA: La litotricia es un tratamiento bien caracterizado, adoptado para los cálculos renales calcificados, en los que las calcificaciones se fragmentan mediante ondas de choque acústicas de alta potencia (2). La litoplastia es una tecnología basada en la litotricia, en la que varios emisores montados en un catéter con balón tradicional, proporcionan energía pulsátil circunferencial para actuar sobre la placa calcificada (a nivel profundo y superficial), fracturándola, proporcionando de inmediato un incremento en la luz vascular y respetando la integridad del vaso. El sistema de litotricia intravascular (LIV) de Shockwave Medical (1) integra un generador portátil, un cable conector y un catéter desechable estéril de un solo uso que contiene múltiples emisores de litotricia incluidos en el balón integrado en dicho catéter. El dispositivo LIV para su uso en arterias periféricas está disponible en distintos tamaños y 2 longitudes de catéter: 110 cm con diámetros de 3,5 mm a 7 mm y longitud de balón de 60mm y 135 cm con diámetros de 2,5mm a 4mm y longitud de balón de 40mm. DESCRIPCIÓN DEL PROBLEMA DE SALUD: La enfermedad arterial periférica (EAP) de origen arterioesclerótico, que se caracteriza por el depósito lipídico y la calcificación de las paredes arteriales, afecta muy frecuentemente a las arterias de las extremidades inferiores (4) y su asociación con la enfermedad coronaria y cerebrovascular ha


Asunto(s)
Humanos , Litotricia/métodos , Enfermedad Arterial Periférica/terapia , Calcificación Vascular/terapia , Evaluación en Salud/economía , Análisis Costo-Beneficio/economía
14.
Brasília; CONITEC; dez. 2023.
No convencional en Portugués | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1538405

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Doença de Fabry (DF) se caracteriza por uma condição congênita ligada ao cromossomo X, a qual ocorre devido à uma deficiência na enzima alfa-galactosidase A (α-GalA), que resulta no acúmulo lisossômico de globotriaosilceramida (GL-3 ou Gb3) em uma ampla variedade de células, levando a manifestações clínicas multissistêmicas da doença. A DF é um distúrbio metabólico ultrarraro (1 para 117.000 nascidos vivos) que afeta crianças e adultos de ambos os sexos. Devido a um amplo espectro de apresentação clínica, a DF é classificada em dois fenótipos principais: a) fenótipo clássico, mais grave, com sintomas ocorrendo nas primeiras décadas de vida; b) fenótipo não clássico, com não clássico, tipicamente presentes entre a terceira a sétima década de vida. A ocorrência de insuficiência e falência renal, além das complicações cardiovasculares e acidente vascular cerebral nos pacientes afetados pela DF resultam em impactos significativos na qualidade de vida do paciente, principalmente para aqueles não tratados, que chegam a ter uma redução na expectativa de vida de até 20 anos. Sendo assim, como ocorre com as demais doenças de depósito lisossômico, a terapia de reposição enzimática (TRE) apresenta-se como alternativa de tratamento específico para os pacientes com DF, pois a TRE apresenta um potencial benefício na redução de danos nos tecid


Asunto(s)
Humanos , Enfermedad de Fabry/tratamiento farmacológico , alfa-Galactosidasa/uso terapéutico , Terapia de Reemplazo Enzimático/instrumentación , Sistema Único de Salud , Brasil , Eficacia , Análisis Costo-Beneficio/economía
16.
Santiago de Chile; Chile. Ministerio de Salud; dic. 2023. 13 p.
Monografía en Español | LILACS, BRISA/RedTESA, PIE, MINSALCHILE | ID: biblio-1581352

