Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
Mais filtros

Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-218640

Resumo

Objetivou-se com o presente estudo, determinar para caprinos, o período de adaptação adequado para avaliação metabólica. Para isso, foram utilizados 10 caprinos mestiços Anglo Nubiano x SRD, machos não castrados com idade aproximada de 210 dias e peso corporal inicial médio de 25 kg. O experimento teve duração de 50 dias, divididos em dois períodos de 25 dias cada. Os cabritos foram alimentados com 5 dietas com proporção volumoso: concentrado de 20:80 conforme as recomendações do NRC (2007) para ganho de peso diário de 180g/dia. A dieta foi composta por feno de Tifton 85 e o concentrado a base de milho moído, farelo de soja e mistura mineral contendo monensina (2,7mg/Kg MS) ou doses de APA (9,2; 18,4; 27,6mg/Kg MS) e um concentrado controle sem monensina e APA. Os períodos de adaptação foram 9, 13, 17 e 21 dias para avaliação das excreções urinárias (alantoína, xantina, hipoxantina, derivados totais de purina, creatinina,) comparando coleta total com amostra spot e total horários. Foi utilizado Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC). A excreção diária de creatinina é se mostrou adequada para estimativa do volume urinário a partir de amostras spot. Além disso, não houve diferença entre os dias de adaptação, entretanto, devido ao bem-estar animal e a variação encontrada, deve-se preconizar pelo menos 17 dias de adaptação para potencializar a eficiência de utilização da dieta pelos animais e evitar danos metabólicos ao animal, substituindo a coleta total de urina pela coleta spot.


This study aimed to stablish the appropriate adaptation period for metabolic assessment for goats. We studied 10 goats crossbred Anglo Nubiano x SRD; uncastrated males, with approximately 210d of age, and 25 Kg of initial average of body weight; during a period of 50d, with two evaluations periods at each 25d. The goats were fed with 5 different diets with ration 20:80 food roughage: food concentrate (respectively) as recommended by the NRC (2007) for 180g of daily weight gain. The diet consisted of Tifton 85 hay (food roughage), and ground corn, soybean bran and monensin (2.7mg/Kg MS) or doses of APA (9.2; 18.4; 27.6mg /Kg MS) as mineral mixture (concentrate food). As concentrate control the goat were fed with the concentrate food without monensin and or APA. The adaptation periods for evaluation of urinary excretions (allantoin, xanthine, hypoxanthine, total purine derivatives, and creatinine) comparing total, spot, and total hourly sampling methods at 9, 13, 17, and 21d. The results were analyzed via completely randomized design. The daily creatinine excretion was adequate to estimate urinary volume using spot sampling. The adaptation days did not present statistical difference, however, due to the animal welfare and the variation found, we recommend 17d of adaptation to enhance the diet efficiency consume and avoid metabolic damage to the animal, substituting the total urine for spot sampling.

2.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-213106

Resumo

A disfunção renal é uma síndrome caracterizada pela redução da função dos rins, acompanhada ou não da elevação de creatinina e ureia sérica, por isso a doença renal tende a progredir silenciosamente até sua forma crônica e irreversível. Neste contexto, novos biomarcadores, entre eles a SDMA, vem sendo utilizados no diagnóstico precoce de doenças renais em cães. Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo avaliar a concentração sérica de Dimetilarginina Simétrica em cães com disfunção renal e sua relação com diferentes biomarcadores séricos e urinários. Foram avaliados 40 cães, sendo 10 animais controle e 30 animais em diferentes fases da doença renal. O SDMA foi correlacionado com os resultados da análise bioquímica de amostras pontuais de sangue e urina, apresentando correlação significativa com os analitos ureia (P=<0,0001; r=0,87), creatinina (P=<0,0001; r=0,87), globulina (P=0,0467; r=0,45), albumina (P=<0,0001; r=0,78), BUN (P=<0,0001; r=0,87), cálcio total (P=<0,0001; r=0,81), fósforo (P=<0,0001; r=0,76), e demais índices urinários. Neste contexto cães com disfunção renal em estágio precoce, apresentam concentração média de SDMA dentro dos parâmetros de normalidade, associado a alterações clínicas e laboratoriais como emagrecimento, hiperfibrinogemia, hiperglobulinemia, redução da A:G, proteinúria e aumento dos IEUrMg e IEUrK.


Renal dysfunction is a syndrome characterized by reduced kidney function, accompanied or not by elevated serum creatinine and urea, so kidney disease tends to progress silently to its chronic and irreversible form. In this context, new biomarkers, including SDMA, have been used in the early diagnosis of renal diseases in dogs. In view of the above, this study aims to evaluate the serum concentration of symmetrical Dimethylarginine in dogs with renal dysfunction and its relation with different serum and urinary biomarkers. A total of 40 dogs were evaluated, being 10 control animals and 30 animals in different stages of renal disease. SDMA was correlated with the results of the biochemical analysis of blood and urine specimens, showing a significant correlation with the analytes urea (P = <0.0001, r = 0.87), creatinine (P = <0.0001; (P = 0.0001, r = 0.87), BUN (P = <0.0001, r = 0.45), albumin (P = 87), total calcium (P = <0.0001, r = 0.81), phosphorus (P = <0.0001, r = 0.76), and other urinary indices. In this context, dogs with early-stage renal dysfunction have a mean concentration of SDMA within the parameters of normality, associated with clinical and laboratory alterations such as weight loss, hyperfibrinogemia, hyperglobulinemia, A: G reduction, proteinuria and elevation of IEUrMg and IEUrK.

3.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-203273

Resumo

DIAS, Kamila Maciel. Efeito da suplementação dietética com extrato tanífero de Acacia mearnsii na produção, composição química e perfil de ácidos graxos do leite de ovelhas e vacas em pastejo. 2016. 147 f. Tese (Doutorado em Ciência Animal Área: Produção Animal) Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Lages, 2016. Os taninos condensados podem reduzir a degradabilidade das proteínas, melhorar a eficiência do uso do nitrogênio (N) e o perfil de ácidos graxos do leite. A suplementação com extrato tanífero de acácia negra (Acacia mearnsii) pode aumentar o fluxo de proteína metabolizável (PM), reduzir a excreção urinária de N, o teor de N ureico sanguíneo e emissões de metano. Além disso, o extrato tanífero de Acacia spp pode aumentar as concentrações de ácido vacênico e reduzir as concentrações de ácido esteárico no fluido ruminal. No entanto, nenhum trabalho avaliou o efeito do extrato tanífero de acácia negra no perfil de ácidos graxos no leite de ruminantes e a maioria dos trabalhos in vitro and in vivo, com outras fontes de tanino, normalmente têm mostrado resultados contraditórios. A maioria dos estudos com acácia negra a suplementação foi de forma involuntária, não avaliou o efeito deste tanino no desempenho de animais em lactação, utilizaram animais no início da lactação ou dietas com baixo teor proteíco. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito da suplementação voluntária com tanino de acácia negra na produção, composição e perfil de ácidos graxo (AG) do leite e excreção N de ovelhas e vacas em lactação em pastejo de pastagens com alto teor de proteína. Três experimentos foram conduzidos entre Janeiro de 2013 à Fevereiro de 2014. O primeiro experimento testou dois níveis de suplementação de tanino de acácia negra (0 e 20 g de extrato tanífero/kg de concentrado; controle e T20) em 24 ovelhas em lactação pastando uma pastagem formada predominantemente por trevo branco (Trifolium repens) e suplementadas com silagem de milho (1 kg/dia) e concentrado (600 g/dia). O segundo experimento foi conduzido com dieta similar ao primeiro experimento, porém testou três níveis de acácia negra (0, 30 e 40 g de extrato tanífero/kg de concentrado; controle, T30 e T40) em 24 ovelhas em lactação. O terceiro experimento testou dois níveis de acácia negra (0 e 15 g de extrato tanífero/kg de ração parcialmente misturada-RPM; controle e T15) em 30 vacas em lactação, suplementadas com RPM (600 g/kg de concentrado e 400 g/kg de silagem de milho) e em pastejo de pastagens formadas predominantemente por festuca. O delineamento experimental de todos os experimentos foi completamente casualizados, nos quais os níveis de suplementação do controle, T20, T30, T40 e T15 foram, respectivamente, equivalente a zero, 0,8, 1,2, 1,5 e 1,5% do consumo de matéria seca total (CMST). Amostras individuais de leite para análise de composição química foram coletadas nos dias 1, 3 e 5 do período de avaliação e somente no último dia de cada período para análise e perfil de AG, o qual foi analisado por cromatografia gasosa. O CMST, produção e composição química do leite, N ureico sanguíneo e excreção urinária de N foram similares no primeiro e segundo eperimento, exceto o teor de N fecal do grupo T30 e T40 foram aproximadamente 9% superior ao tratamento controle (P=0.053). Houve uma redução no consumo de silagem de milho e concentrado no grupo T30 mas não houve diferenças na produção de leite e peso vivo. No terceiro experimento, o consumo de pastagem e RPM foram similares entre os tratamentos. A produção e composição química do leite, as concentrações de AGNE, N ureico sanguínero e excreção urinária de N não foram afetados pelos tratamentos. Houve um aumento nos teores de 6:0, cis-12 18:1, trans-12 18:1 e trans-10, cis-12 CLA no tratamento T20 e um aumento linear de 17:0, cis-9 17:1, trans-10 18:1, cis-9, trans-11 CLA no leite das ovelhas dos tratamentos T30 e T40. Houve somente um aumento de 18:2 n-6 e 20:0 no leite do tratemento T15. O maior teor de N fecal, quando a proporção de extrato tanífero foi 9 g/kg do CMST, sugere um desvio da rota de excreção de N da urina para as fezes, mostrando que a suplementação com extrato tanífero pode ter um amplo impacto no teor fecal de N em dietas ricas em proteína e consequentemente reduzir a contaminação ambiental. A suplementação com 12 e 16 g de extrato tanífero de acácia negra/kg do CMST aumentou os teores de N fecal e aumentou os teores de AG benéficos à saúde humana sem prejudicar o desempenho de ovelhas em lactação.


DIAS, Kamila Maciel. Effect of dietary supplementation with Acacia mearnsii tannin extract on milk yield,composition and milk fatty acid profile of grazing ewes and cows. 2016. 149 f. Thesis (Doctorate in Animal Science - Area: Animal Production) - Santa Catarina State University. Post Graduate Program in Animal Science, Lages, 2016. Condensed tannins can reduce ruminal degradability of proteins, improve nitrogen use efficiency and milk fatty acid profile. Supplementation with tannin extracted from black wattle (Acacia mearnsii) can increase duodenal flow of metabolisable protein (MP), decrease N urinary excretion, blood urea N content and methane emissions. Besides, tannin extract from Acacia spp can increase vacennic acid and reduce stearic acid concentrations in ruminal fluid. However, any study evaluated the effect of black wattle tannin on milk fatty acid (FA) composition and most of in vitro and in vivo studies, with other sources of condensed tannins, have been showing conflicting results. Most of studies with black wattle tannin provided involuntary supplementation, did not evaluate the effect of this tannin on performance of lactation animals, worked with early lactation cows or low protein diets. The aim of this work was to investigate the effect of voluntary supplementation with black wattle tannin on milk yield, milk composition, milk fatty acid (FA) composition and N excretion of dairy ewes and cows grazing a pasture with high protein content. Three experiments were conducted between January to February of 2013 to 2014. The first experiment tested two levels of black wattle tannin (0 and 20 g of tannin extract/kg of concentrate; control and T20) in 24 lactating ewes grazing a white clover (Trifolium repens) redominant pasture and supplemented with corn silage (1 kg/day) and a concentrate feed (600 g/day). The second experimet had similar diet than first experiment and tested three levels of black wattle tannin (0, 30 and 40 g of tannin extract/kg of concentrate; control, T30 and T40) in 24 lactating ewes. The third experiment tested two levels of black wattle (0 and 15 g tannin extract/kg PMR; control and T15) in 30 lactating cows grazing a fescue predomiant pasture and supplemented with a RPM (600 g/kg of concentrate and 400 g/kg of corn silage). All experiments were a completely randomized experimental design, which the supplementation levels of control, T20, T30, T40 and T15 were, respectively, equivalent to zero, 0.8, 1.2, 1.5 and 1.5% of DMI. Individual milk samples for milk composition were collected in day 1, 3 and 5 of sampling period and for milk FA profile were collected in the last day of sampling period, which were analyzed for FA composition by gas chromatography. Total DMI, milk yield, milk composition, blood urea nitrogen and N urinary excretion were similar in first and second experiment, except N fecal content of T30 and T40 were around 9% higher than treatment control (P=0.053). There was a decrease in corn silage and concentrate intake in T30 treatment but without differences in milk yield and live weight. In third experiment, pasture and PMR intake were similar between treatments. The milk yield, milk composition, concentratios of NEFA, blood urea N and N urea urinary excretion were not affected by treatments. There was higher milk content of 6:0, cis-12 18:1, trans-12 18:1 and trans-10, cis-12 CLA in T20 treatment and a linear increase of 17:0, cis-9 17:1, trans-10 18:1, cis-9, trans-11 CLA in milk of ewes from T30 and T40 treatments. There only was increase of 18:2 n-6 and 20:0 in milk from T15 treatments. The greater fecal N content when the proportion of tannin extract was 9 g/kg of total DMI suggest a diversion of N from urine to feces, showing a strong impact of tannin extract supplementation mixed with concentrate on N fecal content in N-rich diets and consequently lower environmental pollution. Supplementation with 12 and 16 g/kg of total DMI with Acacia mearnsii tannin, mixed with concentrate, increased N fecal content and improved the level of healthy milk FA without impairing dairy ewes performance.

