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1.
Acta Vet. Brasilica ; 10(3): 278-283, 2016.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1453039

Resumo

A domesticação do cão não os adaptou aos ambientes humanos, apenas deu-lhes os meios para adaptar-se; por isso, é fundamental a atenção e o trabalho direcionado a organização do cérebro no que tange aspectos sociais no cão, por meio dos chamados períodos sensível e de socialização. Entretanto, as habilidades sociais não terminam nesses períodos, mas permanecem em constante adaptação por meio das aprendizagens respondente e operante. Neste estudo, acompanhou-se o caso de uma cadela da raça Border Collie, de sete anos, com o diagnóstico dos seguintes problemas comportamentais: Medo de pessoas não familiares com episódios de agressão; Ansiedade generalizada envolvendo interação com pessoas familiares e não familiares; Ansiedade de separação; Medo e relutância ao interagir com a guia de passeio; Medo e relutância em ser colocada em veículo. Por meio de intervenção e modificação comportamentais, após nove sessões, definidas como primeiro ciclo de intervenção, a cadela demonstrou evoluções satisfatórias nas habilidades sociais, reduzindo episódios de ansiedade generalizada e de separação, melhorando a comunicação com a família, reduzindo episódios de agressão, e normalizando as rotinas e o convívio social.


The domestication of the dog did not adapt them to the human environment, but provided the means to adap to itt. Because of this, it is important to focus on attention and work directed to the organization of the their brain, regarding the social aspects of the dog, through so-called sensitive and socialization periods. However, social skills do not end at these times, but remain lifelong and in constant adaptation by respondent and operant learnings. This study is about the case of a female dog, Border Collie breed, seven years old, with the following behavioral problems: Fear of unfamiliar people with episodes of aggression; Generalized anxiety involving interaction with familiar and unfamiliar people; Separation anxiety; Fear and unwillingness to interact with thecollar; Fear and reluctance to be placed in a vehicle. After nine sessions of training, through behavioral intervention, as a first cycle, the dog showed satisfactory changes in social skills, reducing episodes of generalized and separation anxieties, improving communication with family, reducing aggression, and standardizing routines and social life.


Assuntos
Feminino , Animais , Cães , Ansiedade de Separação/diagnóstico , Comportamento Social , Habilidades Sociais , Vínculo Humano-Animal , Agressão
2.
Acta Vet. bras. ; 10(3): 278-283, 2016.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-341552

Resumo

A domesticação do cão não os adaptou aos ambientes humanos, apenas deu-lhes os meios para adaptar-se; por isso, é fundamental a atenção e o trabalho direcionado a organização do cérebro no que tange aspectos sociais no cão, por meio dos chamados períodos sensível e de socialização. Entretanto, as habilidades sociais não terminam nesses períodos, mas permanecem em constante adaptação por meio das aprendizagens respondente e operante. Neste estudo, acompanhou-se o caso de uma cadela da raça Border Collie, de sete anos, com o diagnóstico dos seguintes problemas comportamentais: Medo de pessoas não familiares com episódios de agressão; Ansiedade generalizada envolvendo interação com pessoas familiares e não familiares; Ansiedade de separação; Medo e relutância ao interagir com a guia de passeio; Medo e relutância em ser colocada em veículo. Por meio de intervenção e modificação comportamentais, após nove sessões, definidas como primeiro ciclo de intervenção, a cadela demonstrou evoluções satisfatórias nas habilidades sociais, reduzindo episódios de ansiedade generalizada e de separação, melhorando a comunicação com a família, reduzindo episódios de agressão, e normalizando as rotinas e o convívio social.(AU)


The domestication of the dog did not adapt them to the human environment, but provided the means to adap to itt. Because of this, it is important to focus on attention and work directed to the organization of the their brain, regarding the social aspects of the dog, through so-called sensitive and socialization periods. However, social skills do not end at these times, but remain lifelong and in constant adaptation by respondent and operant learnings. This study is about the case of a female dog, Border Collie breed, seven years old, with the following behavioral problems: Fear of unfamiliar people with episodes of aggression; Generalized anxiety involving interaction with familiar and unfamiliar people; Separation anxiety; Fear and unwillingness to interact with thecollar; Fear and reluctance to be placed in a vehicle. After nine sessions of training, through behavioral intervention, as a first cycle, the dog showed satisfactory changes in social skills, reducing episodes of generalized and separation anxieties, improving communication with family, reducing aggression, and standardizing routines and social life.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Habilidades Sociais , Comportamento Social , Ansiedade de Separação/diagnóstico , Vínculo Humano-Animal , Agressão
3.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-692

Resumo

Introdução. As rápidas mudanças proporcionadas pela globalização e um mercado de trabalho cada vez mais competitivo requerem continuamente novas habilidades, competências e adaptações. Um ensino superior eficiente deverá estar atento a estas macro-demandas e à especificidade dos comportamentos, dificuldades, potencialidades e formas de enfrentamento de seus estudantes, propondo grades curriculares e apoios que maximizem seu Bem-estar, Qualidade de Vida (QV) Saúde Física e Mental (SM), permitindo um processo ensino-aprendizagem saudável, eficaz e produtivo. Objetivos. Avaliar a SM e a QV de estudantes universitários de uma instituição privada de ensino da cidade de Campo Grande-MS, identificando as estratégias de Coping mais utilizadas no enfrentamento de eventos estressantes. Casuística e Método. Estudo epidemiológico de corte transversal realizado em uma amostra de 466 universitários, divididos proporcionalmente entre primeiro e último ano (F= 291 e M= 175), de 28 cursos e 56 turmas, de 5 áreas do conhecimento. Foram aplicados o QSG -60 para avaliar a SM, o Questionário SF-36 para QV, a Escala de Coping de Billings e Moos e um Questionário sócio-demo gráfico-acadêmico. Resultados. A amostra como um todo não evidenciou presença de Transtornos Mentais, apresentou melhor performance no componente físico da QV e pior no mental, utilizando predominantemente estratégias ativas no enfrentamento de eventos estressantes. Diferenças entre gêneros foram identificadas: o gênero masculino apresentou maior risco para distúrbios psicossomáticos, e o feminino, para distúrbios do sono; o gênero masculino apresentou melhor performance em todos os domínios de QV; melhores resultados em SM e QV foram apresentados por mulheres que cursam Direito; a pior performance em SM foi a de homens que freqüentam o Centro de Ciências Humanas e Sociais. Com relação à QV, estudantes do gênero feminino do CCET, do CCSA e do CCHS apresentam melhora significativa no decorrer do curso, já os de gênero masculino do CCSA, na etapa inicial do curso, apresentam melhor estado geral de saúde e melhoram, no decorrer, em SM e vitalidade, enquanto os do CCHS melhoram em aspectos sociais. Estudantes do gênero feminino que trabalham apresentaram pior performance em QV, no domínio "dor". QV e a SM estiveram altamente correlacionadas e a utilização da estratégia de Coping de evitação mostrou uma tendência a influencia-las negativamente. O Coping de evitação foi o mais utilizado por estudantes do gênero feminino que referiram baixo rendimento acadêmico. Para o gênero feminino, 73% da variabilidade da SM foi explicada pela QV, enquanto para o masculino, 67% da variabilidade da SM foi explicada pela QV e também pelo Coping, sendo que apenas o método de evitação contribuiu significativamente para o modelo de regressão obtido. Conclusão. Foram identificadas diferenças de gênero com relação à performance em SM e QV, com os homens apresentando resultados superiores nessas duas áreas. Cursar determinadas áreas do conhecimento parece contribuir para uma melhor ou pior SM e QV, e o decorrer do curso pode melhorar ou piorar a SM e a QV, sobretudo a do gênero feminino, que parece se apresentar mais exposto aos efeitos do avanço do curso


Introduction. The quick changes aroused by globalization and an increasingly more competitive labor market incessant1y require new skills, competences and adaptations. Efficient higher education will have to be aware of these macro-demands and of the specificity of their students' behaviors, difficulties, potentialities and forms of coping, proposing curricular models and supports that maximize their Welfare, Quality of Life (QoL), Physical and Mental Health (MH), allowing a healthy, efficient and constructive teaching-learning process Objectives. To assess the MH and QL of university students from a private teaching institution in the city of Campo Grande/MS, identifying the most used Coping Strategies when they are faced with stressing events. Material and Method. This cross-section epidemiological study was carried out with a sample of 466 university students, proportionally divided between first and last year students (F= 291 and M= 175), from 28 courses and 56 classes, from five different areas of knowledge. The QSG-60 to assess MH, the SF-36 questionnaire for QoL, the Billings and Moos Coping Scale and a socio-demographic-academic questionnaire were applied. Results. The sample as a whole did not show the presence of Mental Disorders and the students' performance was better in the physical component of QoL and worse in the mental one, using predominant1y active strategies when coping with stressing events. Gender differences were identified: males presented a major tendency to psychosomatic problems and females to sleep ones; male presented a better performance in all the domains of QoL; women who were Law students showed the best results in MH and QoE; the worst MH performance was that of males studying Human and Social Sciences (CCHS). With regard to QoL, females from the CCET (Exact Sciences, Agronomy, Veterinary and related areas) the CCSA (Social Applied Sciences) and the CCHS significantly improved during the course. Males from the CCSA showed a better general state of health in the beginning of the course and improved in MH and vitality during the course, whi1e those from the CCHS improved in their social aspects. Females who worked presented the worst performance in QoL, in the domain "pain". QoL and MH were high1y correlated and the use of avoidance as a Coping strategy tended to influence them negatively. The avoidance Coping was the most used by females who presented low academic results. Among females, 73% of the MH variability was explained by QoL, whereas, for males, 67% of the MH variability was explained by QoL as well as by Coping, although on1y the avoidance method significantly contributed to the regression model obtained. Conclusion. Gender differences were identified with regard to MH and QoL performances, with men presenting better results in these two areas. To study in some areas of knowledge seems to contribute to a better or worse MH and QoL and to continue in the course may either improve or worsen MH and QoL, mostly for females, who seem to be more exposed to the effects of advancing in their course

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