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1.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1487690

Resumo

ABSTRACT: This study describes the spontaneous and experimental salinomycin poisoning associated with the use of florfenicol and warns about the effects of the administration of antibiotics to animals that receive ionophores in the feed as growth promoters. A batch with 1,200 finishing pigs fed a diet containing 30ppm of salinomycin received florfenicol (60ppm via feed) to control respiratory diseases. Twenty-seven pigs had difficulty walking, tip-toe walking, muscle tremors, and anorexia seven days after the start of treatment. Twenty-two animals died, 10 recovered, and two were sent to the Laboratory of Animal Pathology of CAV-UDESC to be necropsied. The experimental reproduction of the disease was carried out to clarify the possible influence of florfenicol on salinomycin poisoning using 12 pigs divided into four groups with three animals each, treated for 16 days with diets containing no additives (Group 1), 50ppm of salinomycin (Group 2), 40ppm of florfenicol (Group 3), and 50ppm of salinomycin and 40ppm of florfenicol (Group 4). Only animals in Group 4 became ill. The clinical disease was reproduced from the ingestion of 24.67mg/kg/LW of salinomycin and 19.74mg/kg/LW of florfenicol. Both natural and experimental salinomycin poisoning associated with the use of florfenicol caused a condition of myopathy characterized in histology by hyaline degeneration and floccular necrosis of skeletal fibers, with macrophage infiltrate, associated with the figures of regeneration in skeletal muscles and multifocal areas of the proliferation of fibroblasts, being more intense in the longissimus dorsi and semimembranosus muscles. Therefore, florfenicol can cause the accumulation of ionophore salinomycin in the animal organism, resulting in a condition of toxic myopathy.


RESUMO: O presente trabalho descreve as intoxicações espontânea e experimental por salinomicina associada ao uso de florfenicol e alerta sobre os efeitos da administração de antibióticos aos animais que recebem ionóforos na ração como promotores de crescimento. Um lote com 1.200 suínos em fase de terminação, alimentados com ração contendo 30ppm de salinomicina, recebeu florfenicol (60ppm via ração) para o controle de doenças respiratórias. Sete dias após o início do tratamento, 27 suínos apresentaram dificuldade de locomoção, caminhar em brasa, tremores musculares e anorexia. Vinte e dois animais morreram, 10 recuperaram-se e dois foram encaminhados ao Laboratório de Patologia Animal (CAV-UDESC) para serem necropsiados. Para esclarecer a possível influência do florfenicol na toxicidade da salinomicina foi realizada a reprodução experimental da doença utilizando 12 suínos, divididos em 4 grupos com 3 animais cada, tratados por 16 dias com rações contendo: Grupo 1 = sem aditivos, Grupo 2 = 50ppm de salinomicina, Grupo 3 = 40ppm de florfenicol e Grupo 4 = 50ppm de salinomicina e 40ppm de florfenicol. Somente os animais do Grupo 4 adoeceram. A doença clínica foi reproduzida a partir da ingestão de 24,67mg/kg/PV de salinomicina e 19,74 mg/kg/PV de florfenicol. Tanto a intoxicação natural quanto a experimental por salinomicina associada ao uso de florfenicol provocaram um quadro de miopatia caracterizado na histologia por degeneração hialina e necrose flocular das fibras esqueléticas, com infiltrado macrofágico, associada às figuras de regeneração na musculatura esquelética e áreas multifocais de proliferação de fibroblastos, sendo mais intensas nos músculos longissimus dorsi e semimembranoso. Conclui-se que, o florfenicol tem a capacidade de ocasionar o acúmulo do ionóforo salinomicina no organismo animal, resultando em um quadro de miopatia tóxica.

2.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1487691

Resumo

ABSTRACT: Monensin is an ionophore antibiotic (IA) widely used for growth promotion and weight gain in the production of ruminants. However, it has caused intoxication in several species, including buffaloes, mainly because of the ignorance or disrespect of the recommendations for use in each animal species. The objective of this study was to describe, for the first time, clinical-epidemiological and anatomopathological data of an outbreak of accidental poisoning by monensin in buffalos and rediscuss the recommendation of the use of IA in the production of this species. The outbreak affected 21 adult buffaloes after consumption of remains from a feed formulated on the farm and whose constituents were mixed by hand. Clinical and first death signs were observed 24 hours after ingestion of this food. In general, the clinical picture was characterized by muscle weakness, tremors, difficulty in locomotion, and decubitus. Fifteen buffaloes presented clinical signs of poisoning (71.5% morbidity), followed by death (100% lethality), after acute to subacute evolution ( 24h to 96h). Laboratory tests indicated elevated serum activity of creatine phosphokinase and aspartate aminotransferase enzymes. Three buffaloes underwent necropsy, and samples from several organs were collected for histopathological examination. The main injuries found were hyaline degeneration and multifocal segmental necrosis in the skeletal and cardiac striated muscles (myopathy and degenerative-necrotic multifocal multifocal-necrotic cardiopathy). The diagnosis was confirmed by the toxicological evaluation of suspected ration remains, which detected 461.67mg/kg of monensin. The death of 71.5% buffaloes in this lot occurred due to a succession of errors, which included faults in the formulation of the ration and, above all, due to the use of monensin in a highly sensitive species. Despite the possible beneficial effects of IA use as a dietary supplement for buffaloes, we are of the opinion that IAs should never be used in bubalinoculture since any increment in production does not compensate for the imminent risk of death due to a small safety margin for this species and the absence of antidotes.


RESUMO: Monensina é um antibiótico ionóforo (AI) amplamente empregado na produção de ruminantes para promoção de crescimento e ganho de peso, mas que tem causado intoxicação em diversas espécies, incluindo os búfalos, principalmente, pelo desconhecimento ou desrespeito das recomendações de uso e às particularidades de cada espécie animal. Objetivou-se descrever, pela primeira vez na Bahia, dados clínico-epidemiológicos e anatomopatológicos de um surto de intoxicação acidental por monensina em búfalos e rediscutir a recomendação do uso de AI na produção de bubalinos. O surto acometeu um lote de 21 búfalos adultos após consumo de sobras de uma ração para bovinos formulada na fazenda e cujos constituintes eram misturados à mão. Os sinais clínicos e primeiros óbitos foram observados 24 horas após a ingestão dessa ração. O quadro clínico, em geral, se caracterizou por fraqueza muscular, tremores, dificuldade de locomoção e decúbito. Quinze búfalos apresentaram sinais clínicos de intoxicação (morbidade 71,5%), seguido de morte (letalidade 100%), após evolução aguda a subaguda ( 24h até 96h). Exames laboratoriais indicaram acentuada elevação na atividade sérica das enzimas CPK e AST. Três búfalos foram necropsiados, sendo coletadas amostras de diversos órgãos para exame histopatológico. A principal lesão encontrada foi degeneração hialina e necrose segmentar multifocal nos músculos estriados esqueléticos e cardíacos (miopatia e cardiopatia degenerativo-necrótica tóxica multifocal polifásica). O diagnóstico foi confirmado pela avaliação toxicológica das sobras da ração suspeita, que detectou 461,67mg/kg de monensina. A morte de 71,5% dos búfalos deste lote ocorreu devido a uma sucessão de erros, que incluíram falhas na formulação da ração e, sobretudo, devido ao uso da monensina em uma espécie altamente sensível. Enfatizamos que, apesar dos possíveis efeitos benéficos do uso AIs como suplemento dietético para bubalinos, somos da opinião que os AIs nunca devem ser empregados na bubalinocultura, uma vez que os eventuais incrementos na produção não compensam o risco iminente de morte, devido a pequena margem de segurança para essa espécie e a inexistência de antídotos.

