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1.
Hig. aliment ; 35(293): e1082, jul.-dez. 2021. tab, graf, ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1417669

Resumo

O objetivo deste trabalho foi apresentar uma revisão sobre a atividade do óleo essencial de Cinnamomum. cassia contra Staphylococcus aureus por meio de pesquisas nas bases Web of Science, Science Direct, Scopus, Lilacs e Medline. Para tanto, foram utilizados artigos que abordam os componentes químicos do óleo essencial (OE) de Cinnamomum cassia e sua atividade contra Staphylococcus aureus por meio de dados de diâmetro de inibição, Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM), publicados entre 2011 a 2021. De 98 estudos identificados, 26 preencheram os critérios de inclusão. Os componentes químicos mais comumente encontrados no óleo essencial de C. cassia foram nesta ordem; cinamaldeído, na forma Trans/E, acetato de cinamila/ benzaldeido e cumarina/ eugenol. Os resultados mostraram que a parte da planta mais utilizada para a produção do óleo essencial foi a casca. Os resultados de CIM indicam que a maioria dos trabalhos apresentou atividade antimicrobiana do OE de C. cassia contra S. aureus e tiveram como principal resultado o uso deste óleo como um agente antimicrobiano natural no controle de patógenos de origem alimentar. Nas bases Scopus e Web of Science foi obtido o maior número de artigos.(AU)


The aim of this work was to present a review on the activity of Cinnamomum cassia essential oil against Staphylococcus aureus through research in the Web of Science, Science Direct, Scopus, Lilacs and Medline databases. Therefore, articles that address the chemical components of Cinnamomum cassia essential oil and its activity against Staphylococcus aureus were used through inhibition diameter data, Minimum Inhibitory Concentration (MIC) and Minimum Bactericidal Concentration (CBM), published between 2011 to 2021 Of 98 identified studies, 26 met the inclusion criteria. The chemical components most commonly found in C. cassia essential oil were in this order; Cinnamaldehyde in the form Trans/E, cinnamyl acetate/ benzaldehyde and coumarin/eugenol. The results showed that the most used part of the plant for the production of essential oil was the bark. The MIC results indicate that most of the works showed the antimicrobial activity of C. cassia essential oil against S. aureus and had as main result the use of this oil as a natural antimicrobial agent in the control of foodborne pathogens. The results showed the Scopus and Web of Science as the databases where more articles were found.(AU)


Assuntos
Óleos Voláteis/efeitos adversos , Antibacterianos/análise , Staphylococcus aureus/imunologia , Cinnamomum zeylanicum/química
2.
Pesqui. vet. bras ; 39(2): 107-111, Feb. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-990246

Resumo

Pasteurella (P.) multocida is the causative agent of pneumonic pasteurellosis in swine, which is commonly associated with the final stages of enzootic pneumonia or porcine respiratory disease complex. Although this syndrome is one of the most common and important diseases of pigs, data on antimicrobial susceptibility of P. multocida isolates are uncommon in Brazil. Therefore, the present study was carried out to determine and to compare antimicrobial susceptibility profile of Brazilian P. multocida isolated from pigs with lesions of pneumonia or pleuritis during two-time periods. Historical isolates (period of 1981 to 1997; n=44) and recent isolates (period of 2011 to 2012; n=50) were used to determine the MIC of amoxicillin, enrofloxacin, florfenicol and tetracycline by microbroth dilution. Florfenicol had the lowest level of resistance for both historical and recent isolates (0% and 6%, respectively), while tetracycline had the highest (20.5% and 34%, respectively). Multi-drug resistance (MDR) to amoxicillin/florfenicol/tetracycline was observed in 6% of recent isolates. There was a significant increase (p˂0.05) in resistance for amoxicillin and enrofloxacin in recent isolates compared with historic isolates (3.8% and 18%, respectively), most likely due to the selective pressure of antimicrobial usage to treat and prevent P. multocida infections. The results of this study showed an increase of isolates resistant to important drugs used in treatment of P. multocida infections in pigs, demonstrating the need for the implementation of rational use of antimicrobials in Brazilian swine industry.(AU)


