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1.
Iheringia. Sér. Zool. ; 110: e2020008, 2020. graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-26340

Resumo

Parasitoid ovipositor size importantly affects host choice; those attacking exposed hosts usually have shorter ovipositors compared to those needing drilling deeper through substrates such as plant tissue and gall tissue. Most studies treat this theme at the interspecific level, and the aim of this work was to test for intraspecific variation and phenotypic matching in ovipositor size for Galeopsomyia sp. attacking galls. Galls were sampled from Guapira opposita(Nyctaginaceae), a host plant to five species of Bruggmannia gallers (Diptera, Cecidomyiidae) in southern Brazil: Bruggmannia elongata, B. robusta, B. acaudata, and two undescribed species of Bruggmannia (sp. 1 and sp. 2). On forest transects, all galls from the 30 first galled plants found were sampled and kept in sealed plastic bags until parasitoid emergence. A total of 15 samples were done along two years. We measured galler last instar larvae length and gall thickness for each galling species, and ovipositor length for all Galeopsomyia sp. individuals emerging from the galls. There were no differences in larval length among galler species. However, Bruggmannia sp. 1 and sp. 2 galls were significantly thicker than those of B. acaudata, and the latter thicker than both B. elongata and B. robusta galls. Wasp ovipositor size differed significantly between those coming from Bruggmannia sp. 1 and sp. 2 galls relative to all others. Host extended phenotype size is thus fundamental to determine parasitoid size, but in this case host (larval) size does not change among species, although gall thickness was different. Thicker galls were attacked by larger parasitoids with longer ovipositors, denoting phenotypic matching. Thicker galls appear to be selecting larger parasitoid individuals, which in the long run can lead to important evolutionary change as well.(AU)


O tamanho do ovipositor dos parasitoides influencia a escolha do hospedeiro. Parasitoides que atacam hospedeiros expostos tendem a ter ovipositores menores em relação aos que precisam perfurar algum tipo de substratos ou tecidos como o das galhas. Como a maioria dos estudos trata esse assunto em nível interespecífico, o objetivo deste trabalho foi testar a variação intraespecífica e acoplamento fenotípico no tamanho do ovipositor de Galeopsomyia sp. no ataque a galhas. Foram amostradas galhas coletadas em Guapira opposita (Nyctaginaceae), planta hospedeira de cinco espécies de galhadores: Bruggmannia elongata, B. robusta, B. acaudatae duas espécies não descritas de Bruggmannia (sp. 1 e sp. 2) (Diptera, Cecidomyiidae). Em cada transecção, todas as galhas das 30 primeiras plantas encontradas foram coletadas e acondicionadas em saco plástico até a emergência dos parasitoides. Foram feitas 15 amostragens ao longo de dois anos. As larvas de último ínstar dos galhadores, espessura das galhas, assim como o tamanho do ovipositor dos indivíduos de Galeopsomyia sp. foram medidos. Não foi encontrada diferença para o tamanho das larvas entre espécies de galhador. Porém, as galhas de Bruggmannia sp. 1 e sp. 2 foram significativamente mais espessas que as de B. acaudata e essas mais espessas que as de B. elongata e B. robusta. Os tamanhos do ovipositor diferiram significativamente para vespas emergidas das galhas de Bruggmannia sp. 1 e sp. 2 em relação às demais. A dimensão do hospedeiro é fundamental para determinar o tamanho do parasitoide, mas neste caso o tamanho do hospedeiro não variou, e sim a espessura do tecido a ser perfurado. Galhas mais espessas foram atacadas por parasitoides maiores e com ovipositor mais longo, indicando acoplamento fenotípico. Assim, espessuras maiores de galha parecem estar selecionando indivíduos maiores da população, o que pode ter consequências evolutivas importantes a longo prazo.(AU)


Assuntos
Animais , Himenópteros/química , Himenópteros/genética , Himenópteros/parasitologia , Variação Biológica da População , Tumores de Planta , Oviposição
2.
Iheringia, Sér. zool ; 110: e2020008, 2020. graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1483354

