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1.
Cad. téc. vet. zootec ; (105): 38-45, jan. 2023.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1435906

Resumo

O cultivo de organismos aquáticos com fins ornamentais no país é considerado hoje uma das atividades mais lucrativas da piscicultura, em plena expansão nas últimas décadas em todo o mundo, em resposta ao aumento da demanda. Esse cultivo geralmente é feito em sistemas semi-intensivos e intensivos e em sistema de produção aberto ou fechado, como o sistema de recirculação (SriUam et al., 2016), por exemplo. O que esses sistemas de produção têm em comum, além da água, é que todos eles vão gerar resíduos. Normalmente esses resíduos são divididos em três tipos: animais cultivados, animais micro, como vermes e parasitas, e a água, o efluente. Qualquer organismo aquático que é cultivado em cativeiro nunca deve ser solto na natureza, mesmo que seja um animal nativo daquela região, salvo algum projeto que tenha como objetivo o repovoamento. Isso porque, ao cultivar algum animal em cativeiro, ele vai ter contato com outros animais, podendo pegar algum parasita do sistema, e, ao ser solto na natureza, pode levar esse parasita consigo. Um outro problema é quando esses animais se proliferam naquele ambiente e prejudicam todo o ecossistema naquela região. Em relação aos animais micro, como exemplo há o verme âncora, Learnea. Ele é um crustáceo parasita que foi trazido ao Brasil, mediante a importação de carpas e kinguios, e hoje é um problema sério no país, causando prejuízo financeiro por prejudicar a carne nos peixes de corte e o aspecto visual de peixes criados para ornamentação.(AU)


Assuntos
Manejo de Espécimes , Qualidade Ambiental , Pesqueiros , Organismos Aquáticos
2.
Cad. téc. vet. zootec ; (105): 169-185, jan. 2023.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1436004

Resumo

Historicamente a atividade agropecuária é relacionada à produção de alimentos e de outros gêneros de primeira necessidade para as sociedades. Desse modo, a atividade rural foi sendo concebida como atividade rústica, primária, em que seus produtos, destituídos de beleza ou senso estético, destinaram-se ao consumo alimentar ou teriam um fim utilitário de primeira necessidade e de baixa elaboração. Nesse mesmo sentido, o processo de modernização agrícola, guiada pelos princípios da Revolução Verde, nas décadas de 1950 e 1960, buscou a elevação da produtividade das culturas em processo de crescente padronização, o que, alinhado à crescente globalização das economias, fez com que os artigos agrícolas se comportassem como commodities nos mercados internacionais. Sob esse aspecto, os produtos agropecuários foram perdendo suas características individuais, específicas, regionais, em prol da crescente padronização e uniformização. Criou-se, com isso, um modelo de produção agrícola hegemônico em escala global, sob a ideologia produtivista, que se convencionou chamar no Brasil de agronegócio (Oliveira et al., 2019a). Porém, esse modelo agrícola, que se difundiu em todo o mundo após a Segunda Guerra Mundial, gerou importantes impactos sociais e ambientais ligados à produção agrícola. À medida que a modernização agrícola avançou, essa foi associada à devastação ambiental e à dispensa crescente de mão de obra (Pessôa e Matos, 2005). Por outro lado, o desenvolvimento das sociedades capitalistas urbano-industriais fez com que importante parcela da população mundial residisse em áreas urbanas, tendo pouco contato com a natureza. Adicionalmente, o aumento da população humana foi associado à redução dos espaços de habitação e à verticalização desses (Santos et al., 2015).(AU)


Assuntos
Animais , Aquicultura/métodos , Peixes , Animais de Estimação
3.
Cad. téc. vet. zootec ; (105): 9-37, jan. 2023.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1435891

Resumo

A produção de organismos aquáticos é certamente o ramo da agropecuária que possui potencialmente a maior diversidade de sistemas produtivos. Além disso, os organismos com a finalidade de ornamentação se destacam pela existência de grande plasticidade dos sistemas e modelos 1. Entendendo a diversidade dos sistemas de produção de peixes ornamentais pixabay.com de produção. A diversidade dos sistemas de produção de peixes ornamentais, por sua vez, reflete as diferentes características fisiológicas dos organismos, que devem se adequar aos espaços, aos materiais e às tecnologias, a fim de se alcançarem os objetivos do empreendimento. Dessa forma, no que tange à pro dução de peixes ornamentais, não se pode falar em um tipo único de sistema ou mesmo em tipificações em poucas categorias; muito menos se deve ranquear, a priori, os sistemas como melhores, piores ou mais ou menos eficientes. Esses devem ser avaliados segundo sua capacidade de atender aos parâmetros fisiológicos requeridos para a reprodução e o crescimento dos animais, levando-se em consideração as condições de bem-estar animal. Entretanto, essa avaliação não pode perder de vista os objetivos da produção, o espaço disponível e a capacidade de investimento dos produtores. A opção por peixes ornamentais como animal de companhia redundou no crescimento desse ramo de mercado. Nos últimos anos, de 2019 a 2020, a população de peixes ornamentais do Brasil teve crescimento de 2,6%, ficando atrás apenas dos répteis, dos pequenos mamíferos (4,2%) e dos gatos (3,6%) (Abinpet, 2021). O maior interesse de mercado incentiva a expansão da produção desses animais em espaços tanto rurais como urbanos. Mesmo o mercado demandando crescentemente maior produção de peixes ornamentais, esse assunto ainda é relativamente pouco estudado nos meios técnicos e científicos. Muitas vezes, a produção de peixes ornamentais é confundida com o aquarismo, nicho de mercado que demanda a criação desses seres para estudo ou ornamentação. Com isso, além da pequena produção científica desenvolvida nessa área, muitas informações disponíveis não se aplicam aos sistemas de produção comumente encontrados no campo.(AU)


Assuntos
Animais , Biodiversidade , Pesqueiros/tendências , Peixes/genética
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