RESUMEN

Antecedentes y objetivos: La malnutrición por exceso en niños y niñas es un problema de salud pública por su alta prevalencia y su relacionado con enfermedades crónicas en la adultez, y se requieren herramientas para identificar sus factores de riesgo. En este contexto, la División de Políticas Públicas de la Subsecretaría de Salud Pública requirió una síntesis que responda a cuáles instrumentos para identificar factores de riesgo de malnutrición por exceso en infantes eutróficos menores de 9 años. Metodología: Se formuló una estrategia de búsqueda en las bases de datos: MEDLINE y EMBASE a través de OVID y en Epistemonikos utilizando los conceptos Childhood Obesity, Questionnaires, Screening, Rapid Evidence Synthesis. Dos revisores independientes seleccionaron los estudios que respondieran a la pregunta, basándose en criterios de inclusión y exclusión acordados. La extracción de cada artículo la realizó una persona. Los hallazgos fueron resumidos narrativamente. Resultados: - Se encontraron 3 cuestionarios que tienen como objetivo medir el impacto del ambiente obesogénico en niños, niñas y adolescentes entre 8 y 16 años. - Las herramientas encontradas fueron diseñadas en países angloparlantes y de Medio Oriente. Solo una cuenta con validación al idioma español. - Los instrumentos son autoadministrados tanto por padres y madres como por niños y niñas. - Los instrumentos identificados abordan solo algunos de los múltiples factores de riesgo de la obesidad.


Asunto(s)
Preescolar , Desnutrición , Eutrofización , Obesidad Infantil , Chile
17.
s.l; CONETEC; 7 nov. 2023.
No convencional en Español | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1519668

RESUMEN

INTRODUCCIÓN: La hipercolesterolemia familiar (FH) es un trastorno hereditario que exhibe herencia autosómica dominante y que se expresa como una eliminación retardada de LDL plasmático, causada por mutaciones de los genes implicados en la vía mediada por el receptor de LDL. Se estima que la FH heterocigótica (HeFH) ocurre en aproximadamente 1 de cada 200 a 300 personas. Por el contrario, la FH homocigótica (HoFH) es una enfermedad que se encuentra en el listado de enfermedades poco frecuentes del Ministerio de Salud de la Nación (ORPHACODE 391665), con una prevalencia mundial estimada de aproximadamente 1:300.000 a 1:400.000. El diagnóstico de la HoFH debe ser mediante pruebas genéticas en personas con sospecha clínica: LDL-C no tratado >500 mg/dL (>13 mmol/L) o LDL-C tratado ≥300 mg/dL (>8 mmol/L), junto con xantoma cutáneo o tendinoso antes de los 10 años de edad, y/o niveles elevados de LDL-C compatibles con HeFH en ambos padres. Es importante señalar que se pueden observar niveles de LDL-C no tratados. Los personas con FH heterocigoto (HeFH) portan el gen mutado en un solo alelo y tienen niveles plasmáticos de LDL-C el doble de lo normal o más, y pueden experimentar el primer evento cardiovascular tan pronto como a los treinta años. Con mutaciones en ambos alelos, la HoFH exhibe niveles de LDL-C que duplican los de la HeFH, o incluso más, y los personas desarrollan complicaciones cardiovasculares incluso en la primera década de sus vidas.1,2 Los niños con HoFH deben someterse a una evaluación cardiovascular integral continuo con electrocardiogramas, ecocardiografías, pruebas funcionales de esfuerzo e imágenes de la arteria coronaria. El manejo de la enfermedad comprende la adopción de hábitos saludables para el corazón junto con tratamiento farmacológico. En este documento se plantea evaluar la eficacia y seguridad del uso de evinacumab (Evkeeza®) en niños con HoFH. TECNOLOGÍA: Evinacumab-dgnb es un anticuerpo monoclonal de isotopo IgG4 humano recombinante que se une e inhibe la proteína similar a la angiopoyetina 3 (ANGPTL3), una proteína reguladora que desempeña un papel en el metabolismo de los lípidos mediante la inhibición de la lipoproteína lipasa (LPL) y la lipasa endotelial (EL). 6 La inhibición de ANGPTL3 conduce a reducciones en LDLC, HDL-C y triglicéridos (TG). Evinacumab-dgnb reduce el LDL-C, independientemente de la presencia del receptor de LDL (con actividad del receptor de LDL prácticamente ausente o alterada), al promover el procesamiento y la eliminación de las lipoproteínas de muy baja densidad y la formación de LDL. OBJETIVO: El objetivo del presente informe es evaluar rápidamente los parámetros de eficacia, seguridad, costos y recomendaciones disponibles acerca del empleo del uso de evinacumab (Evkeeza®) en niños con HoFH. MÉTODOS: Se realizó una búsqueda bibliográfica en las principales bases de datos tales como PUBMED, LILACS, BRISA, COCHRANE, SCIELO, EMBASE, TRIPDATABASE como así también en sociedades científicas, agencias reguladoras, financiadores de salud y agencias de evaluación de tecnologías sanitarias. Se priorizó la inclusión de revisiones sistemáticas, ensayos clínicos controlados aleatorizados, evaluación de tecnología sanitaria y guías de práctica clínica de alta calidad metodológica. RECOMENDACIONES: No se hallaron guías de práctica clínica actualizadas en Argentina y en el Mundo que recomienden la tecnología en la indicación evaluada, antes o después de la autorización de comercialización por parte de la FDA.5,13,14 La Sociedad Europea de Aterosclerosis publicó en 2023 una actualización sobre su consenso en personas con HoFH.5 El panel hace una mención para niños/adolecentes y adultos por igual, donde menciona a la aféresis, el evinacumab o la lomitapida (no disponible en Argentina) como alternativas en personas con HoFH que no responden a la combinación de estatinas a dosis máximas tolerables, ezetimibe e inhibidores de PCSK9. También menciona que en muchos países de Europa el precio del fármaco será una limitante para su uso y serán alternativas viables comenzar con la aféresis. El Instituto Nacional para la Excelencia en Salud y Atención (NICE, sus siglas del inglés National Institute for Health and Care Excellence) de Reino Undo y la Agencia Canadiense de Medicamentos y Tecnologías en Salud (CADTH, su sigla del inglés Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health) recientemente han comenzado a evaluar la tecnología en la indicación evaluada. CONCLUSIONES: La evidencia que sustenta la aprobación de comercialización por parte de los Estados Unidos de evinacumab-dgnb (Evkeeza®) en niños con hipercolesterolemia familiar homocigota se basa en un único ensayo clínico abierto y sin comparador de fase III. Cabe señalar que actualmente la Europa lo autorizó solo en mayores de 12 años. No se hallaron estudios que hayan evaluado el evinacumab-dgnb sobre desenlaces clínicos relevantes para la enfermedad o la reducción de la aféresis, como tampoco que lo compare frente a otros tratamientos farmacológicos disponibles para la población objetivo. El estudio identificado demostró que en 14 niños con hipercolesterolemia familiar homocigota resistentes al tratamiento farmacológico, la administración de evinacumab-dgnb podría mejorar al muy corto plazo parámetros de laboratorios importantes para el seguimiento de la enfermedad. No se hallaron guías de práctica clínica actualizadas en Argentina y en el Mundo que recomienden la tecnología en la indicación evaluada, antes o después de la autorización de comercialización por parte de los Estados Unidos. Una guía europea la menciona en niños pero por fuera de la actual autorización de comercialización del continente. Según los precios de adquisición relevados en ese país, para un niño de 25 kg, el costo mensual del fármaco sería de aproximadamente USD 12.288,53 (ARS 4.491.458 noviembre/23).