Resumo

Parasitoid ovipositor size importantly affects host choice; those attacking exposed hosts usually have shorter ovipositors compared to those needing drilling deeper through substrates such as plant tissue and gall tissue. Most studies treat this theme at the interspecific level, and the aim of this work was to test for intraspecific variation and phenotypic matching in ovipositor size for Galeopsomyia sp. attacking galls. Galls were sampled from Guapira opposita(Nyctaginaceae), a host plant to five species of Bruggmannia gallers (Diptera, Cecidomyiidae) in southern Brazil: Bruggmannia elongata, B. robusta, B. acaudata, and two undescribed species of Bruggmannia (sp. 1 and sp. 2). On forest transects, all galls from the 30 first galled plants found were sampled and kept in sealed plastic bags until parasitoid emergence. A total of 15 samples were done along two years. We measured galler last instar larvae length and gall thickness for each galling species, and ovipositor length for all Galeopsomyia sp. individuals emerging from the galls. There were no differences in larval length among galler species. However, Bruggmannia sp. 1 and sp. 2 galls were significantly thicker than those of B. acaudata, and the latter thicker than both B. elongata and B. robusta galls. Wasp ovipositor size differed significantly between those coming from Bruggmannia sp. 1 and sp. 2 galls relative to all others. Host extended phenotype size is thus fundamental to determine parasitoid size, but in this case host (larval) size does not change among species, although gall thickness was different. Thicker galls were attacked by larger parasitoids with longer ovipositors, denoting phenotypic matching. Thicker galls appear to be selecting larger parasitoid individuals, which in the long run can lead to important evolutionary change as well.


O tamanho do ovipositor dos parasitoides influencia a escolha do hospedeiro. Parasitoides que atacam hospedeiros expostos tendem a ter ovipositores menores em relação aos que precisam perfurar algum tipo de substratos ou tecidos como o das galhas. Como a maioria dos estudos trata esse assunto em nível interespecífico, o objetivo deste trabalho foi testar a variação intraespecífica e acoplamento fenotípico no tamanho do ovipositor de Galeopsomyia sp. no ataque a galhas. Foram amostradas galhas coletadas em Guapira opposita (Nyctaginaceae), planta hospedeira de cinco espécies de galhadores: Bruggmannia elongata, B. robusta, B. acaudatae duas espécies não descritas de Bruggmannia (sp. 1 e sp. 2) (Diptera, Cecidomyiidae). Em cada transecção, todas as galhas das 30 primeiras plantas encontradas foram coletadas e acondicionadas em saco plástico até a emergência dos parasitoides. Foram feitas 15 amostragens ao longo de dois anos. As larvas de último ínstar dos galhadores, espessura das galhas, assim como o tamanho do ovipositor dos indivíduos de Galeopsomyia sp. foram medidos. Não foi encontrada diferença para o tamanho das larvas entre espécies de galhador. Porém, as galhas de Bruggmannia sp. 1 e sp. 2 foram significativamente mais espessas que as de B. acaudata e essas mais espessas que as de B. elongata e B. robusta. Os tamanhos do ovipositor diferiram significativamente para vespas emergidas das galhas de Bruggmannia sp. 1 e sp. 2 em relação às demais. A dimensão do hospedeiro é fundamental para determinar o tamanho do parasitoide, mas neste caso o tamanho do hospedeiro não variou, e sim a espessura do tecido a ser perfurado. Galhas mais espessas foram atacadas por parasitoides maiores e com ovipositor mais longo, indicando acoplamento fenotípico. Assim, espessuras maiores de galha parecem estar selecionando indivíduos maiores da população, o que pode ter consequências evolutivas importantes a longo prazo.


Assuntos
Animais , Himenópteros/genética , Himenópteros/parasitologia , Himenópteros/química , Oviposição , Tumores de Planta , Variação Biológica da População
3.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1483383

Resumo

ABSTRACT Parasitoid ovipositor size importantly affects host choice; those attacking exposed hosts usually have shorter ovipositors compared to those needing drilling deeper through substrates such as plant tissue and gall tissue. Most studies treat this theme at the interspecific level, and the aim of this work was to test for intraspecific variation and phenotypic matching in ovipositor size for Galeopsomyia sp. attacking galls. Galls were sampled from Guapira opposita(Nyctaginaceae), a host plant to five species of Bruggmannia gallers (Diptera, Cecidomyiidae) in southern Brazil: Bruggmannia elongata, B. robusta, B. acaudata, and two undescribed species of Bruggmannia (sp. 1 and sp. 2). On forest transects, all galls from the 30 first galled plants found were sampled and kept in sealed plastic bags until parasitoid emergence. A total of 15 samples were done along two years. We measured galler last instar larvae length and gall thickness for each galling species, and ovipositor length for all Galeopsomyia sp. individuals emerging from the galls. There were no differences in larval length among galler species. However, Bruggmannia sp. 1 and sp. 2 galls were significantly thicker than those of B. acaudata, and the latter thicker than both B. elongata and B. robusta galls. Wasp ovipositor size differed significantly between those coming from Bruggmannia sp. 1 and sp. 2 galls relative to all others. Host extended phenotype size is thus fundamental to determine parasitoid size, but in this case host (larval) size does not change among species, although gall thickness was different. Thicker galls were attacked by larger parasitoids with longer ovipositors, denoting phenotypic matching. Thicker galls appear to be selecting larger parasitoid individuals, which in the long run can lead to important evolutionary change as well.


RESUMO O tamanho do ovipositor dos parasitoides influencia a escolha do hospedeiro. Parasitoides que atacam hospedeiros expostos tendem a ter ovipositores menores em relação aos que precisam perfurar algum tipo de substratos ou tecidos como o das galhas. Como a maioria dos estudos trata esse assunto em nível interespecífico, o objetivo deste trabalho foi testar a variação intraespecífica e acoplamento fenotípico no tamanho do ovipositor de Galeopsomyia sp. no ataque a galhas. Foram amostradas galhas coletadas em Guapira opposita (Nyctaginaceae), planta hospedeira de cinco espécies de galhadores: Bruggmannia elongata, B. robusta, B. acaudatae duas espécies não descritas de Bruggmannia (sp. 1 e sp. 2) (Diptera, Cecidomyiidae). Em cada transecção, todas as galhas das 30 primeiras plantas encontradas foram coletadas e acondicionadas em saco plástico até a emergência dos parasitoides. Foram feitas 15 amostragens ao longo de dois anos. As larvas de último ínstar dos galhadores, espessura das galhas, assim como o tamanho do ovipositor dos indivíduos de Galeopsomyia sp. foram medidos. Não foi encontrada diferença para o tamanho das larvas entre espécies de galhador. Porém, as galhas de Bruggmannia sp. 1 e sp. 2 foram significativamente mais espessas que as de B. acaudata e essas mais espessas que as de B. elongata e B. robusta. Os tamanhos do ovipositor diferiram significativamente para vespas emergidas das galhas de Bruggmannia sp. 1 e sp. 2 em relação às demais. A dimensão do hospedeiro é fundamental para determinar o tamanho do parasitoide, mas neste caso o tamanho do hospedeiro não variou, e sim a espessura do tecido a ser perfurado. Galhas mais espessas foram atacadas por parasitoides maiores e com ovipositor mais longo, indicando acoplamento fenotípico. Assim, espessuras maiores de galha parecem estar selecionando indivíduos maiores da população, o que pode ter consequências evolutivas importantes a longo prazo.

