Resumo
It was evaluated the presence of Mycoplasma spp, Ureaplasma spp and Acholeplasma laidlawiii in 60 samples of ovine vaginal mucous with the presence or absence of vulvovaginitis in the specific exam of the reproductive tract. The microorganisms were characterized based on bacteriological culture and DNA detection by Polymerase Chain Reaction (PCR) with specific primers to Mollicutes (GPO and MGSO), Ureaplasma (UGPF and UGPS) and Acholeplasma laidlawii (UNI and ACH3). The presence of mycoplasmas could not be associated with reproductive disorders in animals. The PCR to Acholeplasma laidlawii detected only one positive sample. However, all isolations of Ureaplasma spp were from animals presenting reproductive disorders, suggesting a possible involvement of this agent in reproductive diseases.
Pesquisou-se Mycoplasma spp, Ureaplasma spp e Acholeplasma laidlawiii em amostras de muco vaginal de 60 ovinos, criados na região de Piedade no Estado de São Paulo, Brasil, que apresentavam ou não vulvovaginite no exame específico do sistema genital. A caracterização desses microrganismos baseou-se no cultivo e detecção do respectivo DNA pela Reação da Polimerase em Cadeia (PCR) com os primers para classe Mollicutes (GPO e MGSO), para o gênero Ureaplasma (UGPF e UGPS) e a espécie Acholeplasma laidlawii (UNI e ACH3). A presença de micoplasmas não foi associada com distúrbios do trato reprodutivo dos animais, entretanto todos os isolados obtidos de Ureaplasma spp foram provenientes de animais com distúrbios reprodutivos, sugerindo o possível envolvimento desse agente nas enfermidades da reprodução. A PCR para a espécie Acholeplasma laidlawii detectou somente uma amostra positiva.
Resumo
It was evaluated the presence of Mycoplasma spp, Ureaplasma spp and Acholeplasma laidlawiii in 60 samples of ovine vaginal mucous with the presence or absence of vulvovaginitis in the specific exam of the reproductive tract. The microorganisms were characterized based on bacteriological culture and DNA detection by Polymerase Chain Reaction (PCR) with specific primers to Mollicutes (GPO and MGSO), Ureaplasma (UGPF and UGPS) and Acholeplasma laidlawii (UNI and ACH3). The presence of mycoplasmas could not be associated with reproductive disorders in animals. The PCR to Acholeplasma laidlawii detected only one positive sample. However, all isolations of Ureaplasma spp were from animals presenting reproductive disorders, suggesting a possible involvement of this agent in reproductive diseases.
Pesquisou-se Mycoplasma spp, Ureaplasma spp e Acholeplasma laidlawiii em amostras de muco vaginal de 60 ovinos, criados na região de Piedade no Estado de São Paulo, Brasil, que apresentavam ou não vulvovaginite no exame específico do sistema genital. A caracterização desses microrganismos baseou-se no cultivo e detecção do respectivo DNA pela Reação da Polimerase em Cadeia (PCR) com os primers para classe Mollicutes (GPO e MGSO), para o gênero Ureaplasma (UGPF e UGPS) e a espécie Acholeplasma laidlawii (UNI e ACH3). A presença de micoplasmas não foi associada com distúrbios do trato reprodutivo dos animais, entretanto todos os isolados obtidos de Ureaplasma spp foram provenientes de animais com distúrbios reprodutivos, sugerindo o possível envolvimento desse agente nas enfermidades da reprodução. A PCR para a espécie Acholeplasma laidlawii detectou somente uma amostra positiva.
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It was evaluated the presence of Mycoplasma spp, Ureaplasma spp and Acholeplasma laidlawiii in 60 samples of ovine vaginal mucous with the presence or absence of vulvovaginitis in the specific exam of the reproductive tract. The microorganisms were characterized based on bacteriological culture and DNA detection by Polymerase Chain Reaction (PCR) with specific primers to Mollicutes (GPO and MGSO), Ureaplasma (UGPF and UGPS) and Acholeplasma laidlawii (UNI and ACH3). The presence of mycoplasmas could not be associated with reproductive disorders in animals. The PCR to Acholeplasma laidlawii detected only one positive sample. However, all isolations of Ureaplasma spp were from animals presenting reproductive disorders, suggesting a possible involvement of this agent in reproductive diseases.
Pesquisou-se Mycoplasma spp, Ureaplasma spp e Acholeplasma laidlawiii em amostras de muco vaginal de 60 ovinos, criados na região de Piedade no Estado de São Paulo, Brasil, que apresentavam ou não vulvovaginite no exame específico do sistema genital. A caracterização desses microrganismos baseou-se no cultivo e detecção do respectivo DNA pela Reação da Polimerase em Cadeia (PCR) com os primers para classe Mollicutes (GPO e MGSO), para o gênero Ureaplasma (UGPF e UGPS) e a espécie Acholeplasma laidlawii (UNI e ACH3). A presença de micoplasmas não foi associada com distúrbios do trato reprodutivo dos animais, entretanto todos os isolados obtidos de Ureaplasma spp foram provenientes de animais com distúrbios reprodutivos, sugerindo o possível envolvimento desse agente nas enfermidades da reprodução. A PCR para a espécie Acholeplasma laidlawii detectou somente uma amostra positiva.