3.
Pesqui. vet. bras ; 42: e06839, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1487686

Resumo

This study describes the spontaneous and experimental salinomycin poisoning associated with the use of florfenicol and warns about the effects of the administration of antibiotics to animals that receive ionophores in the feed as growth promoters. A batch with 1,200 finishing pigs fed a diet containing 30ppm of salinomycin received florfenicol (60ppm via feed) to control respiratory diseases. Twenty-seven pigs had difficulty walking, tip-toe walking, muscle tremors, and anorexia seven days after the start of treatment. Twenty-two animals died, 10 recovered, and two were sent to the Laboratory of Animal Pathology of CAV-UDESC to be necropsied. The experimental reproduction of the disease was carried out to clarify the possible influence of florfenicol on salinomycin poisoning using 12 pigs divided into four groups with three animals each, treated for 16 days with diets containing no additives (Group 1), 50ppm of salinomycin (Group 2), 40ppm of florfenicol (Group 3), and 50ppm of salinomycin and 40ppm of florfenicol (Group 4). Only animals in Group 4 became ill. The clinical disease was reproduced from the ingestion of 24.67mg/kg/LW of salinomycin and 19.74mg/kg/LW of florfenicol. Both natural and experimental salinomycin poisoning associated with the use of florfenicol caused a condition of myopathy characterized in histology by hyaline degeneration and floccular necrosis of skeletal fibers, with macrophage infiltrate, associated with the figures of regeneration in skeletal muscles and multifocal areas of the proliferation of fibroblasts, being more intense in the longissimus dorsi and semimembranosus muscles. Therefore, florfenicol can cause the accumulation of ionophore salinomycin in the animal organism, resulting in a condition of toxic myopathy.


O presente trabalho descreve as intoxicações espontânea e experimental por salinomicina associada ao uso de florfenicol e alerta sobre os efeitos da administração de antibióticos aos animais que recebem ionóforos na ração como promotores de crescimento. Um lote com 1.200 suínos em fase de terminação, alimentados com ração contendo 30ppm de salinomicina, recebeu florfenicol (60ppm via ração) para o controle de doenças respiratórias. Sete dias após o início do tratamento, 27 suínos apresentaram dificuldade de locomoção, "caminhar em brasa", tremores musculares e anorexia. Vinte e dois animais morreram, 10 recuperaram-se e dois foram encaminhados ao Laboratório de Patologia Animal (CAV-UDESC) para serem necropsiados. Para esclarecer a possível influência do florfenicol na toxicidade da salinomicina foi realizada a reprodução experimental da doença utilizando 12 suínos, divididos em 4 grupos com 3 animais cada, tratados por 16 dias com rações contendo: Grupo 1 = sem aditivos, Grupo 2 = 50ppm de salinomicina, Grupo 3 = 40ppm de florfenicol e Grupo 4 = 50ppm de salinomicina e 40ppm de florfenicol. Somente os animais do Grupo 4 adoeceram. A doença clínica foi reproduzida a partir da ingestão de 24,67mg/kg/PV de salinomicina e 19,74 mg/kg/PV de florfenicol. Tanto a intoxicação natural quanto a experimental por salinomicina associada ao uso de florfenicol provocaram um quadro de miopatia caracterizado na histologia por degeneração hialina e necrose flocular das fibras esqueléticas, com infiltrado macrofágico, associada às figuras de regeneração na musculatura esquelética e áreas multifocais de proliferação de fibroblastos, sendo mais intensas nos músculos longissimus dorsi e semimembranoso. Conclui-se que, o florfenicol tem a capacidade de ocasionar o acúmulo do ionóforo salinomicina no organismo animal, resultando em um quadro de miopatia tóxica.


Assuntos
Animais , Antibacterianos/toxicidade , Intoxicação/veterinária , Ionóforos/toxicidade , Miotoxicidade/etiologia , Sus scrofa , Dieta/veterinária , Ração Animal , Transtornos Respiratórios/veterinária
4.
Pesqui. vet. bras ; 42: e06839, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1356554

Resumo

This study describes the spontaneous and experimental salinomycin poisoning associated with the use of florfenicol and warns about the effects of the administration of antibiotics to animals that receive ionophores in the feed as growth promoters. A batch with 1,200 finishing pigs fed a diet containing 30ppm of salinomycin received florfenicol (60ppm via feed) to control respiratory diseases. Twenty-seven pigs had difficulty walking, tip-toe walking, muscle tremors, and anorexia seven days after the start of treatment. Twenty-two animals died, 10 recovered, and two were sent to the Laboratory of Animal Pathology of CAV-UDESC to be necropsied. The experimental reproduction of the disease was carried out to clarify the possible influence of florfenicol on salinomycin poisoning using 12 pigs divided into four groups with three animals each, treated for 16 days with diets containing no additives (Group 1), 50ppm of salinomycin (Group 2), 40ppm of florfenicol (Group 3), and 50ppm of salinomycin and 40ppm of florfenicol (Group 4). Only animals in Group 4 became ill. The clinical disease was reproduced from the ingestion of 24.67mg/kg/LW of salinomycin and 19.74mg/kg/LW of florfenicol. Both natural and experimental salinomycin poisoning associated with the use of florfenicol caused a condition of myopathy characterized in histology by hyaline degeneration and floccular necrosis of skeletal fibers, with macrophage infiltrate, associated with the figures of regeneration in skeletal muscles and multifocal areas of the proliferation of fibroblasts, being more intense in the longissimus dorsi and semimembranosus muscles. Therefore, florfenicol can cause the accumulation of ionophore salinomycin in the animal organism, resulting in a condition of toxic myopathy.(AU)


O presente trabalho descreve as intoxicações espontânea e experimental por salinomicina associada ao uso de florfenicol e alerta sobre os efeitos da administração de antibióticos aos animais que recebem ionóforos na ração como promotores de crescimento. Um lote com 1.200 suínos em fase de terminação, alimentados com ração contendo 30ppm de salinomicina, recebeu florfenicol (60ppm via ração) para o controle de doenças respiratórias. Sete dias após o início do tratamento, 27 suínos apresentaram dificuldade de locomoção, "caminhar em brasa", tremores musculares e anorexia. Vinte e dois animais morreram, 10 recuperaram-se e dois foram encaminhados ao Laboratório de Patologia Animal (CAV-UDESC) para serem necropsiados. Para esclarecer a possível influência do florfenicol na toxicidade da salinomicina foi realizada a reprodução experimental da doença utilizando 12 suínos, divididos em 4 grupos com 3 animais cada, tratados por 16 dias com rações contendo: Grupo 1 = sem aditivos, Grupo 2 = 50ppm de salinomicina, Grupo 3 = 40ppm de florfenicol e Grupo 4 = 50ppm de salinomicina e 40ppm de florfenicol. Somente os animais do Grupo 4 adoeceram. A doença clínica foi reproduzida a partir da ingestão de 24,67mg/kg/PV de salinomicina e 19,74 mg/kg/PV de florfenicol. Tanto a intoxicação natural quanto a experimental por salinomicina associada ao uso de florfenicol provocaram um quadro de miopatia caracterizado na histologia por degeneração hialina e necrose flocular das fibras esqueléticas, com infiltrado macrofágico, associada às figuras de regeneração na musculatura esquelética e áreas multifocais de proliferação de fibroblastos, sendo mais intensas nos músculos longissimus dorsi e semimembranoso. Conclui-se que, o florfenicol tem a capacidade de ocasionar o acúmulo do ionóforo salinomicina no organismo animal, resultando em um quadro de miopatia tóxica.(AU)