Asunto(s)
Inmunoglobulina G/administración & dosificación , Hipercolesterolemia Familiar Homocigótica/tratamiento farmacológico , Argentina , Eficacia , Análisis Costo-Beneficio
19.
Santo Domingo; SISALRIL; oct. 2023.
No convencional en Español | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1579032

RESUMEN

INTRODUCIÓN: La obesidad es una enfermedad crónica común que se caracteriza por una acumulación anormal de grasa en el cuerpo, no saludable. Las causas de la obesidad están relacionadas con el consumo excesivo de grasas, azúcares, carbohidratos y poca o nula actividad física en la vida diaria, lo que provoca la acumulación de grasa en nuestro cuerpo. La obesidad a su vez, se asocia a otros problemas de salud, como enfermedades del corazón, enfermedad cerebrovascular, presión arterial alta, diabetes, apnea del sueño, artritis, enfermedades de los riñones y ciertos tipos de cáncer. En la República Dominicana el sobrepeso y la obesidad es una enfermedad frecuente, según datos de la Organización Mundial de la Salud (OMS) en 2016 la prevalencia de esta enfermedad es de 61.2. Por su parte, el Ministerio de Salud Pública, mediante la jornada de hipertensión arterial en 2021, determinó que 36.5% de los participantes se encontraban en sobrepeso y un 33.6% de los adultos eran obesos. La cirugía bariátrica es una intervención diseñada para el manejo y control de la obesidad. En la actualidad existen diferentes tipos de cirugía bariátrica, con el fin de modificar el funcionamiento del sistema digestivo, un tipo de estos, es achican el estómago y reducir su capacidad para contener alimentos, producir la sensación de saciedad más rápido y comer menos; y otros tipos modifican el estómago y el intestino delgado, de manera que se disminuye la absorción de nutrientes y calorías de los alimentos. Se cuenta con literatura que establece que la cirugía bariátrica se asocia a la mejora de muchos problemas de salud relacionados con la obesidad, como la diabetes, la hipertensión, las concentraciones altas de colesterol y la apnea del sueño. METODOLOGÍA: El objetivo del presente informe es evaluar la eficacia y seguridad de la cirugía bariátrica en el tratamiento de población adulta con obesidad grado II o mayor y comorbilidades asociadas (diabetes mellitus tipo 2 e hipertensión arterial), a fin de emitir una conclusión técnica respecto a su uso en el Sistema Dominicano de Seguridad Social (SDSS), mediante la identificación de los resultados clínicos, recomendaciones de las guías de práctica clínica y conclusiones de la agencia de Evaluaciones de Tecnologías Sanitarias (ETS). Con la finalidad de efectuar el objetivo de este informe, se realizó una búsqueda de evidencia científica en las bases de datos de BRISA, PUBMED, Clinical Triels y TRIPDATABASE, a fin de responder la pregunta de investigación (PICO). Adicional a esto se realizaron búsquedas en páginas de agencias de ETS como, NICE, CADTH y HAS. RESULTADOS y CONCLUSIONES: En los resultados se obtuvo que la evidencia de moderada calidad de la cirugía bariátrica para el tratamiento de adultos con obesidad mayor o igual a 35 kg/m2 y comorbilidades asociadas demostro mejoras de la reducción de índice de massa corporal, reducción de peso, remisión de diabetes, reducción de hemoglobina, glicemias en ayudas y calidad de vida (en dominios de función física, rol físico, salud general, energía y papel emocional). Sin embargo, desenlases como remision de la hipertensiòn, reducción de la presión sistólica y diastólica no fueron significativamente diferentes o los objetivos no fueron alcanzados. En cuanto a los efectos adversos un cuarto de los pacientes presentó déficit de hierro y el 15% requirieron reoperación. Las agencias financiadoras y las guías de práctica clínica recomiendan la cirugía bariátrica en pacientes adultos con obesidad grado II y III con comorbilidades asociadas. Finalmente, la evidencia de las evoluciones económicas sugiere que la cirugía bariátrica es costo-efectiva en comparación con tratamiento médico convencional, en el contexto de España y Estados Unidos.