Resumo
Venereal infection of seronegative heifers and cows with bovine herpesvirus type 1.2 (BoHV-1.2) frequently results in vulvovaginitis and transient infertility. Parenteral immunization with inactivated or modified live BoHV-1 vaccines often fails in conferring protection upon genital challenge. We herein report an evaluation of the immune response and protection conferred by genital vaccination of heifers with a glycoprotein E-deleted recombinant virus (SV265gE-). A group of six seronegative heifers was vaccinated with SV265gE- (0,2mL containing 106.9TCID50) in the vulva submucosa (group IV); four heifers were vaccinated intramuscularly (group IM, 1mL containing 107.6TCID50) and four heifers remained as non-vaccinated controls. Heifers vaccinated IV developed mild, transient local edema and hyperemia and shed low amounts of virus for a few days after vaccination, yet a sentinel heifer maintained in close contact did not seroconvert. Attempts to reactivate the vaccine virus in two IV vaccinated heifers by intravenous administration of dexamethasone (0.5mg/kg) at day 70 pv failed since no virus shedding, recrudescence of genital signs or seroconversion were observed. At day 70 pv, all vaccinated and control heifers were challenged by genital inoculation of a highly virulent BoHV-1.2 isolate (SV56/90, 107.1TCID50/animal). After challenge, virus shedding was detected in genital secretions of control animals for 8.2 days (8-9); in the IM group for 6.2 days (4-8 days) and during 5.2 days (5-6 days) in the IV group. Control non-vaccinated heifers developed moderate (2/4) or severe (2/4) vulvovaginitis lasting 9 to 13 days (x: 10.7 days). The disease was characterized by vulvar edema, vulvo-vestibular congestion, vesicles progressing to coalescence and erosions, fibrino-necrotic plaques and fibrinopurulent exudate.(AU)
A infecção genital de novilhas ou vacas soronegativas pelo herpesvírus bovino tipo 1.2 (BoHV-1.2) pode resultar em vulvovaginite e infertilidade temporária. As vacinas atenuadas ou inativadas administradas pela via parenteral freqüentemente conferem proteção incompleta frente a desafio pela via genital. Este estudo relata uma avaliação da resposta imunológica e proteção conferida pela vacinação genital de bezerras soronegativas com uma cepa recombinante do BoHV-1 defectiva na glicoproteína E (SV265gE-). Um grupo de seis bezerras foi vacinado com a cepa SV265gE(0,2mL contendo 106,9TCID50) na submucosa da vulva (grupo IV); quatro bezerras foram vacinadas pela via intramuscular (IM; dose 107,6TCID50) e quatro bezerras permaneceram como controles não-vacinadas. As bezerras vacinadas pela via IV apresentaram edema e hiperemia leve e transitório na vulva e excretaram vírus em títulos baixos por alguns dias após a vacinação, porém uma bezerra soronegativa mantida em contato não soroconverteu. Administração de dexametasona pela via intravenosa no dia 70pv (0,5mg/kg) em duas bezerras vacinadas pela via IV não resultou em excreção viral, recrudescência clínica ou soroconversão. No dia 70pv, as bezerras vacinadas e as controle foram desafiadas pela inoculação genital da cepa de BoHV-1.2 altamente virulenta SV56/90 (107.1TCID50/animal). Após o desafio, excreção viral nas secreções genitais das bezerras controle foi detectada por 8,2 dias (8-9); no grupo IM durante 6,2 dias (4-8 dias) e durante 5,2 dias (5-6) nas bezerras do grupo IN. As bezerras do grupo controle desenvolveram vulvovaginite moderada (2/4) a severa (2/4) que duraram entre 9 e 13 dias (x: 10,7 dias). A doença se caracterizou por edema vulvar, congestão vulvo-vestibular, formação de vesículas/pústulas que coalesceram, erosões, placas fibrino-necróticas e exsudato fibrino-purulento. As bezerras do grupo IM desenvolveram lesões genitais leves (1/3) a moderadas (3/4), com duração de 10 a 12 dias (x: 10,7 dias).(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Resultado do Tratamento , Vacinação/veterinária , Herpesvirus Bovino 1/imunologia , Vacinas contra Herpesvirus , Vulvovaginite/prevenção & controle , Vacinas Sintéticas/uso terapêuticoResumo
Bovine herpesvirus type 1 (BHV-1) is recognized a major pathogen in young and adults bovines. After the first infection, the viral latency induces the animals of the carrier state and possible transmitters due to its viral reexcretion episodes. This BHV-1 biological characteristics is responsible for the maintenance and expansion of the infections which composes the Infectious bovine rhinotracheitis (IBR) and Infectious pustular vulvovaginitis (IPV) complex. In the dependency, among other factors, of the viral subtype may determine respiratory, reproductive, nervous and systemic signals. Despite of being identified in the 60s in Brazil, only recently BHV-1 infections were diagnosed in a routine, by serologic techniques. In the present cattle raising system, low levels of reproduction on bovine herd may be responsible for impossibility of the production. Therefore, the infections that undertake the reproductive scale assume a vast sanitary importance. This review has as objective to present and make comments on some topics related to etiologic agent, clinic signal symptoms, diagnosis, control and prophylaxis of BHV-1 infection that undertake the breeding reproduction on bovines. Â
O Herpesvirus bovino tipo 1 (BHV-1) é reconhecidamente um dos principais patógenos de bovinos jovens e adultos. Após a primo infecção, a latência viral induz nos animais o estado de portadores e potenciais transmissores devido aos episódios de reexcreção viral. Esta caracterÃstica biológica do BHV-1 é responsável pela manutenção e expansão da infecção nos rebanhos. Clinicamente as infecções que compõem o complexo rinotraqueÃte infecciosa bovina (IBR) e vulvovaginite pustular infecciosa (IPV) na dependência, entre outros fatores, do subtipo virai podem ocasionar sinais respiratórios, reprodutivos, nervosos e sistêmicos. Mesmo tendo sido identificado no Brasil já na década de 60, apenas recentemente as infecções pelo BHV-1 passaram a ser rotineiramente diagnosticadas através de técnicas sorológicas. Particularmente nos sistemas de criação mais tecnificados, que exigem maiores custos de produção, baixos Ãndices reprodutivos nos rebanhos bovinos podem ser responsáveis pela inviabilidade da exploração. Com isto, infecções que comprometem a esfera reprodutiva assumem grande importância sanitária. Esta revisão tem como objetivo apresentar e comentar alguns tópicos relativos ao agente etiológico, sinais clÃnicos, diagnóstico, controle e profilaxia das infecções pelo BHV-1 que apresentam como conseqûências, diretas e/ou indiretas,
Resumo
In this paper, we report the isolation of bovine herpesvirus typo 1 in cases of vulvovaginitis in animals from Pinhal Grande, Rio Grande do Sol state, Brazil. Animals presented vulvar lesions, repeated-breeding and infertility. Virus could be isolated in cell cultures and was identified by the fluorescent antibody technique and electron microscopy.
Neste trabalho, relata-se o isolamento do herpesvírus bovino tipo 1 de um caso de vulvovaginite em animais do município de Pinhal Grande, RS. Os animais apresentavam tesões vulvares, história de repetição de cio e infertilidade. O vírus foi isolado em cultivo celular o identificado através do imunofluorescência direta e microscopia eletrônica.
Resumo
Bovine herpesvirus type 1 (BHV-1) is recognized a major pathogen in young and adults bovines. After the first infection, the viral latency induces the animals of the carrier state and possible transmitters due to its viral reexcretion episodes. This BHV-1 biological characteristics is responsible for the maintenance and expansion of the infections which composes the Infectious bovine rhinotracheitis (IBR) and Infectious pustular vulvovaginitis (IPV) complex. In the dependency, among other factors, of the viral subtype may determine respiratory, reproductive, nervous and systemic signals. Despite of being identified in the 60s in Brazil, only recently BHV-1 infections were diagnosed in a routine, by serologic techniques. In the present cattle raising system, low levels of reproduction on bovine herd may be responsible for impossibility of the production. Therefore, the infections that undertake the reproductive scale assume a vast sanitary importance. This review has as objective to present and make comments on some topics related to etiologic agent, clinic signal symptoms, diagnosis, control and prophylaxis of BHV-1 infection that undertake the breeding reproduction on bovines.
O Herpesvirus bovino tipo 1 (BHV-1) é reconhecidamente um dos principais patógenos de bovinos jovens e adultos. Após a primo infecção, a latência viral induz nos animais o estado de portadores e potenciais transmissores devido aos episódios de reexcreção viral. Esta característica biológica do BHV-1 é responsável pela manutenção e expansão da infecção nos rebanhos. Clinicamente as infecções que compõem o complexo rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) e vulvovaginite pustular infecciosa (IPV) na dependência, entre outros fatores, do subtipo virai podem ocasionar sinais respiratórios, reprodutivos, nervosos e sistêmicos. Mesmo tendo sido identificado no Brasil já na década de 60, apenas recentemente as infecções pelo BHV-1 passaram a ser rotineiramente diagnosticadas através de técnicas sorológicas. Particularmente nos sistemas de criação mais tecnificados, que exigem maiores custos de produção, baixos índices reprodutivos nos rebanhos bovinos podem ser responsáveis pela inviabilidade da exploração. Com isto, infecções que comprometem a esfera reprodutiva assumem grande importância sanitária. Esta revisão tem como objetivo apresentar e comentar alguns tópicos relativos ao agente etiológico, sinais clínicos, diagnóstico, controle e profilaxia das infecções pelo BHV-1 que apresentam como conseqüências, diretas e/ou indiretas, reduções no desempenho reprodutivo dos bovinos.