Assuntos
Animais , Intoxicação/veterinária , Sus scrofa , Miotoxicidade/etiologia , Ionóforos/toxicidade , Antibacterianos/toxicidade , Transtornos Respiratórios/veterinária , Dieta/veterinária , Ração Animal
5.
Pesqui. vet. bras ; 42: e06937, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1487682

Resumo

Monensin is an ionophore antibiotic (IA) widely used for growth promotion and weight gain in the production of ruminants. However, it has caused intoxication in several species, including buffaloes, mainly because of the ignorance or disrespect of the recommendations for use in each animal species. The objective of this study was to describe, for the first time, clinical-epidemiological and anatomopathological data of an outbreak of accidental poisoning by monensin in buffalos and rediscuss the recommendation of the use of IA in the production of this species. The outbreak affected 21 adult buffaloes after consumption of remains from a feed formulated on the farm and whose constituents were mixed by hand. Clinical and first death signs were observed 24 hours after ingestion of this food. In general, the clinical picture was characterized by muscle weakness, tremors, difficulty in locomotion, and decubitus. Fifteen buffaloes presented clinical signs of poisoning (71.5% morbidity), followed by death (100% lethality), after acute to subacute evolution (<24h to 96h). Laboratory tests indicated elevated serum activity of creatine phosphokinase and aspartate aminotransferase enzymes. Three buffaloes underwent necropsy, and samples from several organs were collected for histopathological examination. The main injuries found were hyaline degeneration and multifocal segmental necrosis in the skeletal and cardiac striated muscles (myopathy and degenerative-necrotic multifocal multifocal-necrotic cardiopathy). The diagnosis was confirmed by the toxicological evaluation of suspected ration remains, which detected 461.67mg/kg of monensin. The death of 71.5% buffaloes in this lot occurred due to a succession of errors, which included faults in the formulation of the ration and, above all, due to the use of monensin in a highly sensitive species. Despite the possible beneficial effects of IA use as a dietary supplement for buffaloes, we are of the opinion that IAs should never be used in bubalinoculture since any increment in production does not compensate for the imminent risk of death due to a small safety margin for this species and the absence of antidotes.


Monensina é um antibiótico ionóforo (AI) amplamente empregado na produção de ruminantes para promoção de crescimento e ganho de peso, mas que tem causado intoxicação em diversas espécies, incluindo os búfalos, principalmente, pelo desconhecimento ou desrespeito das recomendações de uso e às particularidades de cada espécie animal. Objetivou-se descrever, pela primeira vez na Bahia, dados clínico-epidemiológicos e anatomopatológicos de um surto de intoxicação acidental por monensina em búfalos e rediscutir a recomendação do uso de AI na produção de bubalinos. O surto acometeu um lote de 21 búfalos adultos após consumo de sobras de uma ração para bovinos formulada na fazenda e cujos constituintes eram misturados à mão. Os sinais clínicos e primeiros óbitos foram observados 24 horas após a ingestão dessa ração. O quadro clínico, em geral, se caracterizou por fraqueza muscular, tremores, dificuldade de locomoção e decúbito. Quinze búfalos apresentaram sinais clínicos de intoxicação (morbidade 71,5%), seguido de morte (letalidade 100%), após evolução aguda a subaguda (<24h até 96h). Exames laboratoriais indicaram acentuada elevação na atividade sérica das enzimas CPK e AST. Três búfalos foram necropsiados, sendo coletadas amostras de diversos órgãos para exame histopatológico. A principal lesão encontrada foi degeneração hialina e necrose segmentar multifocal nos músculos estriados esqueléticos e cardíacos (miopatia e cardiopatia degenerativo-necrótica tóxica multifocal polifásica). O diagnóstico foi confirmado pela avaliação toxicológica das sobras da ração suspeita, que detectou 461,67mg/kg de monensina. A morte de 71,5% dos búfalos deste lote ocorreu devido a uma sucessão de erros, que incluíram falhas na formulação da ração e, sobretudo, devido ao uso da monensina em uma espécie altamente sensível. Enfatizamos que, apesar dos possíveis efeitos benéficos do uso AIs como suplemento dietético para bubalinos, somos da opinião que os AIs nunca devem ser empregados na bubalinocultura, uma vez que os eventuais incrementos na produção não compensam o risco iminente de morte, devido a pequena margem de segurança para essa espécie e a inexistência de antídotos.


Assuntos
Animais , Búfalos , Miotoxicidade/diagnóstico , Miotoxicidade/patologia , Monensin/intoxicação , Doença Iatrogênica/veterinária , Evolução Fatal , Miotoxicidade/veterinária , Ração Animal/intoxicação
6.
Pesqui. vet. bras ; 42: e06937, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1356550

Resumo

Monensin is an ionophore antibiotic (IA) widely used for growth promotion and weight gain in the production of ruminants. However, it has caused intoxication in several species, including buffaloes, mainly because of the ignorance or disrespect of the recommendations for use in each animal species. The objective of this study was to describe, for the first time, clinical-epidemiological and anatomopathological data of an outbreak of accidental poisoning by monensin in buffalos and rediscuss the recommendation of the use of IA in the production of this species. The outbreak affected 21 adult buffaloes after consumption of remains from a feed formulated on the farm and whose constituents were mixed by hand. Clinical and first death signs were observed 24 hours after ingestion of this food. In general, the clinical picture was characterized by muscle weakness, tremors, difficulty in locomotion, and decubitus. Fifteen buffaloes presented clinical signs of poisoning (71.5% morbidity), followed by death (100% lethality), after acute to subacute evolution (<24h to 96h). Laboratory tests indicated elevated serum activity of creatine phosphokinase and aspartate aminotransferase enzymes. Three buffaloes underwent necropsy, and samples from several organs were collected for histopathological examination. The main injuries found were hyaline degeneration and multifocal segmental necrosis in the skeletal and cardiac striated muscles (myopathy and degenerative-necrotic multifocal multifocal-necrotic cardiopathy). The diagnosis was confirmed by the toxicological evaluation of suspected ration remains, which detected 461.67mg/kg of monensin. The death of 71.5% buffaloes in this lot occurred due to a succession of errors, which included faults in the formulation of the ration and, above all, due to the use of monensin in a highly sensitive species. Despite the possible beneficial effects of IA use as a dietary supplement for buffaloes, we are of the opinion that IAs should never be used in bubalinoculture since any increment in production does not compensate for the imminent risk of death due to a small safety margin for this species and the absence of antidotes.(AU)


Monensina é um antibiótico ionóforo (AI) amplamente empregado na produção de ruminantes para promoção de crescimento e ganho de peso, mas que tem causado intoxicação em diversas espécies, incluindo os búfalos, principalmente, pelo desconhecimento ou desrespeito das recomendações de uso e às particularidades de cada espécie animal. Objetivou-se descrever, pela primeira vez na Bahia, dados clínico-epidemiológicos e anatomopatológicos de um surto de intoxicação acidental por monensina em búfalos e rediscutir a recomendação do uso de AI na produção de bubalinos. O surto acometeu um lote de 21 búfalos adultos após consumo de sobras de uma ração para bovinos formulada na fazenda e cujos constituintes eram misturados à mão. Os sinais clínicos e primeiros óbitos foram observados 24 horas após a ingestão dessa ração. O quadro clínico, em geral, se caracterizou por fraqueza muscular, tremores, dificuldade de locomoção e decúbito. Quinze búfalos apresentaram sinais clínicos de intoxicação (morbidade 71,5%), seguido de morte (letalidade 100%), após evolução aguda a subaguda (<24h até 96h). Exames laboratoriais indicaram acentuada elevação na atividade sérica das enzimas CPK e AST. Três búfalos foram necropsiados, sendo coletadas amostras de diversos órgãos para exame histopatológico. A principal lesão encontrada foi degeneração hialina e necrose segmentar multifocal nos músculos estriados esqueléticos e cardíacos (miopatia e cardiopatia degenerativo-necrótica tóxica multifocal polifásica). O diagnóstico foi confirmado pela avaliação toxicológica das sobras da ração suspeita, que detectou 461,67mg/kg de monensina. A morte de 71,5% dos búfalos deste lote ocorreu devido a uma sucessão de erros, que incluíram falhas na formulação da ração e, sobretudo, devido ao uso da monensina em uma espécie altamente sensível. Enfatizamos que, apesar dos possíveis efeitos benéficos do uso AIs como suplemento dietético para bubalinos, somos da opinião que os AIs nunca devem ser empregados na bubalinocultura, uma vez que os eventuais incrementos na produção não compensam o risco iminente de morte, devido a pequena margem de segurança para essa espécie e a inexistência de antídotos.(AU)


Assuntos
Animais , Búfalos , Monensin/intoxicação , Miotoxicidade/diagnóstico , Miotoxicidade/patologia , Evolução Fatal , Miotoxicidade/veterinária , Doença Iatrogênica/veterinária , Ração Animal/intoxicação
7.
Sci. agric ; 79(3): e20200334, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1290195

Resumo

Adding ionophores to ruminant diets is a strategy to manipulate ruminal fermentation and improve milk yield. This study evaluates the effects of narasin supply to lactating ewes on dry matter intake (DMI), milk yield and composition, and performance of the lambs. Thirty lactating Santa Inês and Santa Inês × Dorper ewes fed a basal diet containing 50 % coastcross hay and 50 % concentrate were randomly assigned to two treatments: control (CON; without ionophores) or NAR (addition of 13 mg narasin kg-1 DM). From the 2nd to 10th week of lactation, DMI of ewes was determined, and once a week, their milk production and composition was measured over a 3-h interval. At the 10th week of lactation, lambs were weaned and their average daily gain (ADG) and starter DMI continued to be evaluated for two more weeks. Narasin supply did not affect weight and DMI of ewes. Ewes fed NAR had greater feed efficiency for milk production and displayed tendency for higher milk yield. Narasin supply reduced milk protein levels, but it did not affect other milk component levels. Ewes fed NAR had greater production of milk urea nitrogen and showed tendency for higher production of fat and total solids. Starter DMI of lambs was not affected by treatments; however, there was a tendency for greater weaning weight for NAR lambs. At the end of experiment, no differences were observed in the performance of lambs. The supply of 13 mg narasin kg-1 to lactating ewes improved milk yield efficiency and tended to increase the weaning weight of their lambs.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Ovinos/fisiologia , Coccidiostáticos/química , Leite/fisiologia , Animais Lactentes/fisiologia , Lactação , Ionóforos/análise
8.
Ciênc. anim. bras. (Impr.) ; 23: e72054E, 2022. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1384500

Resumo

Flavomycin is a non-ionophore additive little studied in finishing confined cattle. Therefore, this study aimed to evaluate the effectiveness of flavomycin on productive performance, ingestive behavior, carcass traits and biochemical parameters of steers finished in confinement. 32 whole steers, ½ Angus e ½ Nellore blood, from the same herd, with a mean age of 11 ± 1.5 months and initial body weight of 337 ± 6 kg were evaluated. The experiment was a randomized block design, consisting of two treatments and eight replications, as follows: Diet without flavomycin (control) and Diet with flavomycin (0.5 g FLAVIMPEX®80 animal day-1). There was no difference between treatments, the average dry matter intake of the animals was 10.03 kg day-1, feed efficiency was 0.158 kg, average daily gain was 1.593 kg day-1, apparent diet digestibility was 61.69%. The use of flavomycin was not effective in animal performance, and caused no changes in ingestive behavior and carcass traits of the animals. Total Plasma Protein, Aspartate amino-transferase and creatinine were lower for animals supplemented with flavomycin compared to the control group. In relation to the experimental period, there was a reduction in the levels of Total Plasma Protein, an increase in albumin, Gamma-Glutamyl Transferase and urea in cattle, but all remained within the reference range for the species.(AU)


A flavomicina é um aditivo que pertence à classe dos não ionóforos, contudo, com poucos estudos realizados com bovinos confinados em fase de terminação. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia da flavomicina sobre o desempenho produtivo, comportamento ingestivo, características de carcaça e os parâmetros bioquímicos de novilhos terminados em confinamento. Foram avaliados 32 novilhos inteiros, ½ sangue Angus ½ sangue Nelore, provenientes do mesmo rebanho, com idade média de 11 meses ± 1,5 meses e peso corporal inicial de 337 kg ± 6 kg. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, composto por dois tratamentos e oito repetições, sendo: Dieta sem flavomicina (controle) e Dieta com flavomicina (0,5 g animal dia-1 do produto FLAVIMPEX®80). Não ocorrendo diferença entre os tratamentos, o consumo de matéria seca médio dos animais foi de 10,03 kg dia-1, eficiência alimentar de 0,158 kg, ganho médio diário de 1,593 kg dia-1, digestibilidade aparente da dieta de 61,69%. O uso da flavomicina não foi eficaz no desempenho animal, assim como não trouxe alterações no comportamento ingestivo e melhorias nas características de carcaça dos animais. A Proteína Plasmática Total, Aspartato amino-transferase e creatinina foram inferiores para os animais suplementados com flavomicina em relação ao grupo controle. Em relação ao período experimental houve redução nos índices de Proteína Plasmática Total, aumento na albumina, Gama-Glutamil Transferase e ureia dos bovinos, mas todos se mantiveram dentro dos valores de referência para a espécie.(AU)


Assuntos
Animais , Peso Corporal , Bovinos/crescimento & desenvolvimento , Dieta , Aditivos Alimentares
9.
Rev. Educ. Contin. Med. Vet. Zootec. CRMV-SP (Online) ; 20(1): e38232, mai. 2022. tab, ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1369934

Resumo

Ionóforos são substâncias que foram inicialmente utilizadas como coccidiostáticos na produção de frangos de corte e, posteriormente, passaram a ser adicionados como aditivos na dieta de ruminantes. A intoxicação por ionóforos pode ocorrer em diversas espécies animais, no entanto, a espécie equina é especialmente sensível. O quadro clínico e anatomopatológico relacionado à intoxicação em equinos é caracterizado por sinais clínicos decorrentes de cardiomiopatia e miopatia da musculatura esquelética devido a necrose causada nestes tecidos. Não existe tratamento específico para os quadros de intoxicação por ionóforos, sendo assim, a prevenção deve ser preconizada de modo a evitar exposição dos equinos a alimentos que contenham ionóforos, especialmente nas criações em que bovinos e equinos compartilham do mesmo ambiente de criação. O objetivo deste artigo é abordar os principais aspectos relacionados aos ionóforos, bem como a intoxicação por estas substâncias em equinos.(AU)


Ionophores are substances that were initially used as coccidiostats in the production of broilers and later were added as additives in the diet of ruminants. Ionophores poisoning can occur in several animal species, however, horses are especially sensitive. The clinical and anatomopathological features related to poisoning in horses are characterized by clinical signs resulting from cardiomyopathy and myopathy of the skeletal musculature due to necrosis caused in these tissues. There is no specific treatment for ionophores poisoning conditions, therefore, prevention must be advocated in order to avoid exposure of horses to feed containing ionophores, especially in breeding where cattle and horses share the same rearing environment. The aim of this article is to address the main aspects related to ionophores, as well as poisoning by these substances in horses.(AU)


