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1.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-672

Resumo

Para alcançar melhores índices produtivos na engorda de bovinos devem ser fornecidos níveis adequados de energia, proteínas, minerais e algumas vitaminas. Dentre estes nutrientes, a proteína se destaca por suas baixas concentrações nos alimentos volumosos oferecidos aos animais no período seco do ano. Cresce o interesse pela utilização de fontes nitrogenadas não proteicas (NNP) na suplementação alimentar de ruminantes representando uma alternativa no preenchimento das exigências em proteína, com possibilidade de redução do custo deste nutriente na alimentação dos animais. Esta tese objetivou estudar os reais efeitos da substituição do farelo de soja por ureia encapsulada sobre o ganho de peso vivo, consumo de nutrientes, conversão alimentar, rendimento de carcaça, síntese de proteína microbiana no rúmen e digestibilidade aparente dos nutrientes utilizados em dietas de bovinos de corte em confinamento. Os experimentos foram realizados na Estância ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) durante o período de julho a novembro de 2011. Os animais utilizados eram bovinos de corte da raça Nelore confinados em baias individuais. Foram avaliadas três dietas experimentais contendo uréia encapsulada em diferentes níveis de substituição ao farelo soja: CON (controle) - Volumoso + concentrado sem ureia encapsulada; UEP1 (Ureia encapsulada 1) - Volumoso + concentrado com ureia encapsulada a 22% de substituição da proteína bruta do farelo de soja; UEP2 (Ureia encapsulada 2) - Volumoso + concentrado com ureia encapsulada a 61% de substituição da proteína bruta do farelo de soja. As dietas eram isoproteicas e isoenergéticas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados para o experimento 1 e no experimento 2 utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se contrastes ortogonais para comparação e o teste de SNK. No primeiro período (GMD1 Ganho médio diário 1) de avaliação UEP1 (2,616kg/dia) apresentou maior ganho de peso comparado a CON (2,190kg/dia) que por sua vez não diferiu de UEP2 (2,471kg/dia). O tratamento UEP1 não diferiu de UEP2. Nos próximos dois períodos de avaliação (GMD2 e GMD3 ganhos médios diários 2 e 3, respectivamente) os tratamentos apresentaram a mesma resposta de ganho de peso e no último período (GMD4 ganho médio diário 4) o tratamento UEP1 (1,867kg/dia) novamente apresentou melhor desempenho comparado a CON (1,395kg/dia). O tratamento UEP2 (1,548kg/dia) não diferiu de nenhum dos dois outros tratamentos (UEP1 e CON). Quando se avaliaram os ganhos médios diários em conjunto (GMD), UEP1 diferiu do tratamento CON, sendo superior ao mesmo. UEP1 também foi superior aos demais tratamentos na eficiência alimentar. O tratamento UEP2 apresentou maior consumo de fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína bruta (FDNcp) e FDNcp digestível (FDNcpD) em relação aos demais tratamentos. Os tratamentos não diferiram para derivados de purinas e estimativas de produção de proteína microbiana, consumo de matéria seca, digestibilidade aparente da matéria seca e matéria orgânica, e retenção de nitrogênio. A utilização de ureia encapsulada em substituição ao farelo de soja em baixos níveis (22% da PB do farelo de soja) provoca melhores ganhos de peso que a sua não inclusão, melhorando sua eficiência alimentar. Todavia não interfere na digestibilidade aparente dos alimentos, retenção de nitrogênio e produção de proteína microbiana

2.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8646

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi promover um estudo comparativo de quatro dietas contendo fontes de NNP e uma dieta à base de farelo de soja, sobre o consumo, produção e qualidade do leite, e comportamento ingestivo de vacas leiteiras da raça Gir. O presente experimento foi conduzido no município de Uberaba, MG. Foram utilizadas 20 vacas Gir multíparas e primíparas, recebendo silagem de milho e os seguintes tratamentos: FS - farelo de soja como único concentrado protéico integrante da ração; UR 3% de uréia; AM1 5,4% de amiréia; e AM2 8,1% de amiréia, todos estes teores no concentrado. Os animais foram locados em baias individuais que continham cocho para volumoso e bebedouro. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC). O consumo de matéria seca (CMS), foi superior (P<0,05) em AM1 (160,68 g/kg PV0,75) e AM2 (153,93 g/kg PV0,75) em comparação a UR (128,22 g/kg PV0,75). Porém, o CMS foi inferior em AM1 e AM2 (P<0,05) em relação à FS (169,26 g/kg PV0,75). A produção de leite foi superior (P<0,05) em FS (12,7 kg/dia), AM1 (12,4 kg/dia) e AM2 (12,7 kg/dia) em relação à UR (9,4 kg/dia). A produção de sólidos totais no leite foi superior (P<0,05) em FS (1734 g/dia), AM1 (1745 g/dia) e AM2 (1727 g/dia) em relação à UR (1297 g/dia). O teor de gordura no leite foi superior (P<0,05) em AM1 (5,2 %) em relação à FS (4,1 %) e AM2 (4,5%), não diferindo (P>0,05) em comparação a UR (4,7 %). O teor de uréia no leite foi maior (P<0,05) em AM2 (13,3 mg/dL) em relação à FS (10,6 mg/dL), não diferindo (P>0,05) de UR (11,9 mg/dL) e AM1 (11,5 mg/dL). Concluiu-se que a inclusão da Amiréia 150S na dieta de vacas Gir, foi capaz de elevar o consumo e produção leiteira, incluindo sólidos, em relação a dietas tradicionais contendo uréia

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