Resumo
Esse estudo avaliou a resistência antimicrobiana e o grupo filogenético de Escherichia coli enteropatogênicas (EPEC) e produtoras de toxina shiga-like (STEC) em 10 amostras de queijos Minas Frescal clandestinos. A média da contagem de E. coli foi de 1,1 x 105 UFC/g. Duas (1,8%) das 111 cepas foram identificadas como EPEC (gene eaeA) sendo uma EPEC típica (gene bfpA) e outra atípica. Outras três (2,7%) foram identificadas como STEC (gene stx2). A t-EPEC foi resistente à estreptomicina e a a-EPEC à cefoxitina e ampicilina. Uma STEC foi considerada multirresistente (ampicilina, estreptomicina e tetraciclina), outra resistente à tetraciclina e outra sensível. A presença de t-EPEC, juntamente com o predomínio de cepas do grupo filogenético A (60%), confirmam a possível origem fecal humana dos isolados de E. coli nos queijos clandestinos.(AU)
Assuntos
Queijo/microbiologia , Farmacorresistência Bacteriana , Escherichia coli Enteropatogênica/efeitos dos fármacos , Escherichia coli Enteropatogênica/genética , Escherichia coli Shiga Toxigênica/efeitos dos fármacos , Escherichia coli Shiga Toxigênica/genética , Instalações Clandestinas , Microbiologia de Alimentos , Inocuidade dos AlimentosResumo
Esse estudo avaliou a resistência antimicrobiana e o grupo filogenético de Escherichia coli enteropatogênicas (EPEC) e produtoras de toxina shiga-like (STEC) em 10 amostras de queijos Minas Frescal clandestinos. A média da contagem de E. coli foi de 1,1 x 105 UFC/g. Duas (1,8%) das 111 cepas foram identificadas como EPEC (gene eaeA) sendo uma EPEC típica (gene bfpA) e outra atípica. Outras três (2,7%) foram identificadas como STEC (gene stx2). A t-EPEC foi resistente à estreptomicina e a a-EPEC à cefoxitina e ampicilina. Uma STEC foi considerada multirresistente (ampicilina, estreptomicina e tetraciclina), outra resistente à tetraciclina e outra sensível. A presença de t-EPEC, juntamente com o predomínio de cepas do grupo filogenético A (60%), confirmam a possível origem fecal humana dos isolados de E. coli nos queijos clandestinos.
Assuntos
Escherichia coli Enteropatogênica/efeitos dos fármacos , Escherichia coli Enteropatogênica/genética , Escherichia coli Shiga Toxigênica/efeitos dos fármacos , Escherichia coli Shiga Toxigênica/genética , Farmacorresistência Bacteriana , Queijo/microbiologia , Inocuidade dos Alimentos , Instalações Clandestinas , Microbiologia de AlimentosResumo
O objetivo do trabalho foi verificar a capacidade de adaptação cruzada de EPEC CDC O55 aos compostos majoritários citral e cinamaldeído. Para isso, foi determinada a Concentração Mínima Bactericida (CMB) do citral e em seguida,as células de EPEC foram expostas a concentração subletal de cinamaldeído (CMB/16). Posteriormente testadas frente a diferentes concentrações do composto citral (CMB/2; CMB; 1,2CMB; 1,4CMB; 1,6CMB; 1,8CMB e 2CMB), estas foram incubadas e plaqueadas em TSA (Ágar Triptona de Soja) empregando-se a técnica de microgotas. As células de EPEC foram classificadas como capazes de se adaptarem, quando cresceram em placas após cultivo em presença do composto em concentração igual ou maior que a CMB. A CMB do citral foi de 1,0% (v/v). As células de EPEC não apresentaram a capacidade de adaptação cruzada. Os resultados demonstram que os compostos majoritários são alternativas eficazes no controle de EPEC.(AU)
Assuntos
Escherichia coli Enteropatogênica/efeitos dos fármacos , Escherichia coli Enteropatogênica/isolamento & purificação , Adaptação a Desastres , Óleos Voláteis , Antibacterianos/administração & dosagem , Fenômenos MicrobiológicosResumo
O objetivo do trabalho foi verificar a capacidade de adaptação cruzada de EPEC CDC O55 aos compostos majoritários citral e cinamaldeído. Para isso, foi determinada a Concentração Mínima Bactericida (CMB) do citral e em seguida,as células de EPEC foram expostas a concentração subletal de cinamaldeído (CMB/16). Posteriormente testadas frente a diferentes concentrações do composto citral (CMB/2; CMB; 1,2CMB; 1,4CMB; 1,6CMB; 1,8CMB e 2CMB), estas foram incubadas e plaqueadas em TSA (Ágar Triptona de Soja) empregando-se a técnica de microgotas. As células de EPEC foram classificadas como capazes de se adaptarem, quando cresceram em placas após cultivo em presença do composto em concentração igual ou maior que a CMB. A CMB do citral foi de 1,0% (v/v). As células de EPEC não apresentaram a capacidade de adaptação cruzada. Os resultados demonstram que os compostos majoritários são alternativas eficazes no controle de EPEC.