Assuntos
Animais , Intoxicação/prevenção & controle , Cavalos/fisiologia , Ionóforos/toxicidade , Cardiomiopatias/diagnóstico , Monensin , Morte Súbita Cardíaca/veterinária , Necrose/diagnóstico
10.
Acta sci., Anim. sci ; 44: e53447, 2022. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1390581

Resumo

The purpose was to evaluate the effect of extruded roughage Foragge® with different additives on intake, digestibility nutrients and nitrogen balance of sheep. Twenty adults, non-pregnant ewes with average weight 68 kg were used. The treatments were extruded roughage with additives (essential oil, virginiamycin, unpurified inactive yeast, tannin and purified inactive yeast). The design was in randomized blocks. The means were contrasted by SNK test, and the fecal score was tested by the Kruskal Wallis test (1952), at 5% significance. There was no difference in the intake of dry matter, crude protein, nitrogen, water, water in relation to dry matter, neutral detergent fiber (NDF), and acid detergent fiber (p > 0.05). As well as the digestibility of dry matter, crude protein and neutral detergent fiber, the fecal weight, fecal nitrogen, retained nitrogen and nitrogen retained in relation to nitrogen ingested (p > 0.05). However, dry matter intake as a function of body weight and metabolic weight, urinary nitrogen, hemicellulose intake, and hemicellulose as a function of NDF, were higher in the Foragge Factor® treatment (p < 0.05). The inclusion of different additives in the extruded roughage improved nutritional parameters, without causing disturbances.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Ovinos/fisiologia , Ingestão de Alimentos/fisiologia , Aditivos Alimentares/análise , Ração Animal/análise , Taninos/efeitos adversos , Leveduras , Óleos Voláteis/efeitos adversos , Virginiamicina/efeitos adversos , Ionóforos/efeitos adversos
11.
Semina ciênc. agrar ; 43(5): 2059-2078, jun. 2022. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1395600

Resumo

The objective was to evaluate the productive performance, ingestive behavior, apparent digestibility of the diet and carcass traits of beef steers finished in feedlot under the effect of including tannins and essential oils (TAN+EO) alone or combined with sodium monensin (MO) in the feed. For this purpose, 30 ½ blood Angus steers from the same herd, with an average age of 12 months and an average initial body weight of 367.8 kg were used. The experimental design was randomized blocks, consisting of three treatments: MO - diet with sodium monensin (25 mg kg DM-1); TAN+EO - diet with tannins and essential oils (1.5 g kg DM-1); and MO+TAN+EO - diet with sodium monensin + tannins and essential oils (25 mg kg DM-1 + 1.5 g kg DM-1), with five repetitions, where each repetition was represented by a stall with two animals. Diets were formulated and consisted of a mixture of 40% corn silage and 60% concentrate, which was fed to the animals twice a day, at 06h00 am and 05h30 pm. There was no difference (P>0.05) in average daily weight gain of animals between treatments, with an average of 1.392 kg day-1. Carcass yield was higher for animals that received the compound of essential oils and tannins (55.72%), compared to animals fed the combination of tannins, essential oils and monensin (54.54%) but did not differ from those supplemented with sodium monensin alone (55.58%). Supplementation with essential oils and tannins improved the apparent digestibility of the diet, however, did not promote changes in the ingestive behavior and carcass traits of steers. The combination of essential oils and tannins with sodium monensin did not show a potentiated effect on animal performance, digestibility of DM, digestive and ingestive behavior and carcass traits of feedlot finished steers compared to the combined use of essential oils with tannins.(AU)


Objetivou-se avaliar o desempenho produtivo, o comportamento ingestivo, a digestibilidade aparente da dieta e as características de carcaça de novilhos de corte terminados em confinamento sob efeito da inclusão de taninos e óleos essenciais (TAN+OE) de forma isolada ou associada a monensina sódica (MO) na ração. Para tal utilizou-se 30 novilhos, ½ sangue Angus, provenientes de mesmo rebanho, com idade média de 12 meses e peso vivo médio inicial de 367,8 kg. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, constituído de três tratamentos sendo: MO - dieta com monensina sódica (25 mg kg MS-1); TAN+OE - dieta com taninos e óleos essenciais (1,5 g kg MS-1); e MO+TAN+OE - dieta com monensina sódica + taninos e óleos essenciais (25 mg kg MS-1 + 1,5 g kg MS-1), com cinco repetições, onde cada repetição foi representada por uma baia com dois animais. As dietas foram formuladas e constituídas por uma mistura de 40% de silagem de milho e 60% de concentrado, a qual foi fornecida aos animais duas vezes ao dia, às 06h00 e às 17h30 horas. Não ocorreu diferença (P>0,05) no ganho de peso médio diário dos animais entre os tratamentos, apresentando média de 1,392 kg dia-1. O rendimento de carcaça foi superior para os animais que receberam composto de óleos essenciais e taninos (55,72%), em relação aos animais que receberam a associação de taninos, óleos essências e monensina (54,54%) no entanto não diferiram dos suplementados com monensina sódica isolada (55,58%). A suplementação com óleos essenciais e taninos melhorou a digestibilidade aparente da dieta, entretanto, não promoveu alterações no comportamento ingestivo e nas características de carcaça de novilhos. A associação de óleos essenciais e taninos à monensina sódica não apresentou efeito potencializado no desempenho animal, digestibilidade da MS, comportamento digestivo e ingestivo e características de carcaça de novilhos terminados em confinamento frente ao uso de óleos essenciais com taninos.(AU)


Assuntos
Animais , Taninos/efeitos adversos , Óleos Voláteis/efeitos adversos , Monensin/efeitos adversos , Ingestão de Alimentos/fisiologia , Aditivos Alimentares/efeitos adversos , Ruminação Digestiva/fisiologia , Ionóforos/química
12.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 74(1): 141-152, Jan.-Feb. 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1374398

Resumo

The objective of this study was to evaluate the addition of antibiotic growth promoters to concentrate on intake, digestibility, in situ degradability and ruminal variables in steers. Four steers in a Latin square design were fed hay (ad libitum), concentrate [10g kg-1 of body weight (BW)] and mineral mix (0.272g kg-1 of BW). The additives (0.75mg kg-1 of BW) were incorporated in the mineral mix as follows: Control (no antibiotics), lasalocid (LASA), salinomycin (SALI) or virginiamycin (VIRG). Antibiotic did not affect intake, pH, volatile fatty acids (VFA) and digestibility of dry matter (DM), organic matter, crude protein, ethereal extract, and non-fibrous carbohydrates. The LASA and SALI tended (P=0.09) to reduce the digestibility of neutral detergent fiber (NDF). The SALI and VIRG tended (P=0.09) to reduce the DM disappearance, and VIRG tended (P=0.06) to reduce the NDF disappearance in the rumen. The SALI and VIRG reduced the effective degradation and only SALI reduced the concentration of N-NH3 in the rumen. Thus, the antibiotics did not affect intake, pH, VFA and digestibility, but decreased the degradation of fiber and only SALI reduced the concentration of ammonia nitrogen (N-NH3) in the rumen.