4.
Arq. Inst. Biol. ; 80(4)2013.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-698703

Resumo

The objective of this work was to determine the most suitable density of adults per plant, ideal plant age, and vertical distribution of eggs in different parts of the plant in a greenhouse investigation for future resistance studies and improvement of S. frugiperda management practices in cotton. The experiments of Spodotera frugiperda oviposition in relation to adult density, relationship between cotton plant age and Spodoptera frugiperda oviposition, Spodoptera frugiperda non-preference for oviposition on cotton varieties were conducted with plants of cotton variety BRS Ita 90. The experiments were conducted with plants of cotton variety BRS Ita 90. Non-preference (antixenosis) for oviposition was studied in FiberMax 966, FiberMax 977, DeltaOpal, DeltaPenta, Acala 90, Coodetec 408, Coodetec 409, Coodetec 410, BRS Cedro, BRS Ipê, BRS Aroeira, IPR 96, IPR 20, BRS Araçá, IAC 24, and BRS Ita 90 varieties. We concluded that the fall armyworm S. frugiperda prefers to oviposit on plants with approximately 60 days of age, on the lower surface of leaves located in the upper third of the plant tests under greenhouse conditions. A density of at least three pairs of S. frugiperda adults per plant was sufficient to conduct non-preference-for-oviposition tests under greenhouse conditions. Coodetec 408, BRS Aroeira, BRS Araçá, BRS Ita 90 and DeltaPenta varieties showed non-preference-for-oviposition resistance to S. frugiperda. In regions with high infestations of S. frugiperda, it would be prudent for the cultivation the use of BRS Ita 90 cotton variety.


O trabalho teve por objetivo determinar, em casa-de-vegetação, a densidade adequada de adultos, a idade ideal das plantas e a distribuição vertical de ovos nas diferentes partes da planta, visando à realização de estudos de resistência e à melhoria das práticas de manejo de Spodoptera frugiperda em algodoeiro. Os experimentos de oviposição de S. frugiperda em relação à densidade de adultos, relação entre plantas de algodoeiro e oviposição de S. frugiperda e não preferência para oviposição de S. frugiperda em variedades de algodoeiro foram realizados com plantas da variedade de algodoeiro BRS Ita 90. A não preferência (antixenose) para oviposição foi acompanhada nas variedades FiberMax 966, FiberMax 977, DeltaOpal, DeltaPenta, Acala 90, Coodetec 408, Coodetec 409, Coodetec 410, BRS Cedro, BRS Ipê, BRS Aroeira, IPR 96, IPR 20, BRS Araçá, IAC 24 e BRS Ita 90. Concluiu-se que S. frugiperda prefere ovipositar em plantas com cerca de 60 dias de idade, na superfície inferior das folhas situadas no terço superior dos testes de plantas sob condições de estufa. Uma densidade de, pelo menos, três pares de adultos S. frugiperda por planta foi suficiente para realizar testes de não preferência para oviposição em casa de vegetação. As variedades Coodetec 408, BRS Aroeira, BRS Araçá, BRS Ita 90 e DeltaPenta apresentaram resistência do tipo não preferência para oviposição de S. frugiperda. Em regiões com altas infestações de S. frugiperda, seria prudente para o cultivo utilizar a variedade de algodão BRS Ita 90.

5.
Arq. Inst. Biol. (Online) ; 80(4): 424-429, 2013. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1410442

Resumo

The objective of this work was to determine the most suitable density of adults per plant, ideal plant age, and vertical distribution of eggs in different parts of the plant in a greenhouse investigation for future resistance studies and improvement of S. frugiperda management practices in cotton. The experiments of Spodotera frugiperda oviposition in relation to adult density, relationship between cotton plant age and Spodoptera frugiperda oviposition, Spodoptera frugiperda non-preference for oviposition on cotton varieties were conducted with plants of cotton variety BRS Ita 90. The experiments were conducted with plants of cotton variety BRS Ita 90. Non-preference (antixenosis) for oviposition was studied in FiberMax 966, FiberMax 977, DeltaOpal, DeltaPenta, Acala 90, Coodetec 408, Coodetec 409, Coodetec 410, BRS Cedro, BRS Ipê, BRS Aroeira, IPR 96, IPR 20, BRS Araçá, IAC 24, and BRS Ita 90 varieties. We concluded that the fall armyworm S. frugiperda prefers to oviposit on plants with approximately 60 days of age, on the lower surface of leaves located in the upper third of the plant tests under greenhouse conditions. A density of at least three pairs of S. frugiperda adults per plant was sufficient to conduct non-preference-for-oviposition tests under greenhouse conditions. Coodetec 408, BRS Aroeira, BRS Araçá, BRS Ita 90 and DeltaPenta varieties showed non-preference-for-oviposition resistance to S. frugiperda. In regions with high infestations of S. frugiperda, it would be prudent for the cultivation the use of BRS Ita 90 cotton variety.


O trabalho teve por objetivo determinar, em casa-de-vegetação, a densidade adequada de adultos, a idade ideal das plantas e a distribuição vertical de ovos nas diferentes partes da planta, visando à realização de estudos de resistência e à melhoria das práticas de manejo de Spodoptera frugiperda em algodoeiro. Os experimentos de oviposição de S. frugiperda em relação à densidade de adultos, relação entre plantas de algodoeiro e oviposição de S. frugiperda e não preferência para oviposição de S. frugiperda em variedades de algodoeiro foram realizados com plantas da variedade de algodoeiro BRS Ita 90. A não preferência (antixenose) para oviposição foi acompanhada nas variedades FiberMax 966, FiberMax 977, DeltaOpal, DeltaPenta, Acala 90, Coodetec 408, Coodetec 409, Coodetec 410, BRS Cedro, BRS Ipê, BRS Aroeira, IPR 96, IPR 20, BRS Araçá, IAC 24 e BRS Ita 90. Concluiu-se que S. frugiperda prefere ovipositar em plantas com cerca de 60 dias de idade, na superfície inferior das folhas situadas no terço superior dos testes de plantas sob condições de estufa. Uma densidade de, pelo menos, três pares de adultos S. frugiperda por planta foi suficiente para realizar testes de não preferência para oviposição em casa de vegetação. As variedades Coodetec 408, BRS Aroeira, BRS Araçá, BRS Ita 90 e DeltaPenta apresentaram resistência do tipo não preferência para oviposição de S. frugiperda. Em regiões com altas infestações de S. frugiperda, seria prudente para o cultivo utilizar a variedade de algodão BRS Ita 90.


Assuntos
Animais , Oviposição , Spodoptera , Gossypium
6.
Braz. J. Biol. ; 68(1)2008.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-446366

Resumo

This paper aimed to evaluate the stimuli that orient Gryon gallardoi females to the eggs of Spartocera dentiventris and allow their discrimination. Using a four-arm olfactometer connected to four odor sources - S. dentiventris eggs; hexane washed eggs; tobacco leaves; and tobacco leaves with eggs - the arrestment of female parasitoids with previous oviposition experience and without was individually verified. The time of permanence in each odor field was registered for a period of 15 minutes. Host discrimination, regarding age and previous parasitism, was tested using arenas, where females were exposed for 30 minutes, individually, to egg groups with different treatments. To evaluate age discrimination, three groups of eggs, previously washed with hexane, were employed in the following conditions: one day-old eggs; one-day brushed with 12-days-old egg extract; 12-days-old eggs with extract of one day-old eggs; and control (washed eggs, one day-old). The same procedure was done using five and eight days-old eggs jointly with control. Age-dependent egg discrimination was verified exposing four egg groups in the following treatments: parasitized, parasitized and washed with hexane, not parasitized, and not parasitized with extract of parasitized eggs. Olfactometer tests showed that inexperienced females remained more time next to tobacco leaves when compared to experienced ones. Experienced females responded to odors that emanated from eggs. Egg extracts did not promote age discrimination; however, non parasitized eggs, with extract of parasitized eggs were partially avoided. The results obtained indicate that G. gallardoi females might modify their responses upon contact with host. This fact suggests learning occurs; however, the acceptance and discrimination of host may be influenced by a complex array of stimuli, difficult to evaluate in isolation.


Este trabalho objetivou avaliar os estímulos que direcionam as fêmeas Gryon gallardoi aos ovos de Spartocera dentiventris e promovem discriminação deles. Através de um olfatômetro de quatro braços conectado a quatro fontes de odor (ovos de S. dentiventris não lavados, ovos lavados com hexano, folhas de fumo e folhas de fumo com ovos) verificou-se, individualmente, o arrestamento dos parasitóides, experientes em oviposição e não experientes, registrando-se o tempo de permanência em cada campo de odor por 15 minutos. Para avaliar a discriminação do hospedeiro, em relação à idade e parasitismo prévio, utilizaram-se arenas, onde as fêmeas foram expostas por 30 minutos, individualmente, a grupos de ovos com diferentes tratamentos. Para a avaliação da idade, utilizaram-se três grupos de ovos, lavados com hexano, nas seguintes condições: ovos de um dia de idade pincelados com extrato de ovos de 12 dias, ovos de 12 dias com extrato de ovos de um dia e controle (ovos lavados de um dia). O mesmo procedimento foi feito utilizando-se ovos de cinco e oito dias de idade, juntamente com o controle. A discriminação de ovos previamente parasitados foi verificada expondo quatro grupos de ovos com os seguintes tratamentos: parasitados, parasitados e lavados com hexano, não parasitados e não parasitados com extrato de ovos parasitados. Testes em olfatômetro demonstraram que as fêmeas inexperientes permaneceram mais tempo junto às folhas de fumo que as experientes. As fêmeas experientes responderam aos odores oriundos dos ovos. Os extratos de ovos não promoveram a discriminação da idade, porém ovos não parasitados, impregnados com extrato de parasitados, foram parcialmente evitados. Os resultados deste trabalho apontam que as fêmeas de G. gallardoi podem modificar suas respostas diante do contato prévio com o seu hospedeiro, sugerindo aprendizagem, porém a aceitação e a discriminação do hospedeiro podem ser influenciadas por uma complexa combinação de estímulos, difícil de ser avaliada isoladamente.

7.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-437479

Resumo

The oviposition behaviour of Gryon gallardoi (Brèthes, 1914) on eggs of Spartocera dentiventris Mendonça Jr. (Berg, 1884) of different ages (2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 and 12 days) was investigated. Groups of 12 eggs of each age were exposed to single females of G. gallardoi, and the oviposition behaviour was recorded under a stereomicroscope for two hours. Ten replicates were used for each age. In order to identify the moment the parasitoid egg was released inside the host, 1-day old eggs of S. dentiventris were exposed to G. gallardoi females, and the oviposition was interrupted at intervals of 20, 40, 60, 80, 100, 120, 140 and 160s after ovipositor insertion had initiated. Five behavioural steps were recorded: drumming, ovipositor insertion, marking, walking and resting. The average drumming and ovipositor insertion times increased with the host age (P 0.01). Ovipositor insertion usually occurred next to the longitudinal extremities of the host eggs. Marking took on average 19.5 ± 0.7s, and as walking and resting, was not affected by host age. Self-parasitism behaviour was observed in only 13.8 ± 2.3% of the eggs, being more evident with increasing patch depletion (reduction in non-parasitized eggs in the egg group, P 0.01), again with no variation due to changes in host egg age. For all ages tested, self-parasitized host eggs were less frequently contacted and accepted than non-parasitized ones (P 0.01). The parasitoid egg was released 137.0 ± 3.7s after ovipositor insertion. Spartocera dentiventris egg condition can lead to parasitoid behavioural changes, especially during the process of host choice and discrimination.


Este trabalho objetivou investigar o comportamento de oviposição de Gryon gallardoi (Brèthes, 1914) sobre ovos de Spartocera dentiventris (Berg, 1884) de diferentes idades (2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 12 dias). Grupos de 12 ovos de cada idade foram expostos a uma fêmea de G. gallardoi, e o comportamento de oviposição registrado sob um esteremicroscópio por duas horas. Foram feitas dez repetições para cada idade. Para identificar o momento em que o ovo do parasitóide é liberado dentro do hospedeiro, ovos de S. dentiventris de um dia de idade foram expostos para fêmeas de G. gallardoi, sendo a oviposição interrompida nos intervalos de 20, 40, 60, 80, 100, 120, 140 and 160s após a inserção do ovipositor. Foram registrados cinco processos comportamentais: tamborilamento, inserção do ovipositor, marcação, caminhada e descanso. O tempo médio de tamborilamento e de inserção do ovipositor aumentou com a idade do hospedeiro (P 0,01). A inserção do ovipositor ocorreu, na maioria das vezes, nas extremidades longitudinais dos ovos. A marcação durou, em média, 19,5 ± 0,7s, e assim como a caminhada e o descanso, não foi influenciada pela idade do hospedeiro. O comportamento de auto-parasitismo não foi influenciado pela idade do hospedeiro e foi observado somente em 13,8 ± 2,3% dos ovos, sendo mais evidente à medida que o número de ovos não-parasitados no grupo diminuía (P 0,01). Em todas as idades testadas, ovos auto-parasitados foram menos contatados e menos aceitos pelo parasitóide (P 0,01). O ovo do parasitóide foi liberado após 140 e 160s após a inserção do ovipositor. Os resultados sugerem que a condição dos ovos de S dentiventris pode acarretar em mudanças comportamentais no parasitóide, especialmente durante o processo de escolha e discriminação dos mesmos.

8.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1483862

Resumo

The oviposition behaviour of Gryon gallardoi (Brèthes, 1914) on eggs of Spartocera dentiventris Mendonça Jr. (Berg, 1884) of different ages (2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 and 12 days) was investigated. Groups of 12 eggs of each age were exposed to single females of G. gallardoi, and the oviposition behaviour was recorded under a stereomicroscope for two hours. Ten replicates were used for each age. In order to identify the moment the parasitoid egg was released inside the host, 1-day old eggs of S. dentiventris were exposed to G. gallardoi females, and the oviposition was interrupted at intervals of 20, 40, 60, 80, 100, 120, 140 and 160s after ovipositor insertion had initiated. Five behavioural steps were recorded: drumming, ovipositor insertion, marking, walking and resting. The average drumming and ovipositor insertion times increased with the host age (P 0.01). Ovipositor insertion usually occurred next to the longitudinal extremities of the host eggs. Marking took on average 19.5 ± 0.7s, and as walking and resting, was not affected by host age. Self-parasitism behaviour was observed in only 13.8 ± 2.3% of the eggs, being more evident with increasing patch depletion (reduction in non-parasitized eggs in the egg group, P 0.01), again with no variation due to changes in host egg age. For all ages tested, self-parasitized host eggs were less frequently contacted and accepted than non-parasitized ones (P 0.01). The parasitoid egg was released 137.0 ± 3.7s after ovipositor insertion. Spartocera dentiventris egg condition can lead to parasitoid behavioural changes, especially during the process of host choice and discrimination.


Este trabalho objetivou investigar o comportamento de oviposição de Gryon gallardoi (Brèthes, 1914) sobre ovos de Spartocera dentiventris (Berg, 1884) de diferentes idades (2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 12 dias). Grupos de 12 ovos de cada idade foram expostos a uma fêmea de G. gallardoi, e o comportamento de oviposição registrado sob um esteremicroscópio por duas horas. Foram feitas dez repetições para cada idade. Para identificar o momento em que o ovo do parasitóide é liberado dentro do hospedeiro, ovos de S. dentiventris de um dia de idade foram expostos para fêmeas de G. gallardoi, sendo a oviposição interrompida nos intervalos de 20, 40, 60, 80, 100, 120, 140 and 160s após a inserção do ovipositor. Foram registrados cinco processos comportamentais: tamborilamento, inserção do ovipositor, marcação, caminhada e descanso. O tempo médio de tamborilamento e de inserção do ovipositor aumentou com a idade do hospedeiro (P 0,01). A inserção do ovipositor ocorreu, na maioria das vezes, nas extremidades longitudinais dos ovos. A marcação durou, em média, 19,5 ± 0,7s, e assim como a caminhada e o descanso, não foi influenciada pela idade do hospedeiro. O comportamento de auto-parasitismo não foi influenciado pela idade do hospedeiro e foi observado somente em 13,8 ± 2,3% dos ovos, sendo mais evidente à medida que o número de ovos não-parasitados no grupo diminuía (P 0,01). Em todas as idades testadas, ovos auto-parasitados foram menos contatados e menos aceitos pelo parasitóide (P 0,01). O ovo do parasitóide foi liberado após 140 e 160s após a inserção do ovipositor. Os resultados sugerem que a condição dos ovos de S dentiventris pode acarretar em mudanças comportamentais no parasitóide, especialmente durante o processo de escolha e discriminação dos mesmos.

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