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1.
Rev. Bras. Parasitol. Vet. (Online) ; 32(1): e014422, 2023. mapas
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1416295

Resumo

The present work reviews the epidemiologic situation of Anaplasma marginale and Babesia spp. infections and the occurrence of cattle tick fever outbreaks in Brazil. In areas of tick fever enzootic instability, environmental conditions interfere with the development of Rhipicephalus (Boophilus) microplus: chilly winter in the southern region, floods in the Pantanal, and low humidity in the Caatinga. In contrast, the climatic conditions of stable zones (Cerrado, Amazon and Atlantic Forest biomes) favor tick development. In enzootic areas, tick fever is uncommon because the animals are in frequent contact with the parasite, acquiring immunity naturally during the period of innate resistance; however, outbreaks may occur when calves become infested by considerable numbers of infected ticks during this period or in adults raised in tick-free environments that become infested for the first time when transporting to stable areas. It is necessary to better understand the disease's risk factors under stable conditions and the implications of the mechanical and other vector transmission of A. marginale. To prevent tick fever outbreaks in Brazil, it is important to develop and use anaplasmosis and babesiosis vaccines in cattle from enzootic unstable regions, especially when animals are moved to stable areas.(AU)


O presente trabalho revisa a situação epidemiológica das infecções por Anaplasma marginale e Babesia spp. e a ocorrência de surtos de Tristeza parasitária bovina (TPB) no Brasil. Em áreas de instabilidade enzoótica, as condições ambientais interferem no desenvolvimento do Rhipicephalus (Boophilus) microplus: o frio do inverno na região Sul; as inundações no Pantanal; e a baixa umidade na Caatinga. Por outra parte, as condições climáticas das zonas de estabilidade (os biomas Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica) favorecem o desenvolvimento do carrapato. A TPB não é comum nas áreas estáveis, porque os animais estão em contato frequente com os parasitas, adquirindo imunidade naturalmente. Podem, porém, ocorrer surtos quando um número considerável de carrapatos infectados infesta bezerros, durante o período de resistência inata, ou quando adultos que foram criados em ambientes livres de carrapatos infestam-se, pela primeira vez, ao serem transportados para áreas estáveis. É necessário entender melhor os fatores de risco da doença em condições de estabilidade e a implicação da transmissão de A. marginale de forma mecânica, ou por meio de vetores diferentes do carrapato. Para prevenir surtos de TPB, no Brasil, é necessário desenvolver e usar vacinas em bovinos de regiões de instabilidade, especialmente antes de transportá-los para áreas estáveis.(AU)


Assuntos
Animais , Doenças Parasitárias em Animais/epidemiologia , Babesiose/epidemiologia , Bovinos/parasitologia , Anaplasmose/epidemiologia , Babesia , Brasil , Anaplasma marginale
2.
R. bras. Parasitol. Vet. ; 27(1): 2-6, jan.-mar. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-20235

Resumo

This study aimed to determine the dynamics of natural infection in the transmission of Babesia spp. to cattle in an enzootic instability area in Northeastern Brazil. Blood samples were collected from 30 calves located on two dairy farms to determine the packed cell volume (PCV) and the timing of the primo-infection using polymerase chain reaction (PCR) and their association with climatic factors and management practices. On Farm A, the determination of primo-infection was observed on average at 249.4 (±24.42) days of age for B. bigemina and at 252.6 (±17.07) days of age for B. bovis; there was no significant difference between the times of infection (P> 0.05). The infection coincided with a period of high rainfall in the region. On Farm B, primo-infection infection was not observed. There was no infection by Babesia spp. on Farm B due to the intensive use of acaricides that led to an absence of ticks. There was no significant difference between the average PCV of animals from Farms A and B (P> 0.05). The management practices on the properties, in addition to the weather conditions influenced the exposure of the animals to disease vectors and may have contributed to the maintenance of this enzootic area in Northeastern Brazil.(AU)


Este estudo teve como objetivo determinar a dinâmica da infecção natural na transmissão de Babesia spp. em bovinos de uma área de instabilidade enzoótica no Nordeste do Brasil. Foram coletadas amostras de sangue de 30 bezerras, proveniente de duas propriedades leiteiras para determinação do volume globular e da primo-infecção por meio da reação em cadeia da polimerase associando aos fatores climáticos e medidas de manejo. Na fazenda A, o período médio da primo-infecção para B. bigemina, determinado por meio da PCR, foi de 249,4 (±24,42) dias de idade, enquanto que para B. bovis foi aos 252,6 (±17,07) dias de idade, não existindo diferença estatística. A infecção coincidiu com o período de alta precipitação pluviométrica na região. Não houve infecção por Babesia spp. na fazenda B, na qual o uso intensivo de acaricidas determinou ausência de carrapatos. Não houve diferença significativa entre médias de VG dos animais das fazendas A e B. O manejo adotado nas fazendas estudadas, associado às condições climáticas, interferem na exposição dos animais aos vetores, podendo favorecer a manutenção de uma área de instabilidade enzoótica no Nordeste do Brasil.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Babesiose/epidemiologia , Babesiose/transmissão , Babesia bovis , Brasil/epidemiologia , Doenças dos Bovinos/epidemiologia , Doenças dos Bovinos/transmissão , Bovinos , Reação em Cadeia da Polimerase
3.
R. bras. Parasitol. Vet. ; 27(1): 2-6, jan.-mar. 2018. graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-26074

Resumo

This study aimed to determine the dynamics of natural infection in the transmission of Babesia spp. to cattle in an enzootic instability area in Northeastern Brazil. Blood samples were collected from 30 calves located on two dairy farms to determine the packed cell volume (PCV) and the timing of the primo-infection using polymerase chain reaction (PCR) and their association with climatic factors and management practices. On Farm A, the determination of primo-infection was observed on average at 249.4 (±24.42) days of age for B. bigemina and at 252.6 (±17.07) days of age for B. bovis; there was no significant difference between the times of infection (P> 0.05). The infection coincided with a period of high rainfall in the region. On Farm B, primo-infection infection was not observed. There was no infection by Babesia spp. on Farm B due to the intensive use of acaricides that led to an absence of ticks. There was no significant difference between the average PCV of animals from Farms A and B (P> 0.05). The management practices on the properties, in addition to the weather conditions influenced the exposure of the animals to disease vectors and may have contributed to the maintenance of this enzootic area in Northeastern Brazil.(AU)


Este estudo teve como objetivo determinar a dinâmica da infecção natural na transmissão de Babesia spp. em bovinos de uma área de instabilidade enzoótica no Nordeste do Brasil. Foram coletadas amostras de sangue de 30 bezerras, proveniente de duas propriedades leiteiras para determinação do volume globular e da primo-infecção por meio da reação em cadeia da polimerase associando aos fatores climáticos e medidas de manejo. Na fazenda A, o período médio da primo-infecção para B. bigemina, determinado por meio da PCR, foi de 249,4 (±24,42) dias de idade, enquanto que para B. bovis foi aos 252,6 (±17,07) dias de idade, não existindo diferença estatística. A infecção coincidiu com o período de alta precipitação pluviométrica na região. Não houve infecção por Babesia spp. na fazenda B, na qual o uso intensivo de acaricidas determinou ausência de carrapatos. Não houve diferença significativa entre médias de VG dos animais das fazendas A e B. O manejo adotado nas fazendas estudadas, associado às condições climáticas, interferem na exposição dos animais aos vetores, podendo favorecer a manutenção de uma área de instabilidade enzoótica no Nordeste do Brasil.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Babesiose/diagnóstico , Babesiose/patologia , Bovinos/parasitologia , Epidemiologia
4.
Rev. bras. parasitol. vet ; 22(2): 189-193, Apr.-June 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: lil-679425

Resumo

In this study, we have investigated the incidence of transplacental transmission of Anaplasma marginale in chronically infected cows with no history of acute anaplasmosis during gestation. In addition, we evaluated various techniques for detection of transplacental transmission of A. marginale. Blood samples were collected from 30 cows at three different periods: at the time of artificial insemination, at gestational diagnosis, and after calving. Also, blood was collected from the newborn calves, including one sample before colostrum intake, and another three days after birth. A. marginale-specific antibodies were detected in 100% of the cows with an indirect fluorescent antibody test (IFAT), and in 97% of them, using an indirect enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Also, we observed that all of the three-day-old newborn calves were seropositive by IFAT. According to polymerase chain reaction, 63.3% of the cows were carriers of A. marginale, as well as 6.7% of the newborn calves. This represented a transplacental transmission rate of 10.5%. Furthermore, a correlation of 93.3% was observed between the two serodiagnostic techniques, demonstrating that both ELISA and IFAT can be used in epidemiological surveys of A. marginale. These results confirm the occurrence of transplacental transmission of A. marginale in chronically infected cows and suggest the importance of this transmission route in areas of enzootic instability.


O objetivo do estudo foi avaliar a transmissão transplacentária de A. marginale em bovinos de corte cronicamente infectados utilizando diferentes testes de diagnóstico. Amostras de sangue foram colhidas de trinta matrizes durante o período de inseminação artificial, no diagnóstico de gestação e após o parto. Foi colhido sangue dos bezerros antes da ingestão do colostro e três dias após o nascimento. Anticorpos foram detectados em 100% das matrizes pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e 97% pelo Ensaio de Imunoadsorção Enzimático Indireto (ELISA). Aos três dias de idade 100% dos bezerros estavam soropositivos na RIFI. Conforme os resultados da PCR, 63.3% das matrizes e 6.7% dos bezerros eram portadores do agente, representando taxa de transmissão transplacentária de 10.5%. Correlação de 93.3% foi observada entre os resultados das técnicas sorológicas, demonstrando que tanto ELISA quanto RIFI podem ser utilizadas em levantamentos epidemiológicos do agente. Os resultados confirmaram a transmissão transplacentária do agente em vacas cronicamente infectadas. Isto demonstra a importãncia desta via de transmissão do A. marginale em áreas de instabilidade enzoótica.


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Anaplasma marginale , Anaplasmose/epidemiologia , Anaplasmose/transmissão , Doenças dos Bovinos/epidemiologia , Doenças dos Bovinos/transmissão , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/veterinária , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Reação em Cadeia da Polimerase , Anaplasmose/diagnóstico , Brasil/epidemiologia , Doenças dos Bovinos/diagnóstico , Doença Crônica , Incidência
5.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-441982

Resumo

In this study, we have investigated the incidence of transplacental transmission of Anaplasma marginale in chronically infected cows with no history of acute anaplasmosis during gestation. In addition, we evaluated various techniques for detection of transplacental transmission ofA. marginale. Blood samples were collected from 30 cows at three different periods: at the time of artificial insemination, at gestational diagnosis, and after calving. Also, blood was collected from the newborn calves, including one sample before colostrum intake, and another three days after birth. A. marginale-specific antibodies were detected in 100% of the cows with an indirect fluorescent antibody test (IFAT), and in 97% of them, using an indirect enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Also, we observed that all of the three-day-old newborn calves were seropositive by IFAT. According to polymerase chain reaction, 63.3% of the cows were carriers of A. marginale, as well as 6.7% of the newborn calves. This represented a transplacental transmission rate of 10.5%. Furthermore, a correlation of 93.3% was observed between the two serodiagnostic techniques, demonstrating that both ELISA and IFAT can be used in epidemiological surveys of A. marginale. These results confirm the occurrence of transplacental transmission of A. marginale in chronically infected cows and suggest the importance of this transmission route in areas of enzootic instability.


O objetivo do estudo foi avaliar a transmissão transplacentária deA. marginale em bovinos de corte cronicamente infectados utilizando diferentes testes de diagnóstico. Amostras de sangue foram colhidas de trinta matrizes durante o período de inseminação artificial, no diagnóstico de gestação e após o parto. Foi colhido sangue dos bezerros antes da ingestão do colostro e três dias após o nascimento. Anticorpos foram detectados em 100% das matrizes pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e 97% pelo Ensaio de Imunoadsorção Enzimático Indireto (ELISA). Aos três dias de idade 100% dos bezerros estavam soropositivos na RIFI. Conforme os resultados da PCR, 63.3% das matrizes e 6.7% dos bezerros eram portadores do agente, representando taxa de transmissão transplacentária de 10.5%. Correlação de 93.3% foi observada entre os resultados das técnicas sorológicas, demonstrando que tanto ELISA quanto RIFI podem ser utilizadas em levantamentos epidemiológicos do agente. Os resultados confirmaram a transmissão transplacentária do agente em vacas cronicamente infectadas. Isto demonstra a importãncia desta via de transmissão do A. marginale em áreas de instabilidade enzoótica.

6.
Pesqui. vet. bras ; 33(12): 1423-1426, dez. 2013. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-10002

Resumo

Trypanosoma vivax infecta uma grande variedade de animais ungulados selvagens e domésticos, podendo causar grande impacto na produção de ruminantes. Este trabalho teve como objetivo avaliar a detecção de anticorpos IgG anti-Trypanosoma vivax em bovinos provenientes do estado de Pernambuco, Brasil. Para tanto, foram analisadas 2,053 amostras de soro sanguíneo de bovinos provenientes de rebanhos de municípios do estado de Pernambuco, os quais foram analisados através da Reação de Imunofluorescência Indireta. Das amostras testadas 13,93% (286/2.053) foram reagentes para anticorpos IgG anti-Trypanosoma vivax. As freqüências, por mesorregião, variaram de 11,90% a 15,99%. Assim, os dados obtidos permitiram a caracterização do estado de Pernambuco como uma área de instabilidade enzoótica e sugere que o estado Pernambuco é área endêmica para Trypanosoma vivax e este parasito está distribuído por todo o estado. (AU)


Trypanosoma vivax infects a wide range of wild and domestic ungulates, causing important losses for the livestock industry. The aim of the present study was to assess the detection of IgG antibodies against T. vivax in cattle from the state of Pernambuco, Brazil. Therefore, we analyzed 2.053 blood serum samples from cattle herds of municipalities in Pernambuco, what was made by Immunofluorescence Assay. The overall seroprevalence of IgG antibodies against T. vivax in cattle was 13.93% (286/2053). The frequencies, by region, varied from 11.90% to 15.99%. Thus, the data obtained allowed to characterize the state of Pernambuco as an area of enzootic instability for T. vivax. The frequency herein reported (i.e., 13.93%) indicates that Pernambuco is an endemic area for T. vivax, this parasite being spread throughout the state. (AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Bovinos/parasitologia , Trypanosoma vivax/isolamento & purificação , Imunoglobulina G/isolamento & purificação , Fatores Imunológicos
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