Asunto(s)
Humanos , Obesidad Mórbida/cirugía , Obesidad Mórbida/epidemiología , Cirugía Bariátrica/instrumentación , Evaluación en Salud/economía , Comorbilidad , Eficacia , Análisis Costo-Beneficio/economía
20.
San Salvador; ISSS; oct. 2023.
No convencional en Español | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1537775

RESUMEN

ÁREA DESCRIPTIVA DEL PROBLEMA DE SALUD: Definición: La anemia y la ferropenia son dos importantes comorbilidades comunes en pacientes con Insuficiencia Cardíaca (IC) y se asocian a un mal estado clínico y a peores resultados a corto y largo plazo; la anemia y la ferropenia son de hecho, medidores de pobre pronóstico en pacientes con IC, corregir estas comorbilidades sería una diana terapéutica atractiva y novedosa para mejorar los resultados. La anemia se asocia de forma independiente con la gravedad de la IC y la mortalidad, y la deficiencia de hierro parece asociarse de forma exclusiva con una menor capacidad de ejercicio. La deficiencia de hierro suele definirse como un nivel de ferritina <100 µg /L o un nivel de 100 a 300 µg/L, si la saturación de transferrina es <20%. Se ha demostrado que la repleción intravenosa de hierro mejora la capacidad de ejercicio y la calidad de vida. Principales manifestaciones clínicas: la identificación de los síntomas es un paso clave en el diagnóstico; estos incluyen aquellos relacionados a la sobrecarga hídrica (disnea, ortopnea, edema, dolor por la congestión hepática, y discomfort abdominal asociado a la distensión por la ascitis) y aquellos secundarios a la reducción del gasto cardíaco (debilidad, fatiga) que se pronuncian más con el ejercicio.(2) En cuanto a la anemia, definida como la reducción de 1 o más componentes de la línea roja celular (concentración de hemoglobina, hematocrito, o conteo de glóbulos rojos) una concentración baja de hemoglobina o bajo hematocrito son los parámetros ampliamente usados para el diagnóstico, con los siguientes rangos. METODOLOGÍA: Se realizó una búsqueda en las principales bases de datos bibliográficas Pubmed Carboximaltosa férrica; Insuficiencia cardiaca; Deficiencia de hierro; Hierro Sacarosa; Anemia; cirugía cardiovascular. Se filtra la búsqueda a Estudios Clínicos fase 111, controlados randomizados, Revisiones Sistemáticas, Meta-análisis, Guías de Práctica Clínica, además se limitó la búsqueda estudios en humanos. También se realiza búsqueda manual en otras bases de datos bibliográficas (Cochrane, NIH, TRIP 0ATABASE), en buscadores genéricos de internet, agencias de evaluación de tecnologías sanitarias y financiadores de salud. Se priorizó la inclusión de revisiones sistemáticas, meta-análisis, estudios clínicos aleatorizados y controlados, guías de práctica clínica, evaluaciones de tecnología sanitaria, evaluaciones económicas y políticas de cobertura de otros sistemas de salud. CONCLUSIONES. Eficacia: Carboximaltosa Férrica es un medicamento propuesto para el tratamiento de pacientes con anemia por déficit de hierro, en quienes no se puede corregir esta afección con hierro oral, o se necesita hacerlo de una manera rápida; La evaluación de este efecto se ha hecho a través de ensayos clínicos controlados y aleatorizados. Estos estudios sugieren que el uso de carboximaltosa férrica puede ser eficaz para corregir la anemia secundaria por déficit de hierro, pero es importante recalcar que los estudios pivotales están hechos comparando su uso con placebo; la utilización se asocia con mejoría en la calidad de vida de estos pacientes y menos tiempo de estancia hospitalaria; sin embargo, estos mismos informes refieren que no hay disminución en la probabilidad de muerte en general para estos pacientes; es muy importante mencionar que a pesar de que la carboximaltosa férrica al momento está siendo muy estudiada para el uso de pacientes con déficit de hierro e insuficiencia cardíaca, los preparados como Hierro Sacarosa también han sido estudiados en esta patología , y faltan más investigaciones donde se comparen estos dos preparados para obtener mayor evidencia sobre el beneficio de usar uno sobre el otro; además, también hay una gran falta de estudios específicos sobre la población preoperatoria que se someterá a cirugía cardiovascular; si bien es cierto se hace un especial énfasis acerca de la importancia de identificar y corregir la anemia preoperatoria, las guías clínicas actualizadas y revisiones de la literatura no especifican a la carboximaltosa férrica como medicamento de primera línea en el manejo de los pacientes sometidos a cirugía cardiovascular. También, es de hacer notar que la mayoría de investigaciones se han realizado en poblaciones específicas que no pueden ser generalizados a otras poblaciones, así como hay heterogeneidad en los parámetros estudiados entre ellos como los valores de hemoglobina en cada estudio siendo un dato importante para esta revisión. Seguridad: De acuerdo a la revisión realizada se puede concluir que la administración de Carboximaltosa férrica es segura; La reacción adversa reportada con mayor frecuencia fue náuseas (que se produce en el 3,2% de los sujetos), seguida por reacciones en el lugar de inyección/perfusión, hipofosfatemia, cefalea, rubefacción, mareos e hipertensión. Las reacciones en el lugar de inyección/perfusión se componen de varias reacciónes adversas que de forma individual son poco frecuentes o raras. La más grave es la reacción anafiláctica (rara); se han notificado muertes con su uso; los estudios también demuestran que ambas terapias presentan reacciones similares, siendo las más comunes los trastornos de hipersensibilidad, gastrointestinales y desequilibrios hidroelectrolíticos. Aunque es cierto que la literatura describe un ligero aumento en la frecuencia de estas reacciones con Hierro Sacarosa, también se menciona que la mayoría de ellas son rápidamente reversibles y no ponen en peligro la vida de los pacientes. Costo: Para el ISSS, el uso de Carboximaltosa Férrica en pacientes con Insuficiencia Cardíaca y anemia podría considerarse una opción rentable a largo plazo. Dado que se requiere una única aplicación y menos personal y espacio hospitalario, el costo de adquisición se puede recuperar a través de la reducción de recursos de salud utilizados y la ocupación de camas hospitalarias. Aunque al comparar el costo de adquisición de este medicamento con Hierro Sacarosa, un medicamento ya disponible en la institución, se observa que, a pesar de que se necesitan dosis mayores de Hierro Sacarosa para lograr el mismo efecto, el costo total de estas dosis no supera la aplicación individual de Carboximaltosa Férrica. Conveniencia: A pesar de lo antes mencionado sobre el beneficio del uso de carboximaltosa de hierro, en pacientes con déficit de hierro e insuficiencia cardíaca; La mayoría de documentos mencionan que el hierro intravenoso podría controlar los niveles de hemoglobina en los pacientes sometidos a cirugía electiva, no está clara la repercusión del hierro intravenoso sobre los resultados (transfusiones sanguíneas, riesgo de infecciones, o supervivencia en general). En la institución se cuenta con Hierro Sacarosa, un preparado endovenoso que también se utiliza para la corrección de la anemia por déficit de hierro; las ventajas que se presentan de la carboximaltosa férrica a este preparado se centran en menor número de dosis y menor estancia hospitalaria, que se traducen en menor uso de recursos y menor tiempo cama hospitalaria; sin embargo, no hay estudios que prueben el beneficio en una rápida corrección de hemoglobina utilizando carboximaltosa férrica sobre hierro sacarosa, por lo que no es posible concluir que sea más conveniente su uso en pacientes preoperatorios que necesiten un rápido restablecimiento de estos valores.


Asunto(s)
Humanos , Procedimientos Quirúrgicos Cardiovasculares , Insuficiencia Cardíaca Diastólica/fisiopatología , Sacarato de Óxido Férrico/uso terapéutico , Deficiencias de Hierro/tratamiento farmacológico , Anemia/tratamiento farmacológico , Evaluación en Salud/economía , Eficacia
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA