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1.
Ciênc. anim. bras. (Impr.) ; 23: e-72573P, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1404224

Resumo

This study aimed to evaluate the efficacy of mesenchymal stem cells (MSC), alone or associated with dapsone (DAP), in treating dermonecrotic wounds caused by Loxosceles laeta venom. Twenty-five male rabbits were distributed into five groups. Negative control received ultrapure water (C-), whilst all other groups were injected with 20 μg of L. laeta venom. After 4 hours, each group received one of the following treatments: PBS (C+), DAP, MSC, and DAP+MSC. Animals were evaluated daily and photographic records made for analysis of wound area. Twelve days after, animals were euthanized and skin samples removed for histological analysis. We observed that DAP showed the best percentage of wound contraction at day 3. In the treatments using MSCs, a negative value of wound contraction was observed for the isolated MSCs, as well as a lower contraction value for the association of the MSC + DAP when compared to PBS, probably, by the increase in initial infammation after the application of stem cells, due to the fact that MSCs secrete a broad spectrum of bioactive molecules such as cytokines and growth factors that favor regeneration. Histologically, it was observed that animals of C+ showed extensive areas of necrosis, ulcers, neutrophilic infiltrate, and mineralization. Collagen deposition showed increase in MSC+DAP treatment, however vascularization remained unchanged. This is the first report using MSC and MSC+DAP as a treatment for cutaneous loxoscelism and more studies are needed to determine its use as an alternative therapy for dermonecrotic lesions caused by Loxosceles spider.


Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia das células-tronco mesenquimais (CTMs), isoladas ou associadas à dapsona (DAP), no tratamento de feridas dermonecróticas causadas pelo veneno de Loxosceles laeta. Vinte e cinco coelhos machos foram distribuídos em cinco grupos. O controle negativo recebeu água ultrapura (C-), enquanto todos os outros grupos foram injetados com 20 μg de veneno de L. laeta. Após 4 horas, cada grupo recebeu um dos seguintes tratamentos: PBS (C+), DAP, CTMs e DAP + CTMs. Os animais foram avaliados diariamente durante 12 dias, e feitos registros fotográficos para análise da ferida e no 12º dia, foram eutanasiados e, retiradas amostras de pele para análise histológica. Observou-se que a DAP apresentou o melhor percentual de contração da ferida no terceiro dia. Nos tratamentos com CTMs, observou-se uma contração negativa da ferida tanto para as CTMs isoladas, bem como a associação CTMs + DAP em relação ao PBS, possivelmente, pelo aumento da infamação inicial após a aplicação de células-tronco. Isso é devido ao fato de que as CTMs secretam um amplo espectro de moléculas bioativas como citocinas e fatores de crescimento que favorecem a regeneração. Histologicamente, observou-se que os animais de C+ apresentaram extensas áreas de necrose, úlceras, infiltrado neutrofílico, além de mineralização. Houve aumento de deposição de colágeno no tratamento CTMs + DAP, no entanto, a vascularização permaneceu inalterada. Este é o primeiro relato usando CTMs e CTMs + DAP como tratamento para loxoscelismo cutâneo e mais estudos são necessários para determinar seu uso como terapia alternativa para lesões demonecróticas causadas pela aranha Loxosceles.


Assuntos
Animais , Coelhos , Picada de Aranha/terapia , Dapsona/uso terapêutico , Células-Tronco Mesenquimais , Aranha Marrom Reclusa , Modelos Animais
2.
Pap. avulsos zool ; 59: e.20195953, 25 mar. 2019. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1487193

Resumo

We present the first record for Loxosceles gaucho Gertsch, 1967 in the Amazonian region of Brazil. Four males, fifteen females and forty-nine immatures were collected in different places in Manaus, Amazonas, Brazil. This is the third species of Loxosceles reported in the Amazon region along with L. amazonica Gertsch, 1967, and L. similis Moenkhaus, 1898. This is the first record of an invasive species of a venomous animal in the state of Amazonas, Brazil, which is noteworthy due to its synanthropic habit, which increases the risk to the local population.


Assuntos
Animais , Aranhas/anatomia & histologia , Aranhas/classificação , Ecossistema Amazônico , Especificidade da Espécie , Brasil
3.
Pap. avulsos Zool. ; 59: e.20195953, Nov. 28, 2019. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-24701

Resumo

We present the first record for Loxosceles gaucho Gertsch, 1967 in the Amazonian region of Brazil. Four males, fifteen females and forty-nine immatures were collected in different places in Manaus, Amazonas, Brazil. This is the third species of Loxosceles reported in the Amazon region along with L. amazonica Gertsch, 1967, and L. similis Moenkhaus, 1898. This is the first record of an invasive species of a venomous animal in the state of Amazonas, Brazil, which is noteworthy due to its synanthropic habit, which increases the risk to the local population.(AU)


Assuntos
Animais , Aranhas/anatomia & histologia , Aranhas/classificação , Especificidade da Espécie , Ecossistema Amazônico , Brasil
4.
Ars vet ; 34(2): 83-87, 2018. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1463451

Resumo

Os acidentes causados por aranhas do gênero Loxosceles têm importância na clínica de pequenos animais, mesmo não havendo dados epidemiológicos desses ataques em animais de estimação, dada a gravidade da lesão e possíveis complicações sistêmicas resultantes, tornando indispensável maior conhecimento sobre a espécie e as consequências do envenenamento. O presente trabalho relata a presença de uma lesão dermonecrótica em um felino atribuída a aranha-marrom (Loxosceles sp). O atendimento ocorreu na clínica Empório de Bicho em Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul. O animal apresentava uma lesão necrótica em região perineal, com fibrina e secreção purulenta. O tratamento consistiu no uso clorexidina para limpeza, hidrogel, açúcar, Fitofix® e Dersani® como promotores de cicatrização. Após um mês de tratamento, o animal apresentava uma melhora satisfatória.


Accidents caused by spiders of the genus Loxosceles are important in the small animal clinic, even though there are no epidemiological data on these attacks in pets, given the severity of the lesion and possible systemic complications, it becomes necessary to know more about the species and the consequences of the poisoning. The present work reports the presence of a dermonecrotic lesion in a cat attributed to brown spider (Loxosceles sp). The patient had a necrotic lesion in the perineal region with fibrin and purulent secretion. The treatment consisted of using chlorhexidine for cleaning, hydrogel, sugar, Fitofix® and Dersani® as healing promoters. After one month of treatment, the animal showed a satisfactory improvement.


Assuntos
Animais , Gatos , Aranha Marrom Reclusa , Necrose/tratamento farmacológico , Necrose/veterinária , Venenos de Aranha/intoxicação , Animais Peçonhentos , Períneo/patologia
5.
Ars Vet. ; 34(2): 83-87, 2018. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-735289

Resumo

Os acidentes causados por aranhas do gênero Loxosceles têm importância na clínica de pequenos animais, mesmo não havendo dados epidemiológicos desses ataques em animais de estimação, dada a gravidade da lesão e possíveis complicações sistêmicas resultantes, tornando indispensável maior conhecimento sobre a espécie e as consequências do envenenamento. O presente trabalho relata a presença de uma lesão dermonecrótica em um felino atribuída a aranha-marrom (Loxosceles sp). O atendimento ocorreu na clínica Empório de Bicho em Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul. O animal apresentava uma lesão necrótica em região perineal, com fibrina e secreção purulenta. O tratamento consistiu no uso clorexidina para limpeza, hidrogel, açúcar, Fitofix® e Dersani® como promotores de cicatrização. Após um mês de tratamento, o animal apresentava uma melhora satisfatória.(AU)


Accidents caused by spiders of the genus Loxosceles are important in the small animal clinic, even though there are no epidemiological data on these attacks in pets, given the severity of the lesion and possible systemic complications, it becomes necessary to know more about the species and the consequences of the poisoning. The present work reports the presence of a dermonecrotic lesion in a cat attributed to brown spider (Loxosceles sp). The patient had a necrotic lesion in the perineal region with fibrin and purulent secretion. The treatment consisted of using chlorhexidine for cleaning, hydrogel, sugar, Fitofix® and Dersani® as healing promoters. After one month of treatment, the animal showed a satisfactory improvement.(AU)


Assuntos
Animais , Gatos , Aranha Marrom Reclusa , Necrose/tratamento farmacológico , Necrose/veterinária , Venenos de Aranha/intoxicação , Animais Peçonhentos , Períneo/patologia
6.
Acta amaz. ; 47(2): 163-166, abr.-jun 2017. ilus, mapas
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-688303

Resumo

Spiders of the genus Loxosceles, commonly known as brown recluse spiders, can cause serious accidents in humans. Their venom has a powerful proteolytic and hemolytic action. Each year these spiders are the cause of a great number of araneism in Brazil. This work presents new records of Loxosceles amazonica for the municipal districts of Manaus and Iranduba, Amazonas, Brazil.(AU)


As aranhas do gênero Loxosceles, conhecidas como aranhas marrons, podem causar sérios acidentes em humanos. O veneno destas aranhas possui potente ação proteolítica e hemolítica. A cada ano estas aranhas são responsáveis pelo maior número de araneísmos no Brasil. Este trabalho apresenta novos registros de Loxosceles amazonica para o estado do Amazonas, Brasil.(AU)


Assuntos
Animais , Aranha Marrom Reclusa , Animais Peçonhentos
7.
Acta amaz ; 47(2): 163-166, Apr.-June 2017. ilus, map
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1455339

Resumo

Spiders of the genus Loxosceles, commonly known as brown recluse spiders, can cause serious accidents in humans. Their venom has a powerful proteolytic and hemolytic action. Each year these spiders are the cause of a great number of araneism in Brazil. This work presents new records of Loxosceles amazonica for the municipal districts of Manaus and Iranduba, Amazonas, Brazil.


As aranhas do gênero Loxosceles, conhecidas como aranhas marrons, podem causar sérios acidentes em humanos. O veneno destas aranhas possui potente ação proteolítica e hemolítica. A cada ano estas aranhas são responsáveis pelo maior número de araneísmos no Brasil. Este trabalho apresenta novos registros de Loxosceles amazonica para o estado do Amazonas, Brasil.


Assuntos
Animais , Aranha Marrom Reclusa , Animais Peçonhentos
8.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-220721

Resumo

O envenenamento por aranhas detém importância mundial no âmbito da saúde pública e alcança números cada vez mais significativos a cada ano. Acidentes envolvendo Loxosceles spp. detêm destaque nessa estatística, especialmente no Brasil. A soroterapia permanece sendo o único tratamento efetivo contra esse agravo e o seu processo produtivo enfrenta diversos problemas, uma vez que o mesmo é diretamente dependente da imunização de animais (principalmente cavalos) para o posterior processamento do plasma, o que possui implicâncias éticas referentes à bem estar animal. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é avaliar os efeitos clínicos causados pelo veneno de Loxosceles spp. em equinos submetidos a imunização para produção de antiveneno, assim como o de coelhos submetidos a um procedimento de imunização semelhante. No experimento 1, 11 equinos hígidos, nunca antes imunizados, foram avaliados em três momentos experimentais distintos: T0 (antes da imunização); T1 (após o primeiro ciclo de imunização); e T2 (após a primeira sangria comercial). Os animais foram avaliados clinicamente, submeteram-se à coleta de sangue e ao exame eletrocardiográfico (ECG). Achados clínicos de destaque recaíram sobre a presença de abscessos subcutâneos supurados atribuídos ao emprego de adjuvantes de Freund e tromboflebites devido às venopunções sistemáticas. Equinos em T2 apresentaram as alterações hematimétricas mais relevantes, com redução do hematócrito (PCV), contagem de células vermelhas (RBC) e de hemoglobina. Funções hepática e renal permaneceram normais. A hiperproteinemia diagnosticada foi atribuída ao aumento do teor de globulinas, O ECG ilustrou arritmias em poucos equinos em T2, como bloqueio átrio-ventricular de segundo grau (BAV-2) e aumento em amplitude de ondas T e R. No experimento 2, sete equinos, os quais já haviam sido submetidos à seis ou mais ciclos completos de imunização para produção de antiveneno, foram avaliados e denominados grupo imunizado (GI). Onze equinos, sob o mesmo manejo, foram dispostos como grupo controle (GC). GI apresentou menor PCV e RBC, apesar de mantê-los dentro dos índices de referência para a espécie. A função renal não se apresentou comprometida, mas as enzimas hepáticas apresentaram-se elevadas em relação ao GC, provavelmente devido ao alto requerimento de produção de imunoglobulinas. O ECG ilustrou anormalidades de traçado no GI, corroboradas com o aumento na enzima creatina quinase em sua fração MB (CK-MB). No experimento 3, 11 coelhos machos Nova Zelândia foram utilizados. Cinco foram alocados no grupo controle (GC), recebendo adjuvante (montanide) e tampão salina-fosfato. Os seis coelhos restantes receberam 21g de veneno de Loxosceles spp. empregando como adjuvante o montanide (GV). Após cinco ciclos de imunização, um desafio foi realizado com 7g de veneno de L. intermedia, com posterior mensuração das lesões dermonecróticas. Os coelhos foram eutanasiados e amostras de órgãos e tecidos foram coletados para análise histopatológica. Nenhum parâmetro sanguíneo referente ao eritrograma mostrou-se alterado significativamente, mas a contagem total de leucócitos foi maior em GV, corroborando com a ação quimiotáxica neutrofílica já descrita para o veneno. Fígado e rins mantiveram a função preservada de acordo com a análise de bioquímica sérica. O ECG não demonstrou alterações entre grupos e momentos experimentais. A histopatologia elucidou uma tendência do veneno loxoscélico em induzir cardio/reno e hepatotoxicidade, tanto de forma direta como indireta. Conclui-se que apesar de o veneno possui ação cardio/reno e hepatotóxica, ambos coelhos e equinos mantiveram-se em condições clínicas adequadas. Uma maior deve ser dada aos equinos no período pós-sangria, devendo os mesmos serem acompanhados. A reinfusão de papa de hemácias é uma sugestão para esses animais.


Spider envenomation holds worldwide importance in public health and reaches significant and increasing numbers every year. Loxosceles spp. plays an important role in these statistics, especially in Brazil. Antivenom remains the only effective treatment against this ailment, and its production faces several hindrances since it depends on immunizing animals (mainly horses) and later processing their plasma, which leads to increasing animal welfare concerns. Therefore, the aim of this study is to evaluate the general clinical effects of Loxosceles spp. venom in horses that underwent immunization protocols for loxoscelic antivenom procurement, as well as those in rabbits who underwent a shorter immunization protocol. In experiment 1, eleven healthy horses, never immunized, were evaluated on three different periods: T0 before immunization; T1 after their first loxoscelic antivenom immunization; and T2 after their first commercial bleeding. Horses were clinically evaluated, sampled for blood, and underwent electrocardiographic (ECG) recordings. Significant clinical findings were the several suppurated subcutaneous abscesses due to the use of Freunds adjuvants and thrombophlebitis due to systematic venipunctures for commercial bleeding procedures. Horses at T2 presented the most blood alterations, including reduced packed cell volume (PCV), red blood cells (RBC), and hemoglobin. Liver and renal functions were unaffected. Hyperproteinemia occurred due to increase in globulin levels. ECG showed arrhythmias in few horses in T2, such as second-degree atrioventricular block (AVblock), as well as an increase in T and R waves. On experiment 2, seven crossbred horses, who had partaken in six or more complete antivenom-producing cycles, were used and established as the immunized group (IG). Eleven horses, under the same handling and general management, were established as the control group (CG). IG presented lower red blood cell count and packed cell volume, despite keeping values within inferior limits for the species. Renal function was not impaired, but liver-related enzymes were higher when compared to CG, probably due to liver exertion from immunoglobulin synthesis. ECG showed some abnormalities in IG, corroborated by increase in creatine kinase/isoenzyme MB fraction (CK-MB). In experiment 3, eleven male New Zealand rabbits were used. Five were allocated as a control group (CG), that received adjuvant (montanide) and phosphate-buffer saline. The six remaining rabbits received 21g of Loxosceles spp. venom using montanide as adjuvant (VG). After five immunization cycles, a trial with 7g of L. intermedia was performed, and dermonecrotic lesions were measured. Rabbits were then euthanized, and their organs harvested for histopathology analysis. No erythrocyte-related parameter showed significance, but white blood cell count was higher in VG, corroborating with venoms neutrophil chemotaxis. Liver and kidney functions were also preserved according to blood biochemical panel. ECG showed no alteration between experimental groups and evaluation periods. Histopathology showed a tendency for loxoscelic venom to produce a direct and indirect cardiotoxicity, renal toxicity, and hepatotoxicity. It was concluded that despite loxoscelic venom exerts cardiotoxicity, hepatotoxicity, and renal toxicity, both rabbits and horses were kept within acceptable clinical conditions. A crucial point to be highlighted is bleeding for industrial antivenom production, when horses should receive greater attention and perhaps reinfusion with suspended red blood cells.

9.
Braz. J. Biol. ; 71(3): 747-754, Aug. 2011. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-10927

Resumo

We examined the post-embryonic development of the male and female genital apparatus of the brown spider, Loxosceles intermedia. The development of the genital apparatus for both sexes begins with the appearance of inner structures. In the male genital apparatus, formation of the testes occurs first, followed by differentiation of the duct, ampulla and vas deferens, and finally the formation of the genital opening and differentiation of the copulatory organ (secondary sexual characteristic). Similarly, the development of the female genital apparatus begins with the formation of the ovaries, followed by the appearance of oocytes in vitellogenesis, then the development of oviducts and uterus internus and, finally, the spermatheca. These data may be very important in further comparative studies on the development of the reproductive system of spiders.(AU)


Examinamos o desenvolvimento pós-embrionário do aparelho genital masculino e feminino da aranha-marrom Loxosceles intermedia. O desenvolvimento do aparelho genital de ambos os sexos começa com o aparecimento de estruturas internas. No aparelho genital masculino a formação dos testículos ocorre primeiro, seguida pela diferenciação do ducto, ampola e vas deferens e, finalmente, a formação da abertura genital e diferenciação do órgão copulador (característica sexual secundária). Da mesma forma, o desenvolvimento do aparelho genital feminino começa com a formação dos ovários, seguida pelo aparecimento de oócitos em vitelogênese, o desenvolvimento dos ovidutos e uterus internus e, finalmente, a espermateca. Esses dados podem ser muito importantes em estudos comparativos sobre o desenvolvimento do sistema reprodutivo de aranhas.(AU)


Assuntos
Animais , Masculino , Feminino , Genitália Feminina/crescimento & desenvolvimento , Genitália Masculina/crescimento & desenvolvimento , Maturidade Sexual , Aranhas/crescimento & desenvolvimento , Aranhas/classificação
10.
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | VETINDEX | ID: biblio-1480971

Resumo

O loxoscelismo é uma síndrome clínica ocasionada pela picada da aranha-marrom, Loxosceles sp, que vem ganhando importância na medicina humana e veterinária devido ao aumento do número de casos. Ela ocasiona na maioria das vezes uma ferida dermonecrótica de difícil cicatrização e, com menor frequência, alterações sistêmicas que podem levar o paciente ao óbito. O diagnóstico é presuntivo, já que não existem testes diagnósticos comerciais disponíveis. O tratamento é controverso e deve ser iniciado de forma precoce, com uma abordagem emergencial, a fim de monitorar parâmetros clínicos para identificar alterações sistêmicas e evitar a evolução da doença. Este trabalho tem como objetivo relatar o caso de um cão atendido na região de Belo Horizonte, diagnosticado com loxoscelismo cutâneo-visceral.


Loxoscelism is a clinical syndrome caused by the bite of Loxosceles sp spiders, which is attaining increasing importance in human and veterinary medicine due to the increased number of cases. Most of the time it causes a hard-to-heal dermonecrotic wound and, less frequently, systemic changes that may lead to death. Diagnosis is generally based on history and clinical signs, since there are no available commercial diagnostic tests. Treatment is controversial and should be initiated early and with an emergency approach, in order to monitor clinical parameters to identify and avoid systemic changes. This study aims to report the case of an animal diagnosed with cutaneous-visceral loxoscelism in Belo Horizonte.


El loxoscelismo es un síndrome provocado por la picadura de la araña casera o violín, Loxosceles sp, que está cobrando cada vez más importancia en medicina humana y veterinaria, debido al aumento del número de casos. Su picadura ocasiona en la mayor parte de los casos una herida con necrosis dérmica de difícil cicatrización y, menos frecuentemente, alteraciones sistémicas que pueden provocar la muerte del paciente. El diagnóstico suele ser presuntivo, ya que no se dispone de tests diagnósticos comerciales. El tratamiento es controvertido y se debe iniciar precozmente ya que es una emergencia, con el fin de monitorear los parámetros clínicos que evidencien alteraciones sistémicas y evitar la evolución del cuadro. Este trabajo relata el caso de un perro atendido en la región de Belo Horizonte, que presentó un cuadro de loxoscelismo cutáneo visceral.


Assuntos
Animais , Cães , Aranhas , Ferimentos e Lesões , Necrose , Picada de Aranha/complicações , Cães/classificação
11.
Clín. Vet. ; 19(111): 84-92, 2014.
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | VETINDEX | ID: vti-10327

Resumo

O loxoscelismo é uma síndrome clínica ocasionada pela picada da aranha-marrom, Loxosceles sp, que vem ganhando importância na medicina humana e veterinária devido ao aumento do número de casos. Ela ocasiona na maioria das vezes uma ferida dermonecrótica de difícil cicatrização e, com menor frequência, alterações sistêmicas que podem levar o paciente ao óbito. O diagnóstico é presuntivo, já que não existem testes diagnósticos comerciais disponíveis. O tratamento é controverso e deve ser iniciado de forma precoce, com uma abordagem emergencial, a fim de monitorar parâmetros clínicos para identificar alterações sistêmicas e evitar a evolução da doença. Este trabalho tem como objetivo relatar o caso de um cão atendido na região de Belo Horizonte, diagnosticado com loxoscelismo cutâneo-visceral.(AU)


Loxoscelism is a clinical syndrome caused by the bite of Loxosceles sp spiders, which is attaining increasing importance in human and veterinary medicine due to the increased number of cases. Most of the time it causes a hard-to-heal dermonecrotic wound and, less frequently, systemic changes that may lead to death. Diagnosis is generally based on history and clinical signs, since there are no available commercial diagnostic tests. Treatment is controversial and should be initiated early and with an emergency approach, in order to monitor clinical parameters to identify and avoid systemic changes. This study aims to report the case of an animal diagnosed with cutaneous-visceral loxoscelism in Belo Horizonte.(AU)


El loxoscelismo es un síndrome provocado por la picadura de la araña casera o violín, Loxosceles sp, que está cobrando cada vez más importancia en medicina humana y veterinaria, debido al aumento del número de casos. Su picadura ocasiona en la mayor parte de los casos una herida con necrosis dérmica de difícil cicatrización y, menos frecuentemente, alteraciones sistémicas que pueden provocar la muerte del paciente. El diagnóstico suele ser presuntivo, ya que no se dispone de tests diagnósticos comerciales. El tratamiento es controvertido y se debe iniciar precozmente ya que es una emergencia, con el fin de monitorear los parámetros clínicos que evidencien alteraciones sistémicas y evitar la evolución del cuadro. Este trabajo relata el caso de un perro atendido en la región de Belo Horizonte, que presentó un cuadro de loxoscelismo cutáneo visceral.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Aranhas , Picada de Aranha/complicações , Ferimentos e Lesões , Necrose , Cães/classificação
12.
J. venom. anim. toxins incl. trop. dis ; 15(3): 572-581, 2009. ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: lil-525823

Resumo

Envenomations caused by Loxosceles (brown spider) have been reported throughout the world. Clinical signs associated to bites of these spiders involve dermonecrotic lesions and intense local inflammatory response, besides systemic manifestations such as intravascular hemolysis, thrombocytopenia, disseminated intravascular coagulation and acute renal failure. The present study aimed to report and to describe dermonecrotic lesions probably caused by a Loxosceles envenomation in a four year-old poodle female dog, treated at the Dermatology Service of the Veterinary Hospital of the Veterinary Medicine and Animal Husbandry School, São Paulo State University, Botucatu, Brazil. Initially, the animal presented two skin lesions with blackish aspect that evolved into ulcerative crusts. The owner reported the presence of a brown spider near the place where the animal spent most of the time. Histological examination of lesions revealed necrosis of the epidermis extending to adnexa and panniculi, which is compatible with Loxosceles bite reaction. The animal was treated with systemic antibiotic and local curatives. Lesions healed by second intention in two months.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Trombocitopenia , Dermatologia , Antibacterianos , Necrose , Ferimentos e Lesões , Mordeduras e Picadas , Aranha Marrom Reclusa
13.
Braz. J. Biol. ; 66(4)2006.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-446193

Resumo

In view of the widely varying compositions of fixative solutions used for studying spiders, five different fixative formulas were tested for fixing male brown-spider (Loxosceles intermedia) gonad tissues. The brown spider represents a public health problem in Curitiba (Paraná State, Brazil). Morphological study of its gonads may aid in understanding the reproductive strategies of this species, and possibly in developing a reproduction control program. The fixatives tested contained glutaraldehyde alone or combined with paraformaldehyde, and the buffers cacodylate or phosphate, with or without the addition of sucrose or sodium chloride as osmolytes. Those containing 2.5% glutaraldehyde and 2% paraformaldehyde in 100 mM phosphate buffer with 200 mM sucrose, or in 200 mM sodium cacodylate, satisfactorily preserved mitochondria, the Golgi apparatus, and the membranes in general. These formulas were nearly isosmotic (439 mOsm/kg H2O and 455 mOsm/kg H2O respectively) to brown spider hemolymph (478 mOsm/kg H2O). With respective to the fixative agents, a glutaraldehyde-paraformaldehyde combination resulted in optimal fixation of Loxosceles intermedia cells. For other species of spiders, hemolymph osmolality should be considered, but the fixative formulas cited above would also probably yield good results.


Dada a variabilidade na composição de soluções fixadoras utilizadas em aranhas, cinco diferentes fixadores foram elaborados para a análise ultra-estrutural dos tecidos da aranha marrom Loxosceles intermedia. A aranha marrom representa um problema de saúde pública na cidade de Curitiba, e o estudo morfológico de suas gônadas pode auxiliar na compreensão de suas estratégias reprodutivas e, possivelmente, no desenvolvimento de um programa de controle da sua população. As fórmulas usadas continham glutaraldeído com ou sem paraformaldeído, tampão cacodilato ou fosfato, e NaCl ou sacarose como osmólitos. As soluções fixadoras compostas por 2.5% glutaraldeído e 2% paraformaldeído, em tampão fosfato com adição de sacarose ou em 200 mM cacodilato de sódio, preservaram bem estruturas como mitocôndrias, aparelho de Golgi e membranas em geral. Os tampões são praticamente isosmóticos (439 mOsm/kg H2O e 455 mOsm/kg H2O, respectivamente) à hemolinfa da aranha marrom (478 mOsm/kg H2O). Ainda, com relação aos agentes fixadores, a combinação do glutaraldeído e paraformaldeído levou a uma melhor preservação das células. Para outras espécies de aranhas, a osmolalidade da hemolinfa deve ser medida e considerada, mas as fórmulas acima citadas podem ser testadas, com chance de sucesso.

14.
Ars vet ; 34(2): 83-87, 2018.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-765105

Resumo

Os acidentes causados por aranhas do gênero Loxosceles têm importância na clínica de pequenos animais, mesmo não havendo dados epidemiológicos desses ataques em animais de estimação, dada a gravidade da lesão e possíveis complicações sistêmicas resultantes, tornando indispensável maior conhecimento sobre a espécie e as consequências do envenenamento. O presente trabalho relata a presença de uma lesão dermonecrótica em um felino atribuída a aranha-marrom (Loxosceles sp). O atendimento ocorreu na clínica Empório de Bicho em Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul. O animal apresentava uma lesão necrótica em região perineal, com fibrina e secreção purulenta. O tratamento consistiu no uso clorexidina para limpeza, hidrogel, açúcar, Fitofix® e Dersani® como promotores de cicatrização. Após um mês de tratamento, o animal apresentava uma melhora satisfatória.

15.
São Paulo; s.n; 24/08/2007.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-5427

Resumo

Os venenos de aranhas do gênero Loxosceles possuem uma ampla gama de atividades em diferentes células, tecidos e sistemas, e é notória a sua capacidade de causar a formação da lesão dermonecrótica. Em um trabalho prévio, relatamos uma intensa trombocitopenia induzida pelo veneno loxoscélico em coelhos. Objetivou-se no presente estudo avaliar primeiramente a interação in vitro entre as plaquetas, humanas e de coelhos, com o veneno de Loxosceles gaucho e seu principal componente, a fração esfingomielinásica. Posteriormente, investigou-se o papel da plaqueta no desenvolvimento da lesão dermonecrótica através de um modelo de trombocitopenia em coelhos. Nos estudos in vitro, os resultados de agregação em plasma rico em plaquetas evidenciou que tanto o veneno total quanto a fração esfingomielinásica induziram um aumento desta resposta nas plaquetas das duas espécies, que foi mais intensa nas plaquetas humanas. Uma vez que em plaquetas lavadas a agregação não foi constatada, confirmou-se a necessidade de componente(s) plasmático(s) para a indução desta resposta. Ainda, os dados de LDH indicaram que o veneno total, nas concentrações aqui utilizadas, não foi capaz de causar à lise plaquetária. Com relação à ativação, o veneno total, foi capaz de aumentar a expressão da LIBS1 nas plaquetas de ambas as espécies e de P-selectina na plaqueta de coelho. Sob as nossas condições experimentais, a fração não promoveu o aumento dos marcadores de ativação. Finalizando os estudos in vitro, o veneno total e a fração provocaram um aumento da adesão nas plaquetas das duas espécies, sendo que a resposta à fração esfingomielinásica mostrou-se dose-dependente. O estudo experimental, por vez, necessitou de uma etapa preliminar para a obtenção de um anticorpo anti-plaqueta, produzido em cabras, que mostrou-se eficaz em induzir um intenso quadro trombocitopênico em coelhos. Análises histopatológicas indicam que a ausência das plaquetas não diminuiu a formação de trombos intravasculares na área da derme sob a ação do veneno. O desenvolvimento da lesão dermonecrótica em coelhos injetados com o veneno loxoscélico mostrou-se mais intenso naqueles depletados de plaquetas do que nos animais com número normal de plaquetas, constatável pelo desenvolvimento de maiores áreas de equimose e das escaras necróticas. Os resultados semelhantes dos níveis plasmáticos do fator de von Willembrand, dos tempos de protrombina e de tromboplastina parcial ativada, assim como dos testes de fagocitose por polimorfonucleares isolados do sangue periférico, entre os coelhos trombocitopênicos e aqueles com contagem normal de plaquetas, evidenciam que não houve alterações expressivas nas células endoteliais, no sistema da coagulação e na capacidade fagocítica via C3b dos polimorfonucleares do sangue periférico. Os presentes resultados mostram que o veneno loxoscélico in vitro é capaz de elicitar em plaquetas humanas e de coelhos as respostas de agregação, de adesão e de ativação. Por fim, as diferenças no desenvolvimento da lesão, constatadas entre o animal trombocitopênico e o animal normal, evidenciam que a plaqueta é um fator importante para controlar a expansão e a gravidade da lesão dermonecrótica induiza em coelhos pelo veneno loxoscélico


Venoms from Loxosceles spiders exhibit a wide range of activities on different cells, tissues and systems, being specially evident their ability to cause a dermonecrotic lesion. In a previous paper, we showed that Loxosceles gaucho spider venom induces intense thrombocytopenia in rabbits. Thus, in the present study, we firstly aimed to evaluate the in vitro interaction between human and rabbits platelets and L. gaucho venom and its major component, the sphingomyelinase fraction. Secondly, we investigated the platelet role in the dermonecrotic lesion formation using an experimental model of thrombocytopenia in rabbits. Both total venom and its sphingomyelinase fraction stimulated in vitro aggregation per se in platelet-rich plasma from both species, but a more intense response was obtained with human platelets. Taking into consideration that neither total venom nor its sphingomyelinase fraction induced aggregation of washed platelets, it can be deduced that one or more plasma components are necessary to induce this response. Moreover, LDH data indicated that total venom, at least at the concentration levels used in this study, cannot induce platelet lysis. Regarding platelet activation, total venom was able to increase the expression of LIBS1 on both human and rabbit platelet surface and P-selectin on only rabbit platelet surface. However, the sphingomyelinase fraction did not increase the expression of any marker of platelet activation, at least in the experimental conditions used in this study. Another in vitro study showed that both total venom and its sphingomyelinase fraction induce an increase in human and rabbit platelet adhesion, with the sphingomyelinase fraction exhibiting a dose-dependent response. For the study using an animal model of thrombocytopenia, it was necessary to previously produce goat antibodies against rabbit platelets, which showed to be effective to induce an intense thrombocytopenia in rabbits. Histopathological analysis of venom-induced dermic tissue lesion indicated that platelet absence does not decrease the formation of intravascular thrombi in the injured area. Nonetheless, bigger areas of equimosis and necrotic scabs could be observed in the dermonecrotic lesion of rabbits injected with loxoscelic venom and depleted of platelets. In the different groups, plasma levels of von Willembrand factor, prothrombin and activated partial thromboplastin times, and data from phagocytosis tests using polymorphonuclear cells isolated from rabbit periferical blood were similar comparing thrombocitopenic rabbits with those exhibiting normal platelet count; therefore, we can deduce that there is not any expressive alteration in endotelial cells, coagulation system and phagocytic ability of polymorphonuclear leukocytes via their complement receptor C3b. In conclusion, the loxoscelic venom is able to unchain in vitro different mechanisms leading to adhesion, activation and aggregation of both human and rabbit platelets. Furthermore, due to differences in the dermic lesion patterns between thrombocitopenic and normal animals, we can conclude that platelets must play a key role in controlling the expansion and severity of the dermonecrotic lesion induced in rabbits by L. gaucho venom

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