Pasteurella (P.) multocida é o agente da pasteurelose pneumônica em suínos, a qual é comumente associada com o estágio final da pneumonia enzoótica suína ou complexo das doenças respiratórias dos suínos. Apesar de ser uma das doenças mais comuns e importantes na suinocultura, dados sobre suscetibilidade antimicrobiana de isolados de P. multocida são raros no Brasil. Dessa forma, o presente estudo foi realizado para determinar e comparar o perfil de suscetibilidade de isolados de P. multocida de suínos com lesões de pneumonia ou pleurite no Brasil durante dois períodos. Isolados históricos (período de 1981 a 1997; n=44) e contemporâneos (período de 2011 a 2012; n=50) foram usados para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) de amoxicilina, enrofloxacina, florfenicol e tetraciclina através do teste de microdiluição em caldo. Florfenicol apresentou o menor nível de resistência para ambos os isolados históricos e contemporâneos (0% e 6%, respectivamente), enquanto que tetraciclina apresentou o maior nível de resistência (20.5% e 34%, respectivamente). Resistência a múltiplos antimicrobianos (amoxicilina, florfenicol e tetraciclina) foi observada em 6% dos isolados recentes. Foi observado aumento significativo (p˂0.05) na resistência a amoxicilina e enrofloxacina em isolados recentes comparado com isolados históricos (3.8% e 18%, respectivamente), provavelmente devido à pressão de seleção de antimicrobianos usados no tratamento e prevenção de infecções causadas por P. multocida. Os resultados deste trabalho demostraram o aumento de isolados resistentes a importantes drogas utilizadas no tratamento de infecções causadas por P. multocida em suínos, evidenciando a necessidade da implementação do uso racional de antimicrobianos na suinocultura brasileira.(AU)


Assuntos
Animais , Suínos/microbiologia , Resistência a Medicamentos , Resistência Microbiana a Medicamentos , Testes de Sensibilidade Microbiana/veterinária , Pasteurelose Pneumônica , Pasteurella multocida/efeitos dos fármacos , Anti-Infecciosos , Doenças dos Suínos/microbiologia , Tetraciclina , Amoxicilina
3.
Pesqui. vet. bras ; 39(2): 107-111, Feb. 2019. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-20960

Resumo

Pasteurella (P.) multocida is the causative agent of pneumonic pasteurellosis in swine, which is commonly associated with the final stages of enzootic pneumonia or porcine respiratory disease complex. Although this syndrome is one of the most common and important diseases of pigs, data on antimicrobial susceptibility of P. multocida isolates are uncommon in Brazil. Therefore, the present study was carried out to determine and to compare antimicrobial susceptibility profile of Brazilian P. multocida isolated from pigs with lesions of pneumonia or pleuritis during two-time periods. Historical isolates (period of 1981 to 1997; n=44) and recent isolates (period of 2011 to 2012; n=50) were used to determine the MIC of amoxicillin, enrofloxacin, florfenicol and tetracycline by microbroth dilution. Florfenicol had the lowest level of resistance for both historical and recent isolates (0% and 6%, respectively), while tetracycline had the highest (20.5% and 34%, respectively). Multi-drug resistance (MDR) to amoxicillin/florfenicol/tetracycline was observed in 6% of recent isolates. There was a significant increase (p˂0.05) in resistance for amoxicillin and enrofloxacin in recent isolates compared with historic isolates (3.8% and 18%, respectively), most likely due to the selective pressure of antimicrobial usage to treat and prevent P. multocida infections. The results of this study showed an increase of isolates resistant to important drugs used in treatment of P. multocida infections in pigs, demonstrating the need for the implementation of rational use of antimicrobials in Brazilian swine industry.(AU)