O objetivo foi avaliar a adição de antibióticos promotores de crescimento ao concentrado sobre o consumo, digestibilidade, degradabilidade in situ e variáveis ruminais de novilhos. Quatro novilhos em um delineamento quadrado latino foram alimentados com feno (ad libitum), concentrado [10g kg-1 do peso corporal (PC)] e mistura mineral (0,272g kg-1 do PC). Os antibióticos (0,75mg kg-1 do PC) foram incorporados à ração: Controle (sem antibióticos), lasalocida (LASA), salinomicina (SALI) ou virginiamicina (VIRG). Os antibióticos não afetaram o consumo, pH, ácidos graxos voláteis (AGV) e digestibilidade da matéria seca (MS), matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo e carboidratos não fibrosos. A LASA e a SALI tenderam (P=0,09) a reduzir a digestibilidade da fibra em detergente neutro (FDN). A SALI e a VIRG tenderam (P=0,09) a reduzir o desaparecimento da MS, e a VIRG tendeu (P=0,06) a reduzir o desaparecimento da FDN no rúmen. A SALI e a VIRG reduziram a degradação efetiva e somente a SALI reduziu a concentração de nitrogênio amoniacal (N-NH3) no rúmen. Assim, os antibióticos não afetaram o consumo, pH, AGV e digestibilidade, mas diminuiram a degradação da fibra e somente a SALI reduziu a concentração de N-NH3 no rúmen.


Assuntos
Animais , Masculino , Bovinos , Bovinos , Ionóforos , Ração Animal , Antibacterianos , Rúmen , Virginiamicina , Lasalocida
13.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 50: Pub.1864-2022. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1458539

Resumo

Background: Toxic agents are chemical substances or physical agents that, when interacting with living organisms, cause harmful effects. For animals, toxic products include those intended to combat endo and ectoparasites, rodenticide products, and heavy metals. Minerals and dietary additives, even if essential to the animal, can become toxic agents, among which sodium chloride, copper, urea, and ionophore antibiotics stand out. This study aimed to survey the diagnoses of accidental poisoning in ruminants over 65 years as recorded in the files of the Pathological Anatomy Sector of the Federal Rural University of Rio de Janeiro. Materials, Methods & Results: The diagnoses of poisoning by ticks, rodenticides, heavy metals, macro and micronutrients, and dietary additives in ruminants were made based on the association of epidemiological, clinical, and anatomopathological findings and, in some cases, by histochemical (rubeanic acid and Masson trichrome) and toxicological examinations. A review of data recorded over 65 years identified 372 poisonings in ruminants. Of these, 85.5% (318/372) were in bovine species and 14.5% (54/372) in goats, sheep, and buffaloes. The outbreak of poisoning by organophosphates resulted in the death of 16 cattle that ingested contaminated broken rice and corn. The spraying of this product on the bags was intended to control insects. Intoxication due to excessive administration of abamectin resulted in the intoxication of 16 calves, in two distinct farms. Toxicosis caused by coumarin derivatives resulted in the death of six cattle after accidental ingestion of these rodenticides near the pens. Arsenic poisoning occurred due to ingestion of ant poison, available in bone meal and a mineral salt, through baths with arsenic-based ticks, or in cases later confirmed by toxicological analysis, resulting in the death of 109 cattle. Sodium chloride toxicosis resulted in the death of 10 sheep...


Assuntos
Animais , Bovinos , Intoxicação por Metais Pesados/epidemiologia , Intoxicação por Metais Pesados/veterinária , Intoxicação por Organofosfatos/veterinária , Ruminantes , Arsênio/toxicidade , Cumarínicos
14.
Sci. agric ; 78(2): e20190136, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1497935

Resumo

The present study aimed to evaluate the effects of immunocastration on the animal growth, carcass traits, and meat quality of Nellore cattle receiving or not Ionophore supplementation at pasture or pasture with concentrate (semi-feedlot). The first experiment (Pasture) was carried out during the rainy season, while the second (supplemented = Semi-feedlot) was conducted during the dry season. In each assessment, 60 males were allocated into three treatments, in a completely randomized design: non-castrated, immunocastrated (anti-gonadotropin-releasing hormone vaccine), and immunocastrated animals receiving ionophore. The highly energetic supplemented diet was prepared using 85 % corn and 10 % soybean meal at 1 % body weight, while the ionophore was provided with salt containing 1,650 mg kg−1 of lasalocid. After slaughter, the carcasses were graded, and Longissimus thoracis et lumborum samples were collected for meat quality analysis. The non-castrated animals exhibited a more significant final body weight and hot carcass weight than those immunocastrated regardless of ionophore supplementation (p < 0.05). The carcasses of non-castrated animals had less fat cover and marbling than castrated animals. A high incidence of dark cutting beef was verified in non-castrated animals. The immunocastrated cattle produced tenderer beef, mainly at pasture rearing. In conclusion, regardless of production system or ionophore supplementation, immunocastration was an adequate choice to generate high-quality meat, since it increased marbling and improved beef tenderness. However, limitations regarding animal growth should be estimated.


Assuntos
Animais , Bovinos , Carne Vermelha/análise , Castração/métodos , Castração/veterinária , Qualidade dos Alimentos , Ração Animal , Ionóforos
15.
Sci. agric. ; 78(2): e20190136, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-29124

Resumo

The present study aimed to evaluate the effects of immunocastration on the animal growth, carcass traits, and meat quality of Nellore cattle receiving or not Ionophore supplementation at pasture or pasture with concentrate (semi-feedlot). The first experiment (Pasture) was carried out during the rainy season, while the second (supplemented = Semi-feedlot) was conducted during the dry season. In each assessment, 60 males were allocated into three treatments, in a completely randomized design: non-castrated, immunocastrated (anti-gonadotropin-releasing hormone vaccine), and immunocastrated animals receiving ionophore. The highly energetic supplemented diet was prepared using 85 % corn and 10 % soybean meal at 1 % body weight, while the ionophore was provided with salt containing 1,650 mg kg−1 of lasalocid. After slaughter, the carcasses were graded, and Longissimus thoracis et lumborum samples were collected for meat quality analysis. The non-castrated animals exhibited a more significant final body weight and hot carcass weight than those immunocastrated regardless of ionophore supplementation (p < 0.05). The carcasses of non-castrated animals had less fat cover and marbling than castrated animals. A high incidence of dark cutting beef was verified in non-castrated animals. The immunocastrated cattle produced tenderer beef, mainly at pasture rearing. In conclusion, regardless of production system or ionophore supplementation, immunocastration was an adequate choice to generate high-quality meat, since it increased marbling and improved beef tenderness. However, limitations regarding animal growth should be estimated.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Castração/métodos , Castração/veterinária , Qualidade dos Alimentos , Carne Vermelha/análise , Ração Animal , Ionóforos
16.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 49(supl.1): Pub. 697, 2021. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1363504

Resumo

Background: Ionophore antibiotics are food additives with coccidiostatic or antimicrobial action; they are also used as growth promoters, ruminal pH regulators, volatile fatty acid molar modifiers, and methanogenesis reducers. However, these compounds have the potential to cause microbial resistance, in addition to the risk of intoxication. Ionophore poisoning may be caused by excessive intake, sensitivity of certain animal species, and concomitant use with other drugs. In Brazil, cases of ionophore poisoning in buffalos are rare. This study aims to describe the epidemiological, clinical, and pathological findings of lasalocid poisoning in buffalo calves. Case: A visit was made to a farm in the municipality of Mojú, Pará state to care for Murrah buffalo calves. After weaning, the buffalos were grazed in paddocks with Panicum spp., and received a supplement of mineral, protein, and vitamin. This supplement contained, per kg, 250 g PB, 50 g Ca, 20 g P, 8 g S, 39 g Na, 20 mg Co, 557 mg Cu, 200 mg Fe, 12.4 mg Se, 2040 mg Zn, 0.19 mg biotin, 26750 IU of vitamin A, 4175 IU of vitamin D, 155 IU of vitamin E and 300 mg/kg of lasalocid. The product was made available to all calves, at 1-2 g/kg body weight (BW), according to the manufacturer's recommendations. Older calves were raised together with those less than 30 days old; as a result, the older calves tended to eat more, which could lead to a supplementation consumption of more than 1 kg body weight per animal per day. It was reported that between 40 and 60 days after the introduction of this supplement, 16 calves fell ill and died due to apathy, motor instability, tremors, and distended neck. The herd had a mortality rate of 33.3%. Two calves underwent a necroscopic examination at the Pathology Section of the Veterinary Institute of the Federal University of Pará. Macroscopic examination revealed extensive pale areas in the skeletal muscles, myocardium, and tongue. Fragments of these muscles and various organs were collected, fixed in 10% buffered formalin, processed according to the routine histological technique, and stained with hematoxylin-eosin and Masson's trichrome stain. Microscopic examination of the histologic samples revealed foci of muscle atrophy and necrosis characterized by an increase in cytoplasmic eosinophilia associated with the loss of stretch marks, and hyperchromatic nuclei that were displaced to the periphery. The necrosis of the muscle fibers was highlighted by Masson's trichrome staining. Discussion: The diagnosis of lasalocid poisoning in buffalo calves was based on epidemiological data, clinical findings, results of macroscopic and histopathological examination, and based on the estimated ionophore intake, obtained directly from the supplement label and by the calf's handler. Based on the absence of stratification of the calves by similarity of age and because the buffalo calves older than 30 days could eat more than 1 kg of the supplement (containing 300 mg/kg of lasalocid), it was possible to estimate the intake of lasalocid per kg CP (body weight). Therefore, the intake of lasalocid by a 70-kg buffalo calf in approximately 90 days and daily supplement consumption between 1 and 1.5 kg would be between 4.2 and 6.4 mg/kg of body weight. This report reinforces that notion that buffalo calves should never ingest ionophores; however, if necessary, strict protocols must be followed to avoid poisoning in these animals. This study highlighted the fact that stratification of buffaloes by different age groups during feeding became a risk factor that allowed greater consumption by older animals; this led to the estimated consumption of 4.2-6.4 mg/kg of lasalocid.


Assuntos
Animais , Búfalos , Ionóforos/toxicidade , Lasalocida/toxicidade , Necrose/veterinária , Brasil , Antibacterianos/toxicidade
17.
Semina ciênc. agrar ; 42(3): 1101-1110, mai.-jun. 2021. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1371174

Resumo

This paper describes a spontaneous outbreak of toxic myopathy in finishing pigs due to the ingestion of feed with salinomycin associated with tiamulin and addresses the control methods performed during the outbreak to minimize economic losses resulting from the intoxication. A lot of 940 pigs fed feed containing 30 ppm salinomycin received 100 ppm tiamulin (via water) to control recurrent respiratory diseases on the farm. After ingesting tiamulin, some animals manifested clinical signs of motor incoordination, stiff gait, reluctance to move, muscle weakness and tremors, dyspnea, depression, and decubitus, remaining in "sitting-dog position" or with the abduction of the pelvic limbs, and rested on tip-toes when in a standing position. Two animals were euthanized for macro-and microscopic evaluation. The other sick animals received supportive anti-inflammatory treatment. The most relevant macroscopic finding observed during necropsy was the slight pallor of the pelvic limb muscles. The main histopathological findings consisted of multifocal areas of hyaline degeneration and marked necrosis of skeletal myofibers, with macrophage infiltrate associated with cell regeneration and skeletal fiber phagocytosis. These lesions were more intense in the longissimus dorsi, diaphragm, and masseter muscles. The definitive diagnosis was based on epidemiological aspects and clinical lesional conditions compatible with toxic myopathy secondary to ionophore intoxication.(AU)


Este trabalho descreve um surto espontâneo de miopatia tóxica em suínos na fase de terminação, decorrente da ingestão de ração contendo salinomicina associada a tiamulina e aborda os métodos de controle realizados durante o surto, para minimizar os prejuízos econômicos decorrentes da intoxicação. Um lote de 940 suínos alimentados com ração contendo 30 ppm de salinomicina recebeu tiamulina na dose de 100 ppm (via água) para controle de doenças respiratórias recorrentes na granja. Após a ingestão da tiamulina, alguns animais manifestaram sinais clínicos de incoordenação motora, andar rígido, relutância ao movimento, fraqueza e tremores musculares, dispneia, depressão e decúbito, permanecendo em "posição de cão sentado" ou com abdução dos membros pélvicos, e quando em estação, apoiavam-se nas pinças dos cascos. Dois animais foram eutanasiados para avaliação macro e microscópica. Os demais animais doentes receberam tratamento suporte com anti-inflamatório. O achado macroscópico mais relevante observado durante a necropsia foi palidez leve dos músculos dos membros pélvicos. Os principais achados histopatológicos foram áreas multifocais de degeneração hialina e necrose acentuada de miofibras esqueléticas, com infiltrado de macrófagos associado às figuras de regeneração celular e à fagocitose de fibras esqueléticas. Essas lesões foram mais intensas nos músculos longissimus dorsi, diafragma e masseter. O diagnóstico definitivo baseou-se nos aspectos epidemiológicos e no quadro clínico-lesional compatíveis com miopatia tóxica secundária a intoxicação por ionóforo.(AU)


Assuntos
Animais , Fagocitose , Suínos , Miotoxicidade , Ionóforos
18.
Acta sci., Anim. sci ; 43: e48549, 2021. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1459960

Resumo

Reducing livestock negative environmental impacts get great interest in last years. So, present study was carried out to determine the effect of adding different levels of mixture of thyme and celery versus salinomycin on ruminal fermentation, gas production, dry, organic matter and fiber degradation. Four experimental treatments were used by in-vitro batch culture technique, as follow: 60% CFM, 40% clover hay (control), control diet + 2.5 gm thyme + 2.5 gm celery kg-1 DM (T1), control diet + 5 gm thyme + 5 gm celery kg-1 DM (T2), control diet + 10 gm thyme + 10 gm celery kg-1 DM (T3), control diet + 0.4 gm Salinomycin kg-1 DM (T4). Ruminal pH value was significantly increased (p 0.05) between control and other treatments except for T1 that recorded the lowest value (p < 0.05). It is concluded that mixture of thyme plus celery could be alternate for ionophores in the ruminant diets to enhance ruminal fermentation, reducing gas production without any negative effect on nutrients degradability.


Assuntos
Fermentação , Gases , Intestinos , Ruminação Digestiva , Suplementos Nutricionais , Ionóforos
19.
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1347973

Resumo

The release of endometrial prostaglandin-F2α (PGF2α) in bovine females can be induced in vivo by estradiol (E2). However, its role in this mechanism has not been clarified. We hypothesized that E2 stimulates the activity and abundance of protein kinase C (PKC) and phospholipase A2 (PLA2). Our objective in this study was to analyze the effects of PKC and PLA2 inhibitors on PGF2α synthesis induced by E2 and calcium ionophore (CI) in bovine endometrial cells (BEND cells; Experiment 1). Additionally, we evaluated the abundance of PKC and PLA2 in endometrial explants of cows treated or not with E2 17 days after estrus (D17, D0 = estrus; Experiment 2). In Experiment 1, BEND cells were submitted to a PKC inhibitor (10 µM of C25H24N4O2; bisindolylmaleimide I, or BIS I), a PLA2 inhibitor (20 µM of arachydoniltrifluoromethane or AACOCF3), or none. The BEND cells were subsequently treated with E2 and CI, and PGF2α concentrations were measured in the culture medium through radioimmunoassay. For DIF-12 (PGF2α concentration 12 h after treatment subtracted from PGF2α concentration at hour 0), no PKC inhibitor effect was observed (P= 0.2709). However, DIF-12 was lower (P < 0.05) for groups treated with the PLA2 inhibitor and PLA2 inhibitor + CI + E2 groups than the control and CI + E2 groups. Thus, AACOCF3 was an efficient PLA2 inhibitor in the BEND cells culture system, and E2 did not stimulate the synthesis of PKC and PLA2. In Experiment 2, cyclic Nellore heifers received none (n = 5) or 3 mg (n = 6) of 17ß-E2 on D17 and were slaughtered 2 h after administration. The abundance of PKC and PLA2 in the endometrial tissue was evaluated using Western blotting analysis. No E2 effect was observed on PKC (P = 0.08) and PLA2 (P = 0.56). We concluded that E2 did not stimulate the activity and abundance of PKC and PLA2.(AU)


A liberação endometrial de prostaglandina-F2α (PGF2α) em fêmeas bovinas pode ser induzida in vivo pelo estradiol (E2). Entretanto o seu mecanismo de ação ainda não foi bem esclarecido. Nossa hipótese é que o E2 estimula a atividade e a abundância da proteína quinase C (PKC) e da fosfolipase A2 (PLA2). Nosso objetivo com este estudo foi analizar os efeitos de inibidores de PKC e PLA2 na síntese de PGF2α induzida por E2 e ionóforo de cálcio (CI) em células endometriais bovinas (células BEND; Experimento 1). Adicionalmente, nós avaliamos a abundância de PKC e PLA2 em explantes endometriais de vacas tratadas com ou sem E2 17 dias após o estro (D17, D0 = estro; Experimento 2). No Experimento 1, células BEND foram submetidas ao inibidor de PKC (10 µM de C25H24N4O2; bisindolylmaleimide I, ou BIS I), e ao inibidor de PLA2 (20 µM de arachydoniltrifluoromethane ou AACOCF3) ou a nenhum inibidor. As células BEND foram subsequentemente tratadas com E2 e CI e concentrações de PGF2α foram mensuradas no meio de cultura por radioimunoenssaio. Para DIF-12 (concentração de PGF2α 12 horas depois do tratamento, subtraída da concentração de PGF2α na hora 0), não foi observado efeito do inibidor de PKC (P = 0.2709). Entretanto DIF-12 foi menor (P < 0.05) nos grupos tratados com inibidor de PLA2 e inibidor de PLA2 + CI + E2 quando comparados com o grupo controle e o grupo CI + E2. O AACOCF3 foi um eficiente inibidor de PLA2 em sistema de cultura de células BEND e o E2 não estimulou a síntese de PKC e PLA2. No Experimento 2, novilhas Nelore cíclicas receberam 3 mg de 17ß-E2 (n = 6) ou nenhum tratamento (n = 5) no D17 e foram abatidas duas horas depois da administração dos tratamentos. A quantidade de PKC and PLA2 no tecido endometrial foi avaliada pela técnica de Western Blotting. Não foi observado efeito do E2 sobre a PKC (P= 0.08) e nem sobre a PLA2 (P= 0.56). Conclui-se que o E2 não estimulou a atividade e abundância de PKC e PLA2.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Proteína Quinase C , Bovinos/fisiologia , Inibidores de Fosfolipase A2 , Doenças Uterinas , Estradiol , Ionóforos de Cálcio
20.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 58: e174355, 2021. graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-33213

Resumo

The release of endometrial prostaglandin-F2α (PGF2α) in bovine females can be induced in vivo by estradiol (E2). However, its role in this mechanism has not been clarified. We hypothesized that E2 stimulates the activity and abundance of protein kinase C (PKC) and phospholipase A2 (PLA2). Our objective in this study was to analyze the effects of PKC and PLA2 inhibitors on PGF2α synthesis induced by E2 and calcium ionophore (CI) in bovine endometrial cells (BEND cells; Experiment 1). Additionally, we evaluated the abundance of PKC and PLA2 in endometrial explants of cows treated or not with E2 17 days after estrus (D17, D0 = estrus; Experiment 2). In Experiment 1, BEND cells were submitted to a PKC inhibitor (10 µM of C25H24N4O2; bisindolylmaleimide I, or BIS I), a PLA2 inhibitor (20 µM of arachydoniltrifluoromethane or AACOCF3), or none. The BEND cells were subsequently treated with E2 and CI, and PGF2α concentrations were measured in the culture medium through radioimmunoassay. For DIF-12 (PGF2α concentration 12 h after treatment subtracted from PGF2α concentration at hour 0), no PKC inhibitor effect was observed (P= 0.2709). However, DIF-12 was lower (P < 0.05) for groups treated with the PLA2 inhibitor and PLA2 inhibitor + CI + E2 groups than the control and CI + E2 groups. Thus, AACOCF3 was an efficient PLA2 inhibitor in the BEND cells culture system, and E2 did not stimulate the synthesis of PKC and PLA2. In Experiment 2, cyclic Nellore heifers received none (n = 5) or 3 mg (n = 6) of 17ß-E2 on D17 and were slaughtered 2 h after administration. The abundance of PKC and PLA2 in the endometrial tissue was evaluated using Western blotting analysis. No E2 effect was observed on PKC (P = 0.08) and PLA2 (P = 0.56). We concluded that E2 did not stimulate the activity and abundance of PKC and PLA2.(AU)


A liberação endometrial de prostaglandina-F2α (PGF2α) em fêmeas bovinas pode ser induzida in vivo pelo estradiol (E2). Entretanto o seu mecanismo de ação ainda não foi bem esclarecido. Nossa hipótese é que o E2 estimula a atividade e a abundância da proteína quinase C (PKC) e da fosfolipase A2 (PLA2). Nosso objetivo com este estudo foi analizar os efeitos de inibidores de PKC e PLA2 na síntese de PGF2α induzida por E2 e ionóforo de cálcio (CI) em células endometriais bovinas (células BEND; Experimento 1). Adicionalmente, nós avaliamos a abundância de PKC e PLA2 em explantes endometriais de vacas tratadas com ou sem E2 17 dias após o estro (D17, D0 = estro; Experimento 2). No Experimento 1, células BEND foram submetidas ao inibidor de PKC (10 µM de C25H24N4O2; bisindolylmaleimide I, ou BIS I), e ao inibidor de PLA2 (20 µM de arachydoniltrifluoromethane ou AACOCF3) ou a nenhum inibidor. As células BEND foram subsequentemente tratadas com E2 e CI e concentrações de PGF2α foram mensuradas no meio de cultura por radioimunoenssaio. Para DIF-12 (concentração de PGF2α 12 horas depois do tratamento, subtraída da concentração de PGF2α na hora 0), não foi observado efeito do inibidor de PKC (P = 0.2709). Entretanto DIF-12 foi menor (P < 0.05) nos grupos tratados com inibidor de PLA2 e inibidor de PLA2 + CI + E2 quando comparados com o grupo controle e o grupo CI + E2. O AACOCF3 foi um eficiente inibidor de PLA2 em sistema de cultura de células BEND e o E2 não estimulou a síntese de PKC e PLA2. No Experimento 2, novilhas Nelore cíclicas receberam 3 mg de 17ß-E2 (n = 6) ou nenhum tratamento (n = 5) no D17 e foram abatidas duas horas depois da administração dos tratamentos. A quantidade de PKC and PLA2 no tecido endometrial foi avaliada pela técnica de Western Blotting. Não foi observado efeito do E2 sobre a PKC (P= 0.08) e nem sobre a PLA2 (P= 0.56). Conclui-se que o E2 não estimulou a atividade e abundância de PKC e PLA2.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Proteína Quinase C , Bovinos/fisiologia , Inibidores de Fosfolipase A2 , Doenças Uterinas , Estradiol , Ionóforos de Cálcio
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