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1.
Semina Ci. agr. ; 38(5): 3145-3154, Set.-Out. 2017. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-24941

Resumo

Testicular degeneration is a multifactorial process increasing the concentration of prostaglandins in seminal plasma. Both increase and decrease of these hormones tend to promote loss of seminal quality. Flunixin meglumine is a potent anti-inflammatory drug capable of modulating the production of prostaglandins and is widely used in female reproduction. However, it is rarely used in males with the same objective. Therefore, this study aimed to evaluate the effects of this drug on seminal quality of male lambs and goats with spermatic characteristics unfavorable for reproduction. To this end, a total of 15 breeding animals were evaluated, of which six goats and four sheep with poor seminal quality were selected according to the criteria established by the Brazilian College of Animal Reproduction (CBRA). Three semen samples were collected from each animal. Then, the flunixin meglumine treatment was initiated and ejaculates were collected at two different periods after the drug was administered (from day 21 until day 35 and from day 49 to day 63). Macroscopic and microscopic parameters were assessed in semen samples and scrotal circumference and percentages of sperm pathologies were measured and compared between the three periods. Data with normal distribution were analyzed using ANOVA at 5% probability, and comparisons between periods within the same species were performed using the Tukey test. An improvement was observed in the analyses of mass motility, percentage motility, andsperm vigor. Scrotal circumference had no variation. Concerning sperm pathologies, an increase inthe number of normal spermatozoids was observed due to a significant reduction in minor and majordefects, and the latter remained low even after the treatment was finished. Therefore, flunixin megluminepresented beneficial effects on seminal parameters of male goats and lamb with unfavorable spermaticcharacteristics. These findings indicate this drug may be used in the treating of...(AU)


A degeneração testicular é um processo multifatorial que leva ao aumento das prostaglandinas no plasma do ejaculado, sendo que tanto seu acréscimo quanto a redução baixam a qualidade seminal. A Flunixina Meglumine é um potente anti-inflamatório, capaz de modular a produção de prostaglandinas, amplamente difundido na reprodução de fêmeas, mas pouco utilizado em machos para esse fim. Por isso, esse trabalho buscou avaliar o efeito deste fármaco sobre a qualidade seminal de machos ovinos e caprinos que apresentem quadro espermático desfavorável à reprodução. Para tanto, um total de 15 reprodutores pertencentes à Universidade Federal do Ceará foram avaliados, dos quais foram selecionados seis bodes e quatro carneiros com sêmen de baixa qualidade, segundo os critérios do Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (CBRA). Foram realizadas três colheitas prévias de cada animal, aplicado o tratamento com Flunixina Meglumine e, em seguida, foram colhidos ejaculados de dois momentos posteriores à aplicação do fármaco (do D21 ao D35 e do D49 ao D63). Os parâmetros espermáticos de natureza macro e microscópica, assim como a circunferência escrotal e o percentual de patologias espermáticas foram comparados entre os três momentos e os dados de distribuição normal foram avaliados por ANOVA a 5% de probabilidade e as comparações entre os momentos dentro de cada espécie quando significativa foram feitas pelo teste de Tukey. Houve melhora na motilidade massal, motilidade percentual e vigor espermático. Não ocorreu variação da circunferência escrotal e, no tocante às patologias espermáticas, observou-se um aumento no número de espermatozoides normais, devido a uma redução significativa de defeitos menores e maiores, sendo que estes permaneceram menores mesmo após cessar a influência do tratamento. Assim, a Flunixina Meglumine mostrou uma ação benéfica sobre os parâmetros seminais de machos ovinos e caprinos com quadro espermático desfavorável, sugerindo a indicação do fármaco para...(AU)


Assuntos
Animais , Masculino , Ovinos/fisiologia , Ruminantes/fisiologia , Anti-Inflamatórios não Esteroides/administração & dosagem , Anti-Inflamatórios não Esteroides/análise , Análise do Sêmen/veterinária
2.
Ciênc. vet. tróp ; 19(2, supl): 14-14, mai.-ago. 2016.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1480743

Resumo

A mucosa estomacal é protegida por muco, constituído principalmente por prostaglandinas protetoras. O uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AI- NEs) pode provocar gastrite devido à capacidade dos AINEs de inibir a ação da cicloxigenase resultando na não formação de prostaglandinas, tendo como sinais clínicos característicos inapetência, regurgitação ou emese, hemorragias e mele- na ou hematoquezia. Foi atendido um cão da raça Fila mestiço com 10 anos de idade, apresentando, há 10 dias, hiporexia, poliúria e polidipsia. Na anamnese, o tutor relatou que antes do aparecimento dos sinais ele forneceu ao animal fluni- xin meglumine associado à sulfa, dipirona e dimeticona, em dose desconhecida, durante 5 dias, para uma sensibilidade dolorosa nos membros posteriores; e que há cinco dias, administrou um vermífugo (pirantel, praziquantel e ivermectina). O quadro do animal piorou gradativamente e dois dias antes da consulta, o ani- mal tornou-se apático e inapetente, apresentando melena e tremores, entretanto sem a presença de emese. No exame físico, foi averiguado intensa sensibilidade abdominal, aumento dos linfonodos axilares bilaterais, ceratite no olho esquer- do, conjuntivite bilateral, mucosa hipocorada e desidratação de 10%. Imedia- tamente, foi iniciada um tratamento fluidoterápico e exames complementares, porém, o animal veio a óbito duas horas após seu internamento e assim, foi en- caminhado para a realização de necropsia, onde foi observada úlceras extensas na região caudal do esôfago e em toda a mucosa do estômago, confirmando o diagnóstico de gastrite. Diante do histórico do uso de anti-inflamatórios, somada as características das lesões e suas localizações, o diagnóstico conclusivo foi de gastrite iatrogênica por anti-inflamatório não esteroidal (AINES). Conclui-se que o uso indiscriminado de anti-inflamatórios, sem assistência de um médico veterinário, por proprietários pode provocar um quadro de gastrite iatrogênica, podendo levar a morte no caso de atraso a busca de assistência médico veteriná- ria adequada. Apesar das graves lesões apresentadas na necropsia do esôfago e estomago, o animal não apresentava vômito ou regurgitação, sinais comuns em esofagites e gastrites.


Assuntos
Animais , Cães , Cães , Doença Iatrogênica/veterinária , Esofagite , Gastrite/diagnóstico , Prostaglandinas/análise , Anti-Inflamatórios/análise , Mucosa Gástrica
3.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-221458

Resumo

A eficiência reprodutiva repercute sobre a produtividade e lucratividade da bovinocultura e pode ser influenciada por diversos fatores, dentre eles os transtornos uterinos e a eficiência na manipulação do ciclo estral e ovulação. No primeiro estudo, objetivou-se revisar e discutir aspectos relacionados à exposição ao estrógeno para prevenção ou terapia de transtornos reprodutivos, com foco no ambiente uterino. Com base nesta revisão, foi possível concluir que o estrógeno possui importante papel no ambiente uterino, porém, quando utilizado em doses isoladas, não se observou efeitos benéficos na terapia ou profilaxia de enfermidades uterinas. Entretanto, quando vacas repetidoras de serviço foram submetidas à exposição prolongada ao estrógeno, em protocolos de indução artificial a lactação, observou-se efeitos benéficos sobre o desempenho reprodutivo desses animais, tornando importante investigar de maneira controlada o efeito do estrógeno sobre a fertilidade. Posteriormente, sabendo que a manipulação do ciclo estral e indução da ovulação é indispensável para o uso de inseminação artificial em tempo fixo (IATF), já foi demonstrado que a prostaglandina F2 (PGF) é importante no processo ovulatório, porém seu mecanismo de ação ainda não foi elucidado, tornando justificável a validação de um modelo in vivo para o estudo da função das prostaglandinas na ovulação. Neste sentido, no segundo estudo buscou-se avaliar o efeito do anti-inflamatório não esteroidal (AINE) flunixina meglumina (FM; 2,2 mg/Kg), inibidor de cicloxigenases, sobre as concentrações de PGF e seu metabólito (13,14-di-hidro-15-ceto-PGF, PGFM) no fluído folicular (FF); verificar se a aplicação por via parenteral de um análogo de PGF (dinoprost trometamina; 25 mg) seria capaz de alterar as concentrações intrafoliculares de PGF e PGFM; e avaliar o efeito do AINE FM sobre a ovulação e função luteal subsequente. Para isso, vacas Jersey cíclicas (n=18) foram submetidas a um protocolo de sincronização de estro, e, após a aplicação de GnRH, foram alocadas em três grupos, de acordo com o diâmetro folicular (>11 mm) CONTROLE (n=6), não tratado; AINE FM (n=6), que recebeu uma aplicação de FM 17 h após o GnRH; e AINE FM + PGF (n=6), no qual foi administrado FM 17 h após o GnRH e PGF 23 h após GnRH. O FF foi coletado 24 h após o GnRH, sendo demonstrado maior concentração de PGFM no grupo AINE FM + PGF e maior concentração de PGF no grupo CONTROLE (P< 0,01). Para avaliar a ovulação e função luteal, vacas Jersey cíclicas (n=19) foram sincronizadas e, após a aplicação de GnRH, distribuídas em dois grupos, de acordo com o diâmetro folicular (>11 mm): CONTROLE (n=10), não tratado; e AINE FM (n=9), submetido a uma dose de FM 17 h após o GnRH. Os folículos foram acompanhados até 42 h após o GnRH e a coleta de sangue para dosagem de progesterona foi realizada cinco dias após o GnRH, todos os animais do controle e seis animais do AINE FM ovularam até 42 h após GnRH e as concentrações de progesterona sérica não diferiram entre os grupos (P>0,05). Com base nos nossos achados, é possível concluir que a FM foi capaz de inibir a síntese de PGF no interior do folículo e que a aplicação parenteral de PGF não alterou as concentrações intrafoliculares de PGF. A administração de uma dose de FM na fase final do processo ovulatório não afetou a ovulação e a síntese de progesterona pelo corpo lúteo subsequente. Por outro lado, é necessário testar outros AINEs para estabelecer um modelo de inibição da ovulação por via sistêmica para o estudo da função das prostaglandinas neste processo na espécie bovina.


The reproductive efficiency has repercussion on productivity and profitability of cattle industry and can be influenced by several factors, as uterine disorders and the efficiency of estrous cycle manipulation and ovulation. In the first study, we reviewed and discussed the aspects regarding the estrogen exposure to prevent or treat reproductive disorders, focusing on the uterine environment. Based on this review, we concluded that the estrogen has an important role in the uterine environment; nevertheless, it did not exhibit beneficial effects to treat or prevent uterine disorders when used in isolated doses. However, when repeat breeding cows were submitted to estrogen of long exposure in protocols of artificial induction of lactation, we observed beneficial effects on reproductive performance in these animals, being important to investigate, in a controlled manner, the effect of estrogen on fertility. Subsequently, given that the manipulation of estrous cycle and ovulation induction are essential to the Fixed-Time Artificial Insemination protocols (FTAI), it was demonstrated that the prostaglandin F2 (PGF) is important in the ovulation process, though the precise mechanism of action has not been elucidated, making the validation of an in vivo model for studying the function of prostaglandins in ovulation considerable. In this respect, in the second study we aimed to: assess the effect of the nonsteroidal anti-inflammatory drug (NSAID) Flunixin Meglumine (FM; 2,2 mg/Kg), a cyclooxygenase inhibitor, on the concentrations of PGF and its metabolite (13,14-di-hydro-15-ceto-PGF, PGFM) in the follicular fluid; to confirm whether the parenteral administration of PGF analogous (dinoprost tromethamine; 25 mg) would be able to alter the intra-follicular concentrations of PGF and PGFM; and to assess the effect of the NSAID FM on ovulation and subsequent luteal function. For that, cyclical Jersey cows (n = 18) were submitted to an estrus synchronization protocol, and, after the application of GnRH, were allocated in three groups, according to the follicular diameter (>11 mm): CONTROL (n = 6), untreated; NSAID FM (n = 6), who received an FM application 17 h after GnRH; and NSAID FM + PGF (n = 6), in which FM was administered 17 h after GnRH and PGF 23 h after GnRH. The FF was collected 24 h after GnRH, with a higher concentration of PGFM in the NSAID FM + PGF group and a higher concentration of PGF in the CONTROL group (P <0.01). To assess ovulation and luteal function, cyclical Jersey cows (n = 19) were synchronized and, after the application of GnRH, distributed into two groups, according to the follicular diameter (>11 mm): CONTROL (n = 10), untreated; and NSAID FM (n = 9), submitted to a dose of FM 17 h after GnRH. Follicles were followed up to 42 h after GnRH and blood collection for progesterone measurement was performed five days after GnRH, all control animals and six animals of the NSAID FM ovulated up to 42 h after GnRH and serum progesterone concentrations did not differ between groups (P> 0.05). Based on our findings, it is possible to concluded that the FM inhibited PGF synthesis within the follicle and the parenteral administration of PGF did not alter the intra-follicular concentrations of PGF. The administration of a single dose of FM in the final phase of the ovulatory process did not affect the ovulation and the subsequent synthesis of progesterone by the corpus luteum. On the other hand, it is necessary to test other NSAIDs to stablish a systemic model of ovulation inhibition in order to investigate the function of prostaglandins in this process

4.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-219004

Resumo

Apesar das respostas térmicas frente a infecção por patógeno serem decisivas para a sobrevivência das aves, muito ainda há por ser entendido sobre os mecanismos da febre e nada se sabe sobre a queda de temperatura corporal durante a inflamação sistêmica em aves. No presente trabalho desafiamos pintinhos Gallus gallus com altas doses de endotoxina para estudar os mecanismos fisiológicos e bioquímicos da termorregulação de aves frente à inflamação sistêmica. Primeiramente, descrevemos a queda de temperatura corporal durante a inflamação sistêmica em aves como uma resposta regulada (anapirexia). Essa resposta ocorreu por uma inibição de termogênese (redução da taxa metabólica) não relacionada a impedimento da função mitocondrial ou aporte de oxigênio, além de ser apoiada por mecanismos de perda de calor, como ofego e vasodilatação. Em sequência, mostramos que a resposta anapirética à endotoxina parece ser independente da mediação por ciclo-oxigenases (COX), assim o perfil de prostaglandinas (PG) observado neste momento parece não ter função térmica. Também descrevemos que a febre em aves depende da sinalização específica pela COX-2, enzima que quando inibida bloqueia febre via inibição de mecanismos de perda de calor como vasoconstrição e comportamento de agrupamento. Ainda, a febre parece ser majoritariamente dependente da sinalização por PGE2, mas também tem participação das PGD2 e PGF2. No presente trabalho apontamos ainda que a competição com uma demanda energética aumentada por frio, e frio combinado à jejum favorece anapirexia e elimina a resposta de febre nos pintinhos. Finalmente mostramos que a exposição de pintinhos ao poluente dioxina durante o desenvolvimento embrionário resultou em aumento de taxa metabólica (demanda energética). Assim, quando foi induzida a inflamação, os pintinhos apresentaram uma resposta hipometabólica persistente acompanhada da eliminação das respostas hematológicas e osmóticas normais à endotoxina. Concluímos que pintinhos podem responder a um desafio imune tanto com anapirexia como com febre e que a resposta anapirética é favorecida em caso de demandas metabólicas aumentadas. Ainda, a anapirexia não é mediada pela via das COX-PG enquanto a febre é mediada especificamente pela COX-2 e principalmente por PGE2.


Although thermal responses to pathogen infections are decisive for birds survival, the mechanisms of fever are largely unknown and no study has addressed the decrease in body temperature during systemic inflammation for birds. Here we challenged Gallus gallus chicks with high doses of endotoxin to study the physiological and biochemical mechanisms of birds thermoregulation during systemic inflammation. Firstly, we described the decrease in body temperature during systemic inflammation in birds as a regulated response (anapyrexia). This response was supported by a thermogenesis inhibition (reduced metabolic rate) unrelated to impairment of mitochondrial function or oxygen supply, and also by heat loss mechanisms, such as tachypnea and vasodilation. In sequence, we presented that anapirexia in response to endotoxin was independent of cyclooxygenases mediation (COX), thus the prostaglandin (PG) profile observed during this response did not reflect a thermal function. Moreover, the fever response depended specifically on COX-2 signaling in our chicks, and when it was blocked fever was eliminated by inhibition of heat loss mechanisms such as vasoconstriction and huddling behavior. Yet, fever seems to be mostly dependent on PGE2 signaling, but PGD2 and PGF2 had also a minor increase in expression during fever. Our data also pointed out that competing energetic demands caused by cold, and cold combined with fasting favors anapyrexia and eliminates the fever response in chicks. Finally, we show that the exposure of chicks to the pollutant dioxin during embryonic development resulted in increased in metabolic rate. Thus, when inflammation was induced, these chicks showed a persistent hypometabolic response accompanied by the elimination of normal hematological and osmotic responses to endotoxin. We conclude that chicks can respond to an immune challenge with both anapyrexia and fever, and the anapyretic response is favored in case of increased metabolic demands. Furthermore, anapyrexia is not mediated by the COX-PG pathway, whereas fever is mediated specifically by COX-2 and mainly by PGE2

5.
Tese em Inglês | VETTESES | ID: vtt-212103

Resumo

A progesterona (P4) produzida pelo corpo lúteo (CL) é essencial para a manutenção da gestação. Por sua vez, o interferon tau (IFNT) produzido pelo embrião durante o processo de alongamento, além de ser o sinal primário para reconhecimento e manutenção da gestação também é responsável pela manutenção do CL durante a gestação inicial. A presença de receptores de ocitocina (OXTR) no endométrio no momento esperado da luteólise é determinante para liberação uterina de prostaglandina F2 (PGF), a qual é responsável pela regressão do CL. O IFNT evita a ocorrência da luteólise por meio da supressão da expressão de OXTR no endométrio. Entretanto, durante o segundo mês de gestação, CLs acessórios, principalmente contralaterais são capazes de regredir, indicando que ocorre liberação de PGF pelo útero conforme a gestação avança, e os mecanismos que iniciam a luteólise são restabelecidos. Portanto, falhas na manutenção do CL podem causar luteólise e perdas gestacionais de 30 para 60 dias, um dos importantes problemas de eficiência reprodutiva em bovinos, principalmente quando embriões produzidos in vitro (PIV) são transferidos. Dois estudos foram delineados para estudar estes fatores, com foco em determinar o momento em que o útero gravídico retoma a liberação de PGF, e identificar prováveis diferenças entre estes mecanismos em gestações de embriões PIV ou de inseminação artificial (IA). O primeiro estudo avaliou a concentração circulante do metabólito de PGF (PGFM) após desafio com ocitocina durante os primeiros dois meses de gestação em vacas Holandesas lactantes. O tratamento com ocitocina não afetou a concentração de PGFM em vacas de d11 prenhes (P) e não-prenhes (NP), no d18 apresentou um ligeiro aumento em vacas P, enquanto aumentou cerca de duas vezes em relação ao nível basal em vacas NP. O aumento de PGFM induzido por ocitocina em vacas P no dia 25 foi maior que P em d18, entretanto foi menor que vacas P nos dias 53 e 60. Os dias 32, 39 e 46 da gestação tiveram resposta intermediária. O segundo estudo avaliou a PGFM circulante em resposta a ocitocina em vacas Nelore prenhes de embriões PIV ou IA, nos dias 17 e 31 de gestação, e sua associação com fatores que podem impactar no sucesso da prenhes, como P4 circulante, tamanho de concepto no d18, e o tamanho de embrião no d32. Além disso, foi avaliada e localizada a expressão de OXTR e do gene estimulado por interferon 15 (ISG15) no endométrio uterino. O tamanho de embrião no dia 32 e a P4 circulante no dia 31 foram maiores no grupo IA. Vacas do grupo PIV d17 apresentaram menor resposta a ocitocina na concentração de PGFM do que as de IA no mesmo dia, contudo no dia 31 ambos os grupos tiveram maior resposta do que PIV d17. As vacas do d31 dos dois grupos tiveram aumento na PGFM similar às vacas não-inseminadas (NI). Os OXTR foram altamente suprimidosnas vacas prenhes do d18, especialmente no grupo PIV, mas com alta expressão em vacas NI e no dia 32 para os dois grupos, sendo a IA com maior expressão que a PIV neste dia. O gene ISG15 apresentou expressão irrelevante em NI e d32 para IA e PIV, mas apresentou expressão extremamente alta no d18 nos dois grupos prenhes. Conclui- se que o CL na gestação inicial é mantido pela supressão da liberação de PGF, enquanto que no segundo mês, ocitocina induz liberação de PGF, sugerindo que outros mecanismos regem a manutenção do CL a partir do dia 25. Além disso, nossos resultados demonstram que há diferenças entre a sinalização de gestações provenientes de embriões PIV e IA, que impactam no ambiente molecular e endócrino, influenciando a liberação de PGF nestes momentos.


The progesterone (P4) produced by the corpus luteum (CL) is essential for maintenance of pregnancy. On the other hand, the interferon tau (IFNT) produced by the embryo during elongation process, besides being the primary signal for recognition, also is responsible for maintenance of the CL during early pregnancy. The presence of oxytocin receptors (OXTR) in endometrium during expected time of luteolysis is determinant for trigger the uterine release of prostaglandin F2 (PGF), which is in charge of CL regression. The IFNT avoid the luteolysis by suppressing the OXTR appearance. However, during second month, accessory CLs are able to regress, indicating that the PGF release occurs with the advancing of the pregnancy and the mechanisms that initiated luteolysis are recovered. Therefore, failures in maintenance of the CL can cause luteolysis and pregnancy loss during this period of 30 to 60 days, which is one of the most important problems in reproductive efficiency in cattle, specially when in vitro produced (IVP) embryos are transferred. Two experiments were designed to study this factors, focused on point when uterus recover its PGF release during pregnancy and to identify possible differences between those mechanisms on pregnancies from IVP or artificial insemination (AI) embryos. The first study evaluated circulating PGF metabolite (PGFM) after an oxytocin challenge throughout first two months of pregnancy in lactating Holstein cows. Treatment with oxytocin did not affected PGFM concentration in d11 pregnant (P) and non-pregnant (NP), on d18 had a little increase in P cows, while increased 2-fold in NP cows. Oxytocin-induced PGFM in P cows on day 25 was greater than d18 P, however was lower than P cows on d53 and d60. Days 32, 39 and 46 of pregnancy had intermediate response. The second study evaluated the oxytocin-induced PGFM in Nelore cows pregnant from AI or IVP embryos on days 17 and 31, and its association with factors that can impact in success of the pregnancy, such as P4 levels, conceptus length on d18 and size of the embryo on d32. Also, OXTR and interferon-stimulated gene 15 (ISG15) gene expression were evaluated and located in uterine endometrium. Embryo size on d32 and P4 on d31, were higher in AI than IVP. Cows from IVP on d17 presented lower oxytocin-induced PGFM than AI in the same day, however, d31 for both groups had higher PGF release after oxytocin. On d31 there was similar PGFM increase in synchronized non-inseminated group (NI). The OXTR are highly suppressed on pregnant cows on d18, especially in IVP group, but were high expressed in NI cows and on d32 for both groups, AI being higher than IVP at this day. The ISG15 had irrelevant expression on NI and d32 groups, while had extremely high expression in d18 pregnant cows for both groups. Concluding, the CL in early pregnancy is maintained by PGF release suppression, while during second month there is oxytocin-induced PGF release, suggesting that other mechanisms are responsible for maintaining CL after d25. In addition, these results demonstrate there are signaling differences between IVP and AI pregnancies, impacting the molecular and endocrine environment that influences PGF release during these time points.

6.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-213848

Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar o fluxo sanguíneo luteal e os efeitos colaterais em jumentas após administração de dois agentes luteolíticos. Cinco dias após a ovulação, oito fêmeas asininas foram randomizadas em crossover design, em dois grupos experimentais. No grupo 1 (GI) foi utilizado Dinoprost Trometamina, e no grupo 2 (G2) Cloprostenol sódico. Foram realizados exames ultrassonográficos modo B e modo Doppler 15 minutos antes (-15) da administração dos análogos da PGF2, e nos tempos 0, 15, 30, 45 e 60 minutos e 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 12 e 24 horas pós-aplicação. Já os efeitos colaterais foram observados nos tempos 0, 15, 30, 45 e 60 minutos pós-administração dos agentes luteolíticos. O fluxo sanguíneo e a área do corpo lúteo reduziram gradativamente durante as primeiras 24 horas em ambos os grupos. Em relação a observação dos efeitos colaterai, a aplicação de Dinoprost Trometamina provocou um maior grau de sudorese, enquanto que, após aplicação de Cloprostenol Sódico, maior desconforto abdominal e diarreia foram observados como efeitos colaterais. Conclui-se que ambos os tratamentos (dinoprost e cloprostenol) são eficientes na promoção da luteólise, entretanto os efeitos colaterais diferem em resposta à administração de cada ativo. Novos estudos se fazem necessários, com redução das doses luteolíticas efetivas visando minimizar os efeitos colaterais observados


The aim of the study was to evaluate the blood flow and side effect in jennies after treatment with two luteolytic drugs. Five days after ovulation, eight jennies included were randomized in crossover design into two experimental groups. In group 1 (GI) Dinoprost Tromethamine was used, and in group 2 (G2) Cloprostenol sodium. Mode B and Doppler ultrasound examinations were performed 15 minutes before (-15) administration of PGF2, and at times 0, 15, 30, 45 and 60 minutes and 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 12 and 24 hours after application. Side effects were observed at 0, 15, 30, 45 and 60 minutes after luteolytic agents administration. Blood flow and corpus luteum area decreased gradually during the first 24 hours in both groups. Regarding the observation of side effects, G1 presented major score of sweating, while in G2, greater abdominal discomfort and diarrhea was evidenced as a major side effect. It is concluded that both treatments (dinoprost and cloprostenol) are efficient in promoting luteolysis, however side effects differ between each active. Further studies are needed to determine whether low doses may be effective in inducing luteolysis to minimize side effects

7.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-213413

Resumo

O presente estudo objetivou testar a eficiência dos protocolos de indução e sincronização de estro em ovelhas leiteiras, considerando: (i) intervalo de aplicação da prostaglandina sintética na estação reprodutiva, (ii) tempo de exposição à progesterona sintética e (iii) dose de eCG temporada de superação. No estudo 1, 52 ovelhas foram submetidas à sincronização do cio por duas doses de d-cloprostenol em intervalos de sete a nove dias. No estudo 2, 47 ovelhas pluríparas foram submetidas à indução do estro utilizando um dispositivo intravaginal contendo 60 mg de acetato de medroxiprogesterona, mantido por seis, nove ou 12 dias. Um dia antes de sua retirada, 37,5 µg de d-cloprostenol e 300 UI de eCG foram aplicados. No estudo 3, 46 ovelhas foram submetidas à indução do estro sincronizado com o uso de dispositivo progestagênico intravaginal por seis dias. No quinto dia, d-cloprostenol e 300 UI ou 400 UI de eCG foram administrados. Para todos os estudos, após a segunda dose de d-cloprostenol ou retirada da esponja, os sinais de início e término do estro foram registrados e o acasalamento natural foi realizado. Após 30 dias, a ultrassonografia transretal foi realizada para o diagnóstico da gestação. No estudo 1, os grupos apresentaram taxa de estro (80,0 e 77,8 %) e taxa de prenhez (85,0 e 66,7 %) similares. Já, o intervalo entre a segunda aplicação de d-cloprostenol e o início do estro foi menor no G7dias (31,5 ± 7,8 h) quando comparado ao G9dias (37,8 ± 7,2 h). No estudo 2 não houve diferença entre os grupos experimentais. Foram obtidas uma taxa de estro de 95,7 %, duração média do estro de 29,6 ± 11 h, intervalo médio da retirada da esponja ao início e final do estro de 34,7 ± 11,7 e 64,3 ± 9,1 h, respectivamente, e taxa de gestação de 71,1 %. Também não houve diferenças entre os grupos experimentais no estudo 3. Foram obtidas uma taxa de estro de 80,4 %, taxa de gestação de 65,0 % e número de embriões de 1,5 ± 0,6. Em conclusão, é possível diminuir (i) o intervalo entre as aplicações de dcloprostenol durante sete dias na época de reprodução, (ii) a duração da exposição à progesterona sintética para seis dias e (iii) a dose de eCG (300 UI) durante a contra-estação reprodutiva em ovelhas da raça Lacaune em condições tropicais.


The present study aimed to test the efficiency of estrus induction and synchronization protocols in dairy ewes, considering: (i) synthetic prostaglandin application interval in the breeding season, (ii) synthetic progesterone exposure time and (iii) eCG dose in outbreeding season. In study 1, 52 ewes were subjected to estrus synchronization using two doses of d-cloprostenol at intervals of seven or nine days. In study 2, 47 pluriparous sheep underwent estrus induction using an intravaginal device containing 60 mg medroxyprogesterone acetate, maintained for six, nine or 12 days. One day before withdrawal, 37.5 µg d-cloprostenol and 300 IU eCG were applied. In study 3, 46 sheep underwent synchronized estrus induction with the use of an intravaginal progestagen device for six days. On the fifth day, d-cloprostenol and 300 IU or 400 IU eCG were administered. For all studies, after the second dose of d-cloprostenol or sponge removal, signs of estrus onset and termination were recorded and natural mating was performed. After 30 days, transrectal ultrasound was performed to diagnose pregnancy. In study 1, the groups presented similar estrus rate (80.0 and 77.8%) and pregnancy rate (85.0 and 66.7%). However, the interval between the second application of d-cloprostenol and the beginning of estrus was smaller in G7days (31.5 ± 7.8h) when compared to G9days (37.8 ± 7.2h). In study 2 there was no difference between the experimental groups. An estrus rate of 95.7% was obtained, mean estrus duration of 29.6 ± 11 h, mean interval from sponge removal at the beginning and end of estrus of 34.7 ± 11.7 and 64.3 ± 9. , 1 h, respectively, and pregnancy rate of 71.1%. There were also no differences between the experimental groups in study 3. An estrus rate of 80.4%, pregnancy rate of 65.0% and number of embryos of 1.5 ± 0.6 were obtained. In conclusion, it is possible to decrease (i) the interval between d-cloprostenol applications by seven days at the breeding season, (ii) the duration of synthetic progesterone exposure to six days and (iii) the eCG dose (300 IU) during the outbreeding season in Lacaune ewes under tropical conditions.

8.
Ciênc. anim. bras. (Impr.) ; 13(3): 346-352, 2012.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1473196

Resumo

Reestablishment of reproductive activity after parturition is dependent on two physiological processes, uterine involution and reestablishment of the ovarian luteal cyclic activity. Impaired or delayed uterine involution can affect ovarian activity. Prostaglandin F2a (PGF2a) has an important function in uterine involution. The use of PGF2a synthetic analogous in bovine postpartum, however, has been limited. The aim of this study was to compare the effect of two different doses of a racemic cloprostenol mixture (D+L-Cloprostenol) given in the postpartum period, on reproductive performance of crossbred beef cows. Beef cows with normal parturition were randomly distributed into three groups: G1(n=144), Control Group; G2 (n=145), 0.530mg of D+L-Cloprostenol, given IM at three to five days after parturition, and the G3 (n=145), 1.060 mg of D-Cloprostenol, in the same schedule of group 2. The following parameters evaluated were: services per conception (c2), days from parturition to first estrus, and open days (Tukey test). There was no difference in body score condition among groups at parturition or during postpartum period (P>0.05). There was also no difference in the number of services per conception. The average number of days from parturition to first estrus was 88.77 + 23.64ª; 77.59 + 26.95b and 76.22 + 26.28b, and the average number of open days open was 97.34±26.54ª, 86.3


O restabelecimento da atividade reprodutiva pós-parto é dependente de dois processos fisiológicos, a involução uterina e o restabelecimento da atividade luteal cíclica. Problemas ou atrasos na involução uterina podem afetar diretamente a atividade ovariana pós-parto. As prostaglandinas F2a (PGF2a) exercem uma importante função no processo de involução uterina. Entretanto, a utilização dos análogos sintéticos da PGF2a para estimular involução uterina em bovinos tem sido pequena. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de duas doses de uma mistura racêmica de cloprostenol (D+L-Cloprostenol), aplicadas no pós-parto imediato, sobre o desempenho reprodutivo de vacas mestiças de corte. Vacas de corte com parto normal foram divididas aleatoriamente em três grupos: G1(n=144), grupo controle; G2 (n=145), 0.530mg de D+L-Cloprostenol, aplicados IM de três a cinco dias após o parto, e G3 (n=145), 1.060 mg de D+L-Cloprostenol, no mesmo protocolo de G2. Foram analisados os serviços por concepção (c2), dias do parto à primeira inseminação e período de serviço. Não foram observadas diferenças no número de serviços por concepção nos três grupos (P>0.05). A média de dias do parto à primeira inseminação foi de 88,77 + 23,64ª; 77,59 + 26,95b e 76,22 + 26,28b, e o intervalo parto-concepção foi de 97.34±26.54ª; 86,38 + 28,81b; 85,23 + 30,12b, para os grupos 1, 2 e 3, respectivamente (P 0.

9.
Acta cir. bras. ; 27(10): 732-735, 2012. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-14743

Resumo

PURPOSE: To compare the frequency of conjunctival HLA-DR expression (a surrogate marker for inflammation) in eyes treated with topical prostaglandin analogues versus eyes treated with other topical antiglaucomatous drugs. METHODS: Patients diagnosed with primary open-angle glaucoma presenting indication for trabeculectomy were divided in groups according to the use or not of prostaglandin analogues. All subjects were treated with the maximum tolerated dose of antiglaucomatous drugs until the date of the surgery. At the beginning of the surgical procedure, a 5 x 5 mm biopsy of the bulbar conjunctiva was collected, incubated with monoclonal anti-HLA-DR antibody and processed for histological analysis. RESULTS: Of the 31 eyes included (31 patients), 25 were under topical prostaglandin analogues (Group 1) and six under other topical pharmacological agents (Group 2). Fourteen eyes of Group 1 (56%) and three of Group 2 (50 %) were positive for the inflammatory marker HLA-DR (P=1.0). The percentage of stained cells ranged from 15.49 to 48.09% (median: 27.61) in Group 1, and from 18.35 to 28 (median: 20.71) in Group 2, with no differences statistically significant (p=0.33). CONCLUSION: The use of prostaglandin analogues did not increase conjunctival expression of HLA-DR compared to other topical antiglaucomatous agents.(AU)


OBJETIVO: Comparar a frequência da expressão conjuntival de HLA-DR (marcador inflamatório) em olhos tratados com análogos de prostaglandinas de uso tópico com a frequência em olhos tratados com outros medicamentos. MÉTODOS: Pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto apresentando indicação de trabeculectomia foram agrupados segundo o uso ou não de análogos de prostaglandinas. Todos os participantes foram tratados com medicação máxima tolerada até o momento da cirurgia. Ao início do procedimento cirúrgico, uma biópsia de 5 x 5 mm da conjuntiva bulbar foi coletada, incubada com anticorpo monoclonal anti-HLA-DR e processada para análise histológica RESULTADOS: Dentre os 31 olhos incluídos (31 pacientes), 25 estavam em uso de análogos de prostaglandinas (Grupo 1) e seis em uso de outros agentes antiglaucomatosos (Grupo 2). Quatorze olhos do Grupo 1 (56%) e três do Grupo 2 (50%) apresentaram positividade para o marcador HLA-DR (p=1,0). A porcentagem de células coradas variou de 15,49 a 48,09% (mediana: 27,61%) no Grupo 1 e de 18,35 a 28% (mediana: 20,71%) no Grupo 2, com diferenças não estatisticamente significativas (p=0,33). CONCLUSÃO: O uso de análogos de prostaglandinas não aumenta a expressão conjuntival de HLA-DR comparado com outros medicamentos tópicos para o tratamento de glaucoma.(AU)


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Túnica Conjuntiva/patologia , Túnica Conjuntiva , Prostaglandinas Sintéticas/administração & dosagem , Soluções Oftálmicas/administração & dosagem , Glaucoma de Ângulo Aberto/tratamento farmacológico , Trabeculectomia , Distribuição por Idade
10.
Acta cir. bras. ; 26(3): 220-226, May-June 2011. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-7808

Resumo

PURPOSE: Evaluate the effects of iloprost administration in the early period of ischemic colitis and the mechanism that how these effects develop. METHODS: Thirty two Wistar albino female rats with an average weight of 220g were divided into four groups of eight rats. In group 1 the rats were given iloprost and sacrificed after 24 hours and in group 2 they were sacrificed after 24 hours without any iloprost. The rats in group 3 were administrated iloprost and sacrificed after 72 hours and in group 4 they were sacrificed at 72th hour without iloprost. The differences between the groups as tissue damage, vascularization or apoptosis were assessed statistically. RESULTS: Oxidative damage and apoptosis were less pronounced and vascularization was better developed in rats that were given iloprost and sacrificed at 24th hour later in contrast to the rats that were not treated with iloprost. But there was no statistical difference among the groups at 72th hour. CONCLUSION: Iloprost inhibited leucocyte infiltration, decreased proinflammatory cytokines and enhanced angiogenesis so that the oxidative stress and inflammatory response decreased resulting in lesser tissue damage.(AU)


OBJETIVO: Avaliar os efeitos da administração de iloprosta no período precoce da colite isquêmica e o mecanismo da evolução destes efeitos. MÉTODOS: Trinta e dois ratos Wistar fêmeas em torno de 220g foram distribuídos em quatro grupos de oito ratos. No grupo 1 administração de iloprosta e sacrificados após 24 horas; no grupo 2 foram sacrificados após 24 horas sem iloprosta; no grupo 3 foi administrado iloprosta e sacrificados após 72 horas; no grupo 4 foram sacrificados após 72 horas sem Iloprosta. As diferenças entre os grupos no referente a dano tecidual. vascularização ou apoptose foi apurada estatisticamente. RESULTADOS: Dano oxidativo e apoptose foram menos acentuados e a vascularização foi melhor nos ratos que receberam iloprosta e sacrificados após 24 horas em contraste com os ratos que não receberam iloprosta. Porém, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos de 72 horas. CONCLUSÃO: Iloprosta inibe infiltração leucocitária, diminui a ação inflamatória de citoquinas e estimula angiogênese resultando em menor dano tecidual.(AU)


Assuntos
Animais , Colite Isquêmica/veterinária , Ratos/classificação , Iloprosta/administração & dosagem , Ácido Araquidônico/efeitos adversos , Epoprostenol/administração & dosagem
11.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-202319

Resumo

Objetivou-se estudar os efeitos da administração tópica da tafluprosta a 0.0015% e da brinzolamida a 1% sobre a pressão intraocular (PIO) e o diâmetro pupilar (DP) em cães saudáveis. Dois experimentos com intervalo de 10 dias foram realizados. Onze cães foram tratados com 1 gota de tafluprosta às 8h30 e 20h30, ou brinzolamida às 8h30, 14h30 e 20h30 durante 4 dias e nos olhos contralaterais foram instilados uma única gota de solução salina e classificado como olho controle A PIO e o DP foram mensurados às 8h00, 11h00, 14h00, 17h00 e 20h00 durante dois dias (basal), quatro dias de tratamento e um de pós-tratamento. Ao final de quatro dias, a tafluprosta e a brinzolamida foram capazes de reduzir de forma significativa a PIO em 2 e 1,42 mmHg respectivamente ao período basal. Comparações entre os fármacos demostrou que, ao final dos quatro dias de tratamento, a tafluprosta apresentou redução de 0,62 mmHg em relação à brinzolamida (p>0,05). Ao final do período, o valor médio da PIO dos olhos tratados com brinzolamida reduziu 0,90 mmHg, em comparação aos olhos controle (p<0,05 ao terceiro e quarto dia). Relativamente à tafluprosta, a redução foi de 3,06 mmHg (p<0,001). Comparativamente ao período basal, observou-se redução de 0,34 mm no DP nos olhos tratados com brinzolamida e de 2,55 mm com tafluprosta. Todavia, ao final do período de tratamento, o valor médio do DP dos olhos tratados com brinzolamida reduziu 0,18 mm, frente aos 3,25 mm após instilações de tafluprosta, em comparação aos olhos controle. Comparações entre os fármacos, demonstraram que o tratamento com tafluprosta ensejou redução de 2,23 mm comparativamente ao DP dos olhos tratados com brinzolamida (p < 0,001). Conclui-se que três instilações diárias de brinzolamida 1% ou duas instilações de tafluprosta 0.0015% em cães saudáveis reduzem a PIO e o DP de forma significativa, sugerindo novos experimentos com a utilização dos fármacos em animais com glaucoma e hipertensão intraocular. Apesar de apresentar valores mais baixos, não se observou significância estatística entre tafluprosta e brinzolamida, relativamente a redução da PIO. A redução do DP induzida pela brinzolamida, pode não apresentar relevância clínica, não se recomendando que o fármaco seja prescrito para indução de miose.


This study aimed to evaluate the effects of topical administration of 0.0015% tafluprost and 1% brinzolamide on intraocular pressure (IOP) and pupil diameter (PD) in healthy dogs. Two experiments were carried out after a washout period of 10 days. Eleven dogs were treated with 1 drop of tafluprosta at 8:30 a.m. and 8:30 p.m., and brinzolamide at 8:30 a.m., 14:30 and 20.30 p.m. for 4 days. IOP and PD were measured at 8 and 11 a.m.; 2, 5, and 8 p.m for two days (baseline), 4 days of treatment, and 1 of post-treatment. Following 4 days, tafluprosta and brinzolamide were able to reduce IOP by 2 and 1.42 mmHg, respectively, compared to baseline. Comparisons between drugs showed a reduction of 0.62 mm Hg at the end of 4 days of treatment period (P > 0.05). At the end of this period, the average IOP of eyes treated with brinzolamide reduced only 0.90 mmHg, in comparision to the control eyes (P < 0,05 at 3rd and 4rd days); while tafluprosta reduced IOP by 3.6 mmHg (P < 0.001). Comparisons between baseline and treated eyes, showed reductions of PD by 0.34 (brinzolamide) 2.55 mm (tafluprosta). However, at the end of this period, comparisons with the control eyes showed that the average PD of the brinzolamide treated eyes decreased only 0.18 mm vs. 3.25 mm seen in tafluprost treated eyes. It can be concluded that for 4 days of treatment with 0.0015% tafluprosta and 1% brinzolamide were able to decrease significantly the IOP and the OS and can be indicated for the treatment of glaucoma and ocular hipertension. Although slighter values of IOP were observed in eyes treated with tafluprost, statistical significance were not seen when both drugs were compared. The decrease in PD induced by brinzolamide may not be clinically relevant, suggesting that the drug is not recommended to induce miosis in the dog.

12.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 62(3): 504-510, jun. 2010. graf, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-5838

Resumo

Avaliou-se o efeito do ibuprofeno administrado uma hora antes da inovulação de embriões bovinos, com o objetivo de melhorar a taxa de prenhez. Após a avaliação da resposta ao protocolo de sincronização do estro, 76 fêmeas selecionadas como receptoras de embriões foram distribuídas em três grupos (G) experimentais: G1 (n=25) receptoras usadas como controle, G2 (n=30) receptoras que receberam ibuprofeno 5mg/kg, I.M, uma hora antes da inovulação dos embriões, e G3 (n=21) receptoras que receberam uma matriz polimérica de liberação controlada de ibuprofeno administrado por via subcutânea. As taxas de prenhez foram de 16 por cento (4/25), 43,3 por cento (13/30) e 14,2 por cento (3/21), para G1, G2 e G3, respectivamente. Observou-se diferença (P<0,024) na taxa de prenhez do G2 quando comparado ao G1 e ao G3. A administração do ibuprofeno por via intramuscular uma hora antes da inovulação dos embriões resultou em melhor taxa de prenhez em receptoras da raça Nelore.(AU)


The effect of the administered ibuprofen was evaluated one hour before the embryo transfer of bovine embryos in order to improve pregnancy rates. After evaluating the response to protocol synchronization of estrus, 76 Females selected as the recipients of embryos were distributed into three experimental groups: G1 (n = 25) surrogate cows used as control, G2 (n = 30) surrogate cows that received 5mg/kg ibuprofen, IM, one hour before the embryo transfer, and G3 (n = 20) surrogate cows that received an array polymeric release of controlled ibuprofen subcutaneously administered. The pregnancy rates were 16 percent (4/25), 43.3 percent (13/30), and 14.2 percent (3/21) for G1, G2, and G3, respectively. There was statistical difference (P<0.024) on pregnancy rate of G2, in comparison with those of G1 and G3. The administration of ibuprofen intramuscularly one hour before the embryo transfer resulted in better pregnancy rate in Nellore surrogate cows.(AU)


Assuntos
Animais , Ibuprofeno/uso terapêutico , Prenhez , Inseminação Artificial , Sincronização do Estro
13.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 44(supl): 14-18, 2007.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-5342

Resumo

Os Antiinflamatórios Não Esteróides (AINEs) inibem a síntese de prostaglandinas, com subseqüente diminuição da secreção de muco e bicarbonato pelo epitélio gástrico, redução da hidrofobicida de dacamada epitelial, comprometimento da reposição celular, redução dofluxo sanguíneo e aumento da aderência de neutrófilos. Ao longo dos anos, notou-se que as lesões gástricas provocadas pelo uso de AINEs se localizam com maior freqüência nas regiões do antro pilórico e curvatura menor do estômago. A maior susceptibilidade destas regiões pode ser explicada por sua anatomia microvascular, a qual apresenta capilares estreitos, tortuosos e com menor diâmetro que em outras regiões do estômago; estes são mais separados entre si e hámenos anastomoses entre os capilares ascendentes, tornando-os mais predispostos à trombose e conseqüente lesão gástrica.(AU)


The nonsteroidal antiinflammatory drugs (NSAIs) inhibit the synthesis of prostaglandins, with subsequent reduction of mucus and bicarbonate secretion by the gastric epithelium, reduction of the hydrophobicity of the epithelial layer, impairment of cellular restitution, reduction of the blood flow and increase of neutrophils adhesive properties. It has been known that the gastric lesions secondary to NSAIDs use are more often located in the antral piloric and lesser curvature regions of the stomach. The higher susceptibility of these regions can be explained by their microvascular anatomy, which presents capillaries that are narrower and more contorted than those observed in other regions of the stomach; they also are more separated one from the other and they have fewer anastomosis between the ascending capillaries, becoming more predisposed to thrombosis, and consequently to gastric injury.(AU)


Assuntos
Animais , Mucosa/lesões , Estômago/lesões , /administração & dosagem , Prostaglandinas/efeitos adversos , Cães
14.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 42(4): 237-249, 2005. tab, ilus, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-5444

Resumo

O objetivo do presente experimento foi avaliar a performance reprodutiva e as características de estros em novilhas cruzadas de corte (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus) tratadas com o protocolo MGA/Prostaglandina (PG) em associação a outros hormônios. No dia 0 (Dia 0 = início da ingestão do MGA) as novilhas foram distribuídas ao acaso para receber 2mL de solução salina (grupo Salina), 2500UI de hCG (grupo hCG), 20müg de acetato de buserelina (grupo GnRH) ou 5mg de 17beta-estradiol + 100mg de progesterona (grupo 17beta-E2 +P4. Amostras de sangue foram colhidas nos dias - 7, 0, 7 e 10 para a mensuração das concentrações plasmáticas de progesterona. Independentemente do tratamento, todas as novilhas receberam 0,5mg MGA/ animal/ dia durante 8 dias (Dia 0 ao 7) e PG (Dia 7). Os estros foram observados durante 120h, a partir da injeção de PG, pelo sistema Heat- Watch. As novilhas foram inseminadas 12 horas após o início dos estros ou 72h depois da injeção de PG. O diagnóstico de gestação foi realizado 35 dias após a última inseminação, por ultrasonografia. As respostas em estros foram de 50,0%, 22,2%, 59,5% e 71,8% para os grupos Salina, hCG, GnRH e 17beta-E2 +P4, respectivamente (P< ou =0,01). O intervalo médio da injeção de PG ao estro foi de 72,8 + ou - 22,2, 102,0 + ou - 22,7,84,6 + ou - 19,0 e 72,5 + ou - 24,4 horas (P< ou =0,01), sendo o grau de sincronização similar entre os grupos. As taxas de concepção foram de 57,9%, 37,5%, 40,9% e 39,3% e as taxas de prenhez de 29,0%, 11,1 %,27,0% e 28,2%, para os grupos Salina, hCG, GnRH e 17beta-E2 +P4, respectivamente. Não houve efeito do tratamento na duração dos estros (10,4 + ou - 5,7 horas), número de montas (23,0 + ou - 16,9) e duração das montas (2,7 + ou - 0,3 segundos), sendo os valores entre parênteses correspondentes às médias gerais e desvios padrão. Em conclusão, a performance reprodutiva não foi alterada pela adição do hCG, GnRH ou 17beta-E2 +P4 ao protocolo de sincronização MGA/PG.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Estro , Gonadotropina Coriônica/administração & dosagem , Hormônio Liberador de Gonadotropina/administração & dosagem , Estradiol/administração & dosagem , Progesterona/administração & dosagem , Acetato de Melengestrol/administração & dosagem , Prostaglandinas/administração & dosagem , Bovinos
15.
Araçatuba; s.n; 21/12/2009. 94 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-4630

Resumo

Em fêmeas bovinas, a liberação de prostaglandina F2a (PGF2a) pode ser induzida in vivo pelo estradiol (E2), entretanto, o papel do E2 na síntese de PGF2a ainda não foi esclarecido. Considerando que as concentrações plasmáticas de PGF2a aumentam 3,5 horas após a aplicação de E2 in vivo, acredita-se que o E2 ative não somente enzimas, mas também estimule a síntese de proteínas essenciais para a produção de PGF2a, como a PKC e PLA2. O presente estudo objetivou avaliar o efeito do E2 no incremento da concentração das proteínas totais no endométrio e na modificação da composição protéica de explantes endometriais de fêmeas bovinas tratadas com E2 no 17º dia do ciclo estral. A hipótese é que a administração de E2 em fêmeas bovinas no 17º dia do ciclo estral incrementa a concentração de proteínas no endométrio e modifica a composição protéica nos explantes endometriais. Para tanto, fêmeas bovinas mestiças (Bos taurus taurus vs Bos taurus indicus) foram tratadas no 17° dia do ciclo estral, via intravenosa, com 0mg (Grupo Controle; n=6) ou 3mg de E2 (Grupo E2; n=6) e abatidas duas horas após o tratamento. Explantes endometriais foram isolados e submetidos à extração de proteínas totais. As amostras de proteínas, referentes aos explantes de cada animal, foram avaliadas por eletroforese unidimensional em gel de poliacrilamida 10% SDS-PAGE e coradas com Coomasie Blue ou Nitrato de Prata. A concentração de proteínas totais não diferiu entre os grupos (p=0,1158) e foi de 6296,10 + 439,90?g/mL para o Grupo Controle e de 8426,56 + 1156,00?g/mL para o Grupo E2. Nos géis corados com Coomasie Blue foram identificadas 18 bandas protéicas e não foi observada diferença significativa (p>0,05) no perfil protéico dos explantes endometriais. Na coloração com Nitrato de Prata, foram identificadas 12 bandas protéicas...


In cows the release of prostaglandin F2a (PGF2a) can be induced in vivo by estradiol (E2), however, the role of E2 in the synthesis of PGF2a has not yet been clarified. Considering that plasma concentrations of PGF2a increased 3.5 hours after application of E2 in vivo, it is believed that E2 not only active enzymes, but also stimulates the synthesis of essential proteins for the production of PGF2a, as PKC and PLA2 . This study aimed to evaluate the effect of E2 in increasing the concentration of total protein in the endometrium and changes in protein composition of endometrial explants from cows treated with E2 at the 17th day of estrous cycle. The hypothesis is that the administration of E2 in cows on the 17th day of the estrous cycle increases the concentration of protein in the endometrium and changes the composition of protein in endometrial explants. Therefore, days of the estrous cycle, crossbred cows were treated at 17th day of estrous cycle intravenously with 0 mg (Control Group; n = 6) or 3 mg of E2 (E2 Group; n = 6) and killed two hours after treatment. Endometrial explants were isolated and subjected to extraction of total protein. Samples of proteins related to the explants from each animal were analyzed by one-dimensional electrophoresis on polyacrylamide gel 10% SDSPAGE and stained with Coomasie Blue or silver nitrate. The concentration of total protein did not differ between groups (p = 0.1158) and was 6296.10 + 439.90?g/mL for the Control Group and of 8426.56 + 1156.00?g/mL for E2 Group. In gels stained with Coomasie Blue were identified 18 protein bands and there was no significant difference (p>0.05) in the protein profile of endometrial explants. Staining with Silver Nitrate, was identified 12 protein bands and was found in E2 Group greater relative percentage of the bands for the molecular weight of...

16.
Ci. Anim. bras. ; 13(3): 346-352, 2012.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-713709

Resumo

Reestablishment of reproductive activity after parturition is dependent on two physiological processes, uterine involution and reestablishment of the ovarian luteal cyclic activity. Impaired or delayed uterine involution can affect ovarian activity. Prostaglandin F2a (PGF2a) has an important function in uterine involution. The use of PGF2a synthetic analogous in bovine postpartum, however, has been limited. The aim of this study was to compare the effect of two different doses of a racemic cloprostenol mixture (D+L-Cloprostenol) given in the postpartum period, on reproductive performance of crossbred beef cows. Beef cows with normal parturition were randomly distributed into three groups: G1(n=144), Control Group; G2 (n=145), 0.530mg of D+L-Cloprostenol, given IM at three to five days after parturition, and the G3 (n=145), 1.060 mg of D-Cloprostenol, in the same schedule of group 2. The following parameters evaluated were: services per conception (c2), days from parturition to first estrus, and open days (Tukey test). There was no difference in body score condition among groups at parturition or during postpartum period (P>0.05). There was also no difference in the number of services per conception. The average number of days from parturition to first estrus was 88.77 + 23.64ª; 77.59 + 26.95b and 76.22 + 26.28b, and the average number of open days open was 97.34±26.54ª, 86.3


O restabelecimento da atividade reprodutiva pós-parto é dependente de dois processos fisiológicos, a involução uterina e o restabelecimento da atividade luteal cíclica. Problemas ou atrasos na involução uterina podem afetar diretamente a atividade ovariana pós-parto. As prostaglandinas F2a (PGF2a) exercem uma importante função no processo de involução uterina. Entretanto, a utilização dos análogos sintéticos da PGF2a para estimular involução uterina em bovinos tem sido pequena. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de duas doses de uma mistura racêmica de cloprostenol (D+L-Cloprostenol), aplicadas no pós-parto imediato, sobre o desempenho reprodutivo de vacas mestiças de corte. Vacas de corte com parto normal foram divididas aleatoriamente em três grupos: G1(n=144), grupo controle; G2 (n=145), 0.530mg de D+L-Cloprostenol, aplicados IM de três a cinco dias após o parto, e G3 (n=145), 1.060 mg de D+L-Cloprostenol, no mesmo protocolo de G2. Foram analisados os serviços por concepção (c2), dias do parto à primeira inseminação e período de serviço. Não foram observadas diferenças no número de serviços por concepção nos três grupos (P>0.05). A média de dias do parto à primeira inseminação foi de 88,77 + 23,64ª; 77,59 + 26,95b e 76,22 + 26,28b, e o intervalo parto-concepção foi de 97.34±26.54ª; 86,38 + 28,81b; 85,23 + 30,12b, para os grupos 1, 2 e 3, respectivamente (P 0.

17.
São Paulo; s.n; 15/12/2008.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-5048

Resumo

Ao contrário de outras espécies de animais domésticos, na égua os embriões descem tardiamente para o útero, creditando-se isto a uma dependência da PGE2. Conseqüentemente, são recuperados embriões que já estão em fases mais avançadas de desenvolvimento (blastocisto e blastocisto expandido) e com um tamanho que normalmente ultrapassa os 300 micrômetros quando a colheita é realizada após o 6º dia. Isto reflete em um insucesso nos protocolos de criopreservação embrionária. Em razão deste problema, testou-se a eficácia da aplicação da PGE2 por dois métodos (experimento I) e a eficácia da PGE1 e do análogo misoprostol (experimento II) na promoção da recuperação antecipada de embriões. Os dois experimentos foram realizados em éguas superestimuladas com Extrato de Pituitária Eqüina. No primeiro experimento, no 4º dia após a ovulação (D4), duas éguas foram submetidas à laparoscopia pela fossa paralombar para a deposição de 0,2 mg de PGE2 em gel sobre a tuba uterina e em outras três éguas a PGE2 foi administrada topicamente sobre a junção útero-tubárica (JUT) com auxílio de uma pipeta flexível (método não-cirúrgico). Vinte e quatro horas após a deposição do gel (D5), para ambos os métodos, foi realizada uma primeira tentativa de recuperação embrionária sendo que não foram recuperados embriões. Uma nova tentativa foi realizada entre o D6-6,5, sendo que desta vez, foram recuperados dois embriões das cinco éguas (40%), um de cada grupo. No segundo experimento, duas aplicações de 0,2 mg de PGE1 100% (n=5) ou de misoprostol 1% (n=5) diluídos em gel foram realizadas na região da JUT, no D4, pelo método não-cirúrgico. Não foram recuperados embriões no D5 das éguas que receberam PGE1 (0/5) e apenas de uma delas foram recuperados dois embriões no D6-6,5. Do grupo que recebeu misoprostol recuperaram-se três embriões de diferentes éguas no D5 (3/5), sendo uma mórula e dois embriões de sete dias provenientes de ovulações não-sincrônicas. No D6, entretanto, foram recuperados oito embriões de todas as éguas (5/5) que receberam misoprostol, resultado que é significativamente superior (P=0,048) ao do grupo que recebeu PGE1 (1/5). Apesar do pequeno número de animais, foram recuperados 11 embriões das 12 ovulações que ocorreram nas éguas do grupo misoprostol, todos com diâmetro igual ou inferior a 300 micrômetros. No último experimento detectou-se qualitativamente por imuno-histoquímica os diferentes subtipos de receptores (EP1 a EP4) para as PGE no útero, na JUT e nos diferentes segmentos da tuba uterina das éguas, em todas as fases do ciclo estral e durante dois períodos da gestação, porém, há uma menor quantidade (P< 0,0001) de receptores do subtipo EP1 em comparação aos demais subtipos. Os resultados obtidos por imuno-histoquímica indicam que realmente parece ser efetiva a administração tópica de PGE na JUT pelo método não-cirúrgico e os resultados obtidos nos dois primeiros experimentos demonstram que apesar de não antecipar a descida do embrião eqüino para o útero, o protocolo utilizando misoprostol 1% em éguas superovuladas mostrou-se eficaz em aumentar de maneira significativa a recuperação de embriões de seis dias com características desejáveis para a criopreservação


Differently of any other ways of occurrence among the domestic animals, concerning mares, their embryos migrate in a delayed lapse of time to their uterus due to a correlation to the PGE2. Consequently, one extracts embryos which are already into some more advanced phase of their development (blastocyst and expanded blastocyst) normally exceeding 300 micrometers when their extraction is performed after the 6th day. This fact results into a failure concerning the protocols of embryonic cryopreservation. Regarding this problem, the effectiveness of applying PGE2 using two different methods (experiment I) and the effectiveness of PGE1 and the analogous misoprostol (experiment II) for promoting the anticipated extraction of the embryos, were evaluated. Both experiments were carried on some superstimulated mares using Equine Pituitary Extract. Experiment I: after the 4th day after the ovulation (D4), two mares were submitted to laparoscopy through the flank for depositing 0.2mg of PGE2 gel on the oviduct; to three other mares PGE2 was topically applied on the uterus-tube junction (UTJ) with the aid of a flexible pipette (not-surgical method). Twenty and four hours after the gel disposal (D5) regarding both methods, a first attempt for extracting the embryos was unsuccessfully performed. Another attempt was performed between the D6-6.5, and this time two embryos were extracted from the five mares (40%), one of each group. Experiment II: two applications of 0.2mg of PGE1 gel 100% (n=5) or misoprostol gel 1% (n=5) were accomplished on the UTJ region, at D4, through the not-surgical method. There werent any extracted embryos at D5 from the mares which had received PGE1 (0/5) and there were just two embryos extracted from a mare at D6-6.5. From the group which had received misoprostol three embryos from different mares were extracted at D5 (3/5), being a morula and two embryos aged seven days, from not-synchronous ovulations. However, at D6, eight embryos were extracted from all of the mares (5/5) which have received misoprostol, a significantly superior result (P=0.0048) comparing to the group which received PGE1 (1/5). Although the small number of animals, there were extracted eleven embryos from the twelve ovulations into the group which received misoprostol, all of them with a diameter 300 micrometers. In the last experiment it was qualitatively detected by immunohistochemistry the different receptor subtypes (EP1 to EP4) for the PGEs in the uterus, on the UTJ and in the different segments of the oviduct, in all stages of the estrous cycle and during two periods of gestation; however, there is a smaller amount (P<0.0001) of the receptor subtype EP1 in comparison to the other subtypes. The obtained results by immunohistochemistry genuinely indicate that the topical application of PGE on the UTJ through a not-surgical method seems effective and the obtained results in the first two experiments show that even though it doesnt anticipate the embryos migration to the uterus, the protocol using misoprostol 1% in superstimulated mares was significantly effective for increasing the extraction of embryos aged six days with desirable characteristics for the cryopreservation

18.
Semina ciênc. agrar ; 38(5): 3145-3154, 2017. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1500985

Resumo

Testicular degeneration is a multifactorial process increasing the concentration of prostaglandins in seminal plasma. Both increase and decrease of these hormones tend to promote loss of seminal quality. Flunixin meglumine is a potent anti-inflammatory drug capable of modulating the production of prostaglandins and is widely used in female reproduction. However, it is rarely used in males with the same objective. Therefore, this study aimed to evaluate the effects of this drug on seminal quality of male lambs and goats with spermatic characteristics unfavorable for reproduction. To this end, a total of 15 breeding animals were evaluated, of which six goats and four sheep with poor seminal quality were selected according to the criteria established by the Brazilian College of Animal Reproduction (CBRA). Three semen samples were collected from each animal. Then, the flunixin meglumine treatment was initiated and ejaculates were collected at two different periods after the drug was administered (from day 21 until day 35 and from day 49 to day 63). Macroscopic and microscopic parameters were assessed in semen samples and scrotal circumference and percentages of sperm pathologies were measured and compared between the three periods. Data with normal distribution were analyzed using ANOVA at 5% probability, and comparisons between periods within the same species were performed using the Tukey test. An improvement was observed in the analyses of mass motility, percentage motility, andsperm vigor. Scrotal circumference had no variation. Concerning sperm pathologies, an increase inthe number of normal spermatozoids was observed due to a significant reduction in minor and majordefects, and the latter remained low even after the treatment was finished. Therefore, flunixin megluminepresented beneficial effects on seminal parameters of male goats and lamb with unfavorable spermaticcharacteristics. These findings indicate this drug may be used in the treating of...


A degeneração testicular é um processo multifatorial que leva ao aumento das prostaglandinas no plasma do ejaculado, sendo que tanto seu acréscimo quanto a redução baixam a qualidade seminal. A Flunixina Meglumine é um potente anti-inflamatório, capaz de modular a produção de prostaglandinas, amplamente difundido na reprodução de fêmeas, mas pouco utilizado em machos para esse fim. Por isso, esse trabalho buscou avaliar o efeito deste fármaco sobre a qualidade seminal de machos ovinos e caprinos que apresentem quadro espermático desfavorável à reprodução. Para tanto, um total de 15 reprodutores pertencentes à Universidade Federal do Ceará foram avaliados, dos quais foram selecionados seis bodes e quatro carneiros com sêmen de baixa qualidade, segundo os critérios do Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (CBRA). Foram realizadas três colheitas prévias de cada animal, aplicado o tratamento com Flunixina Meglumine e, em seguida, foram colhidos ejaculados de dois momentos posteriores à aplicação do fármaco (do D21 ao D35 e do D49 ao D63). Os parâmetros espermáticos de natureza macro e microscópica, assim como a circunferência escrotal e o percentual de patologias espermáticas foram comparados entre os três momentos e os dados de distribuição normal foram avaliados por ANOVA a 5% de probabilidade e as comparações entre os momentos dentro de cada espécie quando significativa foram feitas pelo teste de Tukey. Houve melhora na motilidade massal, motilidade percentual e vigor espermático. Não ocorreu variação da circunferência escrotal e, no tocante às patologias espermáticas, observou-se um aumento no número de espermatozoides normais, devido a uma redução significativa de defeitos menores e maiores, sendo que estes permaneceram menores mesmo após cessar a influência do tratamento. Assim, a Flunixina Meglumine mostrou uma ação benéfica sobre os parâmetros seminais de machos ovinos e caprinos com quadro espermático desfavorável, sugerindo a indicação do fármaco para...


Assuntos
Masculino , Animais , Anti-Inflamatórios não Esteroides/administração & dosagem , Anti-Inflamatórios não Esteroides/análise , Ovinos/fisiologia , Ruminantes/fisiologia , Análise do Sêmen/veterinária
19.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 26(1): 105-110, 1989.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-726938

Resumo

Sixteen non-pregnant Holstein-Gir cross bred cows were separated in two groups: Group A 10 oestrous synchronized cows with double doses of 0.25 mg of cloprostenol, and group B 6 spontaneous-oestrous detected cows. Three animals from group A did not show any signs of oestrous and the cowsn n 10 and 13 were isolated from the herd. The remaining animals were inseminated. Plasma progesterone levels were determined by a solid phase radioimmunoassay on days 17, 20 and 23 after artificial insemination (AI). Seventy percent of synchronized animals showed oestrous until 7 days after the last administration of cloprostenol and sixty percent became pregnant. No statistical difference between non synchronized and synchronized pregnant cows on days 17, 20 and 23 after A.I. was found.


Dezesseis vacas vazias Gir x Holandês foram divididas aleatoriamente em dois grupos: A - 10 vacas sincronizadas com minidose de Cloprostenol; B 6 vacas que apresentaram estro espontâneo. Do grupo A, 3 animais não demonstraram sinais de cio e os de números 10 e 13 foram afastados do experimento por questões de manejo da propriedade. As vacas do grupo A que apresentaram cio e as do grupo B, foram inseminadas, sendo a de número 16 afastada do experimento por ter apresentado sinais de estro sete dias após o anterior. A concentração de progesterona foi determinada no plasma sanguíneo pelo método de radioimunoensaio (RIA) em fase sólida, nos dias 17, 20 e 23 após a inseminação. Dos animais sincronizados, 70% apresentaram sintomatologia externa de cio até sete dias após o término do tratamento com Cloprostenol. O percentual de prenhez de animais sincronizados foi de 60%. Verificou-se não haver diferença estatisticamente significante no nível plasmático de progesterona de animais inseminados e sincronizados (grupo A) e dos não sincronizados e inseminados (grupo B), no período compreendido entre o 17 e 23 dia após a detecção do cio.

20.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 26(1): 105-110, 1989.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1470431

Resumo

Sixteen non-pregnant Holstein-Gir cross bred cows were separated in two groups: Group A 10 oestrous synchronized cows with double doses of 0.25 mg of cloprostenol, and group B 6 spontaneous-oestrous detected cows. Three animals from group A did not show any signs of oestrous and the cowsn n 10 and 13 were isolated from the herd. The remaining animals were inseminated. Plasma progesterone levels were determined by a solid phase radioimmunoassay on days 17, 20 and 23 after artificial insemination (AI). Seventy percent of synchronized animals showed oestrous until 7 days after the last administration of cloprostenol and sixty percent became pregnant. No statistical difference between non synchronized and synchronized pregnant cows on days 17, 20 and 23 after A.I. was found.


Dezesseis vacas vazias Gir x Holandês foram divididas aleatoriamente em dois grupos: A - 10 vacas sincronizadas com minidose de Cloprostenol; B 6 vacas que apresentaram estro espontâneo. Do grupo A, 3 animais não demonstraram sinais de cio e os de números 10 e 13 foram afastados do experimento por questões de manejo da propriedade. As vacas do grupo A que apresentaram cio e as do grupo B, foram inseminadas, sendo a de número 16 afastada do experimento por ter apresentado sinais de estro sete dias após o anterior. A concentração de progesterona foi determinada no plasma sanguíneo pelo método de radioimunoensaio (RIA) em fase sólida, nos dias 17, 20 e 23 após a inseminação. Dos animais sincronizados, 70% apresentaram sintomatologia externa de cio até sete dias após o término do tratamento com Cloprostenol. O percentual de prenhez de animais sincronizados foi de 60%. Verificou-se não haver diferença estatisticamente significante no nível plasmático de progesterona de animais inseminados e sincronizados (grupo A) e dos não sincronizados e inseminados (grupo B), no período compreendido entre o 17 e 23 dia após a detecção do cio.

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