Pasteurella (P.) multocida é o agente da pasteurelose pneumônica em suínos, a qual é comumente associada com o estágio final da pneumonia enzoótica suína ou complexo das doenças respiratórias dos suínos. Apesar de ser uma das doenças mais comuns e importantes na suinocultura, dados sobre suscetibilidade antimicrobiana de isolados de P. multocida são raros no Brasil. Dessa forma, o presente estudo foi realizado para determinar e comparar o perfil de suscetibilidade de isolados de P. multocida de suínos com lesões de pneumonia ou pleurite no Brasil durante dois períodos. Isolados históricos (período de 1981 a 1997; n=44) e contemporâneos (período de 2011 a 2012; n=50) foram usados para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) de amoxicilina, enrofloxacina, florfenicol e tetraciclina através do teste de microdiluição em caldo. Florfenicol apresentou o menor nível de resistência para ambos os isolados históricos e contemporâneos (0% e 6%, respectivamente), enquanto que tetraciclina apresentou o maior nível de resistência (20.5% e 34%, respectivamente). Resistência a múltiplos antimicrobianos (amoxicilina, florfenicol e tetraciclina) foi observada em 6% dos isolados recentes. Foi observado aumento significativo (p˂0.05) na resistência a amoxicilina e enrofloxacina em isolados recentes comparado com isolados históricos (3.8% e 18%, respectivamente), provavelmente devido à pressão de seleção de antimicrobianos usados no tratamento e prevenção de infecções causadas por P. multocida. Os resultados deste trabalho demostraram o aumento de isolados resistentes a importantes drogas utilizadas no tratamento de infecções causadas por P. multocida em suínos, evidenciando a necessidade da implementação do uso racional de antimicrobianos na suinocultura brasileira.(AU)


Assuntos
Animais , Suínos/microbiologia , Resistência a Medicamentos , Resistência Microbiana a Medicamentos , Testes de Sensibilidade Microbiana/veterinária , Pasteurelose Pneumônica , Pasteurella multocida , Anti-Infecciosos , Doenças dos Suínos/microbiologia , Tetraciclina , Amoxicilina
4.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-221842

Resumo

A mastite é um dos principais problemas encontrados em propriedades pecuárias leiteiras, afetando diretamente a produção e a lucratividade da atividade pela perda da saúde. Para prevenir ou tratar as infecções da mama usam-se antibióticos, todavia, o uso sem critério contribui com a resistência antimicrobiana um problema de saúde única. Mediante a pressão para uma redução do uso de antibióticos, cresce a busca por alternativas, entre essas o uso de medicamentos derivados de extratos vegetais. Objetivou-se investigar a eficácia do uso óleo essencial de melaleuca (OEM), derivado da árvore Melaleuca alternifolia na secagem de vacas bovinas Holandesas e bubalinas Murrah, assim como para o tratamento de mastites em vacas bovinas Jersey em lactação. Formulou-se um medicamento com uma concentração de 5% de OEM (M5), equivalente a 200mg de OEM por aplicação para proteção de vacas bovinas e bubalinas durante o período seco, e uma concentração de 10% (M10), equivalente a 400mg de OEM por aplicação para tratamento da mastite em vacas Jersey em lactação. Para a avaliação do OEM 5% (M5) determinou-se a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM). Verificou-se a inocuidade por meio de exame físico específico (EF), ultrassonografia (US) e termografia infravermelha de tetos (TRI). A eficácia da proteção durante o período seco, foi avaliada pela comparação de exame de secreção por meio do California mastitis test (CMT) no momento da secagem (CMTs) e o CMT no pós-parto (CMTpp) e contagem de células somáticas (CCS) no momento antes da secagem (CCSs) e durante 100 dias de lactação (DEL) no pós-parto (CCSpp), assim como foi avaliada a ocorrência de mastite clínica (MC) durante os 100 DEL. Os valores experimentais foram comparados com grupo controle positivo (GCSEC, n=9), com terapia da vaca seca (TVS) com antibiótico comercial a base de cefalônio anidro 0,25g e excipiente q.s.p. 3,00g (Cepravin®) e sulfato de neomicina 400 mg, bacitracina 5.000 UI e veículo q.s.p. (Neomastic®). No estudo com búfalas Murrah (n= 12), comparou-se os resultados de forma retrospectiva perante dados históricos de lactação anterior. As vacas foram examinadas físico-clinicamente, por ultrassonografia e termografia. A saúde do úbere foi também monitorada nos primeiros 100 DEL posterior ao tratamento e indiretamente por meio da CCS e o CMT. No uso do óleo de melaleuca 10% (M10), em experimento duplo cego, no tratamento de vacas infectadas (CSS > 200.000 CCS/mL) no grupo com óleo de melaleuca (GOMAS, n=9), grupo placebo (GPMAS, n=10) e grupo controle negativo (GCMAS, n= 9), a avaliação da eficácia do tratamento, foi determinada por meio das taxas de cura bacteriológica (TCB) avaliadas comparadas antes do início do tratamento, no dia 0 (D0), 24 horas após o fim do tratamento, no dia 3 (D3) e 14 dias após o início do tratamento (D14) com aplicação do M10. A comparação entre grupos em relação ao estudo de secagem de vacas bovinas, revelou uma diferença (P<0,05) nos valores CCS, superiores para o grupo com OEM (GOSEC, n= 11) em relação ao GCSEC. Entretanto, o M5 demonstrou-se eficaz na prevenção de mastite clínica no pós-parto. Para o estudo de secagem de vacas bubalinas, não foram observadas diferenças de valores de CCS e CMT diferenças (P>0,05) entre as lactações. Para o estudo de tratamento de mastite inaparente, o exame físico (EF) não apresentou diferenças (P>0,05) na comparação entre e intragrupos; porém, observaram-se maiores ocorrências de MC para o GP (P=0,0019). Para o M10 observou-se um efeito bacteriostático, verificado pelo aumento transitório da cultura negativa no D3 (P=0,0338). O OEM, apesar de indicativos de inflamação aguda, mostrou-se seguro para uso por via intramamária nas concentrações testadas, sem efeitos adversos graves. O produto mostrou-se efetivo para proteção de vacas durante o período seco, porém ineficaz para o tratamento de vacas com mastite inaparente, apesar de observados uma ação bacteriostática, que deverá ser melhor investigada.


Mastitis is one of the main problems found in dairy farms, directly affecting the production and profitability of the activity due to loss of health. To prevent or treat intramammary infections, antibiotics are used, however the use without criteria, contributes to antimicrobial resistance a unique health problem. Through pressure to reduce the use of antibiotics, the search for alternatives is growing, including the use of medicines derived from plant extracts. The objective was to investigate the effectiveness of using tea tree oil (TTO), derived from the Melaleuca alternifolia tree in the dry-off Holstein-Friesian cattle and Murrah buffalo cows, as well as for the treatment of mastitis in lactating Jersey cows. A drug was formulated with a concentration of 5% of TTO (M5), equivalent to 200mg of TTO per application to protect bovine and buffalo cows during the dry period, and a concentration of 10% (M10), equivalent to 400mg of TTO by application for the treatment of mastitis in lactating Jersey cows. For the evaluation of the OEM 5% (M5) the minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum bactericidal concentration (CBM) were determined. Innocuousness was verified by means of specific physical examination (PE), ultrasound (US) and infrared teat thermography (IRT). The effectiveness of protection during the dry period was assessed by comparing the secretion exam using the California mastitis test (CMT) at the time of drying (CMTdry) and the postpartum CMT (CMTpp) and somatic cell count (SCC) in the moment before drying (SCCdry) and during 100 days in milking (DIM) in the postpartum period (SCCpp), as well as the occurrence of clinical mastitis (CM) during the 100 DIM. The experimental values were compared with a positive control group (GCDRY, n = 9), with dry cow therapy (DCT) with commercial antibiotic based on 0.25g anhydrous cephalonium and excipient q.s.p. 3.00g (Cepravin®) and neomycin sulfate 400 mg, bacitracin 5,000 IU and vehicle q.s.p. (Neomastic®). In the Murrah buffalo study (n=12), the results were compared retrospectively against historical data on previous lactation. The cows were examined physically-clinically, by ultrasound and thermography. Udder health was also monitored in the first 100 DIM after treatment and indirectly through SCC and CMT. In the use of tea tree oil 10% (M10), in a double blind experiment, in the treatment of infected cows (SCC> 200,000 SCC/mL) in the group with tea tree oil (OGMAS, n=9), placebo group (PGMAS, n=10) and negative control group (CGMAS, n=9), the evaluation of treatment efficacy, was determined by means of the bacteriological cure rates (BTR) evaluated compared before the start of treatment, on day 0 (D0), 24 hours after the end of treatment, on day 3 (D3) and 14 days after the start of treatment (D14) with application of M10. The comparison between groups in relation to the drying study of bovine cows, revealed a difference (P <0.05) in the SCC values, higher for the group with TTO (OGDRY, n=11) in relation to the CGDRY. However, M5 has been shown to be effective in preventing clinical mastitis in the postpartum period. For the study dry-off buffalo cows, no differences in SCC and CMT values were observed (P> 0.05) between lactations. For the study of treatment of subclinical mastitis, the physical examination (FE) showed no differences (P> 0.05) in the comparison between and within groups; however, there were higher occurrences of CM for the PG (P = 0.0019). For M10, a bacteriostatic effect was observed, verified by the transient increase of the negative culture in D3 (P=0,0338). The TTO, despite being indicative of acute inflammation, proved to be safe for intramammary use at the concentrations tested, without serious adverse effects. The product proved to be effective for protecting cows during the dry period, but ineffective for the treatment of cows with subclinical mastitis, despite the observation of a bacteriostatic action, which should be further investigated.

5.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-221730

Resumo

A mastite bovina é uma das doenças mais prevalentes e impactantes na pecuária leiteira em nível mundial. Trata-se de uma enfermidade de cunho multifatorial, causada por diferentes microrganismos. Entre estes, as leveduras são agentes incomuns, mas considerados emergentes por diversos pesquisadores. Considerando a importância crescente que estes agentes apresentam na etiologia da mastite nos rebanhos, é de grande relevância determinar o perfil de suscetibilidade dos mesmos aos antimicrobianos, buscando aprofundar o conhecimento da epidemiologia das mastites ocasionadas por estes agentes e de novas alternativas para o seu tratamento e controle. No presente estudo, 56 cepas de leveduras isoladas de casos de mastite em rebanhos bovinos de Minas Gerais foram avaliadas quanto aos perfis de suscetibilidade a antimicrobianos, utilizando-se a técnica de concentração inibitória mínima (CIM). Foram testados os antifúngicos anfotericina B, fluconazol, 5-FC flucitosina, itraconazol, posaconazol, ravuconazol, e voriconazol. Altos níveis de resistência e multirresistência foram observados para os antimicrobianos na população estudada. Os índices globais de resistência verificados foram: anfotericina B (89,28%), itraconazol (76,78%), ravuconazol (67,85%), fluconazol (51,78%), posaconazol (41,07%), fluocitocina (37,5%) e voriconazol (28,57%). Verificou-se que 21,42% dos isolados foram multidroga-resistentes. O estudo aponta a necessidade de permanente monitoramento da resistência entre os agentes micóticos causadores da mastite, a fim de mitigar o problema da resistência e suas implicações na saúde coletiva.


Bovine mastitis is one of the most prevalent and impacting diseases in dairy farming worldwide. The disease is considered to have multifactorial nature and is caused by different microorganisms. Among these organisms, yeasts are uncommon agents but they can be considered emerging agents by several researchers. Considering the growing importance that these agents have in the etiology of mastitis in herds, it is of great importance to determine their susceptibility profile against to antimicrobials, seeking to deepen the knowledge related to epidemiology of mastitis caused by these agents and of new alternatives for its treatment and control. In the present study, 56 yeasts strains isolated from cases of mastitis in cattle herds from Minas Gerais were evaluated for antimicrobial susceptibility profiles, using the minimal inhibitory concentration (MIC) technique. The isolates were tested against amphotericin B, fluconazole, 5-FC flucytosine, itraconazole, miconazole, natamycin, posaconazole, ravuconazole and voriconazole. High levels of resistance and multidrug resistance were observed for antimicrobials in the studied population. The overall resistance rates observed were: amphotericin B (89.28%), itraconazole (76.78%), ravuconazole (67.85%), fluconazole (51.78%), posaconazole (41.07%), fluocytocin (37.5%) and voriconazole (28.57%), and. It was found that 21.42% of the isolates were multidrug-resistant. The study points to the need for permanent monitoring of resistance among mycotic agents that cause mastitis, to mitigate the problem of resistance and its implications to public health.

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