4.
Ci. Rural ; 37(5): 1349-1354, 2007.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-13331

Resumo

To study the effects of different doses of furosemide on the urinary excretion of water and electrolytes 16 healthy steers were used. The animals were randomly divided into four groups and treated, intravenously, as follow: control (10mL of isotonic saline); 1; 2 and 3mg kg-1 BW of furosemide. For the next 4h, the urinary volume was measured and blood samples were taken to calculate the urinary excretion ratio. Furosemide increased the urinary volume by four fold, with higher effect with 2 and 3mg than 1mg, mainly in the 1st and 2nd hour of treatment. Furosemide did not change the glomerular filtration rate, but decreased significantly the tubular reabsortion of water, sodium, and at lower level of potassium, causing the diuresis. The osmolality was decreased about 28% in either doses of furosemide. For practical use 2mg kg-1 BW of furosemide should be adopted for diuretic effect in cattle.(AU)


Dezesseis bovinos hígidos foram utilizados para estudar o efeito de diferentes doses de furosemida sobre a função renal, com destaque na excreção urinária de água e de alguns eletrólitos. Os animais foram divididos aleatoriamente em quatro grupos iguais e submetidos aos seguintes tratamentos: Controle (10mL de salina isotônica); 1; 2 e 3mg de furosemida kg-1 PV aplicados por via intravenosa. Nas quatro horas seguintes, foram coletados todo o volume urinário e amostras de sangue a cada hora, para a determinação de vários índices urinários. A furosemida aumentou o volume urinário em média mais de quatro vezes, nas doses de 2 e 3mg kg-1, comparadas à de 1mg kg-1, principalmente nas primeiras duas horas de ação. Não existiu diferença na taxa de filtração glomerular, mas uma marcante diminuição na reabsorção tubular de água e sódio e, em menor grau, de potássio, explicando a diurese. A osmolaridade decresceu cerca de 28% em todas as doses de furosemida. Os dados indicam que a melhor dose para promover efeitos diuréticos da furosemida em ruminantes deve ser a de 2mg kg-1 PV.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Glomérulos Renais , Anticoagulantes , Taxa de Depuração Metabólica
5.
Ci. Rural ; 35(1)2005.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-704621

Resumo

This study was carried out to evaluate the use of creatinine as an indicator of urinary production in sheep. Total creatinine urinary excretion was determined based on data and samples collected from four digestibility experiments previously conducted with lambs maintained in metabolic cages. In all experiments total urinary production was collected during five days in each animal and experimental period. Additionally, in one experiment, urine samples were taken at intervals of two hours during a 24 hours period. Total excretion of creatinine (mean of 660mg day-1) was different among experiments (P 0.01) and animals (P 0.01). The daily excretion as proportion of body weight (mean of 23,2mg kg-1 live weight) was different only among experiments (P 0.01), but was similar among the animals and periods and treatments (P>0.05). In the other hand, the urinary concentration of creatinine was different among experiments (P 0.01), animals (P 0.01) and periods (P 0.05). There were also differences among sampling times through a 24 hours period (P 0.01). The estimate of urinary production based on urinary concentrations of creatinine in spot samples, may be reliable only if, at least in one animal, representative of experimental group, total urine collection be carried out to measure the mean daily excretion of creatinine relative to body weigh. Moreover, spot samples should be collected in different times to constitute a composite sample representative of a 24 hours period.


Este estudo foi conduzido para determinar a excreção diária de creatinina e verificar o potencial de seu uso como indicador da produção urinária em ovinos. A medida da excreção urinária total de creatinina foi feita com base em dados e em amostras obtidas de quatro experimentos de digestibilidade conduzidos previamente com ovinos mantidos em gaiolas metabólicas. Em todos os experimentos, foi feita a coleta diária total de urina durante cinco dias em cada período experimental. Adicionalmente, em um dos experimentos, foram coletadas amostras de urina dos animais de duas em duas horas durante um período de 24 horas. A excreção total de creatinina (média de 660mg dia-1) foi diferente entre experimentos (P 0,01) e entre animais (P 0,01). A excreção diária como proporção do peso corporal (média 23,2mg kg-1 de peso vivo) foi diferente entre experimentos (P 0,01), mas semelhante entre animais, tratamentos e períodos (P>0,05). Por sua vez, a concentração de creatinina na urina foi diferente entre os experimentos (P 0,01), animais (P 0,01), períodos (P 0,05) e também nos diferentes horários de um período de 24 horas (P 0,01). A estimativa da produção urinária dos animais, com base na concentração de creatinina em amostras pontuais de urina, pode ser confiável somente se, em pelo menos um animal representativo de um grupo experimental, for realizada coleta total de urina para medida de excreção média desse metabólito por unidade de peso corporal. Além disso, amostras pontuais de urina devem ser coletadas em diferentes horários para constituir uma amostra composta representativa de um ciclo de 24 horas.

6.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1476404

Resumo

This study was carried out to evaluate the use of creatinine as an indicator of urinary production in sheep. Total creatinine urinary excretion was determined based on data and samples collected from four digestibility experiments previously conducted with lambs maintained in metabolic cages. In all experiments total urinary production was collected during five days in each animal and experimental period. Additionally, in one experiment, urine samples were taken at intervals of two hours during a 24 hours period. Total excretion of creatinine (mean of 660mg day-1) was different among experiments (P 0.01) and animals (P 0.01). The daily excretion as proportion of body weight (mean of 23,2mg kg-1 live weight) was different only among experiments (P 0.01), but was similar among the animals and periods and treatments (P>0.05). In the other hand, the urinary concentration of creatinine was different among experiments (P 0.01), animals (P 0.01) and periods (P 0.05). There were also differences among sampling times through a 24 hours period (P 0.01). The estimate of urinary production based on urinary concentrations of creatinine in spot samples, may be reliable only if, at least in one animal, representative of experimental group, total urine collection be carried out to measure the mean daily excretion of creatinine relative to body weigh. Moreover, spot samples should be collected in different times to constitute a composite sample representative of a 24 hours period.


Este estudo foi conduzido para determinar a excreção diária de creatinina e verificar o potencial de seu uso como indicador da produção urinária em ovinos. A medida da excreção urinária total de creatinina foi feita com base em dados e em amostras obtidas de quatro experimentos de digestibilidade conduzidos previamente com ovinos mantidos em gaiolas metabólicas. Em todos os experimentos, foi feita a coleta diária total de urina durante cinco dias em cada período experimental. Adicionalmente, em um dos experimentos, foram coletadas amostras de urina dos animais de duas em duas horas durante um período de 24 horas. A excreção total de creatinina (média de 660mg dia-1) foi diferente entre experimentos (P 0,01) e entre animais (P 0,01). A excreção diária como proporção do peso corporal (média 23,2mg kg-1 de peso vivo) foi diferente entre experimentos (P 0,01), mas semelhante entre animais, tratamentos e períodos (P>0,05). Por sua vez, a concentração de creatinina na urina foi diferente entre os experimentos (P 0,01), animais (P 0,01), períodos (P 0,05) e também nos diferentes horários de um período de 24 horas (P 0,01). A estimativa da produção urinária dos animais, com base na concentração de creatinina em amostras pontuais de urina, pode ser confiável somente se, em pelo menos um animal representativo de um grupo experimental, for realizada coleta total de urina para medida de excreção média desse metabólito por unidade de peso corporal. Além disso, amostras pontuais de urina devem ser coletadas em diferentes horários para constituir uma amostra composta representativa de um ciclo de 